A evolução de Shadowhunters em sua segunda temporada

 


Shadowhunters estreou no ano passado cercada de expectativas, mas acabou frustrando a maioria dos fãs da saga literária que deu origem ao filme Os Instrumentos Mortais há alguns anos atrás.

A série na primeira temporada gerou opiniões diversas, já que o elenco era fraco, os efeitos especiais deixavam a desejar e o roteiro não ajudava. Os que já haviam lido os livros, achavam que a série não honrava a obra literária e isso fez com que na segunda temporada mudanças acontecessem nos bastidores, como novos roteiristasshowrunners...

A segunda temporada estreou e ainda está no ar, mas quem não desistiu da série, por mais que isso tenha sido difícil, consegue ver o quanto a história evoluiu. Nunca pensei que uma série que eu assistia por assistir se tornaria tão gostosa e que surpreendesse com uma história muito bem amarrada. Outro ponto positivo são que os atores encontraram o tom de seus personagens e já não passam muito mais vergonha em cena, além das cenas de luta que melhoram muito nessa segunda metade da temporada.

A história entre Claire (Katherine McNamara) e Jace (Dominic Sherwood) está evoluindo aos poucos, por tanto, não temos uma sensação de enrolação e o casal não fica chorando pelos cantos por conta da separação. Alec (Matthew Daddario) e Magnus (Harry Shum Jr.) também são um casal muito querido, um dos pontos mais altos da série. Toda a história envolvendo o vício de Isabelle (Emeraude Toubia) me fez torcer para que ela ficasse com Raphael (David Castro), mas sabemos que não vai ser bem isso que vai acontecer. Sebastian (Will Tudor) apareceu e promete ser o grande vilão que estava faltando na série. É para se animar ou não é?

A série ainda tem muito o que mudar, por exemplo, o fato de colocarem personagens de uma hora para outra e não aprofundar mais certas histórias para que o público consiga sentir certa simpatia pelo tal, mas é algo pequeno perto de todos os outros erros que a série já concertou.


Esteban Tavares alça voo com Eu, Tu e o Mundo

 


Título: Eu, Tu e o Mundo
Artista: Esteban Tavares
Ano de Lançamento: 2017
Gravadora: Sony Music
Avaliação: ★★★★☆

Esteban Tavares acaba de lançar seu novo álbum, Eu, Tu e o Mundo (Sony Music, 2017). O músico se firma ainda mais com o novo trabalho, que apesar de ser bem diferente dos dois álbuns lançados anteriormente, ainda assim, conseguem mostrar a identidade de Esteban que nada lembra seu trabalho com a Fresno, quando assinava maior parte das músicas junto de Lucas Silveira

Eu, Tu e o Mundo é um álbum onde o cantor canta seus amores, frustrações e tristezas. Em faixas autorais que podem muito bem conquistar alguém que não conheça o trabalho do artista, e isso é o que diferencia esse trabalho dos outros. Esteban conseguiu fazer algumas faixas com um apelo mais popular, com um refrão mais pegajoso, mesmo que isso não seja intencional. E eu tenho certeza que não foi. A faixa que abre o disco, Primeiro Avião (Esteban Tavares, 2017), é uma prova viva do que estou tentando falar, já que consegue ser uma das melhores do repertório autoral do artista. Basta (Esteban Tavares, 2017) é uma faixa romântica e com um refrão forte, com uma letra forte, sendo outro ponto alto do álbum que ainda conta com faixas muito boas como Sobre Você (Esteban Tavares, 2017); Fotos Instantâneas (Esteban Tavares, 2017); Talvez (Esteban Tavares, 2017) e Naquela Esquina (Esteban Tavares, 2017).
O trabalho ainda conta com algumas novas versões de músicas lançadas nos trabalhos anteriores. Destaque para Tango Novo (Esteban Tavares; Tay Galega, 2015), que conseguiu superar a versão original, diferente das demais, que tudo bem estarem lá, mas não fariam falta se não estivessem.

