UM LUGAR AO SOL
Um Lugar ao Sol | Audiência Detalhada
Você já ouviu esses lançamentos da semana?
Cinco momentos marcantes de 'The Vampire Diaries'
No mês passado, The Vampire Diaries completou 12 anos desde a sua estreia, em 2009. A série foi a primeira que assisti e lembro da sensação de receber a notícia de que a oitava temporada seria a última. Apesar de alguns problemas no decorrer do tempo, eu amava todos aqueles personagens - mesmo não estando feliz com o rumo de alguns.
Decidi relembrar cinco cenas da série, que me fazem marejar os olhos de saudade daquele tempo até hoje. E quem é fã sabe que escolher apenas cinco cenas é algo muito difícil, pois foram quase duzentos episódios de grandes momentos.
Já vou começar com o último episódio da série, o 8x16 (I Was Feeling Epic), onde Stefan se sacrifica por uma força maior, em seguida se despede de Elena e reencontra sua amiga Lexie, personagem que apesar de ter sido apenas uma participação, foi muito importante para a série. Impossível não rever a cena e não se emocionar.
Jão transita por terras desconhecidas em 'Pirata', seu terceiro álbum
"Eu sinto o vento trazendo algo novo...", essa frase faz parte da letra de Clarão, faixa que abre o terceiro álbum de Jão, Pirata, onde o artista deixa a sofrência em segundo plano para se jogar no eletrônico em boa parte do trabalho.
A sofrência em segundo plano é pelo simples fato de que Jão continua cantando sobre amores imperfeitos, frustrações, mas diferente do seu segundo álbum, Anti-Herói, que tinha um repertório mais denso, Pirata faz com que a gente sofra - em alguns momentos - mas dançando, como das duas faixas que abrem o álbum, Clarão e Não Te Amo, atual single. Aliás, esse início do álbum já deixa muito claro o som que o Jão quis trazer nesse álbum.
Outro destaque do repertório é Idiota, terceira faixa do álbum, que apesar de ter uma pegada eletrônica, acaba por ir em um caminho oposto das duas primeiras faixas. O refrão também é muito chiclete e seria uma faixa fácil de ser abraçada pelas rádios, assim como Santo, faixa que a sucede.
Acontece é a primeira faixa que me remeteu aos trabalhos anteriores, onde a dramaticidade da letra chega mais perto, por exemplo, do Anti-Herói. É nela que Jão volta a sofrência escancarada, e faz o questionamento de "O que o amor vira quando chega ao fim?", também se tornou uma das minhas favoritas.
Em Meninos e Meninas, Jão nos entrega uma faixa que remete ao pop rock dos anos 80, fazendo com que o álbum não se prenda em apenas um elemento do início ao fim, sendo também um dos grandes momentos de Pirata.
Ao ouvir o álbum, de primeira, foi estranho já que esperava algo completamente diferente, mas posso dizer que Pirata cumpre muito bem o que foi proposto pelo artista, e também mostra que ele não quer ficar preso em apenas uma fórmula repetindo o que deu certo em trabalhos anteriores, e por isso, os três álbuns que compõe a sua discografia até o momento, são uma experiência única - apesar de suas semelhanças e referências.
AVALIAÇÃO: ★★★★ (4,0)
Os álbuns que eu mais ouvi em 2021 | parte 1
Final de ano chegando e diferente dos anteriores, não teremos os Melhores do Ano por conta da paralisação de produções inéditas na maior parte do tempo, então esse ano farei a seleção dos 10 álbuns que eu mais ouvi ao longo dos meses de 2021 - e que não foram poucos.
A postagem será dividida em duas partes, e nessa primeira serão os álbuns que mais ouvi no primeiro semestre, entre janeiro e junho, e na próxima postagem será os que ouvi entre julho e dezembro. Como fiz uma postagem dessas no ano anterior, também estarei colocando como extra o que voltaram a aparecer na lista pelo segundo ano consecutivo.
