Com elenco e direção competentes, "Não Tem Volta" é mais um ótimo filme brasileiro
"Pronta pra Desagradar" é mais um incrível trabalho de Manu Gavassi
Heartstopper | 2ª temporada
Demorou, mas finalmente consegui terminar a segunda temporada de Heartstopper.
A segunda temporada veio para nos mostrar um pouco mais da evolução dos personagens que aprendemos a amar. Enquanto Nick sentia medo e não entendia muito bem a pressão sobre se assumir, a gente via como tudo isso estava prejudicando Charlie mesmo que ele não falasse, assim como os danos que a homofobia que ele sofreu ainda estavam ali, mesmo que ele tentasse provar o contrário.
Acredito que o sucesso da série, é exatamente por abordar questões que são muito mais reais do que se imagina. Enquanto viamos o relacionamento dos dois garotos se desenvolver também éramos apresentados à outras realidades, como a de Darcy, que tem problemas em se expressar por conta da realidade caótica que tem em casa, e também temos Isaac, que ao ver todos os seus amigos se envolvendo com outras pessoas, se sente excluído por não sentir o mesmo e nem entender o que isso significa.
Outro destaque dessa temporada foi o relacionamento de Elle e Tao. O desenvolvimento do relacionamento amoroso dos dois era algo que a gente já esperava desde a primeira temporada e finalmente veio aí.
A segunda temporada de Heartstopper conseguiu fazer com que a gente se apegasse ainda mais aos personagens. É tão bom assistir que mesmo faltando muito para o mundo ser um lugar melhor pra nós, hoje, por exemplo, o Nick pode se sentir mais acolhido do que quando Charlie se assumiu. Aos poucos, está melhorando, e a série abordar questões que quase nunca são abordadas, é de extrema importância. Ansioso pela temporada 3.
True Blood | 2ª temporada
Após uma boa temporada de True Blood, a segunda veio pra corrigir os erros da temporada anterior e terminar sendo a melhor até então.
Um dos maiores acertos dessa segunda temporada foi separar a série em dois arcos, a Comunidade do Sol e a verdadeira intenção de Maryann — que foi segredo boa parte da temporada. Os arcos foram muito bem desenvolvidos e fizeram a série ter diversos momentos marcantes durante os 12 episódios que compuseram essa segunda temporada.
O romance de Bill e Sookie ficou em segundo plano e isso foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Acho o casal chato, e continuo achando Sookie bem egoísta e nada altruísta em alguns momentos. As cenas do hotel foram bem interessantes e foi legal saber que a garota não é a única telepata pelas redondezas. Aliás, será o que Sookie é? No desfecho da temporada fica claro que ela possui algo mais e que deve ser respondido em algum momento.
Nessa temporada tivemos mais tempo de tela de Eric, por exemplo, descobrindo um pouco mais sobre a sua história. Aliás, a morte de Godric, criador de Eric, é uma das cenas mais emocionantes dessa temporada. E é muito interessante pensar que lá no primeiro episódio ele estava sequestrando humanos que estavam prejudicando, de alguma maneira, vampiros, e terminou sendo um dos principais personagens da série e ligado a Sookie. As cenas entre ele e Bill foram ótimas. #TeamEric
Lafayette cresceu nessa segunda temporada, assim como Sam que está em todas as tramas e segue sendo um dos personagens mais interessantes. A sua lealdade com os amigos e todo o drama de não conhecer suas origens, e como isso ajuda na questão da carência e de se meter em emboscada quando se trata de alguém que lhe dá um pouco de atenção a mais.
Tara foi a personagem que eu gostei demais na temporada de estreia e aqui toda a sua trama não ajudou em manter a popularidade da personagem. Ela que era tão dona de si, foi capaz de aceitar toda a ajuda sem nem questionar, e quando voltou a si, fez o que fez para ir atrás de um macho. Ok, macho gostoso. Mas ainda assim não fazia muito o perfil da personagem pelo que foi mostrado anteriormente.
A segunda temporada foi caótica do jeitinho que a gente gosta. As cenas protagonizadas por Maryann eram o puro suco do trash, e às vezes eu apenas ria com tamanha barbaridade, mas gostei muito do desfecho e de como foi tudo amarrado nessa trama. Agora começo a terceira torcendo para que mantenha o nível dessa segunda temporada.
True Blood | 1ª temporada
Sou apaixonado por histórias de vampiros e resolvi dar uma chance para True Blood assim que foi disponibilizada na Netflix. A série tem momentos bem trash e personagens que muitas vezes nos fazem passar raiva, mas o resultado, pelo menos dessa primeira temporada, é uma trama envolvente que nos faz querer continuar.
Eu mergulhei nesse mundo das séries com The Vampire Diaries, uma série com a premissa completamente diferente dessa, mas posso afirmar que Elena não é tão chata e nem egoísta quanto Sookie demonstrou em diversos episódios dessa temporada de estreia. E aqui, não estamos falando de uma adolescente de 16 anos.
Gosto de Bill e curti saber mais sobre o seu passado durante a temporada. Mas gosto mais ainda quando ele está intergindo com outros personagens, e não correndo atrás de Sookie. Aliás, acho o casal bem mais ou menos.
Outros destaques são Tara, uma das melhores personagens nessa primeira temporada. Acredito que seja a personagem mais complexa e com um melhor desenvolvimento até aqui, e também fico ansioso para saber o que o futuro reserva para o Sam, já que ele não é o assassino como eu imaginava.
Jason é o personagem que eu comecei amando e agora me pego apenas suportando. O personagem só soube fazer merda a temporada inteira e depois do quarto episódio já não era mais interessante vê-lo apenas transando e tomando decisões questionáveis. Ao mesmo tempo, tem um lado bom nele que nos faz torcer para que a sua história vá para outro lado, e não fique apenas andando em círculos como foi até aqui.
Pra finalizar, True Blood é uma boa série se julgarmos apenas essa primeira temporada. Se essa boa impressão vai se manter daqui pra frente, a minha maratona dirá. E eu volto para atualizar vocês!
Rita Lee - Uma Autobiografia | Dica de Leitura
Sempre gostei muito de Rita Lee, mas nunca tinha tido a curiosidade de ler sua autobiografia. Uma das melhores coisas que eu fiz, por influência de Manu Gavassi, foi ter começado a ler esse livro.
A forma como sua história foi contada, nos conectou ainda mais com a artista, e nos fez entender que ela sempre foi essa pessoa tão única. Rita é quase um estado de espiríto. Saber mais sobre a sua família, e também sobre cada trabalho da sua carreira, faz toda a diferença.
Se você gosta de Rita, e ainda não teve a oportunidade ou curiosidade de ler esse livro, vá. Você não vai sossegar enquanto não de devorá-lo.
A Saga LUX | Dica de Leitura
CINCO LIVROS COMPÕE A SÉRIE LUX.
INICIANDO POR "OBSIDIANA" E TERMINANDO EM "OPOSTOS", A SAGA NOS CONTA A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE KATY E DEAMON, UMA HUMANA E UM ALIENÍGENA.
COM UMA ESCRITA ENVOLVENTE, A AUTORA SABE NOS ENTRETER NA HISTÓRIA E NÃO PERDE O RITMO EM NENHUM MOMENTO. OS PERSONAGENS SÃO CARISMÁTICOS, E CONFESSO QUE TENHO UM CARINHO ESPECIAL POR DEAMON, PERSONAGEM QUE CRESCE MUITO NO DECORRER DA HISTÓRIA.
OUTRO PONTO POSITIVO É QUE A AUTORA NÃO POUPA REVIRAVOLTAS - E ALGUMAS DELAS PODEM DEIXAR O LEITOR DE BOCA ABERTA.
VOCÊ É FÃ DO GÊNERO E AINDA NÃO LEU? NÃO PERCA TEMPO.
Coluna JDComenta | 'Vicky e a Musa'; 'Vai na Fé' e 'Kubanacan'
Na segunda edição da coluna JDComenta falo sobre "Vicky e a Musa", primeira série musical da Globoplay; A reta final decepcionante de "Vai Na Fé" e sobre "Kubanacan", novela que estou maratonando no streaming.
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Parece que foi ontem que #SandyeJunior se separou, mas já faz um tempo... e a @sandyoficial criou uma carreira solo linda e com taaaaaanta música perfeita! 🥹
Carolina Dieckmann é um dos grandes destaques de 'Vai na Fé'
"Vai na Fé" entra na reta final, e com certeza Lumiar é uma das personagens que mais se destacaram na trama. Mérito, claro, de Carolina Dieckmann que se entregou e nos proporcionou uma atuação de milhões. Confira o texto completo abaixo:
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Lembra Aquela Vez | Dica de Leitura
Acho que entre os dois livros que li do autor, esse é o meu favorito. Dessa vez, a reviravolta veio que eu nem vi. Precisei até voltar algumas páginas pra ter a certeza do que eu estava lendo. Eu realmente não esperava o plot twist.
Com uma mensagem muito forte, indico demais o livro. E aproveito o espaço para dizer que estou encantado pela forma de escrever de Adam. Com certeza, irei ler outras obras escritas pelo escritor.
Os Dois Morrem no Final | Dica de Leitura
COLOQUEI UMA META DE LER CINCO LIVROS ATÉ O FINAL DO ANO.
Coloquei uma meta de ler cinco livros até o final do ano. O primeiro foi esse, de Adam Silvera, um romance LGBTQIA+, e que conta a história de Rufus e Mateo, dois adolescentes que recebem a notícia de que irão morrer nas próximas 24 horas. O caminho de ambos se cruzam, e com isso decidem passar essas últimas horas juntos.
Comecei a ler pensando que seria um romance adolescente, mas o envolvimento do casal ficou em segundo plano, dando destaque para outras questões que acabaram enriquecendo a experiência da leitura. A sensação é tipo "Esperava um romance e agora preciso de terapia".
Com personagens carismáticos e uma escrita envolvente, o livro nos prende. A gente torce para que o título do livro seja uma pegadinha, e ama os dois protagonistas que são tão diferentes um do outro.
Quem não leu ainda e gosta do gênero, vale muito a leitura.
'Os Outros' é mais um acerto do Globoplay
Não é de hoje que a Globoplay vem investindo cada vez mais em produções originais, e depois de Todas as Flores, temos a série Os Outros para maratonar.
A série tem como ponto de partida um conflito entre dois adolescentes, mas que acaba desencadeando uma série de situações na vida de duas famílias que moram no mesmo condomínio. O clima de tensão das cenas me lembrou muito Justiça, da Manuela Dias. É um ritmo mais lento, mas nunca parado ou sem emoção.
O elenco está muito bem. Adriana Esteves e Milhem Cortaz brilham desde o primeiro episódio, assim como os adolescentes Antonio Haddad e Paulo Mendes. E é muito bom assistir Eduardo Sterblitch interpretando um personagem tão diferente.
Se você ainda não assistiu, dê uma chance para a produção brasileira. Você não vai se arrepender!
Sandy lança o fino registro ao vivo do projeto 'Nós, Voz, Eles'
E não parou por ai... um novo capítulo foi escrito no final de 2022 com o registro ao vivo do "Nós, Voz, Eles'', com um show exclusivo. Maria Gadú, Vitor Kley, Melim, Anavitória, Amaro Freitas, Wanessa Camargo, Thiaguinho, Iza, Xororó, Agnes Nunes, OutroEu e Lucas Lima foram os artistas que subiram no palco para cantar com Sandy.
O repertório é basicamente todo autoral, exceto pela gravação de "Meu Disfarce", faixa de Chitãozinho e Xororó que gravou ao lado de seu pai no primeiro volume do projeto. E nada de sucessos como "Pés Cansados" ou faixas de Sandy e Junior, o registro focou realmente no repertório do "Nós, Voz, Eles" e algumas surpresas, como a releitura de "Lugar ao Sol", de Charlie Brown Jr e "Universo Reduzido", faixa que lançou na época da pandemia.
"Nós, Voz, Eles - Ao Vivo" é realmente um presente aos fãs da cantora. O áudio ficou fiel ao que ouvimos ao vivo, e momentos como as performances de "Tudo Teu" com Vitor Kley, "Amor Não Testado" com Amaro Freitas, "De Cada Vez" com Agnes Nunes, "Leve" com Wanessa Camargo e "Universo Reduzido" fazem esse projeto ser um dos melhores de sua discografia.
A única coisa que prejudicou um pouco da experiência foi o fato de Sandy se prender ao roteiro. Toda vez que ela vai falar sobre o convidado após a participação, soa robótica e é nítida a leitura. Ela poderia ter usado um pouco do seu lado atriz pra ter decorado as falas e olhar para os convidados nesse momento. Falo isso como fã já que foi algo que me incomodou também na gravação, por tanto, não chega a ser algo que prejudique o projeto.
NOTA: 4,0/5
Em álbum de estreia, ALVA transforma dor em arte
Terra e Paixão | Audiência Detalhada
TERRA E PAIXÃO
Encantado por "Amor Eterno Amor"
Comecei a maratonar "Amor Eterno Amor", novela de Elizabeth Jhin. Protagonizada por Letícia Persiles e Gabriel Braga Nunes, confesso que estou encantado pela trama - que foi ao ar em 2012.
Acabei de iniciar a quarta semana, e confesso que me preocupa o fato de a trama central estar indo rápido demais, enquanto ainda temos mais de 140 capítulos pela frente, mas isso não muda o fato de que esse início prende muito.
A trama central impecável de 'Da Cor do Pecado'
Me aproximo do fim de "Da Cor do Pecado", e apesar de uma ótima trama central, a novela apresentou núcleos secundários de gosto duvidoso até mesmo para a época em que foi exibida.
Desde o início, a trama central se mostrou certeira. João Emanuel Carneiro foi muito feliz com Preta (Taís Araújo maravilhosa), a protagonista que não deita para os vilões, mesmo passando metade da novela caindo nas armações de Bárbara (Giovanna Antonelli) e Tony (Guilherme Weber). De nada lembra as mocinhas insonsas da época.
Última temporada de 'Dead to Me' termina de forma emocionante
“Dead to Me” retornou para sua terceira e última temporada
mais de dois anos após o término da segunda que foi lançada em maio de 2020. A
temporada retorna para descobrirmos o rumo que Jen (Christina Applegate) e Judy
(Linda Cardellini) irão tomar após os acontecimentos que a fizeram criar um laço
de amizade e cumplicidade.
Apesar das protagonistas serem o ponto alto da série e a
gente dificilmente torcer contra, a gente sabe que nada do que elas fizeram foi
certo. Por tanto, nessa temporada a gente continua passando pano e torcendo
para que tudo dê certo no final – apesar de já ter um gostinho no início da
temporada que nem tudo será flores no fim.
Sempre tive um carinho maior por Judy, e talvez por isso me
doeu muito cogitar o que os roteiristas estavam preparando para a personagem já
no primeiro episódio quando um diagnóstico é dado de forma errada.
No decorrer da temporada vimos a culpa que as personagens
carregam por todos os acontecimentos do passado, mas a temporada também
consegue estreitar e fortalecer os laços de amizade entre as duas protagonistas
com momentos muito delicados e cheios de emoção.
O fim foi como eu imaginei que seria já no início, e
confesso que me frustrei um pouco por querer ser surpreendido, mas isso não
significa que eu achei ruim. Apesar de não ser um final perfeito pra mim, acho
que a série vale a maratona e é uma boa pedida para quem curte séries curtas mesclando
o drama e a comédia.
'Elite' aborda temas complexos e atuais de forma eficiente em boa temporada
A gente adora uma boa pegação e o público de "Elite" adora dizer que a série só se tornou isso, mas não deixa de assistir. Após algumas temporadas com uma trama mais ou menos, a sexta temporada trouxe uma nova pegada pra série ao desenvolver melhor os dramas focando em questões como o homofobia, racismo, depressão, machismo e outros assuntos.
Sandy está mais solta do que nunca em turnê 'Nós Voz Eles 2'
AVALIAÇÃO: ***** // 5.0
Desde 2013 acompanho todas as turnês de Sandy pelo Brasil, e posso dizer com todo o respeito aos shows anteriores que não deixaram de ser inesquecíveis: é na atual turnê que Sandy se permite mais e está mais solta do que nunca no palco.
A turnê 'Nós, VOZ, Eles 2' passou por Curitiba no último sábado (24), e com uma setlist repleta de hits da carreira solo e faixas do seu mais recente álbum, segundo volume do projeto de mesmo nome da turnê, a artista mostrou estar muito animada e emocionada com esse recomeço após a pandemia da COVID-19.
Como eu falei, diferente das turnês anteriores, Sandy se permite sair do roteiro, conversar com o público, fazer trend para o Instagram e proporcionar o que é a sua melhor turnê desde o fim da Meu Canto, outro ponto muito alto na carreira solo da artista.
Os pontos mais altos do show foram em faixas como a releitura de Lugar ao Sol, música de Charlie Brown Jr; Universo Reduzido, canção que Sandy escreveu sobre a pandemia e lançou no final do ano passado; Leve, faixa em parceria com Wanessa Camargo; Tudo Teu, faixa linda que canta com Vitor Kley; Eu Só Preciso Ser, faixa do primeiro volume do projeto; De Cada Vez, presente em seu mais recente projeto e é um dueto com Agnes Nunes. No show, o público fez uma homenagem, levantando balões brancos e iluminando com a lanterna do celular, para homenagear Paty Kisser, amiga e madrinha de Theo, filho da Sandy, que faleceu há alguns meses. Nesse momento, Sandy não segurou as lágrimas.
Pela primeira vez, Sandy deixa sua poltrona de lado e senta apenas para interpretar Grito Mudo, ao lado de João Milliet e sua guitarra. Assim como diz sua nova música, Sandy estava leve e o público, ao longo das quase duas horas de show, vidrado em sua performance sem defeitos.
Autora peca no desenvolvimento de Pat e Moa em "Cara e Coragem"
Estou fazendo maratona de #CaraeCoragem pela @globoplay e tenho que deixar minha opinião sobre o casal Pat (@paollaoliveirareal) e Moa (@marceloserrado1).