A cada trabalho, Esteban voa mais alto. A gravação ao vivo com a banda nos deu um som mais real e cru. Somou muito para o trabalho finalizado. Com certeza esse é só mais um passo de tantos outros que ele vai dar daqui para a frente. Voa, Esteban.


Preparando o terreno para o grande final, 12 monkeys apresenta uma terceira temporada grandiosa

 


12 monkeys é uma série em que nada é o que parece ser, e a terceira temporada a consagrou como uma das melhores séries sobre viagem no tempo. Além de responder muitas perguntas, a temporada colocou outras em questão e terminou com um super plot twist que deve ser respondida apenas no final da quarta e última temporada.

O grande trunfo dessa temporada foi que Jennifer (Emily Hampshire) teve ainda mais destaque do que nas anteriores. A personagem que é querida pelo público desde sempre, emociona e diverte com suas loucuras, fazendo-a uma personagem essencial para a trama e muito mais racional que muitos ditos normal.

Outra surpresa foi colocarem Cole (Aaron Stanford) Cassandra (Amanda Schull) como alvo de Jones (Barbara Sukowa) e o restante do elenco. Eram eles contra o todos que tentavam impedi-los de encontrar A Testemunha. No final, tudo aconteceu de uma forma inusitada e terminou de forma mais inusitada ainda, fazendo tudo se encaixar perfeitamente e fazer da terceira temporada a melhor da série.

Agora é segurar a ansiedade e esperar a última temporada, que seja tão grandiosa e bem feita como essa e feche a série com chave de ouro.


Caio Castro vive seu melhor momento na TV com personagem em Novo Mundo

 


Novo Mundo continua sendo uma grata surpresa no horário das seis, mas alguns atores vêm se destacando desde o início e um deles é Caio Castro. O ator que começou a carreira em Malhação teve alguns bons momentos na TV, mas muitas vezes não conseguia passar a emoção necessária e comover o público, sendo que até hoje o ator não tinha no currículo um personagem memorável – até o atual.

Quando fez Grego em I Love Paraisópolis, o personagem que era dito como vilão não disse a que veio e o ator caiu na caricatura, sofrendo muitas críticas na época. Mas após dois anos afastado das novelas, voltou ao ar na atual novela das seis e mostrou que esse tempo foi muito bom para ele amadurecer como ator.

Na trama das seis ele vive a difícil tarefa de dar vida ao Dom Pedro I, e cumpre essa tarefa com maestria. O personagem complexo poderia muito bem ser rejeitado pelo público se não fosse muito bem defendido pelo ator, que se destaca tanto nas cenas de luta, como nas cenas dramáticas, inclusive quando tem Rômulo Estrela ou Chay Suede como parceiros em cena. O texto de Threza Falcão e Alessandro Marson também é outro ponto positivo.


Estreia de Malhação - Viva a Diferença emociona e encanta o público

 


Após duas temporadas que deixaram a desejar, parece que Malhação voltou aos eixos. Viva a Diferença é de autoria de Cao Hamburger e em apenas três capítulos conseguiu emocionar e nos encantar pela história dessas cinco garotas.

Agora ambientada em São Paulo, o capítulo de estreia nos mostrou o primeiro encontro. BenêLicaKeylaEllen e Tina tiveram seus caminhos cruzados durante uma pane no vagão do trem. Sim, é surreal um vagão de trem em São Paulo e em horário de pico estar apenas com as cinco garotas, mas nem esse pequeno deslize da direção fez esse primeiro encontro perder a força e ser menos emocionante.

Apresentando de uma forma diferente os personagens, o início foi de uma qualidade absurda. Desde as sequências que antecederam o momento no trem, até as imagens da maior metrópole do país.

As cinco protagonistas estão muito bem, apesar da insegurança nítida em algumas cenas. Destaco Daphne BozaskiGabriela Medvedovski e Manoela Aliperti, e também o personagem de Matheus Abreu, o Tato, um dos únicos personagens masculinos a ter certo destaque nesse início. Outro destaque é Lúcio Mauro Filho, o ator tem pela primeira vez um personagem que foge de sua zona de conforto e está se saindo muito bem, sendo um dos muitos pontos altos desse início.


