Cinco casais que representaram a comunidade LGBTQIA+ nas telinhas

Hoje, 28 de junho, é o dia do Orgulho LGBTQI+, e por isso venho citar dez casais de novelas/séries da comunidade para torcermos. Seja de produções atuais ou não, o intuito é comemorarmos esse dia lembrando personagens que nos representam no meio de tanta heteronormatividade. 

BRIAN E JUSTIN (Queer as Folk)


Queer as Folk foi uma série que levantou todas as bandeiras LGBTQI+ através dos personagens. Falou, de maneira polêmica, sobre todos os pré-conceitos que nós da comunidade sofremos. E além disso, nos apresentou Justin (Randy Harrison) e Brian (Gale Harold), um casal fora do normal para torcermos. Na minha opinião, até hoje nenhuma série conseguiu se aprofundar tanto na temática quanto essa.

LUCCINO E OTÁVIO (Orgulho e Paixão)


Casal da novela das seis da Rede Globo, Otávio (Pedro Henrique Muller) e Luccino (Juliano Laham) conquistaram a torcida do público. A novela de época construiu muito bem a história dos dois, e isso fez toda a diferença. Até ontem, uma história entre dois homens no horário das seis ia gerar grande polêmica, e talvez até tenha causado um barulhinho, mas a forma como foi apresentada fez toda a diferença. 

VICTOR E BENJI (Love, Victor)


Recém estreada, Love, Victor é um spin-off do filme Love, Simon. A série aborda de maneira leve a descoberta de um jovem gay que vem de uma família religiosa. Ele até tenta ser o que os pais esperam dele, mas tudo muda quando ele conhece Benji, um colega do colégio, e se encanta por ele.

CLARA e MARINA (Em Família)


Última novela de Manoel Carlos no horário nobre, Em Família trouxe Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Muller) como duas mulheres que se envolvem em determinado momento da história. Clara, mãe de um filho e casada com Cadu (Reynaldo Gianecchinni). As chances de o público dar as costas para essa história eram grandes, mas acabou que o casal se tornou um dos favoritos do público - e ambas tiveram um lindo final feliz.

LUKAS E PHILLIP (Eyewitness)


Eyewitness não é uma série muito conhecida, e isso é triste. A série tem como protagonistas dois adolescentes que mantém uma relação secreta. Por tanto, após serem testemunha de três assassinatos, eles entendem que suas vidas estão interligadas para sempre e não tem mais como esconder. A série é composta por dez episódios, e o melhor é que mesmo cancelada precocemente, ela possui um final pois foi projetada para ser uma antologia, possuindo uma história diferente para cada temporada. Se você não assistiu, corre. Vale a maratona!

O seu favorito não está na lista? Deixe nos comentários!

A volta precoce das novelas com inúmeras limitações



Deve ser muito frustrante ter que parar uma novela no meio, ainda mais por conta de algo tão sério quanto o que estamos vivendo. Mas, depois de alguns meses, a notícia de que Amor de Mãe e Salve-se Quem Puder pegou muitos noveleiros de surpresa, mas não de uma forma positiva.

É claro que medidas devem ser tomadas, mas como se animar em saber que atores não poderão se aproximar e muitos personagens não irão voltar por fazer parte do quadro de risco? Não tem como. Faz alguns meses que aguardamos por capítulos inéditos, mas não é justo voltar dessa forma e acabar com toda a história que o autor colocou no ar antes desse caos que se encontra o mundo. 

Por isso, se for pra ser como estão anunciando, qual a dificuldade em manter as reprises até tudo se normalizar? Assim, nós estaremos aqui sedentos para continuar acompanhando a história desses personagens de uma forma que não prejudique a obra em um todo. Um dos exemplos é Malhação - Toda Forma de Amar, que não era lá essas coisas, mas teve um final podre, e nenhum dos profissionais envolvidos mereciam um último capítulo daqueles, então imagina dois meses de novela pela frente - como é o caso de Amor de Mãe. É pra se pensar no público e adiar esse retorno...

Love, Victor | Primeiras Impressões



O filme cumpriu seu papel, e a série veio para dar continuidade naquela história. E eu fiquei bem feliz em saber que essa continuidade aconteceria sem ser baseada na história central do filme, e sim passar apenas no mesmo universo. 

Me surpreendeu nesse primeiro episódio, a conexão entre as duas obras. Achei muito interessante como isso foi introduzido, e o primeiro episódio serviu bem para conhecermos esses novos personagens sem saber muito bem o que vem pela frente - mesmo a série sendo aquele clichê que amamos.