Vamos aos fatos? Confira abaixo os álbuns que mais ouvi no primeiro semestre de 2021:
10º LUGAR: BEIJO DE JUDAS - CAROL BIAZIN
Com faixas como Beijo de Judas, Tentação e Tentação, o primeiro álbum de Carol Biazin foi o décimo álbum que mais ouvi no primeiro semestre de 2021. O projeto ainda conta com uma faixa escondida, Raio-X, que será lançada este mês e finaliza o trabalho de divulgação do álbum.
9º LUGAR: ELO - LU ANDRADE
O primeiro EP solo de Lu Andrade, uma das integrantes do Rouge, fizeram parte do meu ano e está na lista de álbuns que eu mais ouvi no primeiro semestre. Minha faixa favorita é Elo, que me marcou muito por conta de uma perda que eu tive início do ano. Curiosamente, até o momento todos os trabalhos foram lançados neste ano.
8º LUGAR: ANTI-HERÓI - JÃO (-7)
O segundo álbum do Jão, Anti-Herói, se manteve nos meus álbuns mais ouvidos. Ano passado, no primeiro semestre, ele estava em primeiro lugar. Sigo apaixonado por esse trabalho como se tivesse sido lançado ontem, mas já fazem dois anos.
7º LUGAR: FEARLESS TAYLOR'S VERSION - TAYLOR SWIFT
O primeiro álbum regravado por Taylor Swift, Fearless foi um dos álbuns que mais ouvi no primeiro semestre. Love Story e as inéditas se destacaram.
6º LUGAR: LOVER - TAYLOR SWIFT (-2)
O sétimo álbum de Taylor Swift quase entrou no TOP 5, pois mesmo dois anos de seu lançamento, ele continua estando na minha playlist e também parece que só melhora com o tempo. No ano passado, o álbum estava como quarto álbum mais ouvido no primeiro semestre, com isso, caiu apenas duas posições.
5º LUGAR: LOBOS - JÃO (+2)
Assim como no ano passado, os dois álbuns do Jão entraram como os que eu mais ouvi no primeiro semestre. Lobos, lançado em 2018, no ano passado estava em sétimo lugar, enquanto neste ano entrou no TOP5. Ainda Te Amo e Monstros seguem vivíssimas e em #1 por aqui.
4º LUGAR: FOLKLORE - TAYLOR SWIFT
Eis que temos o terceiro álbum de Taylor Swift nessa lista. Folklore, lançado há pouco mais de um ano, continua fazendo parte dos meus dias. Exile maior que carreiras.
3º LUGAR: SOUR - OLIVIA RODRIGO
Um presente descobrir o trabalho da Olivia em um vídeo no Youtube, e depois disso, quando ela lançou o álbum, foi amor à primeira ouvida. Traitor é a minha favorita desde o lançamento do álbum e segue invicta.
2º LUGAR: CUTE BUT (still) PSYCHO - MANU GAVASSI (=)
Mantendo a mesma posição do ano passado, Manu Gavassi aparece com um dos seus melhores trabalhos - na minha humilde opinião. O EP tem hinos como Música Secreta e Áudio de Desculpas e segue em #2 por aqui.
1º LUGAR: COR - ANAVITÓRIA
No topo dos álbuns que mais ouvi esse ano, Anavitória com o hinário COR, lançado no primeiro dia deste ano. Foi vício em primeira ouvida, e por aqui sigo como Explodir e Te Procuro como as minhas favoritas.
Os 92 anos de Fernanda Montenegro
Conhecida por grandes trabalhos na televisão, cinema e teatro, Fernanda Montenegro completou 92 anos de idade há poucos dias. Considerada uma das melhores atrizes do país, Fernanda também foi a primeira a ganhar o Emmy Internacional por sua atuação em Doce De Mãe, produzido em 2013. Além disso, é a única atriz indicada ao Oscar por uma atuação em língua portuguesa.
