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Desde o fim de "Vidas em Jogo" não víamos uma novela na Record como o público gosta. Muita ação, muita aventura. Uma novela que não aposte totalmente no humor e sim no drama policial e "Pecado Mortal", novela de estreia do autor Carlos Lombardi na emissora, nos proporcionou na primeira semana, capítulos de tirar o fôlego. Sendo pela história que é muito bem bolada, ou pela direção que é ótima e não deixamos o elenco de lado, já que são eles a parte essencial disso tudo, pois se o elenco não faz bem seu trabalho, de que vale uma história bem escrita e uma direção afiada?
Diferente de seus trabalhos na Globo, Lombardi tem carta branca para ousar, por conta do horário. Seu texto inteligente e sarcástico nos dá a sensação de que mesmo sem a comédia que estávamos acostumados, Lombardi sabe fazer muito bem uma novela "adulta". Nesses primeiros capítulos, podemos ver a magnifica Betty Lago brilhando ao lado de Jussara Freire que está de volta na Record. Suas personagens, as verdadeiras protagonistas da trama, nos fazem querer assistir mais e mais essa obra tão bem feita. As histórias se interligam e me vêm sempre as cenas da primeira fase da novela, Maytê Piragibe e Marcela Barrozo, fizeram uma participação notável e essencial. Cito também Paloma Duarte, Fernando Pavão, Carla Cabral, Felipe Cardoso, Simone Spoladore e tantos outros...
Confesso que não esperava ver uma novela tão bem feita e bem escrita tão cedo na Record. Mas estava enganado. Lombardi veio nos mostrar que a emissora ainda tem competência de fazer uma novela boa, agora resta saber se vão ter a competência de conquistar o público novamente, já que por mais que "Máscaras" tenha sido rejeitada pelo grande público, a grande culpada do fracasso das demais novelas foi a própria emissora.
E para finalizar quero falar sobre a abertura. Linda, bem feita, tudo a ver com a história e uma das melhores que a Record já fez, mas porque não uma música em português?
Serei breve. Quando
Amor à Vida estreou, esperávamos algo diferente do que está indo ao ar. Os
primeiros meses, o autor conseguiu recuperar público perdido em Salve Jorge,
com uma trama complexa e ousada. Apesar de muitos erros, a novela era boa e
chegava despertar certo interesse, hoje ela se mostra uma história confusa, que
o autor peca nas cenas de sexo, no humor sem graça e nos dramas que não
despertam tanto interesse como antes. Quem não cansou de sequestro? Quem não
cansou de ver a mocinha ser internada em uma clínica? Quem não cansou de dramas
familiares? Pois é, Amor à Vida tem tudo isso, mas o que era para ser histórias
interessantes, ganchos eletrizantes, se tornaram acontecimentos forçados em
busca de audiência.
O personagem de Matheus Solano chega a dar vergonha algumas vezes. O ator está trabalhando muito bem, mas o personagem que tinha tudo pra ser um sucesso, acabou caindo no marasmo e caricatura, personagem chato e sem vida. O drama de Paloma comove, o problema é para onde o autor está levando a história, deixando-a desinteressante e um tanto forçada, como disse antes.
Na verdade, a palavra que define Amor à Vida é forçada. O autor pegou todos os ganchos que poderiam ter em uma novela e colocou todos em menos de um mês no ar. Agora a trama está indo para uma nova fase e até quem começou a assistir à novela do início se sente perdido, pelo fato da mudança de roteiro ser visível. Não sei qual a ideia de Walcyr, e nem sei qual era a ideia de início, mas a certeza que ele mudou muito da história, eu tenho. Começando pela personagem de Marina Ruy Barbosa, que prefiro não falar muito. Só acho que o autor não devia ter insistido nessa trama de fantasma, continuar com a história de Leila e Thales, sem fantasma para atrapalhar, agora Sophia Abrahão entra na trama, para interferir no "golpe perfeito" que Leila acha que deu, isso bastava. Não precisava desse circo todo.
Até janeiro muita coisa vai acontecer, espero que Walcyr recupere um pouco da essência da trama que já não era tão boa, mas agora... É lamentável o rumo que o autor está dando para a trama das nove.
As atuais novelas do horário são totalmente
diferentes. O horário das seis nos apresenta uma história romântica, com vilões
bem definidos e uma bela paisagem, cenas lindas. O horário das sete nos
apresenta uma trama com um elenco estrelar, porém deixa a desejar em diversos
aspectos. O horário das nove nos apresenta uma trama quente, com temas que
causam certa repercussão, tanto positivas, quanto negativas. E a das onze,
vimos uma história fantasiosa, que agrada a muitos e desagrada a tantos outros.
"Flor do Caribe" está em sua reta final, chegou sem fazer barulho, não despertando interesse nos noveleiros, que apostavam em mais uma trama água de açúcar do autor Walther Negrão, porém o mesmo surpreendeu e nos mostrou uma trama cheia de reviravoltas, com um elenco maravilhoso e histórias bem escritas. Chegou e recuperou a audiência perdida com a antecessora.
No horário das seis, "Flor do Caribe" surpreendeu positivamente, no horário das sete, "Sangue Bom" decepcionou. A trama que foi uma das mais aguardadas desse ano se mostrou inocente demais para o horário, sem emoção. Mesmo com um elenco ótimo, a trama não anda e poucos personagens se salvam, os autores se perderam no desenrolar. Muitos gostam da trama e eu sinceramente não entendo quando dizem ser a melhor em exibição, eu vejo, mas eu também perco, não me prende. O drama de Malu é a única coisa que me chama a atenção, o resto é apenas resto, tudo que já vimos que está sendo retratado de novo de uma forma clichê.
E no horário das nove temos outra mistura, dessa vez escrita por Walcyr Carrasco, "Amor à Vida" fala sobre tráfico, espiritualismo, homossexualidade... Uma novela que abusa do conteúdo sexual, se tornando a novela mais quente do horário nobre dos últimos anos. A diferença é a forma que é tratada, mesmo com tantos equívocos e um texto um pouco fraco para o horário, Walcyr sabe conduzir a história com que faça que desperte atenção do público. Pode não ser um sucesso de audiência, mas até janeiro muita coisa pode acontecer e a trama conseguir sim, alcançar a média final dos últimos sucessos do horário, "Fina Estampa" e "Avenida Brasil".
Nessa semana em "Amor à Vida," a trama de Nicole interpretada
por Marina Ruy Barbosa entrou em uma nova fase. Após ter que reescrever cenas e
mudar o destino da personagem, o autor Walcyr Carrasco decidiu fazer de sua
história uma trama espírita, onde depois de descobrir o golpe de Tales (Ricardo
Tozzi), o homem que amava, e Leila (Fernanda Machado), sua "melhor
amiga", ela morre em seu próprio casamento. Mas não quero falar sobre a
trama em si, já que a nova fase está apenas começando e sim, quero falar de uma
atriz que tem roubado a cena.
Muitos colocam o personagem de Matheus Solano em um altar, não por ser um anjo, mas por ser um ótimo vilão e o público gosta desse tipo de personagem, chegando a compara-lo até com a Carminha, vilã interpretada por Adriana Esteves em "Avenida Brasil".
Mas quem nasceu pra ser Félix nunca será Leila, para mim, a verdadeira vilã de "Amor à Vida". Ambiciosa, na cena em que humilha a família após todos descobrirem o golpe que deu, a atriz simplesmente engoliu os atores em cena junto com ela, e se é pra comparar alguma personagem com a inesquecível Carminha, que seja ela, pois ela sim tem alto nível de crueldade e tem tudo para continuar roubando a cena nessa nova fase da personagem.
Lembrando que o autor é craque em tramas espíritas, foi com uma do gênero que escreveu uma das novelas de maior audiência das seis "Alma Gêmea", e com certeza deve estar preparando uma história inesquecível e linda, como ele mesmo declarou no twitter.
Sabe quando você coloca em algo por colocar e acaba se surpreendendo?
Assim foi eu ontem, colocando no site da novela do SBT,
"Chiquititas", que estreou nessa segunda na nossa telinha.
A novela que vai suceder a "Carrossel" que está em seus momentos finais estreou e fez bonito, tanto em números quanto no ar. Um elenco afiado, uma história bem escrita, direção ótima, elenco afiado e todo um ar mágico. Para os fãs de "Carrossel" não estranharem. A única diferença entre as duas tramas é que agora temos o universo infantil e o adulto. A novela agrada tanto os menores quanto os maiores.
O primeiro capítulo mostrou as crianças do orfanato "Raio de Luz", Mili interpretada por Giovanna Grigio está bem no papel, mas outra criança que rouba a cena é Raissa Chaddad, como a rebelde Beatriz. Gabriella Saraivah e Giulia Garcia que interpretam, Tatiane e Luciane, também tem tudo pra conquistar o público. Todas as meninas estão ótimas e foram muito bem apresentadas no primeiro capítulo.
Assim como o casal protagonista interpretados por Guilherme Boury como Junior, e Manuela do Monte, como Carolina que tiveram seu primeiro encontro já no capítulo de estreia em meio a uma queda de luz, os dois ficaram presos no elevador, porém pelo que vimos o casal não vai ter paz, já que Maria Cecília interpretada pela maravilhosa Lisandra Paredes está de olho no que o rapaz pode lhe proporcionar.
É muito pouco o que foi mostrado, mas o que vimos é que durante esses meses vamos acompanhar uma história divertida com muito romance e muita música, e ao julgar por esse início, vai valer a pena.
A melhor temporada de Malhação chega ao fim após quase um ano no ar.
Personagens inesquecíveis como Fatinha, Bruno, Lia, Gil, Ju, Nando, Marcela e
muitos outros. Mudanças fizeram parte do enredo, personagens entraram e saíram.
Todos os dias ficava entre os assuntos mais comentados do twitter e foi sucesso
de repercussão, mas nem tanto de audiência.
Último capítulo mostrou o fim de personagens e também o que aconteceu com outros. Teve personagem homossexual se revelando, casamento, prisão, formatura. Todos os ingredientes de um último capítulo completo, que emocionou demais.
As autoras desde o início falaram a nossa língua, a dos jovens, como nenhuma outra temporada tinha conseguido, nem mesmo aquelas que são consideradas fenômenos. Iremos sentir falta de ouvir "Vamos nos Permitir" todo o dia, iremos sentir falta de Nando, Lia, Bruno, Fatinha, mas é como dizia Clarice Lipesctor:
"O show tem que continuar..." #SQN