A primeira impressão é que tem atores muito bons, mas também tem muito o que melhorar. Principalmente o protagonista que parece estar um pouco tímido em cena, por tanto, isso pode fazer parte da construção do personagem e vamos ter certeza mais pra frente. 

Love, Victor veio para representar toda a comunidade LGBTQI+ que adora um clichê para chamar de seu. E eu realmente espero que além do romance, eles aprofundem melhor seus temas e consiga passar uma mensagem de amor e empatia ao próximo. Eu estarei daqui acompanhando, e volto a qualquer momento para falar sobre.

Vitor Kley foge de sua zona de conforto em A Bolha, seu novo álbum de estúdio


AVALIAÇÃO: ★★★★

Foi em um Música Boa Ao Vivo que eu passei a olhar para o Vitor Kley com outros olhos. Cativante, o cantor conseguiu me levantar do outro lado da tela e me fez querer saber mais sobre a sua carreira. Eu já tinha ouvido algumas coisas, mas sem aquela atenção especial como naquele momento.

A Bolha, seu novo álbum, é como um complemento de tudo o que ele veio fazendo desde o início da carreira, por tanto, se arriscando mais e saindo de sua zona de conforto. Apesar de a maioria das faixas falarem sobre uma garota que o faz sair de órbita, a produção do álbum é rica e complementa as composições mais maduras. Faixa que foge um pouco do romance, O Amor é o Segredo é um dos pontos altos do álbum, assim como a faixa que leva o título do álbum, A Bolha, onde o jovem canta que é "maior que as montanhas/ voo bem mais que um avião/ sou uma pessoa estranha/ dou valor ao que há no coração...", reforçando seu discurso de paz que vem desde quando surgiu na mídia. 

Vitão participa de Jacarandá, single lançado há algum tempo, mas Dúvida, com Jão, roubou o lugar de feat favorito. A faixa com o cantor de Me Beija com Raiva é bem gostosinha, e é uma boa pedida para single. Sem contar que as vozes se encaixaram perfeitamente. 

Vitor Kley fala que A Bolha é o trabalho mais verdadeiro até então, e isso fica evidente. Assim como foi quando o assisti no Música Boa, esse álbum nos faz sentir inúmeros sentimentos bons. E mais uma vez, o sol brilhou para o artista, que vem acertando nos passos da carreira fonográfica. 


A trajetória do negro no audiovisual e suas implicações



Ainda meio aéreo e muito reflexivo sobre tudo o que vem acontecendo, e a proporção de como os protestos vem crescendo, venho por meio desse parágrafo me expressar, pois, entendo os meus privilégios como uma pessoa branca, e se tem algo que eu posso fazer é indicar e disseminar a cultura negra, uma cultura tão rica em ritmos, danças, filmes e séries. Ao pensar sobre o tema do título decidi fazer uma reflexão global sobre o audiovisual e toda a luta do negro, mas não deixar somente isso e reforçar suas conquistas. Ao ler e pesquisar e debruçar sobre o tema proposto me surpreendi pelas lutas e também pelas vitórias, algo que deve ser mais levado em conta. Sem mais delongas, vamos lá.
Primeiro de tudo vamos definir alguns o conceito de raça, segundo o sociólogo Anthonny Giddens, a raça pode ser entendida com um conjunto de reações sociais que permite que os indivíduos sejam classificados, por atributos ou competências com base em sua característica biológica. As formas de distinção raciais acontecem devido a reproduções de poder e desigualdade na sociedade. Desde muito cedo, o negro nunca teve papéis importante no audiovisual e até ele se consolidar no meio, foi uma luta muito grande, em que exigia um esforço maior.

