Você já ouviu esses lançamentos da semana?
"Além do Tempo" é a melhor novela de Elizabeth Jhin?
As cinco mais de "Wanessa Camargo - Livre"
Sim, a coluna "As Cinco +" está de volta! E para abrir essa nova temporada de postagens, escolhi um álbum que foi um dos que eu mais ouvi em 2023.
"Livre" é o décimo álbum de Wanessa Camargo, e também o mais autobiográfico, segundo a artista. Cantando sobre o seu processo de libertação, o projeto foi produzido por César Lemos e Jason Deere.
1. QUEM SOU EU: Uma das faixas mais lindas da discografia de Wanessa Camargo. Desde a primeira vez que eu ouvi, me identifiquei e se tornou uma das minhas favoritas. É sobre se conhecer e entender o que já não cabe mais.
Pronta pra desagradar, Manu Gavassi foge do padrão com singles avulsos
Em dezembro, Manu Gavassi lançou o primeiro de quatro curtas-metragens. Este, uma crítica sagaz ao mercado atual, ganhou popularidade ao alcançar mais de 25 milhões de visualizações. Ficou entendido que, posteriormente, seriam lançados mais três vídeos, agora acompanhados de músicas.
"Pronta pra Desagradar" reflete sobre como ela se tornou mais resistente às críticas do que antes. O vídeo complementa esta narrativa, incorporando elementos no roteiro que reforçam a mensagem de Gavassi. Notavelmente, apresenta todas as críticas que realmente surgiram nas redes sociais, dando ainda mais força à sua assertividade .
"Sexo, Poder e Arte" é o segundo curta-metragem e a segunda faixa inédita de Manu Gavassi, que também é a única compositora da obra. Esta pode ser considerada a sua composição mais audaciosa desde que se tornou conhecida em 2010, cantando músicas de Taylor Swift. O curta conta com a participação de Pathy Dejesus e Letícia Colin, e aborda a erotização do corpo feminino em busca de visibilidade e números na mídia. Durante os mais de quatro minutos de música, Gavassi canta "Ser subestimada é meu nome/ E eu sumo só pra fama não sugar todo o meu poder/ Se eu sou um grande sucesso, um grande fracasso, não sei dizer/ O meu valor, em números, vem me enlouquecer...". Apesar de já ter demonstrado em lançamentos anteriores que evoluiu além da cantora que entoava clichês, é nesse momento que ela desmantela qualquer argumento de críticos.
Para concluir, "31" mantém o brilhantismo das faixas precedentes e finaliza este projeto, composto por quatro curtas e três canções inéditas, de maneira magistral. A melodia aborda o processo de amadurecimento e o quanto isso beneficiou a artista, sem, contudo, romantizar o tema. Também discute inseguranças e a dicotomia entre o discurso de liberdade de nossa geração e a realidade vivenciada. Em "31", Manu Gavassi apenas reafirma seu lugar como uma das principais compositoras da atualidade. Mesmo sendo uma artista pop, ela não se deixa iludir pelos números e produz a arte necessária para manter sua carreira, sem contrariar seus princípios.
Vídeos dirigidos e roteirizados por Manu Gavassi.
"Cobras e Lagartos" apresenta casal protagonista chato
O início da carreira solo de Sandy com o seu "Manuscrito"
Sandy é uma das mais renomadas artistas brasileiras. Com milhões de álbuns vendidos e apresentações para mais de um milhão de pessoas, Sandy era a diva pop adorada pelos adolescentes da década de 2000, quando cantava em dupla com seu irmão, Junior. Apesar de sua consagração, em 2010, ela embarcou em uma nova aventura: a carreira solo.
O álbum "Manuscrito" foi lançado em 7 de maio de 2010. No entanto, antes dele, tivemos a introdução de "Pés Cansados", o primeiro single, que infelizmente vazou antes da data oficialmente anunciada, com uma qualidade de som insatisfatória. Este álbum apresentou uma Sandy distinta daquela que conhecíamos na dupla. O estilo pop que ela agora apresentava estava mesclado com elementos de folk e MPB.
Um projeto autêntico, produzido por Lucas Lima e seu irmão, Junior, que ainda emociona com sua sensibilidade 14 anos após seu lançamento. Além de "Pés Cansados", tivemos "Quem Eu Sou" como segundo single, e músicas que fazem sucesso até hoje como "Tempo", "Perdida e Salva" e "Ela/Ele", sendo esta última uma das favoritas da própria artista.
Embora as plataformas digitais tenham surgido anos mais tarde, o projeto acumula mais de 15 milhões de reproduções apenas no Spotify. Além disso, foi agraciado com disco de platina por ter ultrapassado a marca de 80 mil cópias vendidas.
Agora eu quero saber de você, qual a sua música mais te marcou do primeiro álbum solo de Sandy? Ouça o álbum clicando aqui.
Ação e comédia dominam a primeira semana de "Salve-se Quem Puder"
Relembre "Labirinto", minissérie de Gilberto Braga disponibilizada na Globoplay
No dia 19 de novembro de 1998, "Labirinto" estreava na telinha da TV Globo. Protagonizada por Fábio Assunção, a minissérie escrita por Gilberto Braga trazia como mote central o assassinato de Otacílio Martins Fraga, que acontecia durante uma festa de Réveillon. O suposto culpado era o amante de sua mulher, Ricardo, e ele faz com que a culpa recaia ao jovem André, amigo de infância de Otacílio.
