Nostalgia 2021: A alegria e a elegância de Betty Lago

Nascida em 24 de junho de 1955, Elizabeth Lago Netto, ficou nacionalmente conhecida como Betty Lago modelo, atriz e apresentadora dona de uma alegria contagiante e um talento extraordinário nas passarelas e na televisão, Betty começou sua carreira como modelo nos anos 70, foi descoberta pelo fotógrafo Evandro Teixeira e que após alguns anos foi encorajada a tentar a carreira no exterior.


Betty em 'Quatro por Quatro' (1994)

Após 15 anos se dividindo entre as passarelas da Itália, França e Estados Unidos, Betty volta ao Brasil disposta a tentar a carreira de atriz (durante os anos de 1988 a 1991 Betty, fez cursos de interpretação no exterior), porém sua estreia aconteceu em 1976 dando vida a Zizi no filme Dona Flor e Seus Dois Maridos. Na televisão sua primeira aparição foi em 1992 na minissérie Anos Rebeldes interpretando a elegante Natália, no ano seguinte Vick Valentine na minissérie Sex Appeal, em 1994 foi uma das protagonistas do megassucesso Quatro por Quatro no papel da transloucada Abigail.  Após esse trabalho a atriz firma uma bela parceria com o autor Carlos Lombardi participando de outras produções de autoria do mesmo a exemplo de Vira-Lata (1996), Uga Uga (2000), O Quinto do Infernos (2002), Kubanacan (2003), Pé na Jaca (2006) e Guerra e Paz (2008).

Mas entre todos esses papeis citados acima Betty, teve mais uma protagonista na carreira em O Amor Está no Ar (1997) foi Sofia, uma mulher exuberante que se apaixona pelo mesmo homem que sua filha. Além disso fez participações em Pecado Capital (1998), Os Normais (2002), A Diarista (2004), Bang Bang (2005) e Cinquentinha (2010) interpretando Rejane em seu último trabalho na Rede Globo.

Betty caracterizada para sua personagem em 'Bang Bang' (2005)

Como apresentadora comandou no canal fechado GNT entre 2000 a 2002 o GNT Fashion, de 2005 a 2010 compôs o time de apresentadoras do Saia Justa. Em 2011 transfere-se para RecordTV, e participa da novela Vidas em Jogo na pele da divertida empregada doméstica Marizete, pela primeira vez vimos Betty em um papel totalmente diferente do que já tinha feito e sobre este papel a atriz fez a seguinte declaração ao site Terra, em 11 de maio de 2011: “Acho que foi o grande barato de assinar com a Record: experimentar um papel que já é popular no texto. Dizer que eu só posso interpretar com traços de classe é a mesma coisa, na minha opinião, que falar que pobre não pode ter traços finos”.

Betty em 'Pecado Mortal' (2013)

Após a novela, a atriz teve mais uma vez presente em um trabalho de Carlos Lombardi, desta vez em sua estreia na RecordTV com a novela Pecado Mortal (2013), no papel de Stella. Pecado Mortal é foi a última vez que vimos Betty em uma novela.
No ano seguinte, lança um canal de humor no YouTube, intitulado Calma, Betty!, já doente, se afastou da televisão para travar uma luta contra o câncer - diagnosticado em 2012 - e, em, 13 de setembro de 2015, Betty Lago partiu para alegrar o céu, aos 60 anos de idade, deixando um legado na história da televisão brasileira.



Supernatural tem final decepcionante

 


Sempre imaginei que o fim dos irmãos seria a morte, e que eles seriam os responsáveis por salvar o mundo dos monstros. Se não os dois, um seria morto para se sacrificar. Após o penúltimo episódio da série pensei ter assistido o series finale enganado, mas infelizmente ainda restava mais um. 

O que aconteceu no último episódio foi corrido e sem emoção. Após derrotarem Deus, Dean morrer em uma caçada normal é muito injusto e anticlímax. E por não acreditar estar acontecendo daquela forma, não consegui me emocionar com a despedida dos irmãos. O final teve diversos erros, o que fez com que pra mim, a série terminasse no lindo, vibrante e aceitável penúltimo episódio. 

Após morrer, vimos Sam casar com alguém que nem sabemos quem é. E o romance que ele tinha com Eileen? Esqueceram? Ao que tudo indica, continuou caçando e seu filho seguiu os passos do pai, mas foi tudo tão corrido que parecia final de novela das seis. Sem contar que por qual motivo Sam apareceu no céu com a fisionomia jovem se ele morreu velho? Bobby, Dean, Marry e tantos outros morreram e ficaram com a fisionomia de quando morreram. Por qual motivo com ele foi diferente? 

Foram muitas pontas soltas, o que é normal para uma série com mais de 200 episódios, mas o mais triste foi saber do potencial que os roteiristas tinham para dar um final justo para Supernatural. Série que tem episódios incríveis onde brinca com a nostalgia dos fãs, emociona e honra com a mitologia da série. Infelizmente isso não aconteceu no último da série. 

