Deve ser horrível ser hater de Manu Gavassi


AVALIAÇÃO: ✶✶✶✶☆ / 4,5

Após o enorme sucesso que fez na vigésima edição do Big Brother Brasil, a volta de Manu Gavassi para sua carreira musical era muito esperada, e por isso, os primeiros sinais de que essa volta estaria mais perto do que imaginávamos deixou todo mundo muito ansioso.

Manu Gavassi apagou todas as publicações de suas redes, ficou loira e assumiu uma nova identidade. Se enganou quem achou que era só para a campanha da Redken, já que tudo também faz parte do processo criativo de Deve Ser Horrível Dormir Sem Mim, seu novo single em parceria com Gloria Groove.

Com um curta-metragem de pouco mais de 10 minutos, Manu Gavassi mostra seu poder como atriz, cantora, compositora, produtora e roteirista. Deve Ser Horrível Dormir Sem Mim lembra um pouco dos trabalhos anteriores de Manu, como as faixas que compõe os EPs Cute But Psycho e Cute But (still) Psycho, lançados antes de ter a visibilidade que o reality show lhe deu.

A faixa tem pouco mais de dois minutos, mas tem uma letra inspirada, e Gloria Groove acrescentou muito com seus versos, trazendo muitas referências de trabalhos anteriores de Manu. O fato de Gloria não ser apenas a voz do rap, mas ter um momento seu na faixa também acrescentou para que o resultado final ficasse perfeito. 

Apesar de ser uma faixa pop, Manu novamente vem com uma identidade musical nada óbvia, optando por fazer um som diferente do que está em alta, e é isso que a faz ser uma artista mainstream diferente, já que a mesma vem evoluindo sem precisar trair o que sempre prezou: fazer o seu som cantando a sua verdade, e ainda assim, conseguir o reconhecimento do público. E ela está no caminho certo, e por isso digo com tranquilidade que deve ser muito difícil ser hater de Manu Gavassi, já que a mesma prova cada vez mais ser uma A-R-T-I-S-T-A.

Nostalgia 2020: O Fascínio dos Programas de Auditório

Não podemos deixar de falar de televisão e não mencionarmos os programas de auditório, composto por uma plateia que interage com o apresentador através de palmas, vaias e outras manifestações. A coluna nostalgia lista o top 5 dos programas de auditório que marcaram época.

Desde os anos 50 o gênero está entre as maiores audiências da televisão brasileira, sendo ele musical, talk show, de gincanas ou de variedades, a verdade é que o Brasil produziu e produz grandes atrações que leva entretenimento e informação ao seu público.


 Cassino do Chacrinha: Abelardo Barbosa, nacionalmente conhecido como Chacrinha teve a Hora do Chacrinha, a Buzina do Chacrinha e a Discoteca do Chacrinha. Mas o programa que o consagrou como o maior comunicador do país foi o Cassino do Chacrinha, conduzindo a atração de forma irreverente o apresentador recebia calouros dispostos a ter um reconhecimento nacional, porém muitas vezes os mesmos eram agraciados com a famosa buzina do velho guerreiro. Grandes nomes da MPB passaram pelo palco do cassino, Roberto Carlos, Gretchen, Titãs, Simone, entre outros artistas. Outra grande recordação do programa são as famosas chacretes, assistentes de palco que esbanjavam carisma e sensualidade.

Programa Flávio Cavalcanti: Apesar de ter algumas atitudes polêmicas, a exemplo abominar o comunismo e o rock and roll, quebrar discos que o considerasse ruins e ser a favor da censura. O apresentador Flávio Cavalcanti teve sua forma própria (sério e formal) de conduzir um programa de TV, em contrapartida a sua atração era muito aguardada pelo público a fim de saber qual seria o debate que haveria no programa, as atrações musicais e quais discos ele quebraria no ar. Com um gesto marcante o apresentador tinha o costume de chamar o intervalo comercial levantando a mão que era focalizada pela câmera e disparava a seguinte frase: “Nossos comerciais, por favor!”.
Após o fim da TV Tupi em 1980, Flávio transfere-se para Rede Bandeirantes, e em 1983 migra para o SBT e durante a apresentação de um dos seus programas (ao vivo) sente-se mal, ao retornar do intervalo a atração passou a ser comandada por Wagner Montes que informa que Flávio havia sentido uma indisposição e que na próxima semana retornaria à apresentação do seu programa, porém isso não aconteceu após quatro dias o apresentador falece.
Por conta da morte de Flávio Cavalcanti, o SBT cancelou a sua programação exibindo uma mensagem de luto ao mesmo.


 Programa Silvio Santos: Atualmente considerado o maior comunicador do país em exercício, Silvio Santos leva ao ar um programa diversificado contendo, games, atrações musicais, além das famosas pegadinhas. O programa está no ar desde 1963 e ao longo desses anos passou por algumas emissoras até se firmar no SBT. Apesar das controvérsias que ultimamente o apresentador tem passado, o seu programa ainda resiste e leva ao público descontração.

Quadros famosos ficaram marcado na história da televisão brasileira a exemplo do Topa Tudo por Dinheiro, Show de Calouros, Porta da Esperança, Em Nome do Amor, entre outros quadros. Atualmente com 89 anos Silvio esbanja vitalidade e profissionalismo, características que carrega há mais de meio século de carreira.


Domingão do Faustão: Vindo da Rede Bandeirantes, a expectativa da Rede Globo era que Fausto Silva incomodasse os demais programas dominicais sendo seu principal concorrente o Silvio Santos, coisa que de fato aconteceu. De forma irreverente o apresentador levou em seu primeiro programa personalidades do calibre de Dercy Goncalves, Xuxa e Lulu Santos. Trazendo de volta o tom popularesco deixado por Chacrinha, o Domingão do Faustão está no ar desde de 1988 e ao longo desses anos quadros caíram no gosto do público, aconteceu inúmeras atrações musicais, além de ter uma numerosa plateia que o mesmo faz questão de interagir.

Na metade dos anos 90 e início dos anos 00, o Domingão do Faustão se viu ameaçado por outro programa de auditório o Domingo Legal, apresentado por Gugu, com quadros de conotação sexual e musicais o programa do SBT fisgou boa parte do público da Globo. Com isso a emissora se mexeu e promoveu algumas mudanças que surtiram efeitos e com tudo isso o Domingão do Faustão prevalece até hoje sendo visto como uma das maiores vitrines para os artistas já consagrados ou até mesmo os que estão em início de carreira, além disso é considerado um dos maiores programas de auditório da televisão brasileira.


Hebe: A rainha da televisão brasileira como ficou nacionalmente conhecida, comandou por muito tempo um talk show que levava o seu nome Hebe. Mas antes disso a mesma participou a convite de Assis Chateaubriand da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira em 1950, logo depois estreou o seu primeiro programa de auditório O Mundo é das Mulheres (1955).

Já na década de 60, Hebe estreia um novo programa, este o consagraria como a rainha da TV no Brasil e que perdurou ao ar até 2012 tendo passado por emissoras como RecordTV, Rede Tupi, Rede Bandeirantes, SBT e pôr fim a RedeTV!. Hebe reunia grandes nomes em seu famoso sofá e debatiam sobre temas pertinentes a sociedade sempre os cumprimentando com a sua marca o “selinho”.

Bônus – Planeta Xuxa: O ano era 1997 e a Rede Globo levava ao ar o primeiro programa de auditório dominical comandado por uma mulher (antes os programas em todas as emissoras eram apresentados por homem). O Planeta Xuxa chegou para alegrar e entreter não só o público jovem e sim toda a família, inicialmente o programa ia ao ar nas tardes de sábado, porém com a cobertura da copa do mundo em 1998 o programa passou para os domingos e lá permaneceu até a sua extinção em 2002.

Com apresentação de artistas que estavam em ascensão na época, e com o carisma da apresentadora o programa consolidou de vez o nome de Xuxa entre uma das maiores comunicadoras do país. Quadros como transformação, que tinha o intuito de transformar alguém da plateia e intimidade no qual Xuxa “despia” o entrevistado com perguntas sobre sua vida foram os pontos altos do programa.

Por fim finalizo enfatizando que os programas de auditório sempre fizeram parte do cotidiano dos brasileiros desde dos tempos primórdios da rádio, e até hoje mesmo com os avanços tecnológicos que temos eles resistem, encantam e levam entretenimento e fascínio para seu público.


Com personagem dramática, Claudia Raia foi o verdadeiro destaque de A Favorita




Sempre que falava de A Favorita, muitos comentavam sobre Flora (Patrícia Pillar) ser o ponto alto da trama, e o grande destaque da trama de João Emanuel Carneiro. Como falei anteriormente, estou tendo a oportunidade de ver a trama no Globoplay, e por isso, consigo colocar minhas próprias impressões aqui.

A trama de João Emanuel Carneiro realmente foi muito bem desenvolvida pelo autor, assim como seus personagens. E apesar de achar que ambas as atrizes roubaram a cena, percebo que o grande destaque é Donatela (Claudia Raia).

A personagem começa a trama como uma burguesa, e antes do capítulo 60 já vemos outra personagem em tela. Ela perdeu o apoio da filha, pessoa mais importante de sua vida, e também a sua liberdade, sendo acusada por um crime que não cometeu. Donatela perde tudo, e Flora, a verdadeira vilã, consegue o que sempre quis.

Claudia Raia brilha em cena, e é em A Favorita que sai de sua zona de conforto que é a comédia. Donatela tem sim seus momentos na primeira fase da novela, mas é uma personagem dramática, e com vários nuances. Claudia consegue passar toda a sua dor para o telespectador, e isso é muito difícil. Enquanto vejo que após a revelação, Flora se tornou uma vilã até um pouco caricata, e um tanto que comum, e o que lhe diferencia das outras, é que ela não tem um pingo de humanidade, e ninguém é, de fato, importante pra ela.

E não, não é desmerecer o trabalho de Patrícia Pillar, maravilhosa como Flora, mas também enaltecer o trabalho de Claudia Raia que - para mim - teve em A Favorita, seu melhor personagem até o momento. E é uma pena que desde então, a única personagem com certa relevância em sua carreira foi Jaqueline no remake de Tititi, enquanto as outras foram bem medianas. 

Nostalgia 2020: A Gata Comeu


A Gata Comeu é uma reedição da novela A Barba Azul (1974), exibida pela extinta TV Tupi, ambas foram escritas por Ivani Ribeiro. A Gata Comeu contou com a direção geral de Herval Rosano, foi produzida pela Rede Globo e exibida entre 15 de abril a 19 de outubro de 1985, e teve 160 capítulos. E é com uma grande satisfação que relembramos um pouco desta trama, que fez um enorme sucesso e é considerada até hoje uma das novelas das seis de maior audiência da emissora.



A geniosa Jô Penteado (Christiane Torloni), é uma jovem que já ficou noiva por sete vezes, mas nunca se apaixonou verdadeiramente. Porém sua vida muda ao conhecer o professor “tranquilão” Fábio (Nuno Leal Maia), viúvo e pai de dois filhos. O professor consegue uma lancha emprestada com o pai de Jô, Horácio (Mauro Mendonça), tendo a finalidade fazer uma excursão com seus alunos, por tanto, decidida a usar a lancha do pai, Jô embarca junto com Fábio e leva consigo um grupo de pessoas, que são eles: Lenita (Deborah Evelyn), sua confidente e irmã por parte de pai, Tony (Roberto Pirillo), que leva seu amigo Vitório (Laerte Morrone) que se diz ser “o famoso conde de Parma”, mas que na verdade trabalha como garçom, e o divertido casal Gustavo (Cláudio Corrêa e Castro) e Tereza (Marilu Bueno), amigos da família Penteado. 

Já Fábio leva a sua noiva Paula (Fátima Freire), Edson (José Mayer), quem conduz a lancha e é funcionário de Horácio, e mais seis crianças, todos alunos do professor. Após uma pane, a lancha acaba naufragando e indo parar em uma ilha, lá os personagens passam alguns messes e a relação entre eles não é nada amistosa, principalmente entre Jô e Fábio, este período da novela rendeu bons momentos.

Após serem dados como mortos, o grupo é encontrado por pescadores, e após retornarem à terra firme todos tem suas vidas transformadas. Jô enfim se descobre estar apaixonada por alguém, e esse alguém é o professor Fábio que fica enfurecido com a moça ao descobrir que ela sabotou seu casamento com Paula, que por sua vez passa a gostar de Tony.

Vitorio leva sua fama de conde chegando até os ouvidos da megera Gláucia (Bia Seidl), irmã por parte de pai de Jô, a mesma sonha em se casar com um homem rico. Porém acaba caindo na armação que foi arquitetada por Tony, seu ex-namorado.



Ao descobrir que Gustavo e Tereza estão “grávidos”, o casal entra em conflito com a filha mais velha Babi (Mayara Magri), que não gosta nada em saber que terá um irmãozinho. E por fim, a insegura Lenita se entrega ao amor com Edson, que por sua vez foi o grande responsável pela “pane” na lancha, sendo que na verdade o mesmo escondeu a chave da embarcação com o propósito de sumir com uma grande quantia em dinheiro que havia tomado nas mãos de um agiota.

A novela também destacou o famoso Clube dos Curumins, formado por Cuca (Danton Mello), Adriana (Kátia Moura), Cecéu (Rafael Alvarez), Verinha (Juliana Martins), Nanato (Sílvio Perroni) e Xande (Oberdan Júnior), alunos de Fábio que foram a excursão e que sonham em ter uma sede para o seu clube, para isso essa turminha aprontou inúmeras travessuras até conquistar o seu objetivo.

A novela foi solar, houve muita cena externa pelo bairro da Urca no rio de Janeiro, coisa que na época era muito raro para uma novela que em sua maioria era toda gravada em estúdio, o elenco estava em uma sintonia bacana e a época favorecia ao enorme sucesso que a trama fez. A Gata Comeu ainda contou em seu elenco nomes como Dirce Migliaccio, Anilza Leoni, Élcio Romar, Eduardo Tornaghi, Nina de Pádua, Luís Carlos Arutin, entre outros.



Segundo o site Teledramaturgia: O primeiro nome pensado para o remake foi Pancada de Amor Não Dói, um título péssimo, sabiamente trocado por A Gata Comeu. Quando começaram as primeiras chamadas, o nome causou estranhamento: o que a gata comeu, afinal? A referência estava na música de Caetano Veloso gravada pelo grupo Magazine (de Kid Vinil) para a abertura: “Ela comeu meu coração, trincou, mordeu, mastigou, engoliu, comeu…”. Jô era a gata que comia o coração de seus pretendentes. Outra interpretação pode vir da frase de apelo infantil “O gato comeu!”.

Abertura: A considero como a melhor abertura já produzida na era Hans Donner, a junção de cores, formas geométricas (a cara dos anos 80) e com o estilo Pop Art deram um toque a abertura que ainda trouxe como tema um rock bem irreverente. Poucos sabem, mas o ator que aparece numa briga com o gato na abertura é Breno Moroni que anteriormente participou da abertura da novela Champagne (1983), e posteriormente atuaria em produção de Ivani Ribeiro, A Viagem (1994), onde o ator deu vida ao enigmático mascarado Adonay.

Reprise: Sua primeira reprise ocorreu em 1989 no Vale a Pena Ver de Novo, ganhou uma segunda reprise em 2001, tornando assim a primeira produção a ganhar uma reexibição na sessão. Em 2017 foi reexibida na integra pelo Viva.



Trilha Sonora: Repleta de sucessos da época, a trilha de A Gata Comeu trouxe algo peculiar. Sua trilha internacional contava com a canção Crazy For You, de Madonna, este hit foi lançado para o filme Em Busca da Vitória (1985), porém ao descobrir que sua música estava na trilha de uma novela a rainha do pop exigiu que fosse retirada. Com uma situação inusitada, a Som Livre precisou retirar todos os discos que estavam à venda e lançar uma nova versão da trilha internacional que desta vez contou com Smooth Operator da cantora Sade.

As trilhas ainda contaram com, Só Para o Vento – Ritche; Choro – Fábio Jr.; Eu Queria Ter Uma Bomba – Barão Vermelho; Everything I Need – Men at Work; Heaven – Bryan Adams; Sonho Blue – Liliane; Amigo do Sol, Amigo da Lua – Benito de Paula; Everytime You Go Away – Paul Young; Forever By Your Side – Manhattans; entre outros sucessos.

Abaixo, confira a abertura da novela:





A volta precoce das novelas com inúmeras limitações



Deve ser muito frustrante ter que parar uma novela no meio, ainda mais por conta de algo tão sério quanto o que estamos vivendo. Mas, depois de alguns meses, a notícia de que Amor de Mãe e Salve-se Quem Puder pegou muitos noveleiros de surpresa, mas não de uma forma positiva.

É claro que medidas devem ser tomadas, mas como se animar em saber que atores não poderão se aproximar e muitos personagens não irão voltar por fazer parte do quadro de risco? Não tem como. Faz alguns meses que aguardamos por capítulos inéditos, mas não é justo voltar dessa forma e acabar com toda a história que o autor colocou no ar antes desse caos que se encontra o mundo. 

Por isso, se for pra ser como estão anunciando, qual a dificuldade em manter as reprises até tudo se normalizar? Assim, nós estaremos aqui sedentos para continuar acompanhando a história desses personagens de uma forma que não prejudique a obra em um todo. Um dos exemplos é Malhação - Toda Forma de Amar, que não era lá essas coisas, mas teve um final podre, e nenhum dos profissionais envolvidos mereciam um último capítulo daqueles, então imagina dois meses de novela pela frente - como é o caso de Amor de Mãe. É pra se pensar no público e adiar esse retorno...

Kell Smith renova o som em O Velho e Bom Novo, álbum que fala sobre ser humano

 


"Será que as pessoas conseguem prestar atenção nas letras das músicas no meio de tanta correria? Espero que sim!", e assim Kell Smith inicia Seja Gentil, faixa que abre a primeira parte de seu segundo álbum de estúdio, O Velho e Bom Novo, sucessor do Girassol (2018), e primeiro longe das mãos de Rick Bonadio.

O Velho e Bom Novo nos mostra uma Kell inspirada e falando sobre temas atuais, como ela sempre fez, mas de uma maneira mais diversificada. Nessa primeira parte temos temas como a depressão, o luto e óbvio, o amor.

Vulnerável Eu Vou Conseguir tratam do mesmo assunto de maneiras diferentes. Faixas que falam sobre as fraquezas do ser humano de uma maneira bem tocante e real. As faixas são o ponto forte do álbum junto com Camomila, que vai na contramão, assim como Seja Gentil, sendo as únicas mais animadas do álbum, por tanto, ainda falando a mesma língua das anteriores. Camomila é sobre a dificuldade de não surtar em uma época tão difícil como a que vivemos - a digital - a faixa é um momento bem gostosinho do álbum, o respiro que ele precisava.

O Velho e Bom Novo é só a primeira parte do álbum completo, e com composições tão inspiradas e uma produção caprichosa, a segunda parte será aguardada com altas expectativas, e acompanhando o trabalho da artista sei que também é alta a chance de eu não me decepcionar.

Dead to Me consegue manter o público vidrado em sua segunda temporada

 


Após uma primeira temporada incrível, era imprevisível o que a segunda temporada de Dead to Me nos traria. A verdade é que série voltou ainda mais encantadora em sua segunda temporada, desenvolvendo muito bem a amizade de Jen Judy e todo o caos que as mantém unida.

Um dos pontos altos da temporada de estreia, a relação das duas personagens continua sendo muito boa de assistir. Misturando drama e comédia, os roteiristas conseguiram trazer novamente tudo o que conquistou o público no ano passado e fazendo tudo se tornar ainda mais interessante.

Ligadas por um crime, é interessante ver como as duas protagonistas tentam lidar com a dor de perder quem ama. Judy, é aquela personagem que não conseguimos odiar de jeito nenhum. Uma mulher sofrida que tem que lidar com a morte do homem que ama por se sentir culpada pelo que fez com o esposo da amiga.


Enquanto Jen está cada vez mais perdida, tentando lidar com a culpa de esconder um assassinato e ao mesmo tempo lidar com os filhos. Inclusive, Charlie foi responsável por grandes momentos da temporada, afinal, é um adolescente e a irresponsabilidade dele fez com que a mãe ficasse em apuros.

A série ainda não foi renovada, mas é querida por muitos e ficou um plot para um possível terceiro ano. E sinceramente? Eu quero muito ver como vão lidar com o corpo sendo descoberto e tudo o que pode acontecer posteriormente a isso.

Wanessa Camargo foge do habitual e faz uma das melhores lives da quarentena

Wanessa Camargo completa 20 anos de carreira neste ano de 2020. Uma carreira de altos e baixos, por tanto, é inegável a lista de sucessos que fazem parte dessa história e também da história de milhares de fãs.

Em sua live, Wanessa se mostrou como sempre foi: uma mulher bem moleca e que não gosta muito de seguir o roteiro. Ela dançou, pulou e se emocionou ao cantar seus sucessos, mas o ponto alto desse show, sem dúvidas, foi quando ela saiu do óbvio e cantou músicas não tão conhecidas pelo grande público. Wanessa cantou músicas de todas as fases, e conseguiu trazer uma nostalgia boa para quem a assistia.

Vendo o repertório de pouco mais de 30 músicas, podemos perceber que Wanessa é romântica desde que surgiu, contrariando aqueles que insistem em dizer ao contrário, e apesar do deslize que foi apostar no sertanejo após a era DNA, ainda assim não foi um projeto que saiu totalmente do que a cantora já tinha mostrado anteriormente. Eu sempre gosto de citar esse trabalho pois muitos fãs - e a mídia - a crucificaram depois dele, por tanto, Wanessa Camargo é muito mais que isso e merece ser vista de novo.

LoucaUm dia... Meu Primeiro AmorNada Sem o Seu AmorDesiste NãoComo Dizer ao CoraçãoApareceu VocêChamar AtençãoVivo por Mim Tanta Saudade foram algumas das músicas que emocionaram e mostraram a versatilidade da cantora. Ao sair do óbvio, Wanessa prova que os artistas não precisam se apegar apenas aos sucessos, eles podem muito bem montar uma live - ou até mesmo um show - que saia do habitual. Foi incrível assistir sem saber qual seria a próxima música, mas infelizmente não é sempre que isso acontece.

Vigésima temporada do Big Brother Brasil se consagra como uma das melhores na história do reality

São vinte temporadas, mas essa foi a primeira que o elenco foi mesclado entre famosos e anônimos. Depois de temporadas que deixaram a desejar em diversos sentidos, o Big Brother Brasil 20 acertou e se consagrou como uma das melhores temporadas na história do reality, lançado em 2002.

Se ao ser divulgado que teríamos famosos a primeira sensação foi de receio, isso passou logo depois que o programa estreou. Separados por um muro, famosos e anônimos conversavam e tentavam criar afinidades. O muro caiu e muita coisa rolou nos últimos 98 dias. O sucesso foi tanto que a temporada se tornou a mais duradoura e foi esticada mais alguns dias.

Como Tiago disse no último paredão, a temporada foi dividida entre meninas fortes que lutavam por igualdade, e garotos que se perderam entre falas machistas. E também tivemos Babu, forte personalidade que entrou para conquistar o público com toda a sua história e vontade de se tornar uma pessoa melhor. Das garotas, Manu Gavassi reacendeu aos olhos do público e sai da casa sem saber da dimensão que seu nome se tornou. Thelma é uma guerreira e mostrou sua história de resistência. Rafa conquistou com seu jeito calmo, mas que jamais se calou ao ver alguma injustiça. Assim como tivemos outras personalidades que fizeram história nessa temporada, seja positivamente ou negativamente. Né Prior?

A verdade é que a vigésima temporada do Big Brother Brasil foi puro entretenimento. Vivemos esses três meses intensamente, e vamos sentir saudades das tretas desse elenco, onde até mesmo a planta da casa teve seu momento de brilhar. E torcer para que tenhamos uma temporada tão boa quanto essa no próximo ano.

E sobre a vencedora: as três têm meu coração. VIVA!

Honestamente marca início de uma nova fase para Tais Alvarenga

Em uma mensagem nas redes sociais, Tais Alvarenga pegou todos os fãs de surpresa ao anunciar mudança no nome artístico. Agora ALVA, a artista anunciou junto da mudança o lançamento de Honestamente, o primeiro single de seu segundo álbum. O trabalho marca uma nova fase na carreira da artista como deixou claro em post no instagram.

"Somos muitos em uma vida. Às vezes ser fiel a si é se tornar outro. Abrir mão do que já se tem pra dar espaço à uma nova era. Obrigada aos amores que me acompanharam até aqui, com suas histórias sobre verdade e nobreza, recebendo minha arte com tanta generosidade. Entre intensidades e saudades, me inspiraram a atravessar furacões inteiros, foi um sonho. A "Tais Alvarenga" dá espaço para a "ALVA". Que ela consiga entregar o mais puro do meu eu de agora.", foi assim que ALVA falou sobre as mudanças e o que isso representava em sua arte, e analisando melhor seu novo trabalho, podemos entender que isso fez muito bem para ela, e que apesar da mudança, ainda podemos ver alguns resquícios de Tais Alvarenga lá, afinal, ela faz parte desse processo.

Honestamente ainda fala sobre amor e intensidade, assim como foi Coração Só, primeiro álbum da artista, por tanto, com uma linguagem mais pop e menos cult. O som que ALVA faz pode vir a conquistar outro tipo de público que talvez não tivesse pronto para a poesia de Tais Alvarenga, e o público que se apaixonou pela poesia de Tais Alvarenga, com certeza não irá se sentir abandonado por ALVA.

Karin Hils exala originalidade em Fogo e Pra Você Ficar, singles distintos que são o início de sua carreira solo

Após o fim definitivo do Rouge, Karin Hils vem apostando em sua carreira solo. Pouco mais de dois meses do lançamento de Fogo, faixa pop pouco sedutora que deu pontapé inicial na discografia solo, Karin apresenta Pra Você Ficar, faixa que vai na contramão do single anterior.

Apesar de serem músicas distintas, as duas faixas exalam originalidade e a identidade da artista. A gente já podia ver um pouco disso no grupo, mas agora temos a visão de uma artista solo com fome de arte. A faixa tem uma forte referência da música Soul, R&B e Jazz, algo que faz parte da carreira de Karin desde o início, inclusive, Pra Você Ficar, tem uma vibe meio musical - algo que Karin faz muito.

É isto, Pra Você Ficar e Fogo são distintas, mas apresentam um início promissor na carreira de Karin Hils. São faixas que mostram a potência vocal da artista e sua versatilidade. Aguardo ansiosamente os próximos projetos.


Antes tarde do que nunca! Público (re)descobre Manu Gavassi na vigésima edição do BBB

 


Desde que foi anunciada na vigésima edição do Big Brother Brasil, Manu Gavassi vem chamando atenção da mídia e dos haters. Tem quem diga, que a cantora e atriz de 27 anos, é forçada e faz tudo para aparecer. Vamos aos fatos?

Manoela Gavassi se tornou uma febre entre os adolescentes há mais de dez anos quando cantava Garoto Errado. Quem acompanha Manu nas redes sociais, sabe bem que ela é extremamente desse jeito e morre de vergonha até de gravar stories na rua. Imagina como deve estar se sentindo dentro de uma casa com trezentas câmeras?

Foi ela mesmo quem disse que, estar no Big Brother Brasil, seria uma loucura que jamais imaginou fazer. Além de que, deixar vídeos gravados ironizando sua participação, foi uma ideia de gênio. O que também não chega a ser surpresa para os que a acompanham, sabendo que ela sempre foi muito criativa e sempre presenteou seus fãs com trabalhos de muita qualidade, principalmente depois que assumiu o controle de suas criações.

O Big Brother Brasil serviu para o público (re)descobrir Manu Gavassi. Seja como cantora, digital influencer ou a rainha dos memes. E isso é muito bom, já que muitos desses tinham certo pré-conceito com a imagem da artista que começou cantando as sofrências de nossa adolescência.

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