Os álbuns que eu mais ouvi em 2021 | parte 2


A segunda parte dos álbuns que eu mais ouvi no ano chegou, e a lista é bem diferente da do primeiro semestre, já que tivemos lançamentos incríveis ao decorrer desse ano. Lembrando que os 10 álbuns que estão nessa lista não foram escolhidos a dedo, e sim por conta do aplicativo Last.FM, que contabiliza todas as faixas que escutamos.

Vamos aos fatos? Confira os 10 álbuns que eu mais ouvi no segundo semestre de 2021:



10º LUGAR: BEIJO DE JUDAS - CAROL BIAZIN

E não é que a Carol Biazin se manteve na lista com a mesma posição. Não tenho nem como dizer ao contrário, mas Beijo de Judas fez parte do meu ano. Nesse segundo semestre, o destaque fica por conta de Raio-X, parceria da cantora com Dilsinho que eu amo.

9º LUGAR: VOU TER QUE ME VIRAR - FRESNO

A banda Fresno lançou recentemente o seu novo álbum, após o bem sucedido Sua Alegria Foi Cancelada, o novo trabalho reforça a força da banda, e ainda trouxe Lulu Santos como convidado de Já Faz Tanto Tempo, uma das minhas músicas favoritas, assim como Casa Assombrada, um dos destaques desse trabalho.

 

8º LUGAR: UNIVERSO INVERTIDO - WANESSA CAMARGO

Lançado em 2020, Universo Invertido segue sendo um dos álbuns que eu mais ouvi no ano e também um dos meus trabalhos favoritos da Wanessa. Faixas como Desiste Não, Cuida de Mim, O Segredo e Nosso Som fizeram parte do meu ano, e certeza que estariam em uma lista com as músicas que mais ouvi nesse ano.

7º LUGAR: BEM-VINDO AO CLUBE - DAY

O primeiro álbum de Day me fez relembrar os velhos tempos. Um tempo em que eu colocava o fone de ouvido na quadra do colégio e fugia da educação física. Sou apaixonado por tantas músicas, mas Inconsequente, Finais Mentem e Isso Não é Amor ganharam meu coração.

 

6º LUGAR: ANTI-HERÓI - JÃO

Anti-Herói do Jão é o único álbum que NUNCA saiu da lista dos álbuns que eu mais ouvi. Sigo apaixonado e dizendo que esse é o álbum da minha vida. Não sei se outro irá ocupar esse lugar tão especial que ele tem pra mim.

5º LUGAR: SOUR - OLIVIA RODRIGO

Já falei que o meu presente de 2021 foi conhecer o trabalho de Olivia Rodrigo casualmente em um vídeo no Youtube. Depois disso, acompanhei os lançamentos dos singles até chegar nesse álbum que eu consumi por muito tempo consecutivamente sem ouvir nada mais, tanto que passaram meses e ele continua firme e forte entre os álbuns que mais escutei no ano.


4º LUGAR: VOCÊ APRENDEU A AMAR? - PRISCILA ALCANTARA

Fiquei muito feliz quando soube que a Priscila iria começar uma nova fase em sua carreira e apostar na música pop. Desde o lançamento de Correntes eu já comecei a me apaixonar por esse trabalho, tanto que Tem Dias que veio meses depois, foi o auge e uma das músicas mais lindas que ouvi esse ano. O álbum também foi uma grande surpresa, e para mim, Oceano e Eu Não Sou Pra Você são as minhas favoritas.

3º LUGAR: GRACINHA - MANU GAVASSI

Eu sou suspeito para falar, mas aqui começa a sucessão de álbuns que foram lançados em 2021 e que realmente fizeram parte do meu ano de uma forma muito especial. Começando por GRACINHA, grito de liberdade de Manu Gavassi que me fez ainda mais fã. Não que eu já não seja desde 2009, mas aqui ela sabe que conseguiu. A faixa-título, Eu nunca fui tão sozinha assim, Tédio, (não te vejo meu), Bossa Nossa, Catarina, CANSEI, são incríveis. O trabalho inteiro incrível. Ele está no meu terceiro lugar e lançou pouco mais de um mês. É sobre isso e tá tudo bem.