P.S: Tantos personagens ao longo dos anos e que não deram as caras no último da série, mas o mais injusto foi Castiel ter sido mencionado e não aparecer. Um personagem tão importante quanto os dois irmãos. Lamentável.

O Comenta te espera em 2021

 


Este é o nono ano em que escrevo um texto no blog me despedindo de um ano que se aproxima do fim. Por tanto, posso garantir que 2020 foi o ano mais intenso e diferente para mim. Foi o ano em que me encontrei na vida pessoal, profissional e me sinto, de fato, adulto. 

2020 ficou marcado para todas as pessoas do mundo por conta da pandemia do Covid-19, mas ainda assim precisamos ser gratos por chegarmos em dezembro bem de saúde, sendo que muitos perderam a vida nesse ano tão incomum e triste. 

Geralmente chegamos ao fim de um ano desejando coisas lindas para o próximo, mas eu só consigo chegar ao fim desse ano pedindo proteção e que seguimos resistindo contra tudo de ruim que cruzar nosso caminho e tendo sabedoria para lidar com o caos dentro da gente. 

Em um contexto pessoal, esse ano foi melhor que o ano passado - onde me acidentei e passei um dos piores momentos da minha vida. Eu acredito que mesmo com tudo de ruim acontecendo, a gente precisa ter esperança de que tudo vai melhorar. E vai!

Agradeço todos que estiveram comigo aqui no blog neste ano, e que a gente possa se encontrar mais vezes em 2021. Abaixo, um pouquinho dos novos banners das colunas. Espero que gostem! Um Feliz Natal e um ano novo com proteção e paz!

Nostalgia: Retrospectiva 2020

Sem sombras de dúvidas, 2020 será o ano que as emissoras de televisão jamais irão esquecer. Isso por que as mesmas tiveram que se adaptar diante do cenário em que ainda vivemos. Atualmente se moldam “ao novo normal” para levar informação, diversão e entreter o seu público. Diante disso, resolvi fechar a coluna deste ano relembrando como as principais emissoras do país vem enfrentando a pandemia e quais são os planos para o próximo ano que se aproxima.

REDE GLOBO: Mesmo com os primeiros casos se alastrando pelo país, a emissora ainda deu continuidade aos seus trabalhos e futuras estreias que iriam ao ar. Gravações de programas e novelas estavam a todo vapor, porém com o aumento de casos e mortes, a Globo se viu em um beco sem saída, e a alternativa mais sensata foi suspender a produção de seus produtos.


Novelas como Amor de Mãe, que se encaminhava para reta final, e Salve-se Quem Puder tiveram suas gravações adiadas por tempo indeterminado. A temporada de Malhação foi encurtada drasticamente e o autor teve que dar um fim corrido para seus personagens. Éramos Seis, já na reta final, conseguiu manter o cronograma e terminar as gravações, enquanto Nos Tempos do Imperador, sua sucessora, que tinha estreia anunciada para 30 de março, teve suas gravações paralisadas e tem estreia prevista para o próximo ano.



Com isso, as emissoras se viram obrigadas a colocar reprises em seus respectivos horários, e no lugar de Amor de Mãe, acompanhamos mais uma vez a saga de Pereirão em Fina Estampa. No horário das sete, entrou em cartaz Totalmente Demais, ambas não fizeram feio e arrasaram no quesito ibope. Novo Mundo voltou ao ar às 18hs, mas não teve o mesmo desempenho de 2017. Após alguns meses, a Globo adotou medidas de proteção e voltou aos estúdios com as gravações de suas novelas, tendo como plano inicial, a volta ao ar no primeiro trimestre de 2021 com todas tramas devidamente gravadas. Enquanto isso, seguimos acompanhando a segunda safra de reprises, sendo elas Flor do Caribe, Haja Coração e A Força do Querer. Malhação Viva a Diferença segue sendo reprisada, e será substituída pela temporada Sonhos, e diferente das novelas, terá temporada inédita apenas em 2022.


RECORDTV: As gravações de Amor Sem Igual e Gênesis foram interrompidas, a segunda com estreia para abril, foi adiada. Para suprir o horário a emissora escalou uma edição especial de Apocalipse que derrubou os índices de audiência conquistado pela trama de Poderosa. Com protocolos de segurança adotados, as gravações foram retomadas em agosto e seus 43 capítulos finais já foram todos gravados. Com isso a RecordTV passou a focar nas gravações de sua próxima produção bíblica , tendo marcado para o dia 19 de janeiro sua estreia. Sem contar que a segunda temporada de Topíssima também já começou a ser produzida.


