Basta alguns minutos do episódio piloto de Ginny e Georgia para a gente se encantar por Georgia, uma mulher que teve sua primeira filha aos 15 anos e teve que tomar decisões para proteger a si mesma e a criança. Hoje, com uma filha adolescente e uma criança de 9 anos, ela não deixa transparecer suas dores e faz de tudo para protege-los.
Após
o marido morrer e ela se mudar mais uma vez, parece que encontraram o lugar
perfeito para criarem raízes. Eu entendo que em um primeiro momento, Ginny
toma atitudes bem irritantes, mas a personagem - que é uma adolescente - cresce
na trama e conseguimos nos apaixonar por ela também.
Outro destaque é Max, uma garota descolada que se torna a melhor amiga de Ginny. Ela é responsável por grandes momentos da primeira temporada e a atriz está muito à vontade no personagem. Desde o primeiro momento, Max se destaca e ganha o mesmo peso que as protagonistas.
Abordando
todos os temas clichês de uma série adolescente, temos também a abordagem do
passado de Georgia e toda a explicação do caminho que ela percorreu até
o presente. Apesar de ser uma personagem engraçada, tem forte carga dramática.
E mesmo com atitudes suspeitas, não conseguimos torcer contra.
A série
consegue desenvolver bem os personagens ao decorrer dos 10 episódios, mas
também termina com muitas pontas soltas e que, saindo do óbvio, podem ser muito
boas para o desenvolvimento da série em sua próxima temporada.