Gêneros Cinematográficos: Fantástico

Em mais uma Papo de Cinema, vamos abordar algumas questões importantes, sobre esse gênero, é particularmente, um que gosto muito, eu e muitos fãs da cultura pop, falaremos hoje do gênero de FANTÁSTICO, baseado nossos estudos no livro de Luis Nogueira, “MANUAL DE CINEMA II- GÊNEROS CINEMATOGRAFICOS” .

“No contexto da cultura cinematográfica, o fantástico pode ser definido de um modo suficientemente convincente, apesar das contaminações em que convive com outros géneros (o filme de aventuras, o filme de ação, o filme de terror ou o filme de ficção científica são disso exemplo claro), das múltiplas gêneses das suas personagens (religiosas, tecnológicas, sobrenaturais) ou da morfologia e ontologia plural dos seus universos (passados ou futuros, próximos ou distantes, mentais ou físicos)” Minha análise sobre esse trecho do autor, é que o gênero fantástico ele consegue transitar entre todos os gêneros, principalmente sobre  aventura, ação, terror e ficção, estabelecer um universo próprio seja por a origem de seus personagens e podendo alternar entre os tempos, passado, presente ou futuro. “Só para deixar alguns exemplos de filmes: Senhor dos Anéis, Harry Potter, De volta para o futuro, Sucker Punch, Vingadores, Crepúsculo.

“Aqui, as relações de causa-efeito como as conhecemos são constantemente desafiadas: seja na mente das personagens seja na mais reconhecível banalidade, tudo acaba por, a certo momento e em certas condições, se tornar possível. As leis do mundo e as suas premissas são quebradas e um novo regime de causalidade é instaurado: um novo tipo de explicações e de justificações entra em vigor.” Minha análise sobre a obra do autor, é que no gênero fantástico, os filmes são compostos de suas próprias regras, tudo pode se tornar possível, tudo é criado como uma justificativa. Prova disso é o universo de “As Crônicas de Narnia”, best-seller adaptado do famoso C.S Lewis, podemos pegar a cena em que Aslam decide se sacrificar por Edmundo, por ele ter traído seus irmãos, Aslam paga o preço e a Feiticeira Branca aceita a proposta, ali é considerado uma vitória da vilã.  Aqui é a prova que o universo criado por Lewis tem regra própria, o julgamento em si é a prova de como essas leis  são seguidas a risco em Nárnia.


“O fantástico acabará, então, por estar muitas vezes ligado ao sobrenatural. Tanto as forças criadoras como as forças exterminadoras em confronto têm uma proveniência muitas vezes alheia a todas as leis da natureza. E nesse aspecto os defensores do bem como os defensores do mal adquirem os seus poderes e as suas competências das mais diversas instâncias, quantas vezes, poderemos dizer, quase da ordem da metafísica ou, se quisermos, do prodigioso – aliás, podemos mesmo falar de uma estética do prodígio no que respeita ao imaginário fantástico em geral.” Se  me permitam, discorrer sobre esse argumento do autor, aqui o que entendo e compreendo é que  muitas vezes o fantástico é ligado a um mundo sobrenatural, que independe  das leis da natureza. Tanto os protagonistas, como os antagonistas adquirem seus poderes e habilidades das mais variadas formas, aposto que falando em sobrenatural, você pensou no bruxinho mais famoso, sim, vamos  falar de Harry Potter, do universo da famosa autora britânica J. K Rowling, aqui tanto o nosso protagonista Harry, como o antagonista Valdemont descobriram seus  poderes de maneiras diversas e experiências diferentes ao entender o seu lugar. A história de Harry é marcada por sofrimento, quando perdeu seus pais e foi morar com seus tios que sempre trataram com muita repulsa e sua vida começa a mudar quando começa a entender que ele  não faz parte do mundo dos “trouxas”  e sim dos “bruxos” até descobrir parte de sua origem, do outro lado, temos a volta de Você-Sabe-Quem que voltou por um objetivo muito coeso. O universo de Potter deixa bem claro que o mundo de fantasia é longo e extenso.


“As fontes de toda esta criatividade são da mais diversa natureza: em alguns casos, o mundo antigo, ou mesmo o mundo pré-histórico, serve de base à imaginação; noutros casos é o universo medieval que serve de referência; a própria mente ou o próprio corpo humano podem também ser o local da aventura; os mais extravagantes locais naturais, como bosques ou florestas, são-no igualmente.” Ou seja, para ter um universo fantástico, basta ter vastas referência na imaginação, que vai desde a antiguidade, o corpo humano e até mesmo  florestas, percebe como é um universo de criação cheio de possibilidades.  Segue alguns exemplos que falam por si só, como as aventuras na Terra Média, ou navio Pérola Negra com o capitão Jack Sparrow, o País das Maravilhas em que Alice entra, até em uma galáxia muito, muito distante com Rey e Flinn.  Vários exemplos não são mesmo?

Por hoje é só. Agora me diga seu gênero favorito nos comentários! Até a próxima!



Nostalgia 2020: A breve carreira de Caíque Ferreira

Se tornando um dos jovens mais promissores no meio televisivo, o ator, cantor e bailarino Carlos Henrique Ferreira da Costa, ou simplesmente Caíque Ferreira, se destacou em meio às novelas, cinema, teatro e na música, arrebatando uma legião de admiradores.

