Os Dois Morrem no Final | Dica de Leitura


COLOQUEI UMA META DE LER CINCO LIVROS ATÉ O FINAL DO ANO. 

Coloquei uma meta de ler cinco livros até o final do ano. O primeiro foi esse, de Adam Silvera, um romance LGBTQIA+, e que conta a história de Rufus e Mateo, dois adolescentes que recebem a notícia de que irão morrer nas próximas 24 horas. O caminho de ambos se cruzam, e com isso decidem passar essas últimas horas juntos. 

Comecei a ler pensando que seria um romance adolescente, mas o envolvimento do casal ficou em segundo plano, dando destaque para outras questões que acabaram enriquecendo a experiência da leitura. A sensação é tipo "Esperava um romance e agora preciso de terapia". 

Com personagens carismáticos e uma escrita envolvente, o livro nos prende. A gente torce para que o título do livro seja uma pegadinha, e ama os dois protagonistas que são tão diferentes um do outro. 

Quem não leu ainda e gosta do gênero, vale muito a leitura. 

'Os Outros' é mais um acerto do Globoplay


Não é de hoje que a Globoplay vem investindo cada vez mais em produções originais, e depois de Todas as Flores, temos a série Os Outros para maratonar.

A série tem como ponto de partida um conflito entre dois adolescentes, mas que acaba desencadeando uma série de situações na vida de duas famílias que moram no mesmo condomínio. O clima de tensão das cenas me lembrou muito Justiça, da Manuela Dias. É um ritmo mais lento, mas nunca parado ou sem emoção. 

O elenco está muito bem. Adriana Esteves e Milhem Cortaz brilham desde o primeiro episódio, assim como os adolescentes Antonio Haddad e Paulo Mendes. E é muito bom assistir Eduardo Sterblitch interpretando um personagem tão diferente. 

Se você ainda não assistiu, dê uma chance para a produção brasileira. Você não vai se arrepender!

Sandy lança o fino registro ao vivo do projeto 'Nós, Voz, Eles'


Projeto de Sandy que misturou música e vídeo com a web-série no youtube, "Nós Voz Eles' ganhou um novo volume em 2022 com mais seis faixas inéditas.

E não parou por ai... um novo capítulo foi escrito no final de 2022 com o registro ao vivo do "Nós, Voz, Eles'', com um show exclusivo. Maria Gadú, Vitor Kley, Melim, Anavitória, Amaro Freitas, Wanessa Camargo, Thiaguinho, Iza, Xororó, Agnes Nunes, OutroEu e Lucas Lima foram os artistas que subiram no palco para cantar com Sandy.

O repertório é basicamente todo autoral, exceto pela gravação de "Meu Disfarce", faixa de Chitãozinho e Xororó que gravou ao lado de seu pai no primeiro volume do projeto. E nada de sucessos como "Pés Cansados" ou faixas de Sandy e Junior, o registro focou realmente no repertório do "Nós, Voz, Eles" e algumas surpresas, como a releitura de "Lugar ao Sol", de Charlie Brown Jr e "Universo Reduzido", faixa que lançou na época da pandemia. 

"Nós, Voz, Eles - Ao Vivo" é realmente um presente aos fãs da cantora. O áudio ficou fiel ao que ouvimos ao vivo, e momentos como as performances de "Tudo Teu" com Vitor Kley, "Amor Não Testado" com Amaro Freitas, "De Cada Vez" com Agnes Nunes, "Leve" com Wanessa Camargo e "Universo Reduzido" fazem esse projeto ser um dos melhores de sua discografia. 

A única coisa que prejudicou um pouco da experiência foi o fato de Sandy se prender ao roteiro. Toda vez que ela vai falar sobre o convidado após a participação, soa robótica e é nítida a leitura. Ela poderia ter usado um pouco do seu lado atriz pra ter decorado as falas e olhar para os convidados nesse momento. Falo isso como fã já que foi algo que me incomodou também na gravação, por tanto, não chega a ser algo que prejudique o projeto.

NOTA: 4,0/5

Em álbum de estreia, ALVA transforma dor em arte

Foto por Julio Aracack


Um ponto de cura. É como Alva, cantora carioca que desponta na cena pop brasileira, define Trago, seu disco de estreia. 