SBT: Com a única novela inédita em sua reta final, a emissora preparava uma segunda temporada da trama infanto-juvenil, porém o agravamento da pandemia fez com que Poliana Moça entrasse em produção apenas em 2021, e o elenco que já estava sob aviso da continuação da trama foi dispensado. Segundo o SBT ainda não há uma previsão de retomada das gravações, do casting da novela, segue apenas contratados os atores Sophia Valverde e Ígor Jansen.

Por fim, este ano atípico jamais será esquecido. Além das novelas, programas como Domingão do Faustão, Programa Silvio Santos precisaram ter ser melhores momentos reprisados por não ter possibilidade de novas gravações. O Mais Você passou a ser um quadro dentro do Encontro, e o Melhor da Tarde que passou a ser apresentado da casa da apresentadora Cátia Fonseca, tiveram que se adaptar ao momento que estamos vivendo, por tanto, o destaque no meio televisivo este ano foi o jornalismo. 

As emissoras investiram pesado em levar informação e imparcialidade a sociedade, além das plataformas de streaming que viu os seus números de assinantes duplicarem. Por aqui seguimos ansiosos para o tão aguardado reencontro de Lurdes de Domenico em Amor de Mãe, as atrapalhadas de Salve-se Quem Puder e a estreia da autora Lícia Manzo com Um Lugar ao Sol às 21hs. Mais uma edição do BBB vem surgindo, e dessa vez, será a temporada de maior duração da história já que terá seu início em janeiro e terá sua final apenas em maio. 

Na RecordTV, a sua superprodução Gênesis irá revolucionar a teledramaturgia ao contar a passagem da bíblia em sete fases diferentes, e por fim o SBT, com a alegria de Poliana Moça. Estamos torcendo para que o próximo ano traga, enfim , a tranquilidade, paz e a esperança que 2020 nos roubou. Até breve!

Os Melhores do Ano 2020

Após um período onde os leitores do blog votavam em seus favoritos, o dia de divulgar o resultado chegou. 

Diferente dos anos anteriores, 2020 foi marcado pela pandemia do Covid-19, novelas inéditas tendo a exibição interrompidas e shows sendo cancelados. Ainda assim, continuamos juntos torcendo por dias melhores e que 2021 consiga superar em todos os aspectos o ano que se aproxima do fim. 

E aí, prontos para o resultado da nona edição do Melhores do Ano do Portal Comenta? Continue lendo e descubra se seu favorito foi o mais votado. 

MELHOR NOVELA INÉDITA 

    VENCEDORA EM 2019: BOM SUCESSO

Com 43,6% dos votos, Amor de Mãe foi a vencedora e eleita a melhor novela do ano pelos leitores do blog. Em segundo, a novela Éramos Seis. 

AMOR DE MÃE (43,6%)
ÉRAMOS SEIS (25,6%)
SALVE-SE QUEM PUDER (20,5%)

MELHOR REPRISE


Fenômeno de audiência, Totalmente Demais conquistou novamente o público e conseguiu sair vencedora na categoria de melhor reprise com mais da metade dos votos.

TOTALMENTE DEMAIS (51,3%)
ÊTA MUNDO BOM (23,1%)
FINA ESTAMPA (15,4%)

MELHOR SÉRIE

VENCEDORA EM 2019: SOB PRESSÃO

Alguém tinha dúvidas? Sob Pressão - Plantão Covid teve mais da metade dos votos, e ganhou com folga de todas as outras concorrentes.

SOB PRESSÃO - PLANTÃO COVID (64,1%)
HEBE (23,1%)
ARAUNAS (12,8%)

MELHOR ATRIZ

VENCEDORA EM 2019: GRAZI MASSAFERA (BOM SUCESSO)

Protagonista de Éramos seis, segundo os leitores do blog, Glória Pires leva o posto de melhor atriz do ano.

GLÓRIA PIRES em ÉRAMOS SEIS (33,3%)
REGINA CASÉ em AMOR DE MÃE (28,2%)
VITÓRIA STRADA em SALVE-SE QUEM PUDER (17,9%)

MELHOR ATOR

VENCEDOR EM 2019: RÔMULO ESTRELA (BOM SUCESSO)

O jovem Nicolas Prattes foi reconhecido pelos leitores do blog como o melhor ator por sua atuação em Éramos Seis.

NICOLAS PRATTES em ÉRAMOS SEIS (41%)
VLADIMIR BRICHTA em AMOR DE MÃE (20,5%)
CHAY SUEDE em AMOR DE MÃE (20,5%)

MELHOR ABERTURA 

E pela primeira vez ouve um empate entre duas opções de voto. Éramos Seis recebeu 35,9% dos votos, e teve a sua abertura eleita como a melhor, por tanto, Salve-se Quem Puder também levou a mesma porcentagem de votos. 

VENCEDORA EM 2019: ÓFÃOS DA TERRA

MELHOR CANTORA

VENCEDORA EM 2019: MARÍLIA MENDONÇA 

Convenhamos que o ano foi de Manu Gavassi né? Destaque no Big Brother Brasil, a cantora ressignificou sua carreira e se tornou uma das grandes artistas do país. E foi isso que aconteceu. Manu Gavassi é eleita a melhor cantora do ano pelos leitores do blog.