2º LUGAR: PIRATA - JÃO

Outro álbum que fez parte do meu ano de forma muito especial foi o terceiro projeto de estúdio de Jão, que sempre consegue colocar em música o que eu sinto - clichê, mas é - e não foi diferente nesse trabalho. Minhas favoritas são Você Me Perdeu, Acontece, Meninos e Meninas, Idiota e Santo. Não vejo a hora de sentir essa experiência ao vivo.


1º LUGAR:  DOCE 22 - LUISA SONZA

Quando eu vi que era o Doce 22 no meu primeiro lugar, eu entendi que não poderia ser diferente. Esse álbum foi uma daquelas surpresas, que a gente vai se apaixonando aos pouquinhos por cada faixa e ter uma favorita a cada semana. Foi assim por aqui, e deve ter sido assim com muitos outros. Não consigo escolher uma faixa favorita, mas Melhor Sozinha e ANACONDA, acredito que são bem especiais pra mim.

 

E eu quero saber, quais os álbuns que fizeram parte do 2021 de vocês? Deixe nos comentários.

Sandy lança 'Universo Reduzido', faixa em que canta sobre a angústia vivida nos últimos meses

 


“... Eu vi centenas de céus abertos, fechados, indecisos/ Vi tormentas e eclipses/ Verão, inverno, outono, primavera da janela/ Do meu universo reduzido...”, esses são alguns dos versos de Universo Reduzido, faixa que Sandy lançou na última sexta após três anos sem música inédita.

A faixa sai um pouco do habitual tema romântico que já faz parte da identidade da artista em sua carreira solo. Universo Reduzido é uma faixa introspectiva, mostra uma Sandy madura e segura do que está falando, mostrando sua vulnerabilidade em tempos difíceis, mas acreditando que dias melhores estão por vir.

O trabalho apresenta uma das composições mais belas de sua discografia solo, e mostra que ela pode ir muito além sem perder sua essência. Universo Reduzido, arrisco dizer, ser o momento mais maduro de sua carreira solo. O clipe, incrível, emociona pela performance e referências - a artista ainda faz uma bela homenagem para Zelda, sua cachorrinha que faleceu há algumas semanas, e que estava na família há 12 anos.

Ou seja, a faixa intensa, traz o peso desses últimos dois anos para Sandy. Como ela lidou com a pandemia e mais alguns sofrimentos que foram surgindo. Assim como em outros trabalhos, ela mostrou sua verdade em um trabalho onde tudo funciona, mostrando ser uma das maiores artistas desse país. Agora, aguardo ansioso pelo que vem por aí, já que há sempre uma surpresa – positiva - no caminho.

NOTA: ★★★★★ (5)

19 anos do terceiro - e ótimo - álbum de Wanessa Camargo

Parece que foi ontem, mas fazem 19 anos que escutamos Wanessa Camargo cantando Sem Querer pela primeira vez. Sim, o terceiro álbum da cantora que contava com esse hino no setlist completa 19 anos de idade hoje, 5 de dezembro. 

O álbum autointitulado fez parte de uma trilogia, e hoje, acredito ser um dos trabalhos mais coesos da discografia da artista. Nesse projeto conseguimos ver os dois lados de Wanessa, o romântico e o pop, que andam juntos em um projeto que só melhora com o passar dos anos, e nos faz sentir uma nostalgia boa de uma época não tão distante, mas bem diferente de hoje. 

Como Dizer Ao Coração é a primeira faixa, e é sucedida por Um Dia... Meu Primeiro Amor, o primeiro single, lançado antes do lançamento oficial do álbum. Aqui Wanessa ainda cantava sobre a inocência do primeiro amor. O álbum é composto por 14 faixas, e em sua primeira metade é quase uma música romântica seguida de uma mais agitada, enquanto em sua segunda metade, as faixas acabam indo para a linha mais romântica - e algumas delas compostas pela própria Wanessa com parceiros. 