Nascido no Rio de Janeiro, em 05 de setembro de 1954, Caíque Ferreira deu início a sua vida artística aos 16 anos com a peça teatral “A Exceção e a Regra”. A partir daí o mesmo construiu uma bela carreira atuando em vários espetáculos e musicais.

Chegou na TV Globoem 1981 para dar vida ao Fred, na novela Brilhante, devido ao sucesso de seu personagem, não demorou muito para o público vê-lo na telinha novamente, e no ano seguinte Caíque participou da primeira versão da novela Paraíso, na qual interpretou o destemido Ricardo. Logo em seguida veio os convites para atuar no cinema, em 1983, o ator participou do filme “As Aventuras de um Paraíba”, no longa deu vida ao retirante Zé Branco. Após este filme, Caíque participou do filme “Flor do Desejo”, mas foi na televisão que sua carreira se consolidou, tendo destaque nas novelas Amor com Amor se Paga (1984), Corpo a Corpo (1984)

Em 1987 atuou em um dos papeis mais elogiados em sua carreira, em uma adaptação do romance de James Baldwin, “Guarani” contou sobre um romance homossexual entre dois jovens. Devido ao sucesso deste espetáculo, Caíque volta a televisão desta vez na extinta Rede Manchete, participando da novela Olho por Olho (1988). No ano seguinte, o ator encerra sua participação na Rede Globo em O Sexo dos Anjos (1989), e em 1991 retorna a Manchete e participa da minissérie O Guarani, este sendo seu último trabalho na televisão.

 

Mesmo estando na televisão, Caíque não havia deixado de lado os espetáculos teatrais e musicais e em 1991 recebeu um prêmio na cidade de Dusseldorf, na Alemanha, com o musical “Acende a Luz”, espetáculo no qual cantou e dançou. Vítima do vírus da AIDS, o ator faleceu em 12 de janeiro de 1994, aos 39 anos, deixando um legado marcado pelo talento e pela alegria.




Gêneros Cinematográficos: Musical

No Papo de Cinema de hoje, entraremos naqueles filmes em que o gogó de nossos atores é que conta história, estamos falando do gênero: Musical. Usarei de exemplos, filmes como: High School Musical, La La Land, Nasce uma Estrela. Lembrando que todo esse estudo é baseado no livro “Gêneros Cinematográficos” de Luis Nogueira.

Segundo Nogueira, o musical cresceu nos anos 30,40, e 50 em tempos de crise política e social. O gênero acaba assumindo a forma como válvula de escape e de enfrentar uma dura realidade de  maneira leve, mais de outro jeito de incomodar.

“A música é aqui assumida não apenas como um complemento dramático das situações ou da caracterização das personagens, mas como um dispositivo narrativo em si mesmo – a música não se sobrepõe à trama a partir do seu exterior, mas surge a partir da própria vivência das personagens e determina os seus comportamentos. Quer isto dizer que a própria música detém um papel singular na morfologia da narrativa”. Prova disso é High Schol Musical, responsável por se tornar um musical teen bem feito que virou febre entre a galerinha dos hormônios agitados. Gabriella e Troy Bolton se conhecem em uma  festa de virada de ano e cantam  “Star Of Something New”, a música aqui, além de contar parte da narrativa em que os personagens  estão vivendo, o começo de algo novo e uma nova amizade que se começa dali. A música é parte essencial da história e ela que guia como todo enredo vai andar e como esses personagens vão agregar com a música, aqui é a música que direciona todo o sentimento e o que cada um sente.

“Os momentos, os números ou as sequências cantadas e dançadas pelos protagonistas são, portanto, o elemento formal distintivo do musical. Nesses momentos, as personagens expõem os seus sentimentos e pensamentos, as suas motivações ou decisões, agindo muita vezes como se de um bailado ou de uma ópera se tratasse.” Outro exemplo disso é que La La Land, filme de 2016 que tem uma abertura incrível com números de dança, cantos e atuações, aqui é só uma abertura até chegarmos em nossos protagonistas Sebastian Wilder (Ryan Gosling) e Mia Dolan (Emma Stone), Another Day of Sun é todo filmado em um plano sequência, cheio de ritmo e cores, os personagens secundários além de contar seus sonhos, até  o jeito da luz dessa cena é uma fotografia completamente quente e cheia de vida.

“Quer isto dizer que a própria música detém um papel singular na morfologia da narrativa. Se existe aspecto que nitidamente distingue o musical clássico dos outros gêneros é precisamente a utilização que faz da banda sonora, de algum modo integrando a música no próprio universo diegético, desafiando a própria verossimilhança da história que se conta quando os personagens começam o canto e a dança de modo inusitado. ”Nasce uma Estrela”, filme  dirigido por Bradley Cooper e a convidada foi ninguém menos que Little Monster, Lady Gaga. A trama preocupa em contar a Ascenção de  Ally no mundo da música em sua união com Jack, um cantor frustrado com sua carreira que decide dar a chance para uma desconhecida. Analisando a frase do autor acima, acho isso muito válido, é praticamente a banda que é responsável pelo o universo em que estamos envolvido dentro de uma unidade no filme. A música “Shallow”, single do filme, durante a narrativa, notamos que ela foi composta do lado de fora de um supermercado, após Ally defender Jack de um bêbado que o ofendeu e em resposta ela deu um soco na cara e que após o desentendimento Jack a leva a um supermercado, comprando os produtos para poder de alguma forma melhorar o estado da mão de Ally. Após algumas cenas, vemos a mesma música, cantada a plenos pulmões a um público gigantesco, entende, como a música é parte essencial da narrativa?

O gênero musical é aquele que a grande maioria dos cinéfilos ama, citei alguns exemplos aqui, mas ainda a uma gama de filmes enormes de musicais que são consagrados. Vale ressaltar que  o musical é praticamente um membro enraizado da cultura americana, desde a influência da Broadway, a construção da narrativa entre juntar música, atuação e dança em uma obra como o “Cantando na Chuva” e a própria atualização do gênero em apropriar de determinados gêneros musicais como o rock ou o pop e trazer novas possibilidades. “Nasce uma Estrela” é prova de que a história já foi contada de várias vezes mais nunca da mesma forma ou da mesma  música.

O que você acha desse gênero? Deixe nos comentários!



Na Resenha com Pedro | Leonardo Brício

Iniciando a sua trajetória nos anos 80 no Teatro Tablado, o ator Leonardo Brício hoje carrega uma carreira brilhante. Em seu currículo consta inúmeras novelas e minisséries de sucesso, além das produções teatrais. Amante da natureza, o ator afirma ali encontrar a sua religião. Conversei com o Leonardo, que também nos contou como foi voltar à TV após alguns anos afastado, na série Arcanjo Renegado

Deixo aqui o meu agradecimento a atenção e disponibilidade que o Leonardo teve comigo.


Pedro Lima: Com mais de 30 anos de carreira, hoje você tem uma belíssima trajetória artística. Mas como a arte entrou em sua vida?

Leonardo Brício: Comecei fazendo teatro amador no condomínio que morava na Barra da Tijuca aos 15 anos, quando entrei na faculdade, escolhi fazer desenho industrial na Escola de Belas Artes na UFRJ, que abandonei no sétimo período e entrei no teatro O Tablado para fazer aula e lá fiquei. Até hoje sou Tabladiano, no fim do ano passado fiz um infantil lá novamente “O Boi e o Burro no Caminho de Belém”, pois nunca perdi o vínculo com ele, pois além de aluno, fui professor também durante quatro anos.

Leonardo e a família Sardinha em Da Cor do Pecado (2004)/ 📷 Gianne Carvalho

PL: Grandes nomes da televisão dividiram a cena com você desde O Guarani (1991), na extinta Rede Manchete, em Éramos Seis (1994) no SBT, nas memoráveis Anjo Mau (1997), Da Cor do Pecado (2004) na Globo e em Chamas da Vida (2008), na RecordTV. O que carrega desses colegas? Tem algum que ficou lisonjeado em trabalhar?

LB: Sim, trabalhei com grandes atores e atrizes. E talvez carregue um pouquinho de cada um, pois sempre fui grande observador e me dedicava a observá-los muito bem. Posso listar o (Antônio) Fagundes, que duas vezes fui filho na ficção, Cássia Kiss, Cleyde Yácones que trabalhei no teatro e na tv, a maravilhosa Laura Cardoso. Foram tantos. Vi Rubens Correia, Cláudio Correia e Castro, Fernanda Montenegro, enfim tantos e tantos. 

Leonardo na novela Éramos Seis (1994)/ 📷 Reprodução Internet

PL: Ao longo de sua carreira você já interpretou índio, bom vivant, lutador, pescador, bombeiro e até rei. Tem algum papel que teria interesse em interpretar?

LB: Sempre terá, sem preferência ente o bom ou mal, entre vilão ou mocinho.

PL: Qual papel foi o mais desafiador a ser interpretado? Porquê?

LB: Talvez Rei Davi por ter tido o desafio de fazer desde os 28 anos (fase que assumia o papel) até a morte do personagem bem velhinho.

Leonardo em cena no espetáculo O boi e o burro no caminho de Belém/ 📷 Reprodução Instagram

PL: Após alguns anos afastado da dramaturgia, você deu vida ao coronel Gabriel na série Arcanjo Renegado, como foi dar vida a este personagem? Ele estará na segunda temporada?

LB: Eu estive esse tempo afastado da tv, mas continuei fazendo teatro com O Mondé, uma cia que faço parte. Tive um tempo de preparação para o coronel Gabriel, com instruções sobre ações do Bope com integrantes dele. Na segunda temporada o Gabriel vem com tudo mostrando realmente quem ele é.

PL: O que tem a dizer sobre artistas se posicionarem diante dos últimos acontecimentos no país?

LB: Acho normal e sempre foi assim, acabamos sendo formadores de opinião, eu só não gosto de debater sobre isso nas minhas redes sociais. Tenho preguiça de briga e isso acontece muito pois é um lugar onde todo mundo se vê no direito de opinar e discutir.

📷 Reprodução Instagram

PL: Em algumas entrevistas, você se considera ser uma pessoa zen, que curte estar ao lado da natureza. O que ela te proporciona?

LB: A Natureza para mim tem haver com Deus, é praticamente minha religião.

Leonardo nos bastidores da série Arcanjo Renegado (2020)/ 📷 Reprodução Instagram


PL: Quais projetos tem pela frente?

LB: Quando voltarmos terei a segunda temporada da série para filmar e um projeto de teatro para ser feito ainda esse ano em plataformas online que será dirigido pelo Rodrigo Pandolfo.



Gêneros Cinematográficos: Animação

 

Para os amantes de Walt Disney, DreamWorks, Sony,  Warnes Bros, chegou a sua hora. Hoje vamos dar uma analisada de perto, no cinema de animação, lembrando que nosso estudo é baseado no livro “Gêneros Cinematográficos” de Luis Nogueira.


Segundo o autor, o conceito animação, podemos entender que é uma sequência de imagens que criam em nossa retina. Isso é um fenômeno, uma ilusão de movimento, cuja a teoria é explicada por Peter Mark Rotget. Valeu viu Mark, se não fosse essa sua teoria, estaríamos todos perdidos sobre entender esse conceito.


“A animação prestar-se-ia, por isso, a conviver pacificamente com uma certa impressão de irrealidade – ao contrário do cinema convencional, onde a impressão de realidade tende a ser fundamental – e a suspender, manipular, subverter ou desafiar as leis e convenções do mundo como o conhecemos: as leis da física, as normas culturais, as premissas éticas, etc.” Gostei muito desse trecho de Nogueira, se me permite analisar, vamos juntos.  Achei interessante, se o  cinema convencional gosta de trazer a realidade, o cinema de animação busca subverter e surpreender tudo o que conhecemos, o que é um máximo, se pegarmos um exemplo de “A Bela e Fera”, Lumiere e  Holorge, um castiçal e um relógio ganham vida, passam a falar, gesticular, fazer piadas e quebrar todas as regras, no mesmo exemplo, podemos pegar a música “A Vontade” em que Lumiere canta para Bela ficar a vontade com o jantar que está sendo preparado, até em um trecho da música que ele fala:

À vontade, à vontade
Prove a nossa qualidade
Ponha o guardanapo agora chérie
E sirva-se à vontade
Soup du jour e os hors d'oeuvres
Veja se o serviço serve
É um serviço que tem vida
Observe se duvida
Tudo canta, tudo dança”


É interessante esse   discurso no canto, além de tudo poder ficar a disposição de Bela, tudo tem vida, canta e dança

“O exagero será talvez o princípio fundamental da animação cartoon, mas é igualmente frequente numa animação mais realista. O exagero pode incidir sobre diversos aspectos: aparência, personalidade, movimentos, cenários ou situações em que são exageradas as características importantes que definem a personagem ou o acontecimento.” Falar de exagero, pensamos logo em quem, essa mesmo; Branca de Neve, acho que não tem quem entende de exagero igual aquela cena em que Branca de Neve escuta do Caçador para fugir dos aposentos da madrasta então ela vai correndo exageradamente  para a floresta, ali toda a sua expressão, personalidade, movimentos, tudo isso é retratado de maneira coesa e completamente  linear, mesmo sabendo que aquilo nunca aconteceria de maneira  normal, a animação preocupa em trazer o tom cartoonesco de forma intensa.

Falamos um pouco sobre os conceitos, agora vamos falar sobre a história em si, do cinema de animação. Segundo o autor, a pré-animação surgiu com as figuras rupestres, de representar os movimentos e a vida desde o homem das cavernas. “É aí que podemos identificar as primeiras Formas – ora mais ténues, ora mais deliberadas – de representar o movimento e a vida nas próprias imagens. A sobreposição de múltiplas pernas ou a própria dinâmica da coreografia de certas ações  parecem evidenciar um esforço de captação e simulação do movimento.”


Se os irmãos Lumiere, foram responsáveis por trazerem o aparelho optico e gerar movimentos, George Melies foi pioneiro por trazer a técnica, ele foi praticamente, o “Pai dos efeitos visuais”, ele que trouxe a magia, a ilusão,  de efeitos que conhecemos como o “stop-motion”.  Somente na Europa, em 1908, Emilie Cohl foi responsável por trazer pequenos filmes animados com um dos mais conhecidos “Fantasmagorie”, desenhos que se metamorfoseiam de várias maneiras e situações. Já na Rússia, Laislaw Starawicz, foi responsável por trazer filmes com técnicas de stop motion de grande sofisticação, um triângulo  amoroso tendo como pano de fundo um espetáculo cinematográfico chamado “The Cameraman’ Revenge” em 1911. Se avançarmos um pouco mais na história chegamos no pai de todo o cinema de animação Walt Disney, sucesso com Branca de Neve e os Sete Anões, responsável por trazer uma estética que ficou no  imaginário comum . Walt atingiu sua maturidade no universo da animação com técnicas inovadoras como a pencil test, um processo de desenhar a lápis, em papel, uma sequência de animação, antes de avançar para a sua representação e pintura em acetato.


O dono da casa do Mickey ainda foi responsável por trazer filmes clássicos e se consolidar no gênero  como Pinóquio, Dumbo, Bambi em que se consolidou por trazer o cinema de animação de maneira clássica. “Tradicionalmente – e durante décadas – se entende por animação clássica. Seria esta modalidade (estética e técnica) que, de algum modo, devido ao sucesso massivo das produções da Disney, ofuscar as mais diversas (e, muitas vezes, bem mais ousadas) formas de animação”. Vale ressaltar que a Disney se inovou tanto nessa modalidade, devido a sua estética e técnica que era impossível não ser sucesso, como consequência acabou ofuscando muitas e muitas vezes outras formas de animação.


E por último e não menos importante, vou trazer por minha própria conta, um dos concorrentes mais legais da Disney, a Dreamworks. Em Outubro de 94, aconteceu um marco, imagina o encontro de Steven Spiberg, o executivo musical David Gefften e o ex-executivo da Disney Jeffrey Katzemberg, fundaram a  Dreamworks. Outro marco importante foi o filme “Formiguinha Z” , primeiro longa lançado para concorrer diretamente com a Casa do Mickey, o estúdio investiu pesado em técnicas de computação para gerar um novo estilo de animação. FormiguinhaZ se destaca não só pela qualidade técnica mas elenco e principalmente enredo. Me arrisco a dizer que a  DreamWorks tem até uma pegada mais questionadora do meio em que vive, se a Disney muitas vezes só colocam os personagens de maneira passiva e que não se preocupa em questionar o meio em que vive, o legado de Katzemberg veio para questionar a realidade. Z, nosso protagonista no primeiro longa, se destaca, ele não só questiona o porquê das formigas serem operários ou soldados mas também reforça o desejo de viver longe do formigueiro. Formiguinha Z  foi sucesso de crítica e público, 96% no Rotten Tomatoes, além de marcar por sua qualidade técnica e cargas centradas de humor na medida certa para encantar crianças e adultos. Já deu pra ver que a Dreamworks não estava para brincadeira né?

Por hoje é só, agora me diga nos comentários o que achou de nossa análise de gênero?


Assista todos os episódios do W.DOC, série documental sobre os 20 anos de carreira de Wanessa Camargo


Neste ano de 2020 completa 20 anos que Wanessa Camargo lançou seu primeiro álbum e iniciou sua carreira musical, e com isso, a cantora resolveu falar de sua carreira em uma série documental no youtube, onde em cada episódio falou sobre um determinado projeto. 

Abaixo, você confere todos os episódios do W.DOC:

EP 1: Wanessa Camargo 2000


EP 2: WANESSA CAMARGO 2001

 

EP 3: WANESSA CAMARGO 2002

 

EP 4: WANESSA CAMARGO TRANSPARENTE (2004)

 

EP 5: WANESSA CAMARGO W (2005)

 

EP 6: WANESSA CAMARGO TOTAL (2007)

 

EP 7: WANESSA CAMARGO MEU MOMENTO (2009)

 

EP 8: WANESSA CAMARGO DNA (2011)

 

EP 9: WANESSA CAMARGO DNA TOUR (2013)

 

EP 10: WANESSA CAMARGO 33 (2017)

 

EP 11: WANESSA CAMARGO SINGLES (2018-2020)

 

Ao que tudo indica, teremos novidades toda semana até novembro, quando completa 20 anos de carreira. Se nada mudar, ela deve lançar um single inédito muito em breve.

Deve ser horrível ser hater de Manu Gavassi


AVALIAÇÃO: ✶✶✶✶☆ / 4,5

Após o enorme sucesso que fez na vigésima edição do Big Brother Brasil, a volta de Manu Gavassi para sua carreira musical era muito esperada, e por isso, os primeiros sinais de que essa volta estaria mais perto do que imaginávamos deixou todo mundo muito ansioso.

Manu Gavassi apagou todas as publicações de suas redes, ficou loira e assumiu uma nova identidade. Se enganou quem achou que era só para a campanha da Redken, já que tudo também faz parte do processo criativo de Deve Ser Horrível Dormir Sem Mim, seu novo single em parceria com Gloria Groove.

Com um curta-metragem de pouco mais de 10 minutos, Manu Gavassi mostra seu poder como atriz, cantora, compositora, produtora e roteirista. Deve Ser Horrível Dormir Sem Mim lembra um pouco dos trabalhos anteriores de Manu, como as faixas que compõe os EPs Cute But Psycho e Cute But (still) Psycho, lançados antes de ter a visibilidade que o reality show lhe deu.

A faixa tem pouco mais de dois minutos, mas tem uma letra inspirada, e Gloria Groove acrescentou muito com seus versos, trazendo muitas referências de trabalhos anteriores de Manu. O fato de Gloria não ser apenas a voz do rap, mas ter um momento seu na faixa também acrescentou para que o resultado final ficasse perfeito. 

Apesar de ser uma faixa pop, Manu novamente vem com uma identidade musical nada óbvia, optando por fazer um som diferente do que está em alta, e é isso que a faz ser uma artista mainstream diferente, já que a mesma vem evoluindo sem precisar trair o que sempre prezou: fazer o seu som cantando a sua verdade, e ainda assim, conseguir o reconhecimento do público. E ela está no caminho certo, e por isso digo com tranquilidade que deve ser muito difícil ser hater de Manu Gavassi, já que a mesma prova cada vez mais ser uma A-R-T-I-S-T-A.

Na Resenha com Pedro | Daniel Ávila

Foto: @rodrigolopes
Foto: @rodrigolopes

Iniciando a carreira no mundo artístico ainda criança, o ator e dublador Daniel Ávila participou de inúmeros trabalhos de sucesso na TV. A Viagem (1994), Corpo Dourado (1998), Agora É Que São Elas (2003), Floribella (2005), O Profeta (2006) e Rei Davi (2012) são alguns exemplos, no teatro ele transcende ao ter contato com o seu público, e no cinema com certeza já ouvimos a voz dele em diversos filmes que marcaram, destaco O Conde de Monte Cristo ePeter Pan. Ele é o tipo de artista que vai além do que vemos, e foi com o papai da pequena Flor, que bati um papo descontraído e que você acompanha agora. 

