Manu Gavassi foge do óbvio com o EP 'Cute But (still) Psycho'


Quem ouve o nome de Manu Gavassi e lembra de Garoto Errado ou Planos Impossíveis, chegou a hora de se atualizar e ir ouvir os últimos lançamentos da cantora.

Após apresentar trabalho pouco inspirado em MANU (2017), a cantora decidiu fazer música sem visar ser um grande sucesso do mercado atual. Ainda fazendo música pop, mas de uma forma mais original, Manu Gavassi já tinha mostrado no EP Cut But Psycho um outro lado, apresentando uma de suas melhores músicas da carreira, Sim, é sobre você, faixa inspirada composta pela artista sobre um amor do passado.

Nove meses depois, ela lança Cute But (still) Psycho, uma espécie de continuação do trabalho lançado em dezembro. Produzido por Lucas Silveira (Fresno), nesse EP fica ainda mais visível o quanto a cantora está buscando entregar um trabalho com a sua identidade, sem apostar em fórmulas e batidas que estão em evidência no mercado - como fez em seu último álbum de estúdio.

Faixa que abre o álbum, Música Secreta parece ser uma música autobiográfica em um nível mais elevado que as demais do projeto. Falando sobre a dificuldade de lidar com seus sentimentos por ser intensa, Manu entregou uma de suas melhores composições.

"Eu só queria... controlar os meus impulsos, ser menos visceral/ Fazer mais sentido, me faria menos mal/Eu só queria ser normal, sem ser clichê...", esse verso de Áudio de Desculpas, prova que Manu decidiu seguir um caminho em Cut But (still) Psycho, e falar um pouco de sua intensidade e sobre o quanto isso reflete em sua vida pessoal e amorosa.

Assim como no EP anterior, Manu Gavassi fecha esse trabalho falando sobre um amor do passado. Conectados, tanto nas composições quanto no conceito, os dois trabalhos mostram o quanto a cantora buscou amadurecer seu som sem deixar de falar sobre seus sentimentos.


'Hoje Eu Quero Voltar Sozinho', um filme delicado e romântico


De Daniel Ribeiro, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho conta a história de Leonardo (Guilherme Lobo), um jovem com deficiência visual que precisa lidar com a superproteção de seus pais, e também com os próprios desejos.

Uma história que fala sobre a descoberta do amor, já que Leonardo vê sua vida mudar ao ter seu caminho esbarrado com o de Gabriel (Fábio Audi), o que acarreta em uma amizade que acaba se tornando algo à mais.

Diferente da maioria dos filmes que contam a história de um amor homoafetivoHoje Eu Quero Voltar Sozinho nunca usou desse termo para criar buzz ou chamar atenção, ele simplesmente conta a história de amor entre dois jovens, como tantos outros filmes, e talvez por isso, tenha conquistado até aquele público mais conservador.

Baseado no curta metragem Hoje Eu Não Quero Voltar Sozinho, o longa foi lançado em 2014. E ainda assim, depois de tantos anos, consigo me emocionar como se fosse a primeira vez que estivesse assistindo.

'Lover', como a própria Swift diz, é uma carta de amor para o amor em si


Após um álbum denso como Reputation, Taylor Swift voltou com um álbum bem diferente, mas ainda assim, sendo tão verdadeira quanto nos trabalhos anteriores.

Lover começa com "I Forgot That You Existed", uma faixa leve e divertida. A interpretação da cantora também deixa essa impressão, aliás, desde que lançou 'ME!', a impressão é de que esse álbum foi feito para ela se divertir e falar sobre o que ela acredita ser o sentimento mais genuíno que existe: o amor.

Com letras apaixonantes que lembram a pegada do Red, um dos seus melhores trabalhos, e uma produção que mistura elementos do 1989 e do ReputationTaylor Swift conseguiu fazer um álbum que deve agradar o público que lhe acompanha desde o início, e aqueles que chegaram recentemente.

Um dos destaques do álbum, por exemplo, é 'Paper Rings', um pop gostosinho que tem cara de single, por tanto, deve ser a injustiçada do álbum se a gente for julgar pelos três primeiros. Enquanto 'Afterglow' é uma balada tão linda quanto 'Lover', faixa título do álbum.

Lover é um álbum romântico e pop que nos mostra uma Taylor Swift radiante, cantando sobre temas importantes e, principalmente, sobre aquilo que ela sempre amou cantar: o amor. Assim como ela falou no prólogo do álbum, "'Lover' é uma carta de amor para o amor em si - todos os seus aspectos cativantes, fascinantes, enlouquecedores, devastadoramente vermelhos, azuis, dourados..."