É um álbum que fala muito bem com as duas vertentes da carreira da artista, o romântico e o pop, e que no final, funcionam muito bem e entregam um projeto muito coeso e completo. Saudade que fala né?

A experiência completa de 'GRACINHA' com o incrível álbum visual


Manu Gavassi entregou um álbum rico em muitos sentidos, mas a experiência realmente fica completa quando a gente assiste ao álbum visual disponível na DisneyPlus.

Além do roteiro muito inteligente, as músicas parecem que ganham vida própria de acordo com os vídeos e conseguimos entender completamente o que a artista quis dizer em cada faixa que está nesse projeto - e nenhuma está ali por simplesmente estar.

GRACINHA faz uma crítica contra o mercado, e com toda a certeza ele reflete muito do que Manu - e tantos artistas - passam, já que são vistos como uma máquina de fazer dinheiro e acabam por ir muitas vezes contra o que acreditam. 

A delicadeza da direção, méritos para Manu e seu co-diretor, Gabriel Dietrich, são outro ponto alto do álbum visual. O elenco também faz toda a diferença, destaque para Ícaro, Titi, João Cortês e Paulo Miklos. E os dançarinos, que dão vida para as faixas do projeto.

Enfim, GRACINHA é um projeto que reflete muito bem o que muitos gostariam de contar, mas que por algum motivo não podem. O reconhecimento que Manu ganhou no BBB, conseguiu fazer com que ela trilhasse um caminho genuíno, sem precisar fazer nada que ela não quisesse, e o resultado ficou incrível. 

NOTA: 4/5

'Um Lugar ao Sol' tem primeira semana de tirar o fôlego

 


Após uma sucessão de reprises, Um Lugar ao Sol é a primeira novela inédita no horário nobre. O primeiro capítulo serviu mais para a apresentação da história, mas em seu segundo Lícia já disse ao que veio com um capítulo de tirar o fôlego – algo que a gente também viu nos capítulos que vieram a seguir.

Quem deu uma chance para a trama, já entende que a trama é muito mais que uma novela sobre um gêmeo que assume o lugar do outro. A história muito bem construída, ainda vem com o texto primoroso da autora que não poupou movimento nesses primeiros capítulos.

Cauã Reymond brilhou como Christian e Renato, que tinham personalidades diferentes e o ator soube deixar isso bem explicito. Todo o enredo e a construção da troca de identidade foram muito bem elaborados pela autora, e acredito que venha muita coisa boa por ai. Juan Paiva foi outro destaque nessa primeira semana, e acredito que ainda vá crescer ainda mais ao longo da trama.

Das protagonistas femininas, Andreia Horta vem emocionando também. A cena em que sobe o morro e ouve os tiros foi de cortar o coração, assim como quando viu Renato morto achando que era Christian. Já Alinne Moraes tem uma personagem bem complexa nas mãos, e a atriz brilhou desde a primeira cena em que apareceu.

Outro ponto positivo é o fato de que a novela terá pouco mais de cem capítulos, não dando espaço para barrigas. Ao julgarmos pela primeira semana, Lícia nos entrega uma trama complexa e de tirar o fôlego, e que deve entrar na minha lista de melhores novelas desses últimos anos.

'GRACINHA' é o resultado de uma Manu Gavassi mais livre do que nunca


GRACINHA é o novo álbum de Manu Gavassi e deve soar estranho para muitos em uma primeira ouvida. Com um pop melancólico chique, o novo trabalho chega para marcar uma nova fase da carreira da artista que se mostra mais livre do que nunca. 

Com nove faixas, o quarto álbum de estúdio vem com uma proposta completamente diferente dos trabalhos anteriores. Talvez por todo o crescimento pessoal que Manu teve nesses últimos anos, ela se desprende de qualquer expectativa do público e lança seu projeto mais ousado e diferente. 

Ser ousado e diferente não tira o mérito de grandes projetos que a artista lançou anteriormente, como os dois últimos EPs, que é como se fossem os irmãos mais novos desse álbum e fizeram parte do caminho até aqui. Hoje faz todo o sentido Eu nunca fui tão sozinha assim ter sido lançada primeiro, já que ele traduz muito bem o álbum e as emoções que Manu sentiu no processo - como evidencia em outras faixas.

