Pitty lança Noite Inteira, música com discurso forte e necessário

Pitty faz dezesseis anos de carreira neste ano, e se analisarmos, a sua discografia é um tanto pequena para tantos anos de sucesso, mas uma coisa é certa: todo seu trabalho tem um significado que vai além da nossa compreensão de fã e reflete um momento da artista que faz questão transformar em música tudo aquilo que está sentindo no momento.

Noite Inteira, primeiro single do álbum que sucede o Setevidas (2014), é o reflexo de tudo o que estamos vivendo nos últimos anos. A faixa segue uma linha bem diferente do som do álbum anterior, e por isso pode gerar uma estranheza de primeira, mas se a gente parar para pensar, a cantora nunca se prendeu e sempre trouxe elementos diferentes para todos os seus trabalhos novos e não seria diferente agora.
“Não peço que concorde/ Não impeça que eu fale/ Entendo que discorde/ Não espere que eu me cale/ Respeite a existência ou espere resistência”, são com essas palavras que a cantora finaliza a faixa que conta com a participação de Lazzo Matumbi, e é impossível você ouvi-las sem se arrepiar e ver muito da cantora nelas.
Não é um single pra gerar buzz por conta da sua temática, até pelo fato de Pitty ter voz ativa e usá-la em todos os momentos. Noite Inteira só é a representação dessa voz em forma de música, e se o álbum seguir por esse caminho, teremos mais um trabalho grandioso da cantora e sua banda.

Com produção de Rick Bonadio, Luiza Possi lança uma de suas melhores músicas em anos

Luiza Possi entregou aos seus fãs dois últimos álbuns de estúdio bons, mas parecia que faltava algo. Com a música recém lançada e que é o primeiro single de seu novo álbum, parece que ela entregou tudo o que a gente esperava.

A linda voz de Luiza complementa a linda canção que é Desejo Preferido, de autoria de Victor Cupertino e Léo Mucuri. A faixa foi produzida com competência por Rick Bonadio, produtor com quem a artista trabalhou no início de sua carreira, e parece que veio para somar no novo trabalho da artista que espera seu primeiro filho. A música romântica tem refrão que gruda na cabeça, e o clipe fez o trabalho todo se tornar ainda mais lindo.
Se Luiza seguir esse estilo, esse tem tudo para ser o seu melhor trabalho em anos. Além disso, é certeza que a decisão de trabalhar com Rick fez toda a diferença, mostrando a evolução da artista, que hoje é uma grande mulher, mas ainda assim mostrando um pouco da sensibilidade e da identidade da Luiza lá dos primeiros álbuns.

A evolução de Legacies


Hoje, dois anos do fim de The Vampire Diaries, assisti ao 12º episódio de Legacies, série que mantém o universo de TVD e The Originals vivo e vim falar um pouco sobre a evolução da série.

A primeira temporada da série está se encaminhando para o final, e digo com clareza que quem desistiu nos primeiros episódios está perdendo um bom show. A série não conta apenas a história de Hope, mas também das gêmeas de Josie e Lizzie, personagens que vem crescendo cada vez mais na trama, Alaric, além de incluir novos e carismáticos personagens dentro desse universo que tanto amamos.
A série começou trazendo monstros semanais que de nada tinham a ver com o universo das séries anteriores, o que acabou causando estranheza. Porém, a partir do quinto episódio começamos a entender mais sobre a proposta da série e tudo começou a fazer sentido.
Legacies tem todos os elementos de uma série de Julie Plec. Temos triângulo amoroso, trilha sonora maravilhosa e momentos em que passamos raiva. Por tanto, não podemos negar que o spin-off está trilhando um bom caminho e sua evolução é nítida se formos comparar um episódio dessa reta final de temporada lá com o primeiro. Em meio aos monstros, vamos descobrindo mais sobre Malivore, o plot central dessa primeira temporada e que envolve também Landon, personagem que foi apresentado no final da última temporada de The Originals.
Falando em Landon, esse personagem chegou apenas como interesse amoroso de Hope, e hoje se mostra uma incógnita e uma grata surpresa, já que tudo o que vem acontecendo tem a ver com o personagem e com o seu passado que ninguém conhece. Além dele, outro personagem que pouco conhecemos mas já amamos odiar é Clarke, que teve pouco tempo de tela, mas já se mostra um vilão promissor, onde sabemos quase nada de suas reais intenções mas que já deixou claro que não está para brincadeira e não vai medir esforços para conseguir o que quer. E o que ele quer? Até a season finale devemos descobrir.
Enfim, personagens carismáticos e um plot promissor fazem de Legacies uma grata surpresa. Os efeitos especiais deixam um pouco a desejar em alguns momentos, e algumas situações bem idiotas também, mas nada que prejudique o produto final do show. Julie sempre foi muito boa com finais de temporada, e estou muito ansioso pelo que está por vir.