MANU GAVASSI (43,6%)
MARÍLIA MENDONÇA (20,5%)
ANITTA (17,9%)

MELHOR CANTOR

VENCEDOR EM 2019: LUAN SANTANA

Após dois anos consecutivos com Luan Santana dominando a categoria, Jão foi eleito o melhor cantor do ano pelos leitores do blog. Mesmo em um ano sem lançamentos inéditos, o cantor conseguiu levar maior parte dos votos.

JÃO (43,6%)
LUAN SANTANA (33,3%)
VITOR KLEY (15,4%)

MÚSICA DO ANO


Tendo reconhecimento apenas após a participação de Manu no BBB, Áudio de Desculpas conseguiu alcançar a grande massa e conquistar milhares de ouvintes. Com isso, é considerada a música destaque do ano.

ÁUDIO DE DESCULPAS - MANU GAVASSI (56,4%)
DESCE PRO PLAY (PA PA PA) - ANITTA (23,1%)
QUERO DO JEITO QUE VOCÊ QUISER - MARÍLIA MENDONÇA (10,3%)

MELHOR DUPLA MUSICAL

VENCEDORES EM 2019: SANDY E JUNIOR

Com grande parte dos votos, as vozes de Singular e Porque Eu Te amo levaram a categoria de melhor duo do ano. 

ANAVITÓRIA (66,7%)
ZÉ NETO E CRISTIANO (20,5%)
MAIARA E MARAÍSA (7,7%)

MELHOR APRESENTADORA

VENCEDORA EM 2019: FÁTIMA BERNARDES

Pelo terceiro ano consecutivo, Fátima Bernardes leva a categoria de melhor apresentadora pelo seu programa Encontro. Destaque também para Maisa Silva, que ficou super próxima do primeiro lugar.

FÁTIMA BERNARDES (28,4%)
MAISA SILVA (28,0%)
ANA MARIA BRAGA (23,1%)

MELHOR APRESENTADOR


Destaque em uma edição inesquecível do Big Brother Brasil, Tiago levou a melhor e recebeu o maior número de votos na categoria de melhor apresentador.

TIAGO LEIFERT (41%)
FAUSTO SILVA (30,8%)
SILVIO SANTOS (15,4%)

MELHOR PROGRAMA

VENCEDOR EM 2019: TAMANHO FAMÍLIA

Após quatro anos consecutivos com Tamanho Família como vencedor da categoria, o Encontro que vinha logo em seguida conseguiu ultrapassar e saiu vencedor neste ano de 2020. 

ENCONTRO (51,3%)
PROGRAMA DA MAISA (17,9%)
TAMANHO FAMÍLIA (12,8%)

MELHOR REALITY

VENCEDOR EM 2019: THE VOICE BRASIL

O ano foi, sem dúvidas, um ano muito especial para o Big Brother Brasil. Em sua vigésima edição, o reality conseguiu trazer um elenco incrível e voltou a ser visto por milhares de pessoas que o tinham deixado de lado já fazia um tempo. Com isso, levou quase 100% dos votos, e deixou as concorrentes lá embaixo. 

BBB 20 (76,9%)
A FAZENDA (12,8%)
THE VOICE BRASIL (5,1%)


Mantendo a qualidade da produção original, As Five merece vida longa

Não é novidade de que Viva a Diferença foi um divisor de águas em Malhação, e foi uma das poucas temporadas que fugiu do clichê adolescente e trouxe temas que fugiam do contos de fadas e da trama romântica de todos os anos anteriores. Visto que a temporada foi muito bem recebida pelo público e um sucesso de audiência, a trama escrita por Cao Hamburger foi escolhida para ser reprisada neste ano de 2020, e a reprise vem repetindo o sucesso da exibição original.

Esse mês tivemos a estreia de As Five, spin-off que dá continuidade na história de LicaBenêEllenTina Keila. Seis anos sem se ver, as amigas se reencontram e precisam se reconectar já na vida adulta. E assim como a temporada exibida pela Rede Globo, a série aborda questões reais, e sendo uma série exclusiva da plataforma de streaming, acaba por dar mais liberdade ao autor para questões como sexo e drogas sem se preocupar com a censura.

Assim como Viva a Diferença, As Five mostra a sintonia das cinco protagonistas. As atrizes conseguiram trazer a identidade de todas as personagens e dar uma postura mais adulta para elas. Assim como o autor conseguiu continuar a contar essa história mantendo a qualidade da produção original. Com apenas dois episódios, As Five merece vida longa, e tem muitos caminhos possíveis para isso.

Nostalgia 2020: O Charme e o Talento de Sandra Bréa

 

Considerada como a rainha da televisão brasileira nos anos 70, Sandra Bréa consagrou-se como uma grande atriz. Com papeis memoráveis em O Bem-Amado (1973), dando vida à Telma Paraguaçu, e em TiTiTi (1985), interpretando Jaqueline. Sandra viveu de forma intensa e mostrou ser mais que um rosto bonito. Além de ter marcado seu nome na história da televisão. Este mês, a coluna nostalgia relembra um pouco de sua carreira. 

Sua vida artística começou como modelo aos 13 anos de idade, e logo sua beleza chamou bastante atenção. Diante disso, aos 14 anos ingressou ao teatro poeira no Rio de Janeiro, porém sua estreia aconteceu aos palcos só aos 15 anos na peça Plaza Suíte (1968), ao lado de Fernanda Montenegro e Jorge Dória.

O convite para televisão não demorou muito para surgir, e em 1970 estreou em Assim na Terra como no Céu, dando vida à jovem Babi. Elogiada pelo seu desempenho no humorístico Faça Humor; Não Faça Guerra (1970), em 1972 Daniel Filho a convida para participar do estrondoso sucesso O Bem-Amado, logo depois deste trabalho, Sandra emendou uma produção atrás da outra. Dentre os trabalhos já citados, a atriz se destacou em Os Ossos do Barão (1973), Corrida do Ouro (1974), Escalada (1975) e em O Pulo do Gato (1978)

Mas o verdadeiro auge se deu no programa que a mesma dividiu com Carlos Miele. Neste programa, Sandra atuava, dançava e entrevistava grandes convidados. De acordo com o site Memória Globo: “Em 1972, Sandra Bréa e Luiz Carlos Miele faziam parte do elenco do espetáculo musical Regina Mon Amour, estrelado por Regina Duarte. A dupla fazia um número interpretando a cação Money, Money, celebrizada por Liza Minelli no filme Cabaret. O diretor do espetáculo, Augusto César Vanucci, enxergou nos dois o potencial para um programa de televisão. A ideia se tornou realidade em 1976, com Sandra & Miele, dirigido pelo próprio Vanucci.” 

Ainda nos anos 70, Sandra estampou diversas capas de revistas, algumas delas com ensaio nu a exemplo das extintas Palyboy e Status, o que a consagrou símbolo sexual, por tanto, Sandra não queria ser reconhecida apenas pelo seu corpo. No fim desta década ainda participou da novela Memórias de Amor (1979). Já nos anos 80, fez Elas por Elas (1982), teve uma passagem pela Rede Bandeirantes,em 1983, dando vida à Laura na novela Sabor de Mel.


Retornando a Rede Globo, ingressa ao elenco da memorável TiTiTi. Interpretando Jaqueline, Sandra reafirma o seu talento e cai no gosto popular com sua personagem. Depois fez participações em Hipertensão (1986), Bambolê (1987), Pacto de Sangue (1989), Gente Fina (1990) e em Felicidade (1991), seu último trabalho na televisão, interpretando Rosita. Em 1993, Sandra reúne alguns jornalistas e anuncia ser portadora do vírus HIV, a partir daí viveu reclusa e se afastou de todos.

Retornou à televisão em uma participação especial no último capítulo da novela Zázá (1997), em sua participação a atriz reafirma a vontade de viver e encoraja as pessoas acometidas pelo vírus. Desde que anunciou ser soropositiva Sandra, sempre afirmou que a AIDS não iria lhe matar, e em 1999, a atriz foi diagnosticada com um tumor maligno no pulmão, recusando o tratamento feito à base de quimioterapia e radioterapia, os médicos lhe deram mais seis messes de vida, e em 04 de maio de 2000, ela faleceu aos 47 anos de idade.




Gustavo Goulart se prepara para lançar Lugares Perigosos, seu melhor projeto até hoje


Artista: Gustavo Goulart
Single: Lugares Perigosos/Aversão
Ano: 2020
Avaliação: ★★★★

"Qual o segredo pra tirar teu nome do meu pensamento? / Te odeio tanto mas difícil dizer que me arrependo..."é assim que Gustavo Goulart inicia Lugares Perigosos, seu novo single, e que terá o seu lançamento oficial, na próxima semana, nas plataformas digitais. Para quem acompanha o trabalho do jovem cantor gaúcho, já percebe que essa faixa tem uma das letras mais populares de sua discografia. E aqui, o significado de popular é que qualquer pessoa pode se identificar enquanto está ouvindo. Além de, claro, mostrar um amadurecimento crescente nas composições do artista.

Lugares Perigosos é sobre uma relação abusiva, onde uma pessoa feita de sentimentos se submete a viver algo da qual não concorda, e mesmo sabendo que aquilo é errado não consegue de desvincular. A forma como Gustavo escreve sobre essa relação é muito verdadeira, e quando ouvi a primeira vez parecia que ele estava contando sobre, não uma, mas alguma relações que tive. 