Fernanda Montenegro em 1966. |
Registrada como Arlette Pinheiro Esteves da Silva, nascida em Campinho, no subúrbio carioca, e estudou no Colégio Pedro II. Depois de concluir o primário, ainda conhecida como Arlette, a futura atriz se dedicou à formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o curso de madureza à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial e dois anos. Aos 15 anos, ainda no terceiro ano do curso técnico de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na então Rádio Ministério da Educação e Saúde, atual Rádio MEC, fator que foi decisivo para sua carreira. Arlette ganhou o concurso para atuar em um projeto chamado "Tatro da Mocidade", voltado a despertar o interesse de jovens talentos para atuar em radionovelas, sendo este seu primeiro emprego.
Seu primeiro papel como radioatriz foi em uma obra de Cláudio Fornari, chamada Sinhá Moça Chorou, na qual interpretou Manuela. Arlette permaneceu na emissora por dez anos, primeiro como locutora e depois como atriz, e foi aí que começou a escrever e usar o peseudônimo "Fernanda Montenegro". Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. A rádio, na qual trabalhava, ficava ao lado da UFRJ, na qual havia um grupo de teatro amador, no qual Fernanda passou a integrar, e participando da peça "Nuestras Natascha", interpretando sua primeira personagem, Cassona.
Fernanda foi casada com Fernando de 1953 e 2008, ano em que ficou viúva. |
Em 1953, aos 23 anos, Fernanda casou com Fernando Torres, que tinha 26 anos. Seu vestido de noiva fora emprestado por sua amiga, Eva Todor, que havia recém casado, e Fernanda não tinha condições financeiras para comprar um modelo novo. O casal que por muito tempo tentou ter filhos de forma natural, iniciou um tratamento de fertilização, conseguindo ter dois filhos. Em 1962, nasceu o diretor Cláudio Torres, de parto normal, e em 1965, deu à luz para a também atriz Fernanda Torres.
Em 1954, Fernanda Montenegro interpretou sua primeira protagonista na telenovela A Muralha, de Ivani Ribeira, na RecordTV. Entre 1956 e 1963, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi, de São Paulo. Em 1959 formou sua própria companhia de teatro, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A Moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa Vida com Papai (1956); Vestir os Nus (1958); O Mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona Doida, Um Interlúdio (1987), entre muitas outras peças.
Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco Amor Não É Amor e A Morta Sem Espelho, ambas de Nélson Rodrigues, com direção de Fernando Torres (ator) e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, na RecordTV, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de Amor, esta última uma adaptação feita por Nélson Rodrigues do romance O Tronco do Ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record. Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estreia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair. Sua estreia em cinema se deu na produção de 1964 para a tragédia de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.
Fernanda Montenegro deixou a falida TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso Especial da TV Globo, em 1973. Este Caso Especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medeia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Viana Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estreia do Cassino do Chacrinha, na TV Tupi.
Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a Cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.
O RECONHECIMENTO NACIONAL
Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila Comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.
Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam "batalhas" diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.
Nos anos seguintes, participou de Cambalacho, Riacho Doce, O Dono do Mundo, Renascer, O Mapa da Mina, a minissérie Incidente em Antares, que reuniu elenco estrelar. Em 1997, Fernanda viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz.
O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL
Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles em 1998, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Oscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação no filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim. Ainda em 1999, foi Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte.
Fernanda Montenegro em "Hoje é dia de Maria" |
Em 2001 voltou a repetir a parceria com o autor Silvio de Abreu, e foi um dos destaques de As Filhas da Mãe. No ano seguinte, fez uma pequena participação em Esperança, novela de Benedito Ruy Barbosa. Em 2005 participou da premiada série Hoje é dia de Maria, dividida em duas partes, e também voltou ao horário nobre como Bia Falcão, a grande vilã de Belíssima, novela de Silvio de Abreu.
Fernanda no especial "Doce de Mãe", em 2012. |
Após o grande sucesso de Belíssima, Fernanda voltou ao horário nobre apenas cinco anos depois, em Passione, também de Silvio de Abreu. A atriz interpretou a matriarca da família Gouveia. Em 2012 foi Picucha no especial de fim de ano, Doce de Mãe, trabalho esse que lhe deu o Emmy Internacional como melhor atriz. Em 2013 participou de Saramandaia, e em 2015 voltou ao horário nobre em Babilônia, na qual interpretou uma personagem homossexual.