O projeto estará disponível em todos os aplicativos de música a partir do primeiro minuto da próxima quarta-feira, 31. Compostas por ela mesma entre 2019 e 2023, em parceria com nomes como Vitão, Day Limns e Laysa, as faixas aqui expõem feridas emocionais da artista, como uma forma de exorcizar essas dores. Tudo isso marcado pela mistura do dark pop com ritmos da cultura urbana brasileira.

"Kubanacan", a novela que dividiu opiniões

 


Gosto muito de "Pé na Jaca" de Carlos Lombardi e lembro vagamente das novelas anteriores do autor, mas sempre ouvi que era criativo e adorava uma trama com muitos descamisados. Aliás, isso é o que eu mais lembro. 

"Vai na Fé": a novela que só melhora

 


No ar desde janeiro, "Vai na Fé" se aproxima do capítulo 100 encantando o público e caminhando para se tornar uma das melhores novelas do horário. Escrita por Rosane Svartman, a trama aborda assuntos muito atuais sem cair no didatismo, e de uma forma encantadora e envolvente.

Encantado por "Amor Eterno Amor"



Comecei a maratonar "Amor Eterno Amor", novela de Elizabeth Jhin. Protagonizada por Letícia Persiles e Gabriel Braga Nunes, confesso que estou encantado pela trama - que foi ao ar em 2012.

Acabei de iniciar a quarta semana, e confesso que me preocupa o fato de a trama central estar indo rápido demais, enquanto ainda temos mais de 140 capítulos pela frente, mas isso não muda o fato de que esse início prende muito.

A trama central impecável de 'Da Cor do Pecado'

Me aproximo do fim de "Da Cor do Pecado", e apesar de uma ótima trama central, a novela apresentou núcleos secundários de gosto duvidoso até mesmo para a época em que foi exibida.

Desde o início, a trama central se mostrou certeira. João Emanuel Carneiro foi muito feliz com Preta (Taís Araújo maravilhosa), a protagonista que não deita para os vilões, mesmo passando metade da novela caindo nas armações de Bárbara (Giovanna Antonelli) e Tony (Guilherme Weber). De nada lembra as mocinhas insonsas da época. 

Última temporada de 'Dead to Me' termina de forma emocionante

 


“Dead to Me” retornou para sua terceira e última temporada mais de dois anos após o término da segunda que foi lançada em maio de 2020. A temporada retorna para descobrirmos o rumo que Jen (Christina Applegate) e Judy (Linda Cardellini) irão tomar após os acontecimentos que a fizeram criar um laço de amizade e cumplicidade.

Apesar das protagonistas serem o ponto alto da série e a gente dificilmente torcer contra, a gente sabe que nada do que elas fizeram foi certo. Por tanto, nessa temporada a gente continua passando pano e torcendo para que tudo dê certo no final – apesar de já ter um gostinho no início da temporada que nem tudo será flores no fim.

Sempre tive um carinho maior por Judy, e talvez por isso me doeu muito cogitar o que os roteiristas estavam preparando para a personagem já no primeiro episódio quando um diagnóstico é dado de forma errada.

No decorrer da temporada vimos a culpa que as personagens carregam por todos os acontecimentos do passado, mas a temporada também consegue estreitar e fortalecer os laços de amizade entre as duas protagonistas com momentos muito delicados e cheios de emoção.

O fim foi como eu imaginei que seria já no início, e confesso que me frustrei um pouco por querer ser surpreendido, mas isso não significa que eu achei ruim. Apesar de não ser um final perfeito pra mim, acho que a série vale a maratona e é uma boa pedida para quem curte séries curtas mesclando o drama e a comédia.   

'Elite' aborda temas complexos e atuais de forma eficiente em boa temporada

A gente adora uma boa pegação e o público de "Elite" adora dizer que a série só se tornou isso, mas não deixa de assistir. Após algumas temporadas com uma trama mais ou menos, a sexta temporada trouxe uma nova pegada pra série ao desenvolver melhor os dramas focando em questões como o homofobia, racismo, depressão, machismo e outros assuntos.

A nova temporada reforçou a força de alguns personagens como Isadora, Patrick e Iván, e não nos deixou dúvida sobre o ranço de outros: ARI, que estava mais chata do que nunca. - e eu sei que ela é apenas uma adolescente que passou por muita coisa, mas ainda assim o caminho dado para a personagem não ajuda.