Whiskey Cavalier | Primeiras Impressões

Gosto muito de história de espiões, mas não foi por isso que comecei a assistir Whiskey Cavalier. Quando um post aqui no site me fez descobrir a série, fiquei interessado pela premissa e o elenco também ajudou muito, por tanto, após muito adiar, assisti o piloto que acabou superando todas as minhas expectativas.

A primeira cena já nos fala muito sobre o tom que a série deve seguir nos próximos episódios. Will foi abandonado e sofre por ser sentimental demais, e ao mesmo tempo em que vive o abandono, vai fundo em suas missões em seu trabalho de espião para o FBI.
A sequência da perseguição também já nos dá uma pista sobre o futuro da série, alternando entre cenas de ação e comédia, já que Will é uma figura. E o que já estava bom, ficou ainda melhor quando Frankie entra em cena. A dupla que começa como adversários, mostra uma química absurda desde a cena no bar e o que vem a seguir é a cereja do bolo.
Diferente de Will, Frankie não acredita muito no amor e não é nem um pouco sentimental. A espiã perdeu os pais em um atentado terrorista, e ao que tudo indica, ela se culpa por isso. E se já não bastasse dois perfis bastante interessantes, temos Edgar, o alvo da vez e que promete arrancar boas risadas do público.
Se já não bastasse a apresentação dos personagens centrais, eis que já no piloto descobrimos que a noiva de Will o trocou pelo seu melhor amigo e logo em seguida que o chefe de Will é o verdadeiro vilão desse primeiro episódio, e com isso, temos uma equipe formada por WillFrankieEdgarSusan e Jai para missões futuras contratada do próprio FBI.
Ou seja, personagens muito bem apresentados e um piloto que cumpriu muito bem a função de entreter e fazer o público querer mais. Começou com o pé direito!

Rouge se despede com Les 5inq, álbum mediano



O tão esperado álbum do Rouge foi lançado na última sexta-feira, mas acabou não sendo o que muitos fãs esperavam. Há músicas muito boas, mas tem algumas que parecem não precisar estar ali.
De longe, Dona da Minha Vida, primeiro single do álbum e Como Se Fosse a Primeira Vez, música solo de Fantine, são as melhores de Les 5inq. Assim como Solo Tu e Te Ligo Depois vieram para resgatar a essência do Rouge lá de 2002 quando lançaram Ragatanga. A faixa de Lu AndradeSou Mais Eu e de Karin, Não é Não, são boas, mas a produção das faixas poderia ter sido mais caprichada.
Enfim, Les 5inq é um álbum mediano e isso é culpa dos trabalhos anteriores que foram muito bem produzidos e tem ótimas faixas. São outros tempos, as meninas agora são mulheres, mas acabou faltando algum diferencial para o álbum se tornar inesquecível. O fato de cada um ter uma faixa solo foi um diferencial, mas poderia ter umas duas ou três faixas a mais em grupo, já que esse tem grandes chances de ser o último trabalho das cinco.
Tudo o que o grupo fez até hoje, foi positivo. O álbum ser mediano, não quer dizer que foi um erro. As Rouge tudo voltaram após anos e estavam se reconectando, esse seria só o começo de uma nova era. Infelizmente, por enquanto ficamos por aqui, mas no peito, a saudade já bate e a torcida por um trabalho futuro também.

The Passage | Primeiras Impressões

 


Prometi pra mim mesmo não começar novas séries enquanto não colocar todas em dia, mas me deparei com a promo de The Passage e foi impossível não assistir ao piloto.
Após uma doença se espalhar e matar milhares de pessoas, cientistas estão experimentando um vírus perigoso que pode levar à cura de todas as doenças, mas também tem o potencial de acabar com a raça humana.
Quando um dos cientistas afirmam que o segredo para o sucesso do experimento é a idade, contratam Brad para ir atrás de Amy, uma menina de dez anos que perdeu sua mãe viciada e está sozinha no mundo. Amy seria a cobaia perfeita, já que ninguém sentiria a sua falta. O problema é que ao capturar Amy, Brad acaba criando uma ligação com a garota e desiste de entrega-la, sendo esse o ponto de partida da série.
Em um primeiro momento, a ligação de Brad com Amy se torna forçada por ser muito rápido, mas quando descobrimos mais sobre o passado do agente, tudo fica mais claro.
O episódio piloto conseguiu me despertar o interesse de continuar acompanhando a série, e a atriz que faz Amy roubou a cena e já ganhou a minha simpatia e torcida. Acredito que a série tenha capacidade de surpreender, mas isso vai depender dos roteiristas em não transforma-la em uma série pós-apocalíptica mais do mesmo. Não li o livro que deu origem à série, mas já ouvi falar muito bem. Torço para que a qualidade se mantenha no decorrer dessa temporada.

O que houve com O Tempo Não Para?; Espelho da Vida se torna a melhor novela no ar; Qual o problema de O Sétimo Guardião?; e mais... | CurtaS

A novela das sete que chega ao fim em duas semanas começou muito boa. Uma novela na qual eu deixava de fazer certas coisas para acompanhar na íntegra, mas as semanas foram passando e o autor acabou deixando a coisa esfriar. E se não bastasse a história esfriar, ele apostou em situações inacreditáveis até para uma novela onde o mote central era uma família sendo descongelada depois de 130 anos e conseguindo sobreviver. Além disso, muitos personagens acabaram perdendo a função, enquanto outros que poderiam muito bem sumir da trama continuavam em evidência.

APÓS INÍCIO LENTO, ESPELHO DA VIDA SE TORNA A MELHOR NOVELA NO AR

Gosto muito de Espelho da Vida, mas até falei aqui anteriormente que a trama funcionaria melhor se fosse uma novela curta, porém após algumas mudanças, a novela pegou ritmo e vem se mostrando mais uma novela linda do horário. A audiência é pífia e realmente preocupante, por tanto, são vários os programas da Globo que vem sofrendo com a fuga dos telespectadores.
Infelizmente, Elizabeth Jhin errou ao segurar a entrada de Rafael Cardoso na trama, já que João Vicente de Castro não ganhou a simpatia do público que em momento algum torceu por Cris (Vitória Strada maravilhosa!) e Alain. Por tanto, a trama após ganhar agilidade se tornou a melhor no ar. O mistério da trama é muito instigante e quem acompanhou até aqui dificilmente vai largar!
QUAL É O PROBLEMA DE O SÉTIMO GUARDIÃO?

Assisti ao primeiro capítulo da novela de Aguinaldo Silva e adorei, mas foi apenas isso. Tentei acompanhar, mas a novela não me prende nem por dez minutos. Qual é, de fato, o problema dela? Eu não sei dizer!
Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso não me conquistaram e acho um dos casais protagonistas mais insossos dos últimos anos. E olha que Segundo Sol tinha dois insuportáveis também. Além disso, ainda não consegui simpatizar com a vilã de Lilia Cabral. Cadê a grande vilã que o autor prometeu? Fora a história em si que não prende.
Não fui fã de Império, mas gostei bastante de alguns núcleos e adorei acompanhar a história do comendador, mas em O Sétimo Guardião não existe um personagem pelo qual eu realmente sinta empatia e torça. É uma novela fria! Quem sabe por conta da baixa audiência o autor nos surpreenda com alguma reviravolta né? A trama precisa e o telespectador agradece.
LADY NIGHT ESTREIA NA TV ABERTA E QUEM GANHA É O PÚBLICO

Lady Night é um dos melhores projetos da TV Fechada, se não o melhor. Quando surgiram os boatos que o programa iria estrear na TV aberta, vibrei! Nem todos tem a oportunidade de ter uma tv por assinatura e acabam não tendo a oportunidade de acompanhar programas como esse, apresentado e idealizado por Tatá Werneck.
Temos muitos programas na Rede Globo que já passaram da validade, e acredito que o público esteja preferindo outras coisas por conta da falta de novidades na tv aberta. O Lady Night estreando na Globo pode parecer pouco importante, mas é um grande avanço. E se preparem para ver uma Tatá Werneck divertida como jamais viram em novelas ou outros programas.

Reputation Stadium Tour mostra a força de Taylor Swift

Os últimos anos foram difíceis para Taylor Swift que se viu em uma história de intrigas, mentiras e traições. Isso é o que sabemos por conta da mídia, mas de todos os envolvidos, a cantora foi a que se saiu mais prejudicada com apelidos e ataques na internet. Taylor que sempre foi conhecida por suas canções românticas sumiu e voltou com um trabalho pesado e que ao mesmo tempo tratava de um assunto delicado: sua reputação.

Você que está lendo esse texto pode não ser fã de Taylor Swift, mas você não pode ser injusto ao dizer que a cantora não tem talento ou força. Além de praticamente todas as faixas do álbum, Reputation (2017)Taylor discursou em alguns momentos do show sobre tudo o que aquele espetáculo representava. As pessoas veem como verdade aquilo que querem, assim como os jornalistas escrevem pensando no retorno financeiro – ok, nem todos, mas vamos concordar que hoje em dia a maioria faz isso com notícias tendenciosas e falsas.
“… Se eu tivesse que adivinhar e dissesse a coisa que todos aqui têm em comum, acho que eu responderia que todos gostamos da sensação de encontrar algo genuíno. Como uma amizade genuína, um amor genuíno ou alguém que nos entenda. Ou alguém que seja sincero. Acho que todos procuramos isso na vida.
Acho que o que mais nos assusta são as coisas que ameaçam a chance de encontrarmos algo genuíno. Por exemplo, ter uma má reputação, na nossa mente, pode atrapalhar a sua busca por amizade, por amor, por aceitação, por gente com quem se enturmar, porque você pensa: “E se tiverem ouvido mentiras sobre mim? E se tiverem opiniões injustas sobre mim por causa de fofoca? Aí não vão querer me conhecer e não vão saber o que houve. Por isso alguns de nós… a maioria, talvez todos nós temos medo de má reputação. Porque tememos que coisas falsas, como uma fofoca, um boato ou um apelido maldoso, atrapalhe a busca por algo genuíno…” Esse é o discurso de Taylor antes da faixa Delicate, um dos  singles do álbum que deu origem ao show. Tudo o que ela fala representa bem essa fase. O apelido de cobra, os ataques e a reputação que ela ficou após tudo o que saiu na mídia e o que o público levou como verdade – mesmo sendo apenas os envolvidos que realmente sabem a verdadeira história. No fundo, as pessoas esquecem que um artista também é um ser humano e que a internet é uma ferramenta que dá voz a pessoas que só querem atacar e machucar. Tudo é motivo.

O álbum não é o meu trabalho favorito da cantora, mas vejo como algo necessário após tudo o que aconteceu. Por tanto, o show é o melhor que assisti, mesmo sendo de longe e através da tela do computador. O palco é de uma beleza ímpar, e o repertório honrou o álbum que deu origem ao show. A performance de Look What You Made Me Do é o ápice do show, pena que a faixa seguinte, End Game, é fraca. Por tanto, a performance seguinte de King of My Heart, nos faz esquecer da anterior. Taylor se prende muito ao roteiro nas falas, e isso é bastante visível, mas nada que prejudique o produto final.
Momentos mais intimistas também se mostram um dos trunfos desse show, e quando se senta ao piano e agradece desde os seus bailarinos até os motoristas responsáveis pela estrutura do palco que vimos a generosidade em uma artista enorme. Além disso, fica bastante evidente que sua equipe é composta por pessoas de diferentes etnias, algo muito positivo em um mundo onde o padrão se sobressai.
Então sim, você pode não gostar de Taylor Swift, mas você que pede igualdade e respeito por causas sociais na internet, saibam que chamar uma artista de cobra ou ataca-la em redes sociais, não te fazem um ser humano melhor do aqueles que fazem isso com LGBTQ+, negros, índios… isso é pré-conceito baseado no que a mídia quer que você acredite, e isso não acontece só com a própria, nós precisamos abrir os olhos já que Taylor transformou sua dor e sua má reputação em um show lindo, mas nem todos conseguem fazer isso.