A Força do Querer nos devolve o prazer de acompanhar uma novela do horário nobre

 


Há quase um mês no ar, A Força do Querer não para de me surpreender. Fazia muito tempo que eu não assistia uma novela no horário nobre e confesso que fiquei com medo dessa ser mais um pesadelo.

Desde o primeiro capítulo, Glória Perez nos presenteou com um novelão. Aqui não temos inovação, temos um folhetim que não tem medo de ser folhetim. Temos personagens humanos, personagens que poderiam ser qualquer um de nós.

O elenco é outro ponto positivo. Isis Valverde está ótima como Ritinha, sua personagem é diferente das mocinhas tradicionais. Paolla Oliveira e Marco Pigossi são um dos grandes destaques da trama, Jeiza e Zeca são um dos tantos acertos da trama. Bruna Linzmeyer vem arrasando nas cenas em que descobre a traição do noivo interpretado pelo Fiuk, o ator diferente dos colegas ainda tem muito o que melhorar, mas não chega a comprometer em nada na trama. Juliana Paes e Emilio Dantas esbanjam química, estou ansioso pela nova fase dos personagens, por tanto, Glória tem que entender que Juliana Paes e Rodrigo Lombardi não rola. Caio até agora é um personagem nada carismático e chato na maioria das vezes, mas acredito que isso é só uma primeira impressão. Lilia Cabral e Humberto Martins estão hilários, nos proporcionando ótimos momentos. Maria Fernanda Cândido voltou para às novelas dando vida a uma personagem bem complexa, sua relação com a filha que vai se descobrir trans homem é um dos pontos altos da trama e a estreante em novelas, Carol Duarte, arrasa até mesmo nas cenas em que não diz nada. A atriz demonstra a angústia da personagem e nos faz sentir todo o drama da personagem.

Glória Perez nos devolveu a alegria de acompanhar uma história no horário nobre, agora é torcer para que os próximos meses mantenham a qualidade desse primeiro e que a trama se torne uma das melhores dos últimos anos como vem se mostrando ser. 


OutroEu lança um ótimo primeiro álbum com música de Gadú e participação de Sandy

 


Avaliação do álbum
Título: OutroEu
Artista: OutroEu
Ano de Lançamento: 2017
Gravadora: Slap/Som livre
Avaliação: ★★★★☆

“Noite gelada/ Sempre melhor que quente/ Cama arrumada/ Sempre junta a gente...” esses versos de Coisa de casa (Mike Túlio2016) não devem ser novidade para quem acompanhou a última temporada do Superstar no ano passado. A banda OutroEU conquistou um público desde que se apresentou pela primeira vez no palco do programa e um ano após essa primeira participação lançam seu primeiro álbum homônimo pela slap/som livre.

O maior acerto desse álbum é que a banda manteve toda a originalidade já mostrada no programa. Até mesmo com Dona Cila (Maria Gadú2009), eles fazem da música uma faixa praticamente inédita e bem diferente da versão original e ficou linda demais. Muitas faixas falam sobre o amor, mas não somente um amor, e sim todos os tipos de amor. O que dizer de você (Mike Túlio2016) é uma das tantas composições lindas do álbum que falam sobre, e temos também Zade (Mike Túlio; Guto Oliveira, 2016), que já fala sobre outro tipo: a amizade. A faixa Ai de mim (Mike Túlio2016) conta com a participação da cantora Sandy, que foi jurada no programa que deu visibilidade a banda, e sim, era nítida a torcida da cantora por eles. A canção tem uma pegada bem parecida com o que o Tiago Iorc canta e é um dos destaques do álbum.

Não tem como negar, OutroEU lançou um primeiro álbum original e de ótima qualidade. Sem dúvidas é só o início de uma bela trajetória musical.