Mistério no Mediterrâneo | Dica de Filme

Mistério no Mediterrâneo é o filme que marca a volta da coluna Dica de Filme aqui no Comenta.
Eu não sou fã do ator, mas confesso que o fato de ter Jennifer Aniston no elenco pesou na hora de eu escolher um filme para assistir, e no fim, o filme não é nada de muito grandioso, mas consegue entreter.
O roteiro mistura muitos clichês, mas a resolução do mistério até que surpreende um pouco. Tem momentos hilários e o elenco ajuda muito a história que não trás nada de novo.
Se é um filme mais ou menos, qual o motivo de ele abrir servir como uma dica de filme? A resposta é simples: pois ele não é um filme ruim, e com certeza, vai lhe fazer dar umas boas risadas e entreter.
Confira o trailer:

O sotaque irritante de Juliana Paes em 'A Dona do Pedaço'; Camila Rodrigues rouba a cena em 'Topíssima' | CurtaS

Olá leitores! Faz um tempo que não temos um CurtaS, mas cá estou eu para falar sobre a nova novela das nove da Rede Globo e Topíssima.



A Dona do Pedaço começou na semana passada e usa de todos os clichês de um bom dramalhão para fisgar o público. Após uma boa primeira fase, a trama iniciou nesta segunda (27), a nova fase da trama. Apesar da passagem de tempo ter acontecido poucos minutos do fim do capítulo, uma coisa chamou a atenção: o terrível sotaque que Juliana Paes deu para Maria da Paz.
A atriz muito bem na primeira fase, tinha tudo para brilhar na atual, se não fosse esse detalhe. E não foram poucas as pessoas que se incomodaram com o sotaque da personagem, nas redes sociais, muitos criticaram a forma de Juliana falar.
Será que ela vai continuar irritando até o final da trama ou aos poucos vão ver o quanto insuportável esse sotaque é?
CAMILA RODRIGUES ROUBA A CENA EM TOPÍSSIMA

Com um capítulo de estreia ágil, Topíssima segue me agrando muito. A trama de Cristianne Fridmann tem uma ótima premissa e o elenco é bom.
Como já havia comentado, Camila Rodrigues segue sendo um dos pontos altos da trama. Sophia é uma perua, e a atriz soube dar o tom certo para a personagem.
Além disso, sua química com Felipe Cunha, ator que interpreta Antônio na trama, é muito boa.

Topíssima estreia com capítulo ágil e envolvente



Eu nunca duvidei do talento de Cristianne Fridmann, por tanto, as chamadas de Topíssima não eram nem um pouco convidativas.
Ontem acabei esquecendo da estreia, mas resolvi assistir o capítulo na internet. A sinopse de Topíssima é muito boa e a história que une os dois protagonistas é muito bem construída. Camila Rodrigues roubou a cena como Sophia, uma perua divertida que apesar de tentar parecer arrogante, tem um bom coração. A química entre ela e Antônio (Felipe Cunha), já ficou clara desde o conturbado primeiro encontro dos dois.
Apesar de estar sendo enganada sem saber, Sophia não parece ser a mocinha sofrida de Topíssima. Nesse primeiro capítulo, foi o taxista Antônio quem viu sua noiva lhe deixar no dia do casamento, ser morta ao descobrir quem são os responsáveis pelo tráfico dessa tal droga que movimenta a trama central, e ele acabar se tornando o principal suspeito do crime.
Além de toda a trama dos protagonistas, fomos apresentados ao que parece ser o vilão da trama, Paulo (Floriano Peixoto), tio da protagonista e responsável pelo tráfico. Já no primeiro capítulo, após espalhar o boato que Sophia Antônio eram os chefes, ele planejou matar a sobrinha para culpar Antônio, algo que não vai dar certo, já que a trama começa seis meses depois daqueles acontecimentos e com a protagonista suja de sangue andando pelas ruas sendo abordada pela polícia no mesmo momento que Antônio chega.
Cristianne Fridmann nos apresentou um folhetim para noveleiro nenhum colocar defeito. Um capítulo ágil, um elenco competente e uma trama envolvente são os ingredientes para um possível sucesso. Resta saber se a trama vai manter a agilidade e a qualidade nos próximos capítulos. Estou torcendo!

Amizade Dolorida | 1ª temporada


Episódios de quinze minutos me fizeram começar Amizade Dolorida (Bonding), nova série da Netflix. O primeiro episódio nos apresenta Tiff e Pete, dois amigos do colegial que se reencontram quando a garota pede sua ajuda com o seu trabalho de dominatrix.

Os protagonistas tem uma química boa, mas a série nesse primeiro episódio não é engraçada, algo que deveria ser, e sua história rasa não nos empolga a continuar. A Netflix tem ótimas séries, mas peca em certos casos, e Amizade Doloridaé um desses.
A série tem uma melhora a partir do terceiro episódio, quando começam a focar mais nos dramas pessoais dos personagens, além do destaque que outros passam a ter, como é o caso de Doug, mas isso não salva a série de ser um investimento desnecessário da plataforma.

Com álbum de qualidade inquestionável, Pitty troca de pele e se renova mais uma vez com Matriz

Depois do denso Setevidas (2014)Pitty volta cinco anos depois com Matriz, um álbum que aborda diversas questões ao decorrer das suas músicas, se tornando o primeiro trabalho da banda em que é evidente o quanto uma música completa a outra, e isso foi proposital, onde as vinhetas Saudade Azul estão ali para complementar as músicas que as antecedem e também que lhe substituem.

Toda a maestria de Pitty vem acompanhada de suas raízes, da música baiana. Assim como nos outros álbuns, Pitty trocou de pele e renovou seu som, mas sua identidade ainda está lá. Ativa nas redes em prol de causas humanistas e feministas, Matriz continua o discurso da artista contra o machismo, o preconceito, e Bicho Solto, faixa que abre o álbum, já nos entrega um pouco do clima do álbum.
Noite InteiraSubmersa, Roda e Ninguém é de Ninguém também são faixas que merecem ser sentidas e entendidas, sendo as melhores faixas de Matriz. E se analisarmos, primeira amostra do álbum, Te Conecta, fica pequena no restante do repertório.
A releitura de Para o Grande Amor não faria tanta diferença no álbum, enquanto a de Motor se mostrou uma decisão acertada e casou muito bem com o restante do repertório.
13 anos se passaram desde o Admirável Chip Novo, e nem foram tantos lançamentos de lá para cá, mas uma coisa é certa: Pitty sempre nos entrega um trabalho de extrema qualidade e peso, nunca decepcionando o seu público sedento por suas palavras através da música.

Now Apocalypse | Primeiras Impressões

Um piloto divertido, quente e sem nexo algum, e isso não quer dizer que Now Apocalypse tenha estreado e passado uma imagem negativa em um primeiro momento.

No piloto da série conhecemos Ulisses, um cara que mora com seu melhor amigo, Ford (maravilhoso!), desde os tempos da faculdade. A relação dos dois é bem íntima, e o piloto deixa claro que Ulisses nutre um desejo além da amizade por seu melhor amigo, e que ambos já se beijaram em algum momento de suas vidas.
Ulisses é um rapaz que se aventura sem pensar nas consequências e quer aproveitar a vida enquanto pode, por tanto, um pesadelo repetitivo vem tirando o seu sono de noite e o fazendo questionar se o fim do mundo está próximo. E além de Ford, conhecemos Carly, uma amiga de Ulisses que ganha sua vida como cam girl e que conseguiu dominar o episódio em vários momentos com os melhores conselhos.
Para finalizar o quarteto protagonista temos Severine, namorada (?) de Ford que não quer rotular o relacionamento de ambos pois acredita que o segredo da felicidade é ser livre. Uma personagem bem interessante que trabalha em algum projeto secreto do governo.
Com tudo que eu citei anteriormente até parece que Now Apocalypse é uma série jovem repleta de cenas de sexo, comédia e um elenco de dar água na boca como todas as outras tantas que existem, não é? Mas na verdade, a série aborda algo que a gente ainda não sabe muito bem o que é, mas já tem alguma ideia por conta de algumas pistas que o episódio nos deu.
Após Ulisses ter uns sonhos estranhos e conhecer Gabriel, um clarão se acende no céu e nos faz questionar se esses pesadelos de Ulisses fazem parte de algo maior como ele desconfia. E tudo se intensifica quando voltando para casa, Ulisses cai de bicicleta e ao ouvir gritos de socorro vê um reptiliano (?) estuprando alguém, assim como no seu pesadelo. Loucura né?!
Enfim, é uma série que não é para ser levada à sério. O piloto é bom para passar o tempo e se divertir e até mesmo se constranger em alguns momentos bem bizarros, mas ainda assim, consegui tirar algo de bom da série e ver essa estreia como algo positivo.
P.S1: Eu já comentei, mas vou repetir: esse elenco tá de parabéns. Às vezes chega a ser impossível prestar atenção no que está acontecendo por conta de tanta beleza e músculo. Né Beau Mirchoff? rs

Pitty lança Noite Inteira, música com discurso forte e necessário

Pitty faz dezesseis anos de carreira neste ano, e se analisarmos, a sua discografia é um tanto pequena para tantos anos de sucesso, mas uma coisa é certa: todo seu trabalho tem um significado que vai além da nossa compreensão de fã e reflete um momento da artista que faz questão transformar em música tudo aquilo que está sentindo no momento.

Noite Inteira, primeiro single do álbum que sucede o Setevidas (2014), é o reflexo de tudo o que estamos vivendo nos últimos anos. A faixa segue uma linha bem diferente do som do álbum anterior, e por isso pode gerar uma estranheza de primeira, mas se a gente parar para pensar, a cantora nunca se prendeu e sempre trouxe elementos diferentes para todos os seus trabalhos novos e não seria diferente agora.
“Não peço que concorde/ Não impeça que eu fale/ Entendo que discorde/ Não espere que eu me cale/ Respeite a existência ou espere resistência”, são com essas palavras que a cantora finaliza a faixa que conta com a participação de Lazzo Matumbi, e é impossível você ouvi-las sem se arrepiar e ver muito da cantora nelas.
Não é um single pra gerar buzz por conta da sua temática, até pelo fato de Pitty ter voz ativa e usá-la em todos os momentos. Noite Inteira só é a representação dessa voz em forma de música, e se o álbum seguir por esse caminho, teremos mais um trabalho grandioso da cantora e sua banda.

Com produção de Rick Bonadio, Luiza Possi lança uma de suas melhores músicas em anos

Luiza Possi entregou aos seus fãs dois últimos álbuns de estúdio bons, mas parecia que faltava algo. Com a música recém lançada e que é o primeiro single de seu novo álbum, parece que ela entregou tudo o que a gente esperava.

A linda voz de Luiza complementa a linda canção que é Desejo Preferido, de autoria de Victor Cupertino e Léo Mucuri. A faixa foi produzida com competência por Rick Bonadio, produtor com quem a artista trabalhou no início de sua carreira, e parece que veio para somar no novo trabalho da artista que espera seu primeiro filho. A música romântica tem refrão que gruda na cabeça, e o clipe fez o trabalho todo se tornar ainda mais lindo.
Se Luiza seguir esse estilo, esse tem tudo para ser o seu melhor trabalho em anos. Além disso, é certeza que a decisão de trabalhar com Rick fez toda a diferença, mostrando a evolução da artista, que hoje é uma grande mulher, mas ainda assim mostrando um pouco da sensibilidade e da identidade da Luiza lá dos primeiros álbuns.

A evolução de Legacies


Hoje, dois anos do fim de The Vampire Diaries, assisti ao 12º episódio de Legacies, série que mantém o universo de TVD e The Originals vivo e vim falar um pouco sobre a evolução da série.

A primeira temporada da série está se encaminhando para o final, e digo com clareza que quem desistiu nos primeiros episódios está perdendo um bom show. A série não conta apenas a história de Hope, mas também das gêmeas de Josie e Lizzie, personagens que vem crescendo cada vez mais na trama, Alaric, além de incluir novos e carismáticos personagens dentro desse universo que tanto amamos.
A série começou trazendo monstros semanais que de nada tinham a ver com o universo das séries anteriores, o que acabou causando estranheza. Porém, a partir do quinto episódio começamos a entender mais sobre a proposta da série e tudo começou a fazer sentido.
Legacies tem todos os elementos de uma série de Julie Plec. Temos triângulo amoroso, trilha sonora maravilhosa e momentos em que passamos raiva. Por tanto, não podemos negar que o spin-off está trilhando um bom caminho e sua evolução é nítida se formos comparar um episódio dessa reta final de temporada lá com o primeiro. Em meio aos monstros, vamos descobrindo mais sobre Malivore, o plot central dessa primeira temporada e que envolve também Landon, personagem que foi apresentado no final da última temporada de The Originals.
Falando em Landon, esse personagem chegou apenas como interesse amoroso de Hope, e hoje se mostra uma incógnita e uma grata surpresa, já que tudo o que vem acontecendo tem a ver com o personagem e com o seu passado que ninguém conhece. Além dele, outro personagem que pouco conhecemos mas já amamos odiar é Clarke, que teve pouco tempo de tela, mas já se mostra um vilão promissor, onde sabemos quase nada de suas reais intenções mas que já deixou claro que não está para brincadeira e não vai medir esforços para conseguir o que quer. E o que ele quer? Até a season finale devemos descobrir.
Enfim, personagens carismáticos e um plot promissor fazem de Legacies uma grata surpresa. Os efeitos especiais deixam um pouco a desejar em alguns momentos, e algumas situações bem idiotas também, mas nada que prejudique o produto final do show. Julie sempre foi muito boa com finais de temporada, e estou muito ansioso pelo que está por vir.
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