Diablero | Primeiras Impressões

Baseada no livro El Diablo Me Obligó, do escritor mexicano Francisco Haghenbeck, a nova série original netflix tem uma história interessante, mas que por conta de seus (d)efeitos especiais prejudicam no resultado final.

No início do episódio conhecemos Lucia e Mariana, mãe e filha que são atacadas por algo durante a noite. As cenas de luta entre Lucia e o demônio foram bem amadoras, assim como ela cair de uma altura daquelas e ainda conseguir sair viva. É fato de que foi uma saída fácil do roteiro para na sequência Ramiro descobrir que teve uma filha e que ela foi sequestrada.
Após a trágica noite na casa de Lucia e Mariana, conhecemos os protagonistas da história, Elvis e Ramiro, um é conhecido por caçar demônios, e o outro é um Padre que está prestes a se tornar Bispo. Por tanto, ao se ver envolvido em uma trama sobrenatural por conta do desaparecimento de sua filha, o Padre questiona sua fé e decide ir atrás de respostas. A história é interessante, por tanto, cenas como a do rato sendo possuído e pulando em cima do Padre faz com que o telespectador tenha dificuldades de levar a sério a história.
Durante o episódio descobrimos que Elvis tem uma dívida com alguém conhecido como El Índio e acredito que iremos descobrir mais coisas sobre ele no decorrer dos episódios dessa primeira temporada, por tanto, qual é a importância desse personagem para o plot central? Até então tudo parece estar interligado, mesmo com poucos detalhes sobre o verdadeiro motivo de Mariana ter sido capturada e todas as outras 1.500 pessoas, como dizia no cartaz do metrô.
Faltando dez minutos para o encerramento do episódio fomos apresentados Nancy, uma garota que é possuída por demônios e consegue entender o que dizem, ajudando assim a Elvis resolver alguns mistérios para os quais é contratado.
A cena do hospício até que foi bem feita, mas a cena em que ela pula até eles foi mais uma que deu vergonha. Aliás, qual a dificuldade dela em lavar o rosto para comer? E apesar do discurso fofo no final, em que não escolhemos a nossa família, a cena foi pouco relevante por conta de ainda não ter dado para sentir o vínculo entre eles, apesar de que foi uma narração em off e ele estava querendo dizer que ali foi só o início de algo muito maior.
Na cena final sabemos que Mariana está sendo mantida presa por um demônio. Por tanto, o demônio que a capturou é diferente dos que apareceram no episódio. Seria ele outro tipo de criatura? Ele também é responsável pelo desaparecimento das outras pessoas? São respostas que a série deve dar nos próximos episódios.

Cut But Psycho é Manu Gavassi em sua melhor fase

É estranho que em todo novo trabalho eu diga que é a melhor fase de Manu Gavassi, mas acredito que a realidade é essa: a garota evolui a cada lançamento.

O novo EP da cantora trás três faixas autorais e fala sobre a sua vida amorosa de forma irônica e um pouco melancólica. É claro que não sabemos até que ponto as faixas são autobiográficas, mas acredito que na maior parte do tempo.
Cute But Psycho é a faixa mais pop do novo trabalho, mas ainda se distancia do que foi mostrado no trabalho anterior da cantora, Manu (Universal, 2017), onde a garota focou em faixas mais comerciais e deixou um pouco a desejar em suas composições. Aliás, o novo trabalho mostra uma Manu Gavassi mais próxima do que ela apresentou no – ótimo – EP Vício (Angorá Music, 2015).
Outro destaque do Cute But Psycho é Sim, é sobre você. A faixa fecha o EP e deixa claro o conceito do trabalho, onde se a gente prestar atenção e ouvir na ordem, ela conta uma história de amor um pouco conturbada que chegou ao fim.
Manu Gavassi já não é mais a mesma de Garoto Errado, mas a sua essência ainda é sentida nos seus lançamentos. Ela continua cantando sobre o amor, por tanto, já não é mais uma adolescente de 16 anos, e as pessoas deviam se ligar nisso e dar uma chance para a cantora. Eles não sabem o que estão perdendo.