Manu Gavassi prova que cresceu com o seu terceiro álbum de estúdio


Título: MANU
Artista: Manu Gavassi
Ano de Lançamento: 2017
Gravadora: Universal Music
Avaliação: ★★★☆☆

Manu Gavassi cresceu. Ela faz questão de deixar isso bem claro ao longo das doze músicas que fazem parte de Manu (Universal Music2017), seu terceiro álbum de estúdio e sucessor do ótimo EP Vício (Angorá2015). Seu trabalho anterior já saia um pouco de sua zona de conforto e apostava numa pegada mais POP, por tanto, não espere nada parecido no mais recente trabalho da cantora. 

O novo álbum não é ruim, mas peca em abordar quase o mesmo assunto em todas as faixas. Hipnose (Manu Gavassi2017) é uma das melhores faixas do álbum e agora fica nítido o motivo de ser lançada como primeiro single. Fora de Foco (Manu Gavassi; Ana Caetano2017), Mentiras Bonitas (Manu Gavassi, 2017) e Antes do Fim (Manu Gavassi, 2017) são outros destaques do álbum e lembram um pouco o romantismo da cantora, mesmo com a pegada POP presente em todo o álbum. A canção que fecha o álbum, Aqui Estamos Nós (Manu Gavassi2017) é uma das melhores composições de Manu e em versos como “Nós somos a geração da solidão/ Eu finjo que não preciso de aprovação/ Nós imploramos amor, mas queremos perigo... /Aqui estamos nós/ Começando a questionar/ Se vivemos o momento/ Ou filmamos pra guardar”, Manu escreve mais uma canção sobre relacionamentos, mas onde faz uma crítica social muito relevante, já que sim, hoje o jovem vive muito o virtual e às vezes esquece de viver à sua realidade. E temos também, Heart Song (Manu Gavassi, 2017) que apesar de ter o título em inglês, é uma música em português e que se diferencia das outras por ter uma temática bem diferente do resto do disco, sendo um dos pontos altos.

MANU não é ruim, como eu já deixei explícito no texto antes. Mas ele nos faz sentir saudades de algumas canções mais calmas e que falem de amor de uma forma mais clichê. Manoela Gavassi cresceu, amadureceu e nos mostrou isso com o seu novo álbum, mas não podemos esquecer que ela já tinha mostrado isso no seu EP, e talvez, por esperar um som parecido com o trabalho anterior, eu tenha achado que o álbum podia ser muito mais. 


 

Novo Mundo encanta por sua história, direção e elenco de peso



Novo Mundo começou emocionante, mas o medo era se a trama iria continuar tão boa quanto seu início foi. Algumas semanas passaram, nada mudou. A novela que conta a história de amor entre Anna e Joaquim continua agradando muito. Os capítulos são envolventes, a direção é caprichada e o elenco é outro ponto alto.

Chay SuedeCaio Castro e Gabriel Braga Nunes surpreendem. Eu que não sou muito fã dos atores, tenho que concordar que estão muito bem. Chay Suede é um mocinho diferente, com Joaquim podemos ver outro lado do ator, que vem conseguindo emocionar. Sua química com Isabelle Drummond é gritante, e não tem como não torcer pelo casal. 

Isabelle por sua vez, está muito bem como de costume. Mas, quem vem roubando a cena desde o primeiro capítulo é Letícia Colin. A atriz vem arrasando e fazendo jus ao destaque que vem tendo, assim como Ingrid Guimarães e Viviane Pasmanter. A primeira, me pareceu acima do tom nas chamadas, mas tirou essa impressão já na primeira cena. E Viviane, após tantas madames, veio com uma personagem completamente diferente. As duas proporcionam cenas hilárias para a trama.

Novo Mundo é uma grande novela no horário das seis. Fazia muitos anos que eu não vivia uma novela como eu vivo essa. Os autores estão sabendo conduzir a trama sem enrolar, com cenas repletas de emoção e ação. Após a sonolenta Sol Nascente, nós agradecemos por essa obra prima.

Com Hipnose, Manu Gavassi começa nova fase com pