Segundo ano de 'Love, Victor' aposta no desenvolvimento de seus personagens e emociona

A primeira temporada de Love, Victor foi boa, mas ao terminarmos a segunda conseguimos ver o salto que a série deu de um ano para o outro, e o quanto essa evolução foi importante para o show. 



Love, Victor estreou apresentando um protagonista em dúvida sobre sua sexualidade, e terminou seu primeiro ano com ele assumindo aos pais quem ele realmente era, e com isso, ficou muito drama para o segundo ano, e com isso, a série abordou a homossexualidade de forma honesta, já que o drama com sua mãe, durante a temporada, deve ter representado milhares de jovens por aí.

Além disso, apesar de ela ser uma personagem e causar um certo ódio em quem está assistindo, podemos também nos colocar em seu lugar, e uma das cenas mais emocionantes da segunda temporada é exatamente aquela em que ela defende o filho e se afasta da igreja em que fazia parte, seguido de uma conversa honesta com seu filho. Sem dúvidas, além de todos os dramas, essa relação e desenvolvimento foi muito importante.

Além disso, aqui também tivemos o desenvolvimento de Benji e Victor, que precisou lidar com a descoberta de todo o colégio sobre seu namoro ao mesmo tempo que todos deduziam o motivo do seu término com Mia - outra que foi ganhando destaque durante a temporada. Nós sabemos que adolescentes podem ser cruéis, e de alguma maneira, isso foi mostrado nessa temporada. 

Outro ponto positivo foi o desenvolvimento e drama de Felix, um dos personagens favoritos desde a primeira temporada. Infelizmente a temporada termina com Felix decidindo ir por um outro caminho e se afastando de Lake, por tanto, acredito que esse término seja mais positivo para ela do que para Felix, já que não sei muito o que essa relação pode trazer de positivo para o futuro do personagem, enquanto vimos que os roteiristas deixaram um gancho sobre Lake ser bissexual em uma possível terceira temporada, e isso vai ser muito interessante acompanhar.

Para finalizar, outro ponto positivo foi Rahim, personagem que foi crescendo durante a temporada e acabou tendo tanto destaque quanto o protagonista. Por tanto, apesar de servir para trazer um conflito para o casal Victor e Benji, não curto isso de sempre que o protagonista se aproxima de alguém, esse alguém acaba apaixonado - e isso é em tudo que é série ou novela - e infelizmente, isso prejudica o desenvolvimento da linda amizade que ele e Victor estavam construindo. E com isso, deixo minha opinião sobre a cena final da temporada. Orando que seja Benji. E orando também para que tenha uma terceira temporada.

Folklore, de Taylor Swift, completa um ano

Há um ano, Taylor Swift pegava todos os fãs de surpresa ao lançar Folklore, um álbum completamente diferente de todos os seus trabalhos anteriores.

Mergulhando em histórias fictícias de personagens criados exclusivamente para esse projeto, Swift saiu da sua zona de conforto e apresentou um álbum muito inspirado e rico, e com isso, apresentou um dos seus melhores projetos nesses anos de carreira.


Relembre 'Pé na Jaca', a última novela de Lombardi na Globo

No dia 20 de novembro de 2006 estreou Pé na Jaca, de Carlos Lombardi, a trama substituiu o grande sucesso Cobras e Lagartos, e trouxe Fernanda Lima, Marcos Pasquim, Deborah Secco, Murilo Benício e Juliana Paes como os protagonistas da trama, que tinham suas vidas cruzadas quando crianças e tendo um reencontro 20 anos depois.


Luísa Sonza mostra força e vulnerabilidade em DOCE 22, seu segundo álbum de estúdio

Luísa Sonza vem construindo sua carreira de forma gigante, e se pararmos para pensar, em poucos anos ela já se consolidou na cena pop com uma das melhores cantoras da sua geração, e hoje ela lança seu segundo álbum de estúdio, DOCE22.

DOCE22 é um álbum pop em que Luísa saiu da sua zona de conforto mais uma vez. O álbum pode soar diferente em um primeiro momento, e ele é mesmo diferente de tudo o que a cantora fez até hoje, então não esperem músicas de refrão fácil apenas para rebolar. DOCE22 vai além!

Dividido em dois lados, do lado A destaco INTERE$$EIRA, faixa que abre o álbum e fala sobre tudo o que escuta desde que surgiu fazendo vídeos na internet, todo o machismo colocado em palavras para uma garota que apenas está buscando fazer o seu. Mulher do Ano e V.I.P também merecem atenção nessa primeira metade do álbum, que ainda conta com duas faixas não lançadas, uma delas parceria com Ludmilla.

O lado B é o meu favorito, e Luísa serve muito nas composições em que baixa a guarda e mostra suas vulnerabilidades, além de que essas faixas valorizam muito sua voz linda. Melhor Sozinha e Penhasco são os grandes destaques aqui junto com O Conto dos Dois Mundos (hipocrisia), uma carta aberta ao seu pai falando sobre a dificuldade em se manter firme com tudo o que aconteceu nesse último ano. São faixas que mostram toda a dor de Luísa ao terminar um relacionamento e se permitir viver outro romance, o que deu elevou o álbum para um outro patamar.

DOCE22 é muito rico em todos os sentidos, composições com uma estrutura mais completa, não são preguiçosas, e a produção das faixas impecável, rico em detalhes. E fora que é muito difícil na época do mainstream, uma artista pop lançar um álbum com 14 faixas, e se em Pandora, seu primeiro álbum, a duração do projeto foi criticada, aqui ela veio para corrigir esse erro e entregar um trabalho muito mais completo.

E é como ela mesmo diz na faixa que abre o álbum, “Cê vai lembrar de mim“, e é isso mesmo, goste ou não, Luísa chegou pra ficar.

AVALIAÇÃO: ★★★★ (4,5) 

'Young Royals' é um grande acerto da Netflix e merece sua atenção

 

Comecei a assistir Young Royals em um domingo, sem nada muito bom para fazer, e já no primeiro episódio entendi o motivo de quem assistiu estar indo para o twitter pedir a renovação da série e tentando fazer com que ela chegue em mais pessoas.

Apesar dos clichês, Young Royals foge do padrão americano de fazer séries adolescentes, e aqui temos dois protagonistas que precisam lidar com diversas diferenças, e mesmo que hajam como adolescentes, conseguimos torcer. A série mostra adolescentes mais próximos da realidade, sem fazer exposição do elenco de forma sexual para atrair audiência, ainda que haja interação entre os personagens em momentos mais quentes.

Além de toda a representatividade que a série traz para a comunidade LGBTQIA+, mostrando os conflitos internos dos protagonistas e que muita gente vai se identificar, os outros personagens também complementam o show e fazem da série um grande acerto do gigante do streaming.

O final da primeira temporada mantém a essência dos episódios anteriores, e termina de forma delicada, e mesmo que sirva para um final de série, o universo de Young Royals pode ser muito mais explorado, e eu espero que a Netflix nos presenteie com uma renovação.

Assista ao trailer da série clicando aqui!

Há dois anos, banda Fresno lançava Sua Alegria Foi Cancelada

 

Após inúmeros posts nas redes sociais e mensagens subliminares na campanha de divulgação do novo álbum, a banda Fresno lançou no dia 05/07/2019, o seu oitavo álbum de estúdio, Sua Alegria Foi Cancelada, que trouxe uma frescor para o som da banda.

O álbum trouxe participações de Tuyo e Jade Beraldo e resgatou a sofrência que os consolidou na cena emorock em meados dos anos 2000. Não que a banda tenha deixando a sofrência em algum momento de sua discografia, mas acredito que esse projeto trouxe uma pegada diferente dos anteriores, um álbum despretensioso e até mesmo experimental, que no final deu muito certo.


Espelho da Vida daria uma ótima série

Já escrevi sobre Espelho da Vida algumas vezes e sempre achei a trama um pouco injustiçada pelos noveleiros, por tanto, agora que estou maratonando a trama na Globoplay, entendo muito os que diziam que a autora perdia tempo com núcleos insonsos e deixava a trama central em segundo plano, nos revelando poucas coisas apenas nos finais dos capítulos.

Me aproximo do capítulo 50, e pouca coisa aconteceu na trama central. Sabemos alguns dos personagens que fizeram parte da vida de Julia Castello (Vitória Strada) no passado, mas nada de tão relevante que faça o público não perder o próximo capítulo.


Começar de Novo


Eu poderia usar esse espaço para comentar sobre quando eu decidi criar o Comenta e tudo o que ele representa na minha vida desde que foi para o ar em 2012, por tanto, acredito que esse espaço seja quase um começar de novo na história desse projeto que já passou por tantas fases, mas que felizmente não teve um fim definitivo por conta de todo o carinho que recebi quando decidi encerrar as atividades.

Além da correria do dia a dia, o que me fez pensar em terminar com o blog foi o fato de eu me cobrar ter tempo para atualizar o espaço com frequência – que até então era um portal de notícias – e isso foi me deixando um tanto frustrado pelo fato de que eu não possuo esse tempo para postar as coisas em tempo real, e sem contar que isso destoa do pensamento inicial de que o blog seria um espaço para eu comentar sobre tudo o que eu curtia na televisão – ou não – tanto que o primeiro texto se chama Liberdade de Telespectador.

Isso se perdeu com o tempo, e o fato de eu sempre querer faze-lo algo maior acabou com que as coisas esfriassem e eu perdesse o tesão. Até que eu fiz um comunicado oficial de que estaria encerrando as atividades, e então a surpresa veio e me deu uma injeção de ânimo. Foram tantas mensagens de amigos, leitores e pessoas que realmente estavam tristes por eu estar encerrando algo que eles acompanhavam, e também que eu doei boa parte do meu tempo nesses últimos quase 9 anos.

Por isso, esqueça portal de notícias, e fique com um espaço onde irei comentar sobre muita música, televisão e tudo o que eu acho importante estar compartilhando nesse espaço. Tentarei sempre deixa-lo atualizado, mas tudo conforme o meu tempo. Serão sempre textos originais assim como no início – e algumas coisinhas à mais. Agradeço desde já quem irá continuar comigo daqui pra frente.

Portal Comenta se despede após 9 anos

 


O Portal Comenta se despede hoje depois de quase 9 anos no ar.
Não diria que é um fim, mas esse espaço não será mais atualizado a partir de hoje, por tanto, seu acervo vai ficar disponível para quem quiser ler. 

Não imaginei que esse dia chegaria, mas ele chegou. Eu não sou o mesmo que criou o blog há 8 anos e (quase) 7 meses, e de lá pra cá muita coisa aconteceu em minha vida, e o blog permaneceu sendo uma das minhas prioridades. Começamos como Jurandir Dalcin Comenta que virou Portal Comenta TV, e hoje é o Portal Comenta que vocês acessam e dão mais de 50 mil acessos mensais.

Não consigo mais atualizar com frequência, e acho que o espaço merece mais do que estou dando pra ele. Existe um pouco de cansaço também. Eu sempre terei um carinho por tudo o que vivi e tudo o que ele me proporcionou ao longo desses anos. Eu criei histórias, falei sobre assuntos que me dão tesão e me fazem feliz, entrevistei bandas e cantores que eu jamais pensei entrevistar. Também teve o momento em que o entrevistado fui eu, e fui um dos cinco blogueiros selecionados para um livro da editora Globo, e que foi o auge pra mim e me deixou extremamente feliz. 

Meus olhos enchem de lágrimas. 
Mas assim como eu permaneci aqui por 9 anos por amor, também coloco um ponto final pelo mesmo sentimento. 
Continuarei pelo instagram e twitter, então com certeza a gente se esbarra por aí nas redes sociais da vida. 

Gratidão!

Nostalgia 2021: TOP 3 Malhação

Marcando toda uma geração desde 1995, Malhação traz em suas histórias diversos dilemas vividos não só pelos jovens. Temas que estavam ou que ainda estão em evidência perante a sociedade foram pautas da novela que hoje celebra seus 26 anos no ar.

Diversos astros passaram pela academia ou até mesmo nos diversos colégios que a novela já teve, destaco aqui Danton Melo (1995-1996/2011), Priscila Fantin (1999-2000), Cauã Reymond (2002-2003), Marjorie Estiano (2004-2005), Caio Castro (2007-2010), entre outros. Mas não posso esquecer aqueles que tiveram seus personagens marcados para sempre na história da teledramaturgia como foi o caso de André Marques (1995-1999) com o malandro Mocotó, o hilário Cabeção vivido por Sérgio Hondjakoff (2000-2005), Mariana Rios (2007-2009) sendo a aspirante a cantora Yasmin Rios, Juliana Paiva (2012) como a periguete que só queria ser amada Fatinha e por fim Benê, que foi brilhantemente interpretada por Daphne Bozaski (2017).

Por conta da pandemia que estamos vivendo, a estreia da inédita Malhação Transformação já foi adiada por diversas vezes dando lugar a reprises de temporadas aclamadas pelo público e crítica. Mas dentre 27 temporadas, qual foi a que mais te marcou? A que mais fez você sentir saudades quando teve seu fim? Eu, Pedro Lima irei mencionar as 3 temporadas que despertou todos esses sentimentos em mim, ressalto que a escolha abaixo é pessoal. Se teve uma temporada que você leitor gostou e não esteja nessa lista, comente em nossas redes sociais.

MALHAÇÃO 2001

Começando a temporada como “patinho feio” a doce Nanda (Rafaela Mandelli), faz uma viagem ao nordeste voltando repaginada para o Rio de Janeiro. Porém, toda essa mudança acaba despertando o interesse de Guilherme (Iran Malfitano) e Léo (Max Fercondini), irmãos que disputaram o amor da mesma moça.

Além disso o casal principal teve que enfrentar as artimanhas da inescrupulosa Valéria (Bianca Castanho), não posso deixar de mencionar a cena em que a vilã foi desmascarada por sua falsa gravidez pela Bia (Fernanda Nobre)na frente de todos no Gigabyte. Temas recorrentes foram abordados nesta temporada que foi escrita por Andréa Maltarolli, corrupção, gravidez na adolescência, depressão pós-parto, câncer de mama, doenças sexualmente transmissíveis e relacionamento abusivo foram alguns dos temas pontuados ao longo dos seus 248 capítulos.

Esta temporada marcou a estreia de Gisele Frade (Drica), Renata Dominguez (Solene), Sérgio Abreu (Beto) e de Bia Montez dando vida a inesquecível Dona Vilma. Após longos 15 anos Lucélia Santos, voltou ao ar como a médica Jackeline, sua última participação havia sido em 1986 na novela Sinhá Moça, por sua vez André de Biase não atuava em novelas desde Partido Alto (1984). Sendo essa a minha temporada favorita que pude acompanhar em 2001 e em 2013 quando foi reexibida pelo VIVA.


                                                                MALHAÇÃO 2004

Considerada como uma das melhores, se não for a melhor temporada de Malhação a 11° temporada ficou eternamente marcada pela temporada da Vagabanda. Escrita por Ricardo Hofstetter, a trama contou a história do rebelde Gustavo (Guilherme Berenguer) e da batalhadora Letícia (Juliana Didone). O conflito entre os dois começa já na última cena da temporada 2003, quando a jovem decide subir ao trio onde a banda do jovem fazia um show impedindo a passagem de uma ambulância, a partir daí a história dos dois passa ser como cão e gato. Após alguns capítulos a relação entre os protagonistas se agrava, quando o irmão da jovem Cadu (Bruno Ferrari) é acusado “injustamente” de ter cometido um acidente que levou Fabrício (Predo Nercesian) ao coma por messes. Condenado a prestar serviços comunitários Gustavo passa a conhecer melhor Letícia e após uma trégua ambos passam a nutrir um sentimento muito forte, que foi fortemente abalado pela dupla de vilões Catraca (João Velho) e Natasha (Marjorie Estiano). Esta temporada detém o título de maior repercussão e audiência da história, fechou com incríveis 32 pontos de média geral e chegou a marcar 42 pontos, com picos de 49 essa audiência se equiparando a marca de novela das 21hs.

Suas trilhas sonoras tanto a nacional quanto a internacional estavam repletas de sucessos do momento, lembro que essa temporada virou uma verdadeira febre entre os adolescentes na época.

                                              MALHAÇÃO – VIVA A DIFERENÇA 2017

Cinco adolescentes e uma ligação, um parto no metrô de São Paulo, esse foi o mote para uma das temporadas mais aclamadas dos últimos anos. Marcando a estreia de Cao Hamburger como autor, a vigésima quinta temporada de Malhação discutiu de forma pretensiosa sobre diversos temas, alguns até discutidos em outras temporadas, mas dessa vez o autor souber se aproximar mais do público o que fez atingir uma repercussão e audiência que há anos não eram vistos.

Keyla (Gabriela Medvedoviski), Benê (Dphne Bozaski), Ellen (Heslaine Vieira), Lica (Manoela Aliperti)e Tina (Ana Hikari), foram as protagonistas desta trama que discutiu a diferença em diversos modos, tendo como objetivo levar ao público que por mais que sejamos diferentes todos merecem respeito e empatia. Temas como gravidez na adolescência, violência contra mulher, racismo, tabagismo, automutilação, diversidade sexual, bulimia e transtorno do espectro autista foram um dos temas discutidos de forma clara. Malhação Viva a Diferença, foi a primeira a ter São Paulo como pano de fundo, o que surtiu um bom efeito tendo a aceitação da maior praça de audiência do país, nesse quesito fechou com 20,4 pontos ficando à frente das últimas nove temporadas.

Por conta da audiência e pelo fim antecipado de Malhação Toda Forma de Amar, a Rede Globo decidiu reprisar Viva a Diferença e não fez feio tendo uma grande repercussão nas redes sociais e tendo uma boa audiência. A temporada mostrou que ainda tem folego e por conta disso a emissora decidiu criar um spin-off em parceira com o Globoplay sob o título As Five, a série conta como ficou a vida de cada uma das protagonistas anos depois do ensino médio, com um novo reencontro entre ambas, dilemas dessa vez da vida adulta norteia a série que foi uma das mais vistas no ano passado.

Quanto a prêmios e mercado estrangeiro esta temporada fez um feito jamais visto ao longo dos seus 26 anos, não contente levando diversos prêmios nacionais em 2018 foi agraciada com Prix Jeunesse International como melhor série de ficção e como melhor serie levou o Emmy Kids Internacional. Além disso acabou entrando para o catálogo internacional de vendas da Rede Globo, isso não acontecia desde a temporada 2004. Sucesso que fala, não é meus amigos?


 

BÔNUS: MALHAÇÃO 1995

 

Não posso terminar esse texto sem mencionar o início de tudo, a primeira temporada. Não tenho memória afetiva de sua exibição original, mas tenho tido a oportunidade de acompanhar sua reprise pelo VIVA, e posso falar que a temporada é muito boa de se assistir, leve e com um enredo que se encerra na sexta dando gancho para a próxima história da semana seguinte fez com que essa temporada seja uma das mais saudosas do público jovem dos anos 90.

Pela academia que deu origem ao nome da novela passou diversos atores fazendo participações especiais, além dos jovens atores que mostraram seu talento conquistando todo um público. A até então série foi criada por Emanuel Jacobina e Andréa Maltarolli seguindo o embalo de uma outra série Barrados no Baile, por conta do sucesso a Rede Globo optou em criar algo similar e se deparou com a sinopse dos autores que até então faziam parte da oficina de roteiristas da emissora. Dando a eles uma oportunidade, essa que está ao ar há 26 anos nos emocionando, nos fazendo passar raiva às vezes, e torcendo pelos personagens que nos cativam e faz com que Malhação, hoje tenha o sucesso e reconhecimento que merece. Vida longa à Malhação!




De Lucas Andrade, Bem Me Quer já está disponível em todas as livrarias


Um segredo envolvendo Luan e Amanda vem à tona quando a Cápsula do Tempo é aberta. Eles iniciam um romance num momento complicado para a vida de ambos: enquanto Luan está envolvido com seu trabalho em uma agência de turismo, Amanda precisa ir à Espanha para ajudar sua irmã com os preparativos do casamento e iniciar um estágio.

Geograficamente separados, eles estão dispostos a superar a distância e as diversas situações que colocam em risco o namoro. Entre estas situações, a presença de Paloma, uma bela jovem que costuma observar Luan pela janela de seu quarto, na intenção de tornar-se cada vez mais próxima a ele.

Esse é a história do primeiro livro de Lucas Andrade, amigo blogueiro que eu conheci há alguns anos quando assumi o Blog de Novelas, e dos poucos amigos que fiz, ele foi um que não perdi o contato. Seguimos compartilhando sonhos e ideias mesmo que virtualmente. Assim que recebi o livro, comecei a ler e estou completamente apaixonado pela história e mesmo com tempo curto, sigo devorando por motivos de: personagens cativantes, incrivelmente bem escritos pelo autor e que nos faz não querer largar e devorar tudo de uma vez só.

O livro está disponível em versão física e também digital, e vocês poderão comprar no final dessa postagem. E aguardem, assim que terminar a leitura teremos uma resenha detalhada aqui no blog. Fiquem ligados!

MERCADO LIVRE: CLIQUE AQUI

AMAZON: CLIQUE AQUI

ESTANTE VIRTUAL: CLIQUE AQUI

SHOP TIME: CLIQUE AQUI

AMERICANAS: CLIQUE AQUI

Nostalgia 2021: Disney Club


Garanto que quem foi criança no final dos anos 90 e início dos anos 2000 não tenha esquecido a seguinte saudação: Cruj, cruj, cruj... Tchau!

Pois bem, a coluna deste mês relembra um pouco de um programa infantil que fez um enorme sucesso nos finais de tarde do SBT, estou falando do Disney Club. Tendo antes uma passagem pela Rede Globo dentro da TV Colosso o infantil se consolidou na emissora de Silvio Santos, sua introdução foi feita pelo premiado autor Cao Hamburguer e dirigida por Renato Fernandes, a sua exibição foi entre 02 de maio de 1997 a 19 de janeiro de 2001.

Intitulado como Comitê Revolucionário Ultra Jovem, Juca/Caju (Diego Ramiro), Guelé/Chiclete (Leonardo Monteiro) e Macarrão/Macaco (Caíque Benigno)fundaram juntos a TV CRUJ, uma emissora pirata que tinha a finalidade de ser um clube no qual crianças e jovens que eram intituladas como ultrajovens podiam desabafar sobre questões escolares, familiares e com a sociedade, além de fazer reclamações.



A TV CRUJ também exibia desenhos que marcou uma geração a exemplo de Timão e Pumba, A Turma do Pateta, DuckTales, 101 Dálmatas, Ana Pimentinha, Carmen San Diego, Tico e Teco e o inesquecível Doug. Ainda em 97 o programa ganha mais uma integrante a Malu/Maluca (Jussara Marques), já em 99 ocorre a primeira reformulação com a saída do Macaco, chega para compor a turma de apresentadores a Ana Paula/Pipoca (Danielle Lima) e posteriormente Frederico/Rico (Murilo Troccoli).

O Disney Club foi fruto de uma parceira do SBT com a Walt Disney Company e até hoje é considerado como um dos maiores programas infantis entre a segunda metade dos anos 90 e início dos anos 2000, porém mesmo superando as expectativas dos executivos a Disney optou em encerrar seu contrato com o SBT, pois o seu maior intuito com o programa foi divulgar seu futuro canal para a TV a cabo que seria o Disney Chanel. Como nos anos 90 poucas pessoas podiam ter TV a cabo em suas residências foi proposto ao SBT todo investimento para a produção e execução do programa, mas a Disney não imaginou que o mesmo ficaria tanto tempo no ar e com isso em 2001 o Disney Clube chegava ao fim, porém Silvio Santos ainda tinha uma carta na manga e reformula o infantil desta vez sob nome de Disney CRUJ, mas por conta das constantes derrotas para a TV Globinho o infantil teve sua última exibição em 28 de dezembro de 2002.  



© all rights reserved
made with by templateszoo