Legacies | Primeiras Impressões

Após a decepção com o final de The Originals, resolvi dar uma chance para Legacies. A série que mantém viva a mitologia que começou com The Vampire Diaries se mostrou uma surpresa já que superou minhas expectativas com esse episódio piloto.

Hope é uma personagem bem interessante, mas que por culpa dos roteiristas acabou sendo prejudicada na última temporada de The Originals por ser a causa da morte de personagens queridos e ficar presa em um plot chato que tornava a personagem um porre. Por tanto, nesse piloto tivemos um pouco da Hope que a gente aprendeu a gostar, sem contar que ela parece ter amadurecido muito da quinta temporada de The Originals para Legacies.
Outro ponto positivo desse piloto foi Josie e Lizzie, as gêmeas de Alaric e Caroline (oi sumida, saudades). Com personalidades bem diferentes, as duas prometem ser um dos destaques da série e já roubaram um pouco da atenção para si nesse piloto. Não posso deixar de citar a cena do surto de Lizzie, que me deu um pouco de vergonha, por tanto, a personagem é bem interessante e real, já que mostrou ser uma adolescente cheia de medos e inseguranças.
Algo que me deixou muito animado nesse piloto foi como Landon foi apresentado. Já tínhamos visto o personagem em The Originals, mas foi nesse piloto que eu me interessei pelo personagem. Confesso que as cenas entre ele e Hope na cela foram descartáveis. O que era aquele céu falso? Por tanto, a gente que achou que seria mais um casal sem graça, fomos surpreendidos. Landon, ao que parece, usou Hope para roubar a adaga. Com isso, a adolescente que já tem problemas para se abrir com as pessoas, se sente traída e jura se vingar do rapaz. Mas será que Landon é o vilão ou isso é uma peça que os roteiristas jogaram para enganar o público? Quais os segredos que ele esconde e por qual motivo ele roubou o artefato? E outra coisa, Landon é mesmo humano como a gente acreditava ser?
Essas são algumas perguntas que esse piloto levantou. Apesar dos (d)efeitos especiais, o piloto conseguiu me prender e me fazer querer continuar. Se vai chegar aos pés de The Vampire Diaries e The Originals? Só o tempo vai dizer!

The Rain | Primeiras Impressões

Estava para assistir The Rain desde que a Netflix divulgou o trailer, por tanto, acabei deixando para depois e só fui assistir essa semana, seis meses depois do lançamento da série.

A premissa é interessante, o início do episódio foi muito bom. Nada na trama é novidade, mas acaba que o episódio nos faz criar uma certa curiosidade sobre como o vírus se espalhou pelo mundo e o que Rasmus tem a ver com ele.
Aliás, Simone e Rasmus são os dois personagens que mais aparecem no episódio, e algo que me incomodou é em como duas pessoas conseguem viver durante tantos anos dentro de um bunker sem nem cogitar sair. Rasmus o que tem de gato, tem de irritante – e já fez merda no primeiro episódio. Simone é a típica heroína que vai fazer de tudo para manter o irmão protegido. Ou seja, dois protagonistas chatos.
Enfim, eles saíram do bunker no final do episódio e acabaram nas mãos de pessoas aleatórias e que a gente não sabe nada. Talvez se tivessem jogado mais alguns detalhes da trama no episódio, o resultado final teria sido melhor. O episódio pecou do meio para o final, e apesar do tempo curto, se torna cansativo. Sem contar que algumas atuações também deixam a desejar. A premissa é boa, mas a primeira impressão não.
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