Junto com Lugares Perigosos, teremos Aversão, uma b-side que virá junto com a faixa de trabalho. Assim como a primeira música, Aversão também fala sobre uma relação abusiva, e as duas se completam de uma forma tão incrível que parecem ser uma a continuação da outra. Não sei se esse era o propósito, mas deu muito certo. 

Acompanho o 
Gustavo faz um tempo, e cada lançamento eu temo fazer o mesmo comentário, mas a real é que mais uma vez ele superou seus trabalhos anteriores. Tenho um carinho enorme por Energia Solar, faixa do EP Ciranda, que lançou em 2018, mas hoje, as minhas duas faixas favoritas são as que serão lançadas. A produção, as composições e todo o conjunto da obra, mesmo sendo apenas duas faixas, falaram diretamente com o meu interior. E a certeza que fica é que ele precisa ser descoberto por mais pessoas para que elas se sintam assim como eu me senti, e também pelo simples fato de termos um artista em ascensão, evoluindo à cada trabalho colocado no mundo.

Votações abertas para a nona edição do Melhores do Ano

 

Outubro se aproxima do fim, e como é de costume, a votação para o Melhores do Ano, do Portal Comenta, estão abertas. Um ano diferente, já que por conta da pandemia do covid-19 tivemos várias produções inéditas adiadas enquanto as reprises ganharam força nessa época tão difícil.

A única diferença da edição desse ano para a do ano passado é que incluímos a categoria de melhor reprise, e não teremos a categoria de melhor casal. As categorias musicais continuam pelo terceiro ano consecutivo. E lembrando que a oitava edição teve recorde de votos, ultrapassando a marca de 1500! Será que iremos ter um novo recorde esse ano?

As votações irão até o dia 1º de dezembro. O resultado sairá no domingo seguinte (06).

VOTE EM SEUS FAVORITOS ABAIXO!


Confira os vencedores do MELHORES DO ANO 2019!

Nostalgia 2020: Sonho Meu

 

Sucesso absoluto entre todas as idades, Sonho Meu manteve os bons índices deixado por sua antecessora Mulheres de Areia (1993). Com um texto inocente e despretensioso, a novela segue viva na memória afetiva de um público que clama pela sua primeira reprise após longos 27 anos de sua estreia.

Escrita por Marcílio Moraes e com a supervisão de texto de Lauro César Muniz, sua história foi baseada nas obras A Pequena Órfã (1968) e Ídolo de Pano (1974), dos autores Teixeira Filho e Carmem Lídia. A novela contou com a direção de Reynaldo Boury. Foi produzida e exibida às 18hs pela Rede Globo entre 27 de setembro de 1993 a 14 de maio de 1994, tendo um total de 197 capítulos.



A história central da trama girou em torno de Cláudia (Patrícia França), que decide ir embora para Curitiba no intuito de fugir da violência sofrida pelo seu marido Geraldo (José de Abreu). Por conta das constantes brigas, a moça acaba perdendo a guarda de sua filha, Maria Carolina (Carolina Pavanelli), para sua cunhada, a megera Elisa (Nívea Maria), por não ter paciência e nem disposição na criação da sobrinha, a tia a abandona em um orfanato.



Disposta a sair daquele lugar,
Maria Carolina consegue fugir e passa a morar na rua, e é nesse momento que a pequena conhece o Tio Zé (Elias Gleizer), que se torna o seu amigo e protetor. Batizada pelo mesmo por Laleska, a pequena passa a morar na humilde casa do Tio Zé e lá conhece outras crianças que vivem na mesma situação que a sua e juntas partilham de alegrias e travessuras.

Chegando em Curitiba, Cláudia logo se apaixona pelo playboy Lucas (Leonardo Vieira), mas vê em seu irmão, o médico Jorge (Fábio Assunção), a chance de ter uma vida melhor e assim poder arcar com as despesas do tratamento de Maria Carolina, portadora de leucemia. Porém Paula (Beatriz Segall), vê na jovem uma ameaça a sua tradicional família e junto com Lúcia (Isabela Garcia), noiva de Lucas, armam diversas situações afim de separar o casal que nesta altura da novela já estão apaixonados e dispostos a terem seu final feliz.

Cláudia não desiste de ter sua filha de volta, casa-se com Lucas e é acusada de bigamia podendo perder definitivamente a guarda de sua filha para o seu ex-marido Geraldo, que passa a persegui-la. Além disso, os protagonistas precisam enfrentar a fúria de Jorge que a este ponto se mostra um homem cruel e doentio que fará de tudo para prejudicá-los e ter a posse da empresa da família.