Foram momentos tensos, sem muita resolução feliz até para aqueles personagens queridos, e isso torna tudo mais divertido - ou não. Não sabemos o que esperar da, já confirmada, sétima temporada.

Será que essa foi a última vez que vimos a família Blanco? Será qual o futuro de Iván? E quem foi atingido pelos disparos da última cena? A temporada não supera os momentos áureos de Elite, mas ainda assim foi uma grata surpresa para quem estava com as expectativas lá embaixo.

Sandy está mais solta do que nunca em turnê 'Nós Voz Eles 2'

AVALIAÇÃO: ***** // 5.0

Desde 2013 acompanho todas as turnês de Sandy pelo Brasil, e posso dizer com todo o respeito aos shows anteriores que não deixaram de ser inesquecíveis: é na atual turnê que Sandy se permite mais e está mais solta do que nunca no palco. 

A turnê 'Nós, VOZ, Eles 2' passou por Curitiba no último sábado (24), e com uma setlist repleta de hits da carreira solo e faixas do seu mais recente álbum, segundo volume do projeto de mesmo nome da turnê, a artista mostrou estar muito animada e emocionada com esse recomeço após a pandemia da COVID-19.

Como eu falei, diferente das turnês anteriores, Sandy se permite sair do roteiro, conversar com o público, fazer trend para o Instagram e proporcionar o que é a sua melhor turnê desde o fim da Meu Canto, outro ponto muito alto na carreira solo da artista. 

Os pontos mais altos do show foram em faixas como a releitura de Lugar ao Sol, música de Charlie Brown JrUniverso Reduzido, canção que Sandy escreveu sobre a pandemia e lançou no final do ano passado; Leve, faixa em parceria com Wanessa Camargo; Tudo Teu, faixa linda que canta com Vitor Kley; Eu Só Preciso Ser, faixa do primeiro volume do projeto; De Cada Vez, presente em seu mais recente projeto e é um dueto com Agnes Nunes. No show, o público fez uma homenagem, levantando balões brancos e iluminando com a lanterna do celular, para homenagear Paty Kisser, amiga e madrinha de Theo, filho da Sandy, que faleceu há alguns meses. Nesse momento, Sandy não segurou as lágrimas. 

Pela primeira vez, Sandy deixa sua poltrona de lado e senta apenas para interpretar Grito Mudo, ao lado de João Milliet e sua guitarra. Assim como diz sua nova música, Sandy estava leve e o público, ao longo das quase duas horas de show, vidrado em sua performance sem defeitos.

Autora peca no desenvolvimento de Pat e Moa em "Cara e Coragem"



Estou fazendo maratona de #CaraeCoragem pela @globoplay e tenho que deixar minha opinião sobre o casal Pat (@paollaoliveirareal) e Moa (@marceloserrado1).

Nos capítulos recentes, Pat não gostou nem um pouco de saber que o ex Alfredo (@carmodallavecchia) estava se envolvendo com outra mulher e pediu para ele ir com calma por respeito aos filhos, agora no capítulo de hoje ao ser vista beijando Moa e com o filho fugindo de casa, em uma conversa com o ex marido, se incomoda ao fato de ele não achar certo de ela estar beijando o atual na casa que era deles e com os filhos presentes.
A fala é: "Poxa, Patricia. Você me disse pra ir devagar com a Olívia exatamente por conta das crianças e vai e beija o Moa dentro da nossa casa?”, e a resposta é: “não existe mais nossa casa”.
Eu até torcia pelo casal Pat e Moa no início e entendo Pat querer sair de um casamento onde não existe amor, foi digno, mas a forma como a autora está conduzindo essa história está me fazendo criar ranço desse romance. Primeiro ouve traições, mesmo ela batendo no peito em conversas com o ex, em diversos momentos dizendo que nunca faria isso. Teve Moa também usando Andrea, e agora tudo o que vem acontecendo não é muito agradável e também não gera torcida para ambos ficarem juntos.
Mas é isso, não sei o que o futuro reserva, mas a autora precisa ser mais cuidadosa nesse desenvolvimento porque como está, não está bom. Intragável.
E o que vocês estão achando do casal em “Cara e Coragem?”
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