Desde já, deixo o meu agradecimento pela disponibilidade e pela atenção dada à mim.

Pedro Lima:Daniel, sua carreira na televisão começou muito cedo (com 06 anos de idade), o que te motivou a enveredar para o meio artístico?

Daniel Ávila: É comecei minha carreira com seis anos de idade. Foi engraçado, porque eu não lembro muito bem. Eu era uma criança tranquila, normal aparentemente, inteligente, esperta, mas não tinha nada que me indicasse, não tinha nenhum parente, não tinha nada que demonstrasse que eu ia ser artista. Só que minha mãe era professora de escola e eu sempre fui muito bonitinho, o xodó das tias, das amigas da minha mãe e o pessoal sempre ficou perturbando falando que deveria me levar para tirar foto, para ser modelo e fazer comercial. E um dia a minha mãe aceitou e me levou na Bloch Editora, que era ao lado da antiga TV Manchete, e chagando lá tinha o teste para o filho do Zé Trovão. Na novela A História de Ana Raio e Zé Trovão, eu sem saber nada, nem tinha visto uma câmera direito na vida, peguei o teste e levei para casa. Naquela época não tinha e-mail, não tinha fax, não tinha nada. Estudei e minha mãe viu que eu levava jeito, fiz o teste e passei (Risos).  E conheci muita gente, fiz direitinho, me chamaram para outros testes e passei também, então minha carreira começou cedo por causa disso. Tive personagens interessantes, mas foi uma surpresa na verdade.

Foto: @rodrigolopes

PL: Após sua estreia em A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990), você viveu o pequeno Dudu em A Viagem (que será reexibida a partir de dezembro pelo canal Viva). Quais recordações você tem deste trabalho? Neste período, você percebeu o estrondoso sucesso que a novela vinha fazendo?

DA: Depois de Ana Raio e Zé Trovão, que se não me engano foi em 1990, eu fiz uma peça que foi Capitães de Areia com Roberto Bomtempo, que inclusive fazia parte de Ana Raio e Zé Trovão. E aí foi muito legal, ficou um ano em cartaz no Rio de Janeiro, várias pessoas me viram atuando e eu era moleque, tinha sete anos naquela época, não tinha muito moleque atuando e eu comecei a fazer teste para várias novelas, fiz Família Brasil (1993) na Manchete, e (só) depois acabei fazendo A Viagem, que para mim é muito marcante. As pessoas lembram, até hoje, a novela é maravilhosa e foi reprisada várias vezes, eu tenho o maior carinho por esse personagem. E vou lembrar para sempre do Claudio Cavalcanti, que foi o cara que me ensinou muito na vida sobre o que era ser ator.

(Na época) eu não percebi não. Não sabia nem o que era sucesso direito, sabia que as pessoas me viam na rua e comecei a fazer muita entrevista. Ia para os lugares e não podia ficar tranquilo, mas sei lá, naquela época não tinha essa mídia, não sei, eu era criança também. E para mim, não foi só o estrondoso sucesso que foi na época, A Viagem é um sucesso que repercute até hoje, e acho que deve ser uma das novelas que mais foram vista. É maravilhosa, e guardo com muito carinho o Dudu.

PL: Em 2004, você interpretou Rudá de Andrade na minissérie Um Só Coração. Como foi a experiência em interpretar um personagem que existiu na vida real?

DA: Ah... Essas coisas me emocionam. Você poder fazer uma minissérie (de época) sempre tem um cuidado maior, com a parte artística, com a parte estética. Tem também um outro tempo de trabalho, e é diferente da novela. O Rudá era filho da Pagu com o Oswald de Andrade, então foi um barato, eu realmente me concentrei bastante, levei bastante a sério e é uma maravilha você poder documentar um período histórico, documentar artistas, documentar a vida. Viver outras épocas, isso realmente é uma coisa que prezo muito.

PL: Com uma carreira repleta de trabalhos de sucesso, você teve passagens pela Rede Globo, SBT, RecordTV e Band. Como vê a concepção e produção feita por cada emissora?

DA: Olha rapaz, eu não sei muito bem se eu posso te dar um briefing desse, mas vamos tentar. Eu trabalhei, graças a Deus, em todas as emissoras, até na TVE eu fiz um programa de educação, e eu fico muito feliz, isso para mim me deixa contente porque me torna uma pessoa muito popular. E eu trabalho para o meu público, hoje em dia trabalho até na rua, então gosto muito disso, me manifestar para a população, então estar em todas a emissoras me dá isso. A Globo realmente foi uma das que mais trabalhei, e tem um repertorio, tem um histórico, tem profissionais, tem estúdios, tem tecnologia. Ela realmente depende do produto que você vai fazer, também porque tem várias categorias, e na Rede Globo você tem uma fábrica um pouco mais estruturada.

O que posso dizer é que a gente é muito bom nisso! E a gente faz melodrama como ninguém, as emissoras são muito boas, eu sempre acho um barato a nossa indústria. Eu fico chateado que em algum momento da nossa história do Brasil, o cinema e o teatro foi tão atacado, principalmente pela época da ditadura, de morte mesmo de artistas, de falência, de falta de apoio que a gente tem até hoje, e que nosso país tenha como ponta as emissoras, e não o teatro e o cinema.

PL: Além de atuar, você também empresta sua voz a inúmeros filmes e series, como vê a arte de dublar?

DA: A dublagem aconteceu para mim. É uma ferramenta dentro do que é o oficio de o que é ser ator, é mais uma plataforma de trabalho. Eu estava em A Viagem e o Projac não era desse jeito, era alugado e os estúdios da Herbert Richers, então andando pelos corredores, passando por ali me chamaram, com  uns nove anos. Então comecei criança, aprendi dublagem criança, sou apaixonado por dublagem, amo fazer, e é uma possibilidade que a gente tem de fazer obras com produções absurdas e emprestar a sua voz, como você mesmo disse. Eu me sinto colocando a minha voz, a minha interpretação na boca de uma outra pessoa, de um outro artista com outra linguagem, com outro tipo de vivência, com outro tipo de escola, mas eu colocando a minha versão brasileira. Então acho um desafio, uma técnica muito elaborada, e hoje em dia eu venho fazendo bastante isso. A televisão as vezes te pega, outras coisas na minha vida me pegaram e acabei tendo que ficar um tempo sem dublar ou me ausentar de algumas produções, mas eu estou sempre dentro, e agora é a base do meu trabalho. Eu faço teatro, basicamente teatro de rua, o meu grupo Cabaret, o Tá Na Rua e a dublagem é a base do meu oficio.

Foto: Tá Na Rua/Facebook

PL: No teatro você já encenou diversos espetáculos, e atualmente a classe artística vive um dos seus piores momentos. O que tem a dizer aos colegas de profissão?

DA: É, eu concordo com você, e acrescento! Na verdade, sempre foi difícil fazer arte nesse país, principalmente a arte que não se alia a uma política que não se alia as necessidades de um capital, principalmente a arte que é feita para o povo para o coração das pessoas. Seja para instrui-las, seja para cura-las, seja para afaga-las, seja para distraí-las a arte é o produto mais evoluído, é o néctar do ser humano todo ser humano é artista tudo que a gente faz seja qual sua classe social, sua cor, sua profissão é arte! Pode ser arte o existir do ser humano é a arte, é uma necessidade nossa que a gente tem e o ser humano sempre enfrentou dificuldade para fazer arte.

E esse momento é muito curioso. A gente sofreu muito, a gente sofre muito, brasileiro sofre muito, artista brasileiro sofre demais. A gente não consegue evoluir, a gente é atacado diretamente, a gente é exposto em um nível, e rolou muita coisa com a gente, rolou muita falta de vergonha, falta de respeito , uma incisão entre a população e os artistas e sua própria arte, e agora nesse momento de pandemia nesse momento que se busca a cura, que se busca saúde, a arte vem aí apontando como a grande necessidade do ser humano, e eu vim fazer isso na minha vida, eu estou vivo para fazer arte! Espero inspirar as pessoas sempre para viver a vida com mais arte. Então o que digo aos artistas é isso, momentos fortes sempre virão, mas a nossa necessidade de fazer arte de colocar isso na sociedade de cuidar do povo é maior.

Grupo Tá na Rua/Facebook

PL: Quais são seus projetos pós pandemia?

DA: Tenho alguns projetos sim. Dia 28 agora, meu grupo chamado Cabaret Tá Na Rua, irá fazer uma festa online para o pessoal ficar ligado já que completamos três anos. Lembrando que a comemoração será online pois (por conta da pandemia) o grupo  Tá Na Rua, que faz arte pública nas praças com teatro de rua, está parado.

Tem três filmes meus para estrear. Um chamado Hastag, que o diretor é o Caio Sóh, o outro que é do diretor Gabriel Antunes, e o outro que é da diretora Railane Borges. São três personagens bem diferentes, mas com essa coisa da pandemia não sei como vai acontecer e como vai estrear, se vai ser online, se vai esperar os cinemas reabrir. Eu não estou sabendo muito bem disso, mas postarei novidades nas redes quando for decidido.


O universo de Labirinto - A Magia do Tempo

A postagem original foi escrita por Maurício Neto, no dia 27/08/2014, no Jurandir Dalcin Comenta, hoje, Portal Comenta, e na extinta coluna Dica de Filme.


Hoje irei falar sobre um filme que representa muito pra mim, porque fez parte da minha infância, aquela época em que os filmes não tinham efeitos tecnológicos, e era tudo muito mágico e ingênuo. Labyrinth (Labirinto - A magia do tempo) é um filme norte-americano e britânico de 1986, dos gêneros aventura e fantasia, dirigido por Jim Henson e produzido por Eric Rattray, em conjunção com George Lucas. Tem em seu elenco o músico David Bowie, que compôs e cantou várias canções para o filme. O orçamento do filme foi de 25 milhões de dólares, e sua arrecadação foi de 12.729.917 dólares, se tornando um grande fracasso de bilheteria, mas que conquistou e ficou na memória de várias crianças da época.