Fernanda em "O Outro Lado do Paraíso" |
Após algumas participações em programas da casa, Fernanda voltou ao ar no horário nobre em uma trama de Walcyr Carrasco, O Outro Lado do Paraíso, novela de grande sucesso. Em 2019, fez uma participação em A Dona do Pedaço, também de Walcyr.
E aos 92 anos, Fernanda é dona de grandes momentos da nossa dramaturgia. E então, me diga, qual o personagem de Fernanda ficou marcado em sua vida?
Tem música inédita para todos os estilos. Você já ouviu?
Essa semana fomos presenteados com algumas faixas inéditas e também alguns anúncios de lançamentos para as próximas semanas. Não sei se é por conta do avanço da vacinação e os artistas seguraram seus lançamentos para esse momento, mas eu não poderia estar mais feliz.
Vou começar falando de Gloria Groove, que lançou o segundo single de seu álbum, Lady Leste. A faixa A Queda fala sobre a sede dos haters em ver o artista cair e também sobre o cancelamento que sofrem caso deem algum deslize. Além de entregar muito conceito e uma de suas melhores composições, Gloria nos entregou seu melhor clipe até hoje.
Sem dúvidas, em cada lançamento, Gloria se firma mais como uma das cantoras mais influentes e talentosas da música pop no Brasil, e merece muito o reconhecimento que vem ganhando não só pela comunidade. Acredito que ela mantém sua identidade, mas sempre entregando coisas novas.
E além de Gloria, tivemos lançamento de Anitta, com a parceria internacional de Saweetie, e diferente da música anterior, essa não me agradou tanto por saber que Anitta já entregou músicas muito melhores. Mas, sabendo dos planos de Anitta em atingir um outro público, eu entendo que tudo isso foi pensado estrategicamente para atingi-los, mas confesso que sinto falta de quando ela entregava conceito em músicas em português, sempre inovando, como na era Bang e também em alguns singles avulsos após essa era.
Tivemos também mais uma faixa linda de Adele, Easy On Me, faixa que inicia os trabalhos de seu novo álbum de estúdio. A faixa segue com a identidade da artista, e a letra fala sobre o processo de separação que a fez ter que lidar também com os questionamentos do filho.
Muita gente fala sobre a Adele cantar sobre o mesmo tipo de faixa, mas essas pessoas precisam entender que Adele é uma artista que só faz sucesso por ser fiel ao que acredita, sempre nos entregando álbuns sobre determinado momentos de sua vida, e com isso, ficando anos sem lançar nada. Você já parou pra pensar que até o momento, Adele tem apenas três álbuns e menos de 50 músicas lançadas?!
E agora eu quero falar também de alguns lançamentos que foram divulgados essa semana. Após lançar uma mixtape com 21 faixas, a Fresno pegou todos de surpresa em anunciar Vou Ter Que Me Virar, álbum inédito que será lançado no próximo dia 5.
Poucas informações temos sobre esse novo trabalho, mas sabemos que o projeto não irá conter as faixas divulgadas anteriormente no Inventário da banda, e que essas faixas eram apenas um presente para os fãs que por muito pediam as faixas que não entravam em discos ou que Lucas acabava lançando em outros projetos. Estou muito ansioso para esse novo trabalho, sempre curto muito tudo o que a banda faz, e tenho Lucas como um dos meus cantores e compositores favoritos. Ansiedade tá on.
Temos também o Red Taylor's Version, que foi adiantado em uma semana e será lançado em 12 de novembro. A regravação do álbum ainda terá muitas faixas inéditas, o que é quase um inédito, e isso me deixa muito ansioso pois eu amo esse álbum e tenho certeza que as faixas inéditas também irão me conquistar. Afinal, Taylor nunca erra né? E você, ansioso para o Red?