O pop alternativo de Bossa Nova e sua letra debochada, são características muito fortes desse álbum, e a faixa é um dos pontos altos do projeto, e a produção caprichada de Lucas Silveira faz a experiência ser ainda mais incrível. Quem não entendeu a referência da letra que diz "Você se leva a sério demais"? A frase foi dita por Tiago em um dos discursos para a artista em sua passagem pelo BBB, sem contar em outras frases como em "Não sei cantar, mas faço disso um compromisso/ Misturo tudo que você não gosta/ Não leve a mal/ Quando eu morrer quem sabe eu viro genial...", uma certa forma de colocar suas inseguranças em música, e também uma resposta aos haters, que adoram atacar o trabalho alheio na internet sem muito fundamento. Diferente de Bossa Nova, GRACINHA, título do álbum, volta ao pop melancólico, mas com um discurso muito forte e intenso também, e a participação de Tim Bernardes e Amaro Freitas também fazem toda a diferença. 

Gracinha não é o que muitos esperavam, mas pode se dizer que é um dos trabalhos mais inspirados e coerentes de Manu, que é muito mais perspicaz e original quando ouve seu coração e canta sua verdade.

NOTA: 4/5 

As Trilhas com Vanessa da Mata



Vanessa da Mata, cujo seu trabalho mais recente é Quando Deixamos Nosso beijos na Esquina, e uma das faixas foi trilha de A Dona do Pedaço, tem uma extensa carreira e já acumula diversas músicas em trilhas desde que foi lançada no cenário musical há 20 anos. Vamos relembrar um pouquinho dessas músicas?
Em 2002, Vanessa emplacou “Onde Ir” na trilha de Esperança, novela das oito da Rede Globo, e no ano seguinte, “Nossa Canção”, na trilha de Celebridade, também do horário nobre. Ambas as músicas eram do seu primeiro álbum, autointitulado, lançado em 1999.
Dois anos depois, Vanessa lançou seu segundo álbum de estúdio, Essa Boneca tem Manual, e emplacou “Eu Sou Neguinha?” na trilha da novela da sete, A Lua Me Disse, mas foi com “Ai, Ai Ai…”, música presente na trilha de Belíssima, novela das oito, que a cantora viu sua carreira se consolidar ainda mais.
Em 2006, Vanessa emplacou “Música” na trilha do filme Muito Gelo e Dois Dedos D’Água. Ainda no mesmo ano, “Ainda Bem” fez sucesso e foi incluída na trilha da Novela Pé Na Jaca, no horário das sete.
Em 2007 lançou seu terceiro álbum de estúdio, Sim, e no ano seguinte emplacou “Amado” na trilha sonora de A Favorita. Em 2009, Vanessa lançou seu primeiro álbum ao vivo, e a faixa “Um Dia, Um Adeus”, presente no projeto, fez parte da trilha de Cama de Gato em 2010.
Nesse mesmo ano, a cantora lançou mais um álbum de estúdio, intitulado Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias. Em 2011, a faixa “As Palavras” foi incluída na trilha de Morde e Assopra, e “Te Amo” na de Aquele Beijo.
Em 2014 lançou o álbum Segue o Som, e emplacou “Sunshine on My Shoulders” na trilha de Geração Brasil. Três anos depois, lançou Caixinha de Música, seu segundo projeto ao vivo. Nele, a cantora regravou a faixa “Impossível Acreditar que eu Perdi Você”, música que foi incluída na trilha de O Tempo Não Para.
Depois de cinco anos sem lançar álbum de estúdio, Vanessa da Mata lançou em 2019 o álbum Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina, sendo seu último trabalho até o momento. Até então, emplacou o primeiro single do álbum, “Só Você e Eu” na trilha de A Dona do Pedaço, novela das nove da Rede Globo exibida naquele ano.
Além da canção inédita, Vanessa também emplacou sua regravação para a faixa “Apenas Mais Uma de Amor” na trilha sonora de Órfãos da Terra.