O filme conta a história de Sarah Williams (Jennifer Connelly), uma jovem que gosta de peças teatrais, em especial as de fantasia. O filme se inicia com Sarah interpretando uma cena de um livro, Labyrinth, no parque perto de sua casa. Naquela noite, terá que cuidar de seu irmão, Toby (Toby Froud), ao qual não demonstra muito afeto, e ao voltar para casa tem uma discussão com sua madrasta. Depois que seu pai e sua madrasta saem, ela percebe que a tempestade que se inicia está assustando Toby, quando vai vê-lo percebe que seu urso de pelúcia está no berço do irmão, e se revolta pois alguém o tirou de seu quarto. Retorna, então, ao seu quarto, com seu urso de pelúcia e chora enquanto começa a fazer citações de trechos de Labyrinth, nos quais uma garota recebe poderes do rei dos goblins. Ela conta uma história, para o irmão dormir, sobre uma garota não suporta mais a situação de escrava em que se encontra e deseja que os goblins levem seu irmão embora, para sempre. Assim que termina a história, Sarah apaga a luz e diz: "Eu quero que os goblins venham e o levem embora, agora!". Repentinamente, Toby para de chorar. Preocupada, ela volta ao quarto do irmão e percebe que ele sumiu.

E é a partir dai que começamos a acompanhar a jornada de Sarah, já que após o sumiço do irmão, uma coruja entra em sua janela e se transforma no rei dos duendes, Jareth, que diz para a garota que seu desejo foi realizado. Arrependida, Sarah pede que Jareth traga seu irmão de volta, mas o duende diz que ela tem treze horas para atravessar o labirinto que separa o mundo exterior do castelo dos goblins, onde Toby está aprisionado, e caso ela falhe, ele será transformado em um goblin para sempre.


O labirinto, no entanto, é muito confuso porque seus portões e paredes mudam de lugar. Além disso, para ultrapassá-los enigmas têm que ser desvendados. Numa das entradas, Sarah encontra Hoggle, um goblin-anão mal-humorado. Ela o convence a ajudá-la em troca de uma bijouteria. Embora Hoggle esteja ajudando Sarah, ele tem medo de Jareth e tenta dificultar a jornada da garota. No caminho, Sarah faz muitas amizades com seres estranhos que, contudo, se propõem a a ajudá-la. Juntos passam por várias aventuras, entre os amigos que faz pelo caminho estão o gigante peludo Ludo e o cão Didymus. Enquanto o primeiro é inocente e de grande força, o segundo é corajoso e segue montado sobre outro cão - que por sinal parecido com o cão de Sarah.


Como falado anteriormente, apesar de ter uma produção grandiosa para a época, e grande investimento, o filme foi considerado um fracasso de bilheteria, sendo que o crítico brasileiro Rubens Ewald Filho, declarou que "o filme foi um "injusto fracasso de bilheteria", pois, apesar de fraco na trilha sonora, é criativo e tem bons efeitos especiais."

Por tanto, mesmo depois de anos, 2020 foi ano em que surgiu a notícia de que o filme ganhará uma continuação. Dirigido por Scott Derrickson, a notícia foi compartilhada pelo site Deadline e confirmada pelo diretor. Ainda não há previsão de estreia, e mais notícias devem surgir em breve.




Gêneros Cinematográficos: Suspense

Já falamos do gênero ação, agora vamos falar sobre um dos gêneros favoritos do grande público: suspense. O gênero é conhecido por cenas de perseguição, e também pelo fato de esconder informações importantes do público, assim como é comum do gênero, que tenha o clímax da história, que geralmente é quando o protagonista acaba em uma situação perigosa, da qual parece impossível escapar. O suspense conta com diversos subgêneros, e vamos falar um pouco sobre cada um deles. 

Cena do filme O Silêncio dos Inocentes
No suspense de mistério, geralmente os protagonistas são jornalistas ou investigadores amadores que acabam descobrindo uma grande conspiração, e com isso, colocando a própria vida em perigo e de todos ao seu redor. Sendo assim, o suspense de mistério acaba aparecendo também nos filmes de suspense criminal, que geralmente mostra uma sucessão de crimes bem-sucedidos e falhos, crimes esses que o protagonista começa a investigar, e tenta descobrir o responsável. Os temas mais comuns do suspense criminal são os de serial killers, assassinatos, assaltos, perseguição e tiroteios. Um dos filmes que representam o gênero de suspense criminal é O Silêncio dos Inocentes.

Cena do filme Psycho
Além dos dois, temos também um dos subgêneros favoritos, que é o suspense psicológico, onde os personagens não são dependentes da força física para superar seus inimigos, mas dependem de suas capacidades mentais, seja pela inteligência lutando com um oponente formidável ou por tentar se manter em perfeito estado psicológico. Uma das características do suspense psicológico, é que geralmente as histórias giram em torno de um personagem principal, e seu passado é usado para justificar o motivo de suas ações. Um grande clássico do cinema pode ser usado para representar esse gênero, que é o Psycho.

Cena do filme Invocação do Mal
Para finalizar, temos o suspense sobrenatural, que é aquele filme que conta uma história de mistério mas que vai além, trazendo histórias fantasmagóricas para o enredo, e muitas vezes essas histórias são baseadas em fatos reais, como é o caso da franquia Invocação de Mal.

Agora diz aí nos comentários, qual o filme de suspense mais marcou você?



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