Para abrir um pouco o tema, vamos começar com Hattie Mcdaniel, caçula de 13 filhos, filha de um casal de escravos que tinha acabado de ser libertos e chegado no Kansas para fugir da extrema pobreza. Juntou com dois de seus irmãos um grupo de vandeville, uma espécie de teatro regado a música e muita confusão no enredo no qual se destacou. Após a crise de 1929 foi para Milwaukee, no hotel Sububirbian, em que conseguiu um emprego de assistente de banheiro feminino. Um dia no hotel, após a saída dos artistas, o gerente do local pediu que alguém voluntário subisse no palco e cantasse, Mcdaniel subiu e encantou, ficou dois anos protagonizando o espetáculo do hotel e não teve mais que lavar o banheiro. Em 1934, Hollywood ainda não entregava papéis relevantes a negros eram somente cargos de garçons, motoristas e empregados, não demorou muito para o produtor John Ford ficar de olho em Hattiee  aproveitar o seu jeito sarcástico e atrevida para levar para o cinema, estrelando em um clássico do cinema, E o Vento Levou, em que interpretou Mammy, a empregada e fiel escudeira de Scarlet’O Hara(Vivian Leigh), a única que conseguia domar a filha de sua patroa, interpretando Mammy, apesar de ainda cair no estereótipo de papéis com pouca importância como o caso de retratar uma empregada, ainda conseguindo ganhar destaque no filme, mesmo com um papel irrelevante. Em 1940, ocorreu a tradicional cerimônia do Oscar e Hattie conseguiu um feito histórico, levar a estatueta, de melhor atriz coadjuvante, porém nem tudo são flores, Selznick um dos maiores produtores de Hollywood da época teve que pedir autorização para Hattieentrar no teatro e ainda teve que ficar em uma mesa ao fundo, longe do elenco, mas vale ressaltar o feito da primeira atriz a ganhar o Oscar, acho isso muito válido, é muito triste em saber que ela não participou da cerimônia de maneira normal como todos, mas levou um Oscar para a casa. 

Vamos relembrar alguns Oscar famosos por atrizes e atores negros que chamaram a atenção em seu papel. Na categoria “Melhor Atriz”, somente Halle Berry se destacou em “A Última Ceia”, em 2005. Na categoria “Melhor Ator” vários nomes se destacaram como Denzel Washigton, em 2002, por “Dia de Treinamento”, Jamie Foxx por “Ray” em 2005 e Forest Whitekar por o “O Último Rei da Escócia”. 



Na teledramaturgia podemos ver como atores e atrizes negros começaram a ganhar protagonismo de um tempo pra cá, como exemplo a atriz Taís Araújo em que viveu a primeira protagonista negra em Da Cor do Pecado, e vale relembrar que Preta, foi uma mocinha empoderada, cheia de atitude, mesmo em meio a atitudes racistas e preconceituosas de Barbara (Giovanna Antoneli), como muitas vezes chamava Raí (Sergio Malheiros), filho de Preta, de neguinho. Interessante notar que enquanto uma protagonista negra ganha força, a sociedade branca reage de maneira racista, Barbara é o estereótipo mais crível de uma sociedade que julga apenas pela cor, sem nem se importar com  o próximo, Preta e Raítinham muitas qualidades como saber ouvir, o companheirismo, afetuosos, mas a vilã só julgava por sua cor e por representar uma ameaça do seus planos. A atriz chamou atenção na condução da personagem, Preta conseguia ficar no drama e segurar a sua personagem com leveza, desde então Taís Araújo, uma incrível atriz que soube se transformar em cada papel, se em Da Cor do Pecado temos uma moça humilde e pobre, em 2020 é possível ver o contrário em Amor de Mãe, novela de Manuela Dias, a esposa de Lázaro Ramos, interpreta Vitória, uma advogada rica e bem de vida que perdeu um filho na barriga, porém o que ficou foi o desejo de ser mãe. Durante a trama vimos uma cena em que Tiago, o filho adotivo de Vitória é confundido com um bandido por estar com seu pai adotivo, Raul (Murilo Benício), em um shopping. A cena realmente trouxe todo impacto do que é o racismo. A atriz também é muito famosa e já palestrou temas relacionados ao racismo. Em uma de suas palestras, ela comenta que seu filho jamais vai poder andar na rua com um boné, uma roupa de time, um andar adolescente sujo por ter jogado futebol e descalço, sem correr o risco de levar uma investida pesada da polícia ao ser confundido com um bandido e também fala da preocupação com sua filha, por ser mulher e negra, e que segundo os dados de 2015 sobre a violência no Brasil, o número de feminicídio contra as mulheres negras teve um aumento de 54,8%, e comenta estar apavorada com isso.

Na indústria fonográfica também mulheres negras também tiveram que lutar muito para chegar ao seu espaço e que mesmo consolidada já sofreu ataques racistas. Vamos falar um pouco de uma cantora lá de Barbados que foi descoberta por Jay-Z e hoje consolidou seu império não só na música, mas também na moda, Rihanna, a sua trajetória começa quando aos 9 anos cantou em escola que frequentava, aos 15 anos foi descoberta pelo produtor Evan Rogers que passava férias em Barbados, que em sua primeira audição cantando Mariah Carrey foi sucesso já garantindo o contrato com a  Def Jam Records. Desde então foi só sucesso, Riri de Barbados foi só sucesso, vamos pegar algumas vitórias para enaltecer o trabalho de Rihanna.



Considerada a 4º cantora com mais vendas na história com 35 milhões de álbuns vendidos, já levou 9 Gremmys, o prêmio considerado o Oscar da música, a primeira mulher negra a posar para a DIOR, uma importante revista de Cristian Dior no ramo da moda. Muitas conquistas que Rihannajá teve e isso ainda lhe implicou em diversas situações que teve que lutar contra o racismo, a primeira foi em um hotel em Portugal que a diva do pop encontrou com uma pessoa que falou que as mulheres negras eram prostitutas e cadelas, mas Riri de Barbados não ficou calada e respondeu com sotaque de sua terra natal a altura do que a pessoa merecia.



Outro fenômeno na indústria da música é Iza, sucesso aos seus 27 anos, e hoje é referência para muitas mulheres negras, conquistou o palco Sunset no Rock in Rio 2019, mas mesmo em meio ao sucesso, reconhece que já sofreu ataques racistas como apelido de “churrasquinho”. Em uma de suas entrevistas, durante o “Arquivo Confidencial” no “Domingão do Faustão” a cantora entende o seu papel e comenta; “Por conta da minha profissão hoje, acho que essa questão do assédio, do preconceito e do racismo fica velada, mas não some. As pessoas têm aquele receio de se expressar da forma como elas gostariam. Mas sei que, se isso não acontecer comigo, não significa que o racismo acabou. A gente ainda tem muita coisa para fazer.

É interessante ver como os negros estão ganhando mais espaço, ainda que lentamente, o negro está conseguindo a ser protagonista de sua própria história, como a Iza, Rihanna, Beyonce, Taís Araujo, estão ganhando a notoriedade merecida e saindo de papéis secundários. Sei que nos gráficos ao pé da letra, ainda é muito pouco e nós como sociedade temos que ser abertos a receber e a consumir mais dessa cultura tão rica seja por músicas, como o jazz, blues, funk e os filmes e novelas, em que negros deixam de ser apenas papéis irrelevantes e passam a ganhar mais visibilidade.

Encerro esse texto apenas refletindo com tudo o que vi por aqui e com uma reflexão, principalmente as pessoas que tem privilégios, hoje a forma de se lutar contra o racismo é reconhecendo o privilégio, mas nem por conta disso, se acomodar, ouvir, ver, conversar com negros e entender mais a sua realidade ainda que não passamos na pele isso, mas de alguma forma se mostrar aberto, desde as pequenas coisas como indicar um negro para uma vaga, porque não dar uma oportunidade para um negro? Vidas negras importam sim!!!



Kell Smith renova o som em O Velho e Bom Novo, álbum que fala sobre ser humano

 


"Será que as pessoas conseguem prestar atenção nas letras das músicas no meio de tanta correria? Espero que sim!", e assim Kell Smith inicia Seja Gentil, faixa que abre a primeira parte de seu segundo álbum de estúdio, O Velho e Bom Novo, sucessor do Girassol (2018), e primeiro longe das mãos de Rick Bonadio.

O Velho e Bom Novo nos mostra uma Kell inspirada e falando sobre temas atuais, como ela sempre fez, mas de uma maneira mais diversificada. Nessa primeira parte temos temas como a depressão, o luto e óbvio, o amor.

Vulnerável Eu Vou Conseguir tratam do mesmo assunto de maneiras diferentes. Faixas que falam sobre as fraquezas do ser humano de uma maneira bem tocante e real. As faixas são o ponto forte do álbum junto com Camomila, que vai na contramão, assim como Seja Gentil, sendo as únicas mais animadas do álbum, por tanto, ainda falando a mesma língua das anteriores. Camomila é sobre a dificuldade de não surtar em uma época tão difícil como a que vivemos - a digital - a faixa é um momento bem gostosinho do álbum, o respiro que ele precisava.

O Velho e Bom Novo é só a primeira parte do álbum completo, e com composições tão inspiradas e uma produção caprichosa, a segunda parte será aguardada com altas expectativas, e acompanhando o trabalho da artista sei que também é alta a chance de eu não me decepcionar.

Dead to Me consegue manter o público vidrado em sua segunda temporada

 


Após uma primeira temporada incrível, era imprevisível o que a segunda temporada de Dead to Me nos traria. A verdade é que série voltou ainda mais encantadora em sua segunda temporada, desenvolvendo muito bem a amizade de Jen Judy e todo o caos que as mantém unida.