Devido ao enorme sucesso que fizeram na primeira fase de Renascer (1993), a Rede Globo aproveitou Patrícia França e Leonardo Vieira e ambos foram escalados para serem os protagonistas da trama. De acordo com o depoimento deLauro César Muniz ao site Memoria Globo, o público não aceitou muito bem a bigamia da protagonista da história, isso fez com que o autor antecipasse a decisão da mesma assumir seu amor por Lucas, e juntos enfrentar o processo judicial. Primeira e única novela ambientada em Curitiba, o que levou o público a conhecer belezas quais não estavam acostumados a ver nas novelas.

Já o colunista Nilson Xavier declara em seu site Teledramaturgia uma teoria que revela o porquê da novela nunca ter sido reprisada: Curiosamente, apesar de ter tido boa audiência e de ser uma novela lembrada pelo público, Sonho Meu jamais foi reprisada. Este é um dos maiores mistérios do Vale a Pena Ver de Novo, que fomenta muitas teorias. A mais aceita é que durante o prazo limite para a sua reexibição (meados da década de 2000), alguns dos principais profissionais nela envolvidos haviam sido contratados pela Record TV no momento em que emissora alavancava a sua dramaturgia e tirava muita gente da Globo: o casal romântico central, Patrícia França e Leonardo Vieira, e os roteiristas Marcílio Moraes, Lauro César Muniz e Margareth Boury. Ou seja: a reprise de Sonho Meu foi sendo protelada até que, no momento máximo em que poderia sair, não saiu por causa da Record. Após isso, a novela passou a ser considerada “velha” para a reprise à tarde”.

 A novela ainda contou com um grande elenco: Walmor Chagas, Yoná Magalhães, Françoise Forton, Débora Duarte, Eri Jhonson, Mauro Mendonça, Flávio Galvão, Myrian Pires, o estreante Ângelo Paes Leme, entre outros.

Audiência: De acordo com o IBOPE teve uma média geral de 44 pontos, se tornando a segunda maior novela da década de 90, ficando atrás apenas de sua antecessora Mulheres de Areia.



Trilha Sonora: Ando Meio Desligado – Roupa Nova; Vieste – Ivan Lins; Um Pouco Mais – Guilherme Arantes; O Preço de Uma Vida – Selma Reis, Querer é Poder – José Augusto e Xuxa, além de outras canções fizeram parte da trilha sonora nacional. 


Já a trilha internacional veio repleta de músicas dançantes e canções que estavam “bombando” nas rádios naquela época destaco: What Is Love – Haddaway, Under The Same Sun – Scorpions, Mr. Vain – Culture Beat, Show Me Love – Robin S, Cryin’ – Aerosmith, For Whom the Bell Tolls – Bee Gees e Wild World – Mr. Big.

 




Gêneros Cinematográficos: Fantástico

Em mais uma Papo de Cinema, vamos abordar algumas questões importantes, sobre esse gênero, é particularmente, um que gosto muito, eu e muitos fãs da cultura pop, falaremos hoje do gênero de FANTÁSTICO, baseado nossos estudos no livro de Luis Nogueira, “MANUAL DE CINEMA II- GÊNEROS CINEMATOGRAFICOS” .

“No contexto da cultura cinematográfica, o fantástico pode ser definido de um modo suficientemente convincente, apesar das contaminações em que convive com outros géneros (o filme de aventuras, o filme de ação, o filme de terror ou o filme de ficção científica são disso exemplo claro), das múltiplas gêneses das suas personagens (religiosas, tecnológicas, sobrenaturais) ou da morfologia e ontologia plural dos seus universos (passados ou futuros, próximos ou distantes, mentais ou físicos)” Minha análise sobre esse trecho do autor, é que o gênero fantástico ele consegue transitar entre todos os gêneros, principalmente sobre  aventura, ação, terror e ficção, estabelecer um universo próprio seja por a origem de seus personagens e podendo alternar entre os tempos, passado, presente ou futuro. “Só para deixar alguns exemplos de filmes: Senhor dos Anéis, Harry Potter, De volta para o futuro, Sucker Punch, Vingadores, Crepúsculo.

“Aqui, as relações de causa-efeito como as conhecemos são constantemente desafiadas: seja na mente das personagens seja na mais reconhecível banalidade, tudo acaba por, a certo momento e em certas condições, se tornar possível. As leis do mundo e as suas premissas são quebradas e um novo regime de causalidade é instaurado: um novo tipo de explicações e de justificações entra em vigor.” Minha análise sobre a obra do autor, é que no gênero fantástico, os filmes são compostos de suas próprias regras, tudo pode se tornar possível, tudo é criado como uma justificativa. Prova disso é o universo de “As Crônicas de Narnia”, best-seller adaptado do famoso C.S Lewis, podemos pegar a cena em que Aslam decide se sacrificar por Edmundo, por ele ter traído seus irmãos, Aslam paga o preço e a Feiticeira Branca aceita a proposta, ali é considerado uma vitória da vilã.  Aqui é a prova que o universo criado por Lewis tem regra própria, o julgamento em si é a prova de como essas leis  são seguidas a risco em Nárnia.