Dirigida por Dennis Carvalho, a trama teve 20 capítulos, e o grande mistério era quem foi o verdadeiro culpado pelo assassinato. No elenco, além do já citado Fábio Assunção, nomes como Malu Mader, Marcelo Serrado, Daniel Dantas, Paulo José e outros.
A minissérie foi disponibilizada na íntegra na plataforma de streaming Globoplay no último dia 5.
Faltou emoção na primeira temporada de "Percy Jackson e os Olimpianos"
Uma história de amor cheia de encontros e desencontros em "Normal People"
Relembre "Sete Vidas", novela protagonizada pelo saudoso Domingos Montagner
Em 9 de março de 2015 estreava Sete Vidas, novela em que Lícia Manzo se inspirou em uma história real para contar a história de Miguel, interpretado pelo saudoso Domingos Montagner.
A trama contava a história de sete vidas, Júlia (Isabelle Drummond), Pedro (Jayme Matarazzo), Bernardo (Ghilherme Lobo), Luís (Thiago Rodrigues), Laila (Maria Eduarda de Carvalho), Felipe (Michel Noher) e Joaquim (Bernardo Berruezo), que não se conhecem, mas tem uma ligação por serem filhos de Miguel (Domingos Montagner), um doador de sêmen.
O oceanógrafo Miguel foge de vínculos afetivos por conta de um
trauma familiar: ele acredita ter provocado a morte de sua mãe na adolescência.
Namorado da jornalista Lígia (Debora Bloch) há pouco mais de um ano, Miguel se
sente pressionado a construir uma família ao lado dela e embarca em uma
expedição arriscada à Antártica para fugir da responsabilidade.
Durante a viagem, o navegador sofre um acidente de barco e é dado
como morto. Lígia vai até a Antártica com Lauro (Leonardo Medeiros), melhor
amigo e parceiro de trabalho de Miguel, acompanhar as buscas pelo corpo e, ao
voltar para o Brasil, descobre que está grávida.
Ao mesmo tempo, a estudante de medicina Júlia descobre que não é filha biológica do falecido pai, em uma aula prática do curso. Ao questionar a mãe Marta (Gisele Fróes), dona de um renomado buffet, a moça é informada que o pai era estéril e que ela foi gerada por meio de inseminação artificial.
Com o número de registro de seu doador anônimo, a estudante
descobre que tem um meio-irmão: o biólogo marinho Pedro (Jayme Matarazzo). Os
dois marcam um encontro em uma manifestação contra a instalação de uma
indústria química no centro do Rio de Janeiro. Eles não se encontram no lugar
marcado, se esbarram. A atração é imediata, mas, horas depois, os dois se
identificam e iniciam um convívio marcado por um amor impossível.
Pedro e Júlia enviam uma carta para o doador de número 251 e o documento é entregue a Lígia, que está grávida de Joaquim, meio-irmão deles, e decide conhecê-los. Durante um jantar na casa do biólogo, a jornalista conhece Vicente (Ângelo Antônio), produtor musical e pai de criação de Pedro. O convívio entre eles aumenta e acaba em casamento.
Um ano após o acidente na Antártica, Miguel (Domingos Montagner)
volta ao Brasil e procura Lauro (Leonardo Medeiros). O oceanógrafo conta que
foi resgatado quase sem vida por um pesqueiro clandestino e, depois, abandonado
sem memória em uma colônia de pescadores. Aos poucos, ele recuperou suas
lembranças e agora está disposto a retomar sua vida.
Ao se deparar com a notícia do casamento entre Lígia (Debora Bloch) e Vicente (Ângelo Antônio), com a existência de Joaquim e a aparição de seus dois filhos biológicos, frutos da doação de sêmen que fez aos 16 anos de idade nos Estados Unidos, Miguel decide ir embora novamente. Ele prefere continuar dado como morto e pede para o amigo guardar o segredo.
Uma das curiosidades sobre a trama, é que inicialmente ela iria
estrear no horário das 23h em 2014, com apenas 57 capítulos, por tanto a Globo
decidiu mudar o cronograma e decidiu que a trama se sairia melhor como uma
novela das seis pela temática leve e romântica, colocando-a para substituir
Boogie Oogie.
Lícia Manzo utilizou como inspiração para escrever a história o filme franco-canadense "Meus 533 Filhos", de 2011, e o filme estadunidense "De Repente Pai", de 2013, ambos com temáticas que envolviam doadores de sêmen que tem a vida alterada quando os dados vazam e seus filhos saem em busca de conhecê-los, porém alterando o foco da comédia para um romance dramático.
A trama está na íntegra na Globoplay.
O álbum que Luan Santana celebrou as mulheres
Há pouco menos de oito anos, Luan Santana dava um passo importante em sua carreira quando reuniu grandes nomes femininos da música brasileira para lançar o "1977".
Sandy, Ivete Sangalo, Ana Carolina e a memorável Marília Mendonça são algumas das estrelas que contribuíram para este audacioso projeto, que permitiu ao artista ampliar ainda mais a popularidade de sua música no Brasil. Sob a produção de Dudu Borges, o "1977" apresentou músicas que transcendiam o gênero sertanejo, com o artista aventurando-se em faixas de estilo mais pop.
O título "1977", é por conta do ano que foi criado o Dia Internacional da Mulher, pela ONU. O projeto teve um lançamento exclusivo nos cinemas Cinemark — algo não muito recorrente na época. Com 12 faixas, atualmente, o projeto ultrapassa a marca de 242 milhões de streams apenas no Spotify.