Você já ouviu esses lançamentos da semana?

Essa semana foi mais uma semana cheia de lançamentos, assim como vai ser pelas próximas semanas, já que temos muitos artistas anunciando trabalho novo, menos a Sandy.

Vou começar com uma música que me surpreendeu positivamente, que é Você é um Perigo, novo single da Priscilla Alcantara, e que veio junto com seu primeiro álbum que não é focado em música gospel. Curti muito a letra, produção e o clipe que me remeteu muito aos clipes dos anos 2000, mas ainda assim é muito atual com direito até a dancinha que pode viralizar no tik tok.


Tem também a linda música do Sharlon Oreano, Desencontros, que faz parte do EP Morada, que deve ser lançado em breve nas plataformas. A faixa segue muito o estilo dos seus últimos lançamentos, reforçando assim a sua identidade musical. A composição é uma das mais lindas da sua discografia. Também vou citar aqui as duas lançadas anteriormente, Meu Mundo Inteiro e Tempo a Perder, essa última minha favorita. 


Outra faixa é a Raio-X, da Carol Biazin, último single do seu primeiro álbum, Beijo de Judas. A faixa conta com a participação de Dilsinho e vai por um caminho um pouco distinto dos últimos singles do álbum que apostaram em faixas mais dançantes, enquanto essa é um pop mais sensual. Tô viciado.


Agora, irei falar sobre Idiota, uma das músicas do álbum Pirata, do Jão. Fá falei sobre o álbum aqui, mas senti que precisava falar sobre essa faixa, que para mim, é uma das melhores do terceiro álbum do artista. A música tem um refrão bem chiclete e lembra um pouco do som do artista dos outros álbuns, e vale a atenção dos admiradores do Jão - ou que ainda não conheça o seu trabalho.


E qual dessas músicas vocês também curtiram? E tem mais algum lançamento que vocês acham que deveriam estar aqui? Deixe nos comentários.

Cinco momentos marcantes de 'The Vampire Diaries'

No mês passado, The Vampire Diaries completou 12 anos desde a sua estreia, em 2009. A série foi a primeira que assisti e lembro da sensação de receber a notícia de que a oitava temporada seria a última. Apesar de alguns problemas no decorrer do tempo, eu amava todos aqueles personagens - mesmo não estando feliz com o rumo de alguns.

Decidi relembrar cinco cenas da série, que me fazem marejar os olhos de saudade daquele tempo até hoje. E quem é fã sabe que escolher apenas cinco cenas é algo muito difícil, pois foram quase duzentos episódios de grandes momentos.

Já vou começar com o último episódio da série, o 8x16 (I Was Feeling Epic), onde Stefan se sacrifica por uma força maior, em seguida se despede de Elena e reencontra sua amiga Lexie, personagem que apesar de ter sido apenas uma participação, foi muito importante para a série. Impossível não rever a cena e não se emocionar.


Do fim vou voltar para o início, no primeiro episódio da série, exibido em 10 de setembro de 2009. Era nesse episódio que tudo começava, e uma das cenas mais marcantes é quando Damon aparece a primeira vez para Stefan após anos, e em seguida Bonnie conversa dizendo que está com um pressentimento que as coisas ruins que estão acontecendo são apenas o começo. No vídeo corta, mas a primeira luta entre os irmãos também se encaixa nessa cena. É uma sequência de tirar o fôlego!


Outra cena que marcou muito foi quando Elena e Jeremy decidem queimar a casa em que viviam, no episódio 4x15 (Stand By Me). A cena foi muito simbólica, sendo que mesmo muitos criticando Elena, a personagem foi a que mais sofreu na série, passando por muita coisa e perdendo todo mundo que amava. 
Outra coisa que tornou essa cena simbólica, é que quando Stefan questiona se um dia ela querer voltar e não ter como, me remete ao fim da série, quando após viver uma vida feliz, em algum lugar melhor, ela volta para a casa e reencontra sua família.