Um dos pontos altos da temporada de estreia, a relação das duas personagens continua sendo muito boa de assistir. Misturando drama e comédia, os roteiristas conseguiram trazer novamente tudo o que conquistou o público no ano passado e fazendo tudo se tornar ainda mais interessante.

Ligadas por um crime, é interessante ver como as duas protagonistas tentam lidar com a dor de perder quem ama. Judy, é aquela personagem que não conseguimos odiar de jeito nenhum. Uma mulher sofrida que tem que lidar com a morte do homem que ama por se sentir culpada pelo que fez com o esposo da amiga.


Enquanto Jen está cada vez mais perdida, tentando lidar com a culpa de esconder um assassinato e ao mesmo tempo lidar com os filhos. Inclusive, Charlie foi responsável por grandes momentos da temporada, afinal, é um adolescente e a irresponsabilidade dele fez com que a mãe ficasse em apuros.

A série ainda não foi renovada, mas é querida por muitos e ficou um plot para um possível terceiro ano. E sinceramente? Eu quero muito ver como vão lidar com o corpo sendo descoberto e tudo o que pode acontecer posteriormente a isso.

Wanessa Camargo foge do habitual e faz uma das melhores lives da quarentena

Wanessa Camargo completa 20 anos de carreira neste ano de 2020. Uma carreira de altos e baixos, por tanto, é inegável a lista de sucessos que fazem parte dessa história e também da história de milhares de fãs.

Em sua live, Wanessa se mostrou como sempre foi: uma mulher bem moleca e que não gosta muito de seguir o roteiro. Ela dançou, pulou e se emocionou ao cantar seus sucessos, mas o ponto alto desse show, sem dúvidas, foi quando ela saiu do óbvio e cantou músicas não tão conhecidas pelo grande público. Wanessa cantou músicas de todas as fases, e conseguiu trazer uma nostalgia boa para quem a assistia.

Vendo o repertório de pouco mais de 30 músicas, podemos perceber que Wanessa é romântica desde que surgiu, contrariando aqueles que insistem em dizer ao contrário, e apesar do deslize que foi apostar no sertanejo após a era DNA, ainda assim não foi um projeto que saiu totalmente do que a cantora já tinha mostrado anteriormente. Eu sempre gosto de citar esse trabalho pois muitos fãs - e a mídia - a crucificaram depois dele, por tanto, Wanessa Camargo é muito mais que isso e merece ser vista de novo.

LoucaUm dia... Meu Primeiro AmorNada Sem o Seu AmorDesiste NãoComo Dizer ao CoraçãoApareceu VocêChamar AtençãoVivo por Mim Tanta Saudade foram algumas das músicas que emocionaram e mostraram a versatilidade da cantora. Ao sair do óbvio, Wanessa prova que os artistas não precisam se apegar apenas aos sucessos, eles podem muito bem montar uma live - ou até mesmo um show - que saia do habitual. Foi incrível assistir sem saber qual seria a próxima música, mas infelizmente não é sempre que isso acontece.

Vigésima temporada do Big Brother Brasil se consagra como uma das melhores na história do reality

São vinte temporadas, mas essa foi a primeira que o elenco foi mesclado entre famosos e anônimos. Depois de temporadas que deixaram a desejar em diversos sentidos, o Big Brother Brasil 20 acertou e se consagrou como uma das melhores temporadas na história do reality, lançado em 2002.

Se ao ser divulgado que teríamos famosos a primeira sensação foi de receio, isso passou logo depois que o programa estreou. Separados por um muro, famosos e anônimos conversavam e tentavam criar afinidades. O muro caiu e muita coisa rolou nos últimos 98 dias. O sucesso foi tanto que a temporada se tornou a mais duradoura e foi esticada mais alguns dias.

Como Tiago disse no último paredão, a temporada foi dividida entre meninas fortes que lutavam por igualdade, e garotos que se perderam entre falas machistas. E também tivemos Babu, forte personalidade que entrou para conquistar o público com toda a sua história e vontade de se tornar uma pessoa melhor. Das garotas, Manu Gavassi reacendeu aos olhos do público e sai da casa sem saber da dimensão que seu nome se tornou. Thelma é uma guerreira e mostrou sua história de resistência. Rafa conquistou com seu jeito calmo, mas que jamais se calou ao ver alguma injustiça. Assim como tivemos outras personalidades que fizeram história nessa temporada, seja positivamente ou negativamente. Né Prior?