“O fantástico acabará, então, por estar muitas vezes ligado ao sobrenatural. Tanto as forças criadoras como as forças exterminadoras em confronto têm uma proveniência muitas vezes alheia a todas as leis da natureza. E nesse aspecto os defensores do bem como os defensores do mal adquirem os seus poderes e as suas competências das mais diversas instâncias, quantas vezes, poderemos dizer, quase da ordem da metafísica ou, se quisermos, do prodigioso – aliás, podemos mesmo falar de uma estética do prodígio no que respeita ao imaginário fantástico em geral.” Se  me permitam, discorrer sobre esse argumento do autor, aqui o que entendo e compreendo é que  muitas vezes o fantástico é ligado a um mundo sobrenatural, que independe  das leis da natureza. Tanto os protagonistas, como os antagonistas adquirem seus poderes e habilidades das mais variadas formas, aposto que falando em sobrenatural, você pensou no bruxinho mais famoso, sim, vamos  falar de Harry Potter, do universo da famosa autora britânica J. K Rowling, aqui tanto o nosso protagonista Harry, como o antagonista Valdemont descobriram seus  poderes de maneiras diversas e experiências diferentes ao entender o seu lugar. A história de Harry é marcada por sofrimento, quando perdeu seus pais e foi morar com seus tios que sempre trataram com muita repulsa e sua vida começa a mudar quando começa a entender que ele  não faz parte do mundo dos “trouxas”  e sim dos “bruxos” até descobrir parte de sua origem, do outro lado, temos a volta de Você-Sabe-Quem que voltou por um objetivo muito coeso. O universo de Potter deixa bem claro que o mundo de fantasia é longo e extenso.


“As fontes de toda esta criatividade são da mais diversa natureza: em alguns casos, o mundo antigo, ou mesmo o mundo pré-histórico, serve de base à imaginação; noutros casos é o universo medieval que serve de referência; a própria mente ou o próprio corpo humano podem também ser o local da aventura; os mais extravagantes locais naturais, como bosques ou florestas, são-no igualmente.” Ou seja, para ter um universo fantástico, basta ter vastas referência na imaginação, que vai desde a antiguidade, o corpo humano e até mesmo  florestas, percebe como é um universo de criação cheio de possibilidades.  Segue alguns exemplos que falam por si só, como as aventuras na Terra Média, ou navio Pérola Negra com o capitão Jack Sparrow, o País das Maravilhas em que Alice entra, até em uma galáxia muito, muito distante com Rey e Flinn.  Vários exemplos não são mesmo?

Por hoje é só. Agora me diga seu gênero favorito nos comentários! Até a próxima!



Nostalgia 2020: A breve carreira de Caíque Ferreira

Se tornando um dos jovens mais promissores no meio televisivo, o ator, cantor e bailarino Carlos Henrique Ferreira da Costa, ou simplesmente Caíque Ferreira, se destacou em meio às novelas, cinema, teatro e na música, arrebatando uma legião de admiradores.

Nascido no Rio de Janeiro, em 05 de setembro de 1954, Caíque Ferreira deu início a sua vida artística aos 16 anos com a peça teatral “A Exceção e a Regra”. A partir daí o mesmo construiu uma bela carreira atuando em vários espetáculos e musicais.

Chegou na TV Globoem 1981 para dar vida ao Fred, na novela Brilhante, devido ao sucesso de seu personagem, não demorou muito para o público vê-lo na telinha novamente, e no ano seguinte Caíque participou da primeira versão da novela Paraíso, na qual interpretou o destemido Ricardo. Logo em seguida veio os convites para atuar no cinema, em 1983, o ator participou do filme “As Aventuras de um Paraíba”, no longa deu vida ao retirante Zé Branco. Após este filme, Caíque participou do filme “Flor do Desejo”, mas foi na televisão que sua carreira se consolidou, tendo destaque nas novelas Amor com Amor se Paga (1984), Corpo a Corpo (1984)

Em 1987 atuou em um dos papeis mais elogiados em sua carreira, em uma adaptação do romance de James Baldwin, “Guarani” contou sobre um romance homossexual entre dois jovens. Devido ao sucesso deste espetáculo, Caíque volta a televisão desta vez na extinta Rede Manchete, participando da novela Olho por Olho (1988). No ano seguinte, o ator encerra sua participação na Rede Globo em O Sexo dos Anjos (1989), e em 1991 retorna a Manchete e participa da minissérie O Guarani, este sendo seu último trabalho na televisão.

 

Mesmo estando na televisão, Caíque não havia deixado de lado os espetáculos teatrais e musicais e em 1991 recebeu um prêmio na cidade de Dusseldorf, na Alemanha, com o musical “Acende a Luz”, espetáculo no qual cantou e dançou. Vítima do vírus da AIDS, o ator faleceu em 12 de janeiro de 1994, aos 39 anos, deixando um legado marcado pelo talento e pela alegria.




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