Outra cena é a que também foi ao ar na última temporada, no episódio 8x11 (You Made a Choice to Be Good), quando Stefan mata Enzo deixando Bonnie arrasada. Esse é um dos finais que mais me indignara, já que Bonnie sempre se sacrificou por todos, e merecia um final feliz.


E pra finalizar, a cena que foi ao ar no penúltimo episódio da segunda temporada 2x21 (Isobel), onde Klaus mata Jenna, tia de Elena e Damon, em uma sequência de tirar o fôlego e lágrimas.


E você que está lendo, acompanhou a série? Quais os momentos mais marcantes pra você?

Jão transita por terras desconhecidas em 'Pirata', seu terceiro álbum

"Eu sinto o vento trazendo algo novo...", essa frase faz parte da letra de Clarão, faixa que abre o terceiro álbum de Jão, Pirata, onde o artista deixa a sofrência em segundo plano para se jogar no eletrônico em boa parte do trabalho.

A sofrência em segundo plano é pelo simples fato de que Jão continua cantando sobre amores imperfeitos, frustrações, mas diferente do seu segundo álbum, Anti-Herói, que tinha um repertório mais denso, Pirata faz com que a gente sofra - em alguns momentos - mas dançando, como das duas faixas que abrem o álbum, Clarão e Não Te Amo, atual single. Aliás, esse início do álbum já deixa muito claro o som que o Jão quis trazer nesse álbum.

Outro destaque do repertório é Idiota, terceira faixa do álbum, que apesar de ter uma pegada eletrônica, acaba por ir em um caminho oposto das duas primeiras faixas. O refrão também é muito chiclete e seria uma faixa fácil de ser abraçada pelas rádios, assim como Santo, faixa que a sucede.

Acontece é a primeira faixa que me remeteu aos trabalhos anteriores, onde a dramaticidade da letra chega mais perto, por exemplo, do Anti-Herói. É nela que Jão volta a sofrência escancarada, e faz o questionamento de "O que o amor vira quando chega ao fim?", também se tornou uma das minhas favoritas.

Em Meninos e Meninas, Jão nos entrega uma faixa que remete ao pop rock dos anos 80, fazendo com que o álbum não se prenda em apenas um elemento do início ao fim, sendo também um dos grandes momentos de Pirata

Ao ouvir o álbum, de primeira, foi estranho já que esperava algo completamente diferente, mas posso dizer que Pirata cumpre muito bem o que foi proposto pelo artista, e também mostra que ele não quer ficar preso em apenas uma fórmula repetindo o que deu certo em trabalhos anteriores, e por isso, os três álbuns que compõe a sua discografia até o momento, são uma experiência única - apesar de suas semelhanças e referências.

AVALIAÇÃO: ★★★★ (4,0)

Os álbuns que eu mais ouvi em 2021 | parte 1

Final de ano chegando e diferente dos anteriores, não teremos os Melhores do Ano por conta da paralisação de produções inéditas na maior parte do tempo, então esse ano farei a seleção dos 10 álbuns que eu mais ouvi ao longo dos meses de 2021 - e que não foram poucos. 

A postagem será dividida em duas partes, e nessa primeira serão os álbuns que mais ouvi no primeiro semestre, entre janeiro e junho, e na próxima postagem será os que ouvi entre julho e dezembro. Como fiz uma postagem dessas no ano anterior, também estarei colocando como extra o que voltaram a aparecer na lista pelo segundo ano consecutivo. 

Vamos aos fatos? Confira abaixo os álbuns que mais ouvi no primeiro semestre de 2021:

10º LUGAR: BEIJO DE JUDAS - CAROL BIAZIN

Com faixas como Beijo de Judas, Tentação e Tentação, o primeiro álbum de Carol Biazin foi o décimo álbum que mais ouvi no primeiro semestre de 2021. O projeto ainda conta com uma faixa escondida, Raio-X, que será lançada este mês e finaliza o trabalho de divulgação do álbum.


9º LUGAR: ELO - LU ANDRADE

O primeiro EP solo de Lu Andrade, uma das integrantes do Rouge, fizeram parte do meu ano e está na lista de álbuns que eu mais ouvi no primeiro semestre. Minha faixa favorita é Elo, que me marcou muito por conta de uma perda que eu tive início do ano. Curiosamente, até o momento todos os trabalhos foram lançados neste ano. 


