Sem ressentimento, Gustavo Goulart fecha ciclo com "Amada", seu novo single
Com personagem complexa, Flávia Alessandra deu um show em "Salve-Se Quem Puder"
Me aproximo da reta final de "Salve-Se Quem Puder", novela de Daniel Ortiz, que foi ao ar durante 2020 e 2021. É um fato que a pandemia e as alterações no roteiro fizeram a novela perder um pouco da sua qualidade inicial, mas tenho que deixar registrado que Flávia Alessandra deu um show como Helena.
Nessa segunda fase, ao descobrirmos o motivo de a personagem ter deixado a família no México e a aproximação de Luna e Téo, a personagem ganha uma força muito grande, e a atriz conseguiu brilhar em todas as cenas.
Helena é uma mulher amargurada e que sofre nas mãos do marido, que nesse momento da novela, já sei que é o grande vilão. A dor de achar que foi a responsável pela morte da família, faz com que ela viva para os enteados, e a forma que Hugo lhe trata.
Fazia muito tempo que eu não gostava tanto de uma personagem da atriz como aqui. Helena é diferente, é uma personagem cheia de camadas e com uma grande carga dramática. Se na primeira fase era apenas uma mulher fútil, na segunda ela roubou o protagonismo diversas vezes pra si.
Você já ouviu esses lançamentos da semana?
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As cinco mais de "Wanessa Camargo - Livre"
Sim, a coluna "As Cinco +" está de volta! E para abrir essa nova temporada de postagens, escolhi um álbum que foi um dos que eu mais ouvi em 2023.
"Livre" é o décimo álbum de Wanessa Camargo, e também o mais autobiográfico, segundo a artista. Cantando sobre o seu processo de libertação, o projeto foi produzido por César Lemos e Jason Deere.
1. QUEM SOU EU: Uma das faixas mais lindas da discografia de Wanessa Camargo. Desde a primeira vez que eu ouvi, me identifiquei e se tornou uma das minhas favoritas. É sobre se conhecer e entender o que já não cabe mais.
Pronta pra desagradar, Manu Gavassi foge do padrão com singles avulsos
Em dezembro, Manu Gavassi lançou o primeiro de quatro curtas-metragens. Este, uma crítica sagaz ao mercado atual, ganhou popularidade ao alcançar mais de 25 milhões de visualizações. Ficou entendido que, posteriormente, seriam lançados mais três vídeos, agora acompanhados de músicas.
"Pronta pra Desagradar" reflete sobre como ela se tornou mais resistente às críticas do que antes. O vídeo complementa esta narrativa, incorporando elementos no roteiro que reforçam a mensagem de Gavassi. Notavelmente, apresenta todas as críticas que realmente surgiram nas redes sociais, dando ainda mais força à sua assertividade .
"Sexo, Poder e Arte" é o segundo curta-metragem e a segunda faixa inédita de Manu Gavassi, que também é a única compositora da obra. Esta pode ser considerada a sua composição mais audaciosa desde que se tornou conhecida em 2010, cantando músicas de Taylor Swift. O curta conta com a participação de Pathy Dejesus e Letícia Colin, e aborda a erotização do corpo feminino em busca de visibilidade e números na mídia. Durante os mais de quatro minutos de música, Gavassi canta "Ser subestimada é meu nome/ E eu sumo só pra fama não sugar todo o meu poder/ Se eu sou um grande sucesso, um grande fracasso, não sei dizer/ O meu valor, em números, vem me enlouquecer...". Apesar de já ter demonstrado em lançamentos anteriores que evoluiu além da cantora que entoava clichês, é nesse momento que ela desmantela qualquer argumento de críticos.
Para concluir, "31" mantém o brilhantismo das faixas precedentes e finaliza este projeto, composto por quatro curtas e três canções inéditas, de maneira magistral. A melodia aborda o processo de amadurecimento e o quanto isso beneficiou a artista, sem, contudo, romantizar o tema. Também discute inseguranças e a dicotomia entre o discurso de liberdade de nossa geração e a realidade vivenciada. Em "31", Manu Gavassi apenas reafirma seu lugar como uma das principais compositoras da atualidade. Mesmo sendo uma artista pop, ela não se deixa iludir pelos números e produz a arte necessária para manter sua carreira, sem contrariar seus princípios.
Vídeos dirigidos e roteirizados por Manu Gavassi.
"Cobras e Lagartos" apresenta casal protagonista chato
O início da carreira solo de Sandy com o seu "Manuscrito"
Sandy é uma das mais renomadas artistas brasileiras. Com milhões de álbuns vendidos e apresentações para mais de um milhão de pessoas, Sandy era a diva pop adorada pelos adolescentes da década de 2000, quando cantava em dupla com seu irmão, Junior. Apesar de sua consagração, em 2010, ela embarcou em uma nova aventura: a carreira solo.
O álbum "Manuscrito" foi lançado em 7 de maio de 2010. No entanto, antes dele, tivemos a introdução de "Pés Cansados", o primeiro single, que infelizmente vazou antes da data oficialmente anunciada, com uma qualidade de som insatisfatória. Este álbum apresentou uma Sandy distinta daquela que conhecíamos na dupla. O estilo pop que ela agora apresentava estava mesclado com elementos de folk e MPB.
Um projeto autêntico, produzido por Lucas Lima e seu irmão, Junior, que ainda emociona com sua sensibilidade 14 anos após seu lançamento. Além de "Pés Cansados", tivemos "Quem Eu Sou" como segundo single, e músicas que fazem sucesso até hoje como "Tempo", "Perdida e Salva" e "Ela/Ele", sendo esta última uma das favoritas da própria artista.
Embora as plataformas digitais tenham surgido anos mais tarde, o projeto acumula mais de 15 milhões de reproduções apenas no Spotify. Além disso, foi agraciado com disco de platina por ter ultrapassado a marca de 80 mil cópias vendidas.
Agora eu quero saber de você, qual a sua música mais te marcou do primeiro álbum solo de Sandy? Ouça o álbum clicando aqui.
Ação e comédia dominam a primeira semana de "Salve-se Quem Puder"
Relembre "Labirinto", minissérie de Gilberto Braga disponibilizada na Globoplay
No dia 19 de novembro de 1998, "Labirinto" estreava na telinha da TV Globo. Protagonizada por Fábio Assunção, a minissérie escrita por Gilberto Braga trazia como mote central o assassinato de Otacílio Martins Fraga, que acontecia durante uma festa de Réveillon. O suposto culpado era o amante de sua mulher, Ricardo, e ele faz com que a culpa recaia ao jovem André, amigo de infância de Otacílio.
Dirigida por Dennis Carvalho, a trama teve 20 capítulos, e o grande mistério era quem foi o verdadeiro culpado pelo assassinato. No elenco, além do já citado Fábio Assunção, nomes como Malu Mader, Marcelo Serrado, Daniel Dantas, Paulo José e outros.
A minissérie foi disponibilizada na íntegra na plataforma de streaming Globoplay no último dia 5.