E agora, pra finalizar, tivemos também o anúncio de Pirata, terceiro álbum do menino Jão. O artista, após muito falar sobre o processo de criação do álbum, divulgou que o mesmo está pronto e revelou em carta aberta o seu título.
Quem acompanha as minhas redes, sabe que Jão é um artista que escreve música e eu me identifico muito. Acho que hoje em dia, é o artista que eu mais me empolgo quando está prestes a lançar algo, já que os seus dois álbuns seguem sendo os que eu mais escutei, segundo meu Last.fm. Ainda não se tem uma data, mas eu como ansioso que sou, aposto no dia 29 de outubro. E você, tem algum palpite?
Confira abaixo a carta aberta sobre o novo trabalho:
Há dois anos, Jão lançava 'Anti-Herói', um dos melhores álbuns daquele ano
Jão já tinha mostrado seu talento com alguns vídeos na internet e também com o aclamado debut, Lobos, lançado em 2018. Mas tudo só melhorou com o tempo, e no dia 10 de outubro de 2019, há exatos dois anos, Jão lançou Anti-Herói, seu segundo álbum de estúdio que ia por um caminho distinto do trabalho anterior.
Faixas como A Última Noite, Triste Pra Sempre e Enquanto Me Beija já evidenciam o quanto o artista amadureceu como compositor de um trabalho para o outro. Se no primeiro ele apostava em algo mais comercial em algumas faixas, o trabalho que completa dois anos hoje mostrava um Jão mais vulnerável, onde cantava sobre a dor de um término de forma muito sincera.
Desde o seu lançamento, Anti-Herói me conquistou. Mesmo após tanto tempo, o álbum segue muito vivo na minha rotina e toda vez que eu escuto parece que nem escutei tanto, pois não consigo enjoar como geralmente acontece. E quando eu digo que ele é #1 por aqui, é que o meu Last.fm não me deixa mentir: o segundo álbum do Jão foi o que mais ouvi desde que baixei o App há três.
E como forma de celebrar essa data especial e esse trabalho que é um dos meus favoritos da vida, que tal assistirmos ao show da turnê? Segue abaixo o vídeo disponibilizado pelo artista no ano passado.
E me diga, qual a sua faixa favorita desse álbum? E quais as expectativas para o J3, que deve ser lançado ainda em outubro?
Músicas marcantes de 'Malhação'
Malhação fez parte da história de todos e pelo menos uma temporada deve ter marcado a sua vida. Sim, você quem está lendo deve ter alguma lembrança de Malhação. Desde 1995, ano em que eu nasci, o início da tarde é marcado por uma temporada da novelinha que revelou grandes nomes da dramaturgia.
Infelizmente, a Globo divulgou que a última temporada inédita de Malhação foi Toda Forma de Amar e que após a reprise de Sonhos, uma nova grade será lançada e a longeva série não faz parte dessa nova fase.
Agora que eu ganhei um reprodutor de CDs, muito cringe né?, estou escolhendo alguns álbuns para relembrar e ouvir do início ao fim, e como essa notícia fez parte da minha semana, resolvi pegar algumas trilhas de temporadas que foram muito importantes para mim quando adolescente. Com isso, resolvi vir aqui e escrever sobre dez músicas que fizeram parte da história desses 26 anos de Malhação - e que me marcaram.
Vou te Levar da banda Charlie Brown Jr. é impossível de ficar de fora dessa lista. Tenho muitas lembranças de chegar do colégio e estar passando a abertura. Corria para deixar a mochila no canto, sentar na mesa do café e comer assistindo. Isso por uns bons anos, até que decidiram mudar o tema, mas nenhuma jamais teve tanta significância como essa.
Início movimentado e conflitos promissores fazem 'Rock Story' empolgar desde o primeiro capítulo
Lembro que pouco vi de Rock Story na época em que foi exibida, mas acompanhei pelas redes algumas das notícias sobre o enredo. Hoje, pouco mais de 4 anos desde que seu último capítulo foi exibido, comecei a maratona na Globoplay.