8º LUGAR: ANTI-HERÓI - JÃO (-7)

O segundo álbum do Jão, Anti-Herói, se manteve nos meus álbuns mais ouvidos. Ano passado, no primeiro semestre, ele estava em primeiro lugar. Sigo apaixonado por esse trabalho como se tivesse sido lançado ontem, mas já fazem dois anos.

7º LUGAR: FEARLESS TAYLOR'S VERSION - TAYLOR SWIFT

O primeiro álbum regravado por Taylor Swift, Fearless foi um dos álbuns que mais ouvi no primeiro semestre. Love Story e as inéditas se destacaram. 


6º LUGAR: LOVER - TAYLOR SWIFT (-2)

O sétimo álbum de Taylor Swift quase entrou no TOP 5, pois mesmo dois anos de seu lançamento, ele continua estando na minha playlist e também parece que só melhora com o tempo. No ano passado, o álbum estava como quarto álbum mais ouvido no primeiro semestre, com isso, caiu apenas duas posições.



5º LUGAR: LOBOS - JÃO (+2)

Assim como no ano passado, os dois álbuns do Jão entraram como os que eu mais ouvi no primeiro semestre. Lobos, lançado em 2018, no ano passado estava em sétimo lugar, enquanto neste ano entrou no TOP5. Ainda Te Amo e Monstros seguem vivíssimas e em #1 por aqui.


4º LUGAR: FOLKLORE - TAYLOR SWIFT

Eis que temos o terceiro álbum de Taylor Swift nessa lista. Folklore, lançado há pouco mais de um ano, continua fazendo parte dos meus dias. Exile maior que carreiras.

3º LUGAR: SOUR - OLIVIA RODRIGO

Um presente descobrir o trabalho da Olivia em um vídeo no Youtube, e depois disso, quando ela lançou o álbum, foi amor à primeira ouvida. Traitor é a minha favorita desde o lançamento do álbum e segue invicta. 


2º LUGAR: CUTE BUT (still) PSYCHO - MANU GAVASSI (=)

Mantendo a mesma posição do ano passado, Manu Gavassi aparece com um dos seus melhores trabalhos - na minha humilde opinião. O EP tem hinos como Música Secreta e Áudio de Desculpas e segue em #2 por aqui. 


1º LUGAR: COR - ANAVITÓRIA

No topo dos álbuns que mais ouvi esse ano, Anavitória com o hinário COR, lançado no primeiro dia deste ano. Foi vício em primeira ouvida, e por aqui sigo como Explodir e Te Procuro como as minhas favoritas.


*Os dados dessa postagem foram retiradas da minha conta no Last.FM, que contabiliza tudo o que escuto no Spotify. 

Os 92 anos de Fernanda Montenegro



Conhecida por grandes trabalhos na televisão, cinema e teatro, Fernanda Montenegro completou 92 anos de idade há poucos dias. Considerada uma das melhores atrizes do país, Fernanda também foi a primeira a ganhar o Emmy Internacional por sua atuação em Doce De Mãe, produzido em 2013. Além disso, é a única atriz indicada ao Oscar por uma atuação em língua portuguesa.

Fernanda Montenegro em 1966.

Registrada como Arlette Pinheiro Esteves da Silva, nascida em Campinho, no subúrbio carioca, e estudou no Colégio Pedro II. Depois de concluir o primário, ainda conhecida como Arlette, a futura atriz se dedicou à formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o curso de madureza à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial e dois anos. Aos 15 anos, ainda no terceiro ano do curso técnico de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na então Rádio Ministério da Educação e Saúde, atual Rádio MEC, fator que foi decisivo para sua carreira. Arlette ganhou o concurso para atuar em um projeto chamado "Tatro da Mocidade", voltado a despertar o interesse de jovens talentos para atuar em radionovelas, sendo este seu primeiro emprego.

Seu primeiro papel como radioatriz foi em uma obra de Cláudio Fornari, chamada Sinhá Moça Chorou, na qual interpretou Manuela. Arlette permaneceu na emissora por dez anos, primeiro como locutora e depois como atriz, e foi aí que começou a escrever e usar o peseudônimo "Fernanda Montenegro". Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. A rádio, na qual trabalhava, ficava ao lado da UFRJ, na qual havia um grupo de teatro amador, no qual Fernanda passou a integrar, e participando da peça "Nuestras Natascha", interpretando sua primeira personagem, Cassona.

Fernanda foi casada com Fernando de
1953 e 2008, ano em que ficou viúva.

Em 1953, aos 23 anos, Fernanda casou com Fernando Torres, que tinha 26 anos. Seu vestido de noiva fora emprestado por sua amiga, Eva Todor, que havia recém casado, e Fernanda não tinha condições financeiras para comprar um modelo novo.  O casal que por muito tempo tentou ter filhos de forma natural, iniciou um tratamento de fertilização, conseguindo ter dois filhos. Em 1962, nasceu o diretor Cláudio Torres, de parto normal, e em 1965, deu à luz para a também atriz Fernanda Torres.

Em 1954, Fernanda Montenegro interpretou sua primeira protagonista na telenovela A Muralha, de Ivani Ribeira, na RecordTV. Entre 1956 e 1963, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi, de São Paulo. Em 1959 formou sua própria companhia de teatro, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A Moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa Vida com Papai (1956); Vestir os Nus (1958); O Mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona Doida, Um Interlúdio (1987), entre muitas outras peças.

Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco Amor Não É Amor e A Morta Sem Espelho, ambas de Nélson Rodrigues, com direção de Fernando Torres (ator) e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, na RecordTV, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de Amor, esta última uma adaptação feita por Nélson Rodrigues do romance O Tronco do Ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record. Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estreia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair. Sua estreia em cinema se deu na produção de 1964 para a tragédia de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.

Fernanda Montenegro deixou a falida TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso Especial da TV Globo, em 1973. Este Caso Especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medeia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Viana Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estreia do Cassino do Chacrinha, na TV Tupi.

Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a Cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.

O RECONHECIMENTO NACIONAL 

Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila Comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.

Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam "batalhas" diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.

Nos anos seguintes, participou de Cambalacho, Riacho Doce, O Dono do Mundo, Renascer, O Mapa da Mina, a minissérie Incidente em Antares, que reuniu elenco estrelar. Em 1997, Fernanda viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz.

O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL 

Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles em 1998, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Oscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação no filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim. Ainda em 1999, foi Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte.

Fernanda Montenegro em "Hoje é dia de Maria"

Em 2001 voltou a repetir a parceria com o autor Silvio de Abreu, e foi um dos destaques de As Filhas da Mãe. No ano seguinte, fez uma pequena participação em Esperança, novela de Benedito Ruy Barbosa. Em 2005 participou da premiada série Hoje é dia de Maria, dividida em duas partes, e também voltou ao horário nobre como Bia Falcão, a grande vilã de Belíssima, novela de Silvio de Abreu. 

Fernanda no especial "Doce de Mãe", em 2012.

Após o grande sucesso de Belíssima, Fernanda voltou ao horário nobre apenas cinco anos depois, em Passione, também de Silvio de Abreu. A atriz interpretou a matriarca da família Gouveia. Em 2012 foi Picucha no especial de fim de ano, Doce de Mãe, trabalho esse que lhe deu o Emmy Internacional como melhor atriz. Em 2013 participou de Saramandaia, e em 2015 voltou ao horário nobre em Babilônia, na qual interpretou uma personagem homossexual. 

Fernanda em "O Outro Lado do Paraíso"

Após algumas participações em programas da casa, Fernanda voltou ao ar no horário nobre em uma trama de Walcyr Carrasco, O Outro Lado do Paraíso, novela de grande sucesso. Em 2019, fez uma participação em A Dona do Pedaço, também de Walcyr.

E aos 92 anos, Fernanda é dona de grandes momentos da nossa dramaturgia. E então, me diga, qual o personagem de Fernanda ficou marcado em sua vida?

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