A verdade é que a vigésima temporada do Big Brother Brasil foi puro entretenimento. Vivemos esses três meses intensamente, e vamos sentir saudades das tretas desse elenco, onde até mesmo a planta da casa teve seu momento de brilhar. E torcer para que tenhamos uma temporada tão boa quanto essa no próximo ano.

E sobre a vencedora: as três têm meu coração. VIVA!

Honestamente marca início de uma nova fase para Tais Alvarenga

Em uma mensagem nas redes sociais, Tais Alvarenga pegou todos os fãs de surpresa ao anunciar mudança no nome artístico. Agora ALVA, a artista anunciou junto da mudança o lançamento de Honestamente, o primeiro single de seu segundo álbum. O trabalho marca uma nova fase na carreira da artista como deixou claro em post no instagram.

"Somos muitos em uma vida. Às vezes ser fiel a si é se tornar outro. Abrir mão do que já se tem pra dar espaço à uma nova era. Obrigada aos amores que me acompanharam até aqui, com suas histórias sobre verdade e nobreza, recebendo minha arte com tanta generosidade. Entre intensidades e saudades, me inspiraram a atravessar furacões inteiros, foi um sonho. A "Tais Alvarenga" dá espaço para a "ALVA". Que ela consiga entregar o mais puro do meu eu de agora.", foi assim que ALVA falou sobre as mudanças e o que isso representava em sua arte, e analisando melhor seu novo trabalho, podemos entender que isso fez muito bem para ela, e que apesar da mudança, ainda podemos ver alguns resquícios de Tais Alvarenga lá, afinal, ela faz parte desse processo.

Honestamente ainda fala sobre amor e intensidade, assim como foi Coração Só, primeiro álbum da artista, por tanto, com uma linguagem mais pop e menos cult. O som que ALVA faz pode vir a conquistar outro tipo de público que talvez não tivesse pronto para a poesia de Tais Alvarenga, e o público que se apaixonou pela poesia de Tais Alvarenga, com certeza não irá se sentir abandonado por ALVA.

Karin Hils exala originalidade em Fogo e Pra Você Ficar, singles distintos que são o início de sua carreira solo

Após o fim definitivo do Rouge, Karin Hils vem apostando em sua carreira solo. Pouco mais de dois meses do lançamento de Fogo, faixa pop pouco sedutora que deu pontapé inicial na discografia solo, Karin apresenta Pra Você Ficar, faixa que vai na contramão do single anterior.

Apesar de serem músicas distintas, as duas faixas exalam originalidade e a identidade da artista. A gente já podia ver um pouco disso no grupo, mas agora temos a visão de uma artista solo com fome de arte. A faixa tem uma forte referência da música Soul, R&B e Jazz, algo que faz parte da carreira de Karin desde o início, inclusive, Pra Você Ficar, tem uma vibe meio musical - algo que Karin faz muito.

É isto, Pra Você Ficar e Fogo são distintas, mas apresentam um início promissor na carreira de Karin Hils. São faixas que mostram a potência vocal da artista e sua versatilidade. Aguardo ansiosamente os próximos projetos.


Antes tarde do que nunca! Público (re)descobre Manu Gavassi na vigésima edição do BBB

 


Desde que foi anunciada na vigésima edição do Big Brother Brasil, Manu Gavassi vem chamando atenção da mídia e dos haters. Tem quem diga, que a cantora e atriz de 27 anos, é forçada e faz tudo para aparecer. Vamos aos fatos?

Manoela Gavassi se tornou uma febre entre os adolescentes há mais de dez anos quando cantava Garoto Errado. Quem acompanha Manu nas redes sociais, sabe bem que ela é extremamente desse jeito e morre de vergonha até de gravar stories na rua. Imagina como deve estar se sentindo dentro de uma casa com trezentas câmeras?

Foi ela mesmo quem disse que, estar no Big Brother Brasil, seria uma loucura que jamais imaginou fazer. Além de que, deixar vídeos gravados ironizando sua participação, foi uma ideia de gênio. O que também não chega a ser surpresa para os que a acompanham, sabendo que ela sempre foi muito criativa e sempre presenteou seus fãs com trabalhos de muita qualidade, principalmente depois que assumiu o controle de suas criações.

O Big Brother Brasil serviu para o público (re)descobrir Manu Gavassi. Seja como cantora, digital influencer ou a rainha dos memes. E isso é muito bom, já que muitos desses tinham certo pré-conceito com a imagem da artista que começou cantando as sofrências de nossa adolescência.

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