Não sei como é o desenvolvimento da trama na íntegra, mas se eu fosse julgar pelos dois primeiros capítulos posso dizer que minhas expectativas estão bem altas para acompanhar os próximos 177 capítulos que tenho pela frente.
Nesse início, destaco Alinne Moraes como Diana, e também a relação conturbada entre Gui (Vladimir Brichta) e Zac (Nicolas Prattes), que já nos pega no primeiro capítulo quando o jovem precisa ir morar com o pai que nunca conheceu. Além desses personagens terem bons conflitos, tudo melhora quando o caminho de Gui cruza com o de Júlia (Nathalia Dill), que é enganada pelo namorado e se torna uma fugitiva da polícia.
Comecei a maratonar novelas faz pouco tempo, mas posso dizer que os dois primeiros capítulos de Rock Story são uns dos melhores que assisti, deixando até mesmo algumas novelas das nove no chinelo. A trilha sonora também é outro ponto positivo. Espero que a trama segure as pontas e não perca a potência desse início.
'Ginny e Georgia' prende a atenção com mistura de trama adolescente e policial
Basta alguns minutos do episódio piloto de Ginny e Georgia para a gente se encantar por Georgia, uma mulher que teve sua primeira filha aos 15 anos e teve que tomar decisões para proteger a si mesma e a criança. Hoje, com uma filha adolescente e uma criança de 9 anos, ela não deixa transparecer suas dores e faz de tudo para protege-los.
Após
o marido morrer e ela se mudar mais uma vez, parece que encontraram o lugar
perfeito para criarem raízes. Eu entendo que em um primeiro momento, Ginny
toma atitudes bem irritantes, mas a personagem - que é uma adolescente - cresce
na trama e conseguimos nos apaixonar por ela também.
Outro destaque é Max, uma garota descolada que se torna a melhor amiga de Ginny. Ela é responsável por grandes momentos da primeira temporada e a atriz está muito à vontade no personagem. Desde o primeiro momento, Max se destaca e ganha o mesmo peso que as protagonistas.
Abordando
todos os temas clichês de uma série adolescente, temos também a abordagem do
passado de Georgia e toda a explicação do caminho que ela percorreu até
o presente. Apesar de ser uma personagem engraçada, tem forte carga dramática.
E mesmo com atitudes suspeitas, não conseguimos torcer contra.
A série
consegue desenvolver bem os personagens ao decorrer dos 10 episódios, mas
também termina com muitas pontas soltas e que, saindo do óbvio, podem ser muito
boas para o desenvolvimento da série em sua próxima temporada.
Intuitiva, Manu Gavassi lança 'sub.ver.si.va' e mostra mais um pouco do MG4
Quando escrevi sobre a nova fase de Manu Gavassi, ainda não tinha sido nenhum single. Hoje, escrevendo esse texto, ela acaba de lançar a segunda faixa de seu quarto álbum de estúdio.
Subversiva (estilizado sub.ver.si.va)
é bem diferente do single anterior, mas ainda assim segue o mesmo estilo, sendo
apenas um pouco mais comercial. Por tanto, convenhamos que quem imaginava Manu
em uma fase mais introspectiva, acertou.
Acompanho
a Manu desde quando ela se lançou na Capricho, e nada do que ela está fazendo
agora é diferente do que eu esperava como fã do seu trabalho. Gavassi não
quis ir na onda do grande sucesso midiático para bombar na música, e ao que
parece, seu novo trabalho irá continuar tendo a sua identidade e sem música
chiclete para ter um número considerável de streams - e ser considerado hit
pelo povo da internet.
Confesso
que estou apaixonado pela nova música, assim como eu fiquei com a primeira, que
segue firme como número 1 das minhas playlists. Estou bem animado com o que vem
nesse álbum e acredito que teremos uma artista mais desprendida e fazendo um
trabalho mais experimental, se arriscando mais - como ela já havia feito em
seus dois últimos EPs. Espero ansiosamente os próximos passos de Manu
Gavassi, e também espero que ela não suma mais das redes. A fandom agradece.
AVALIAÇÃO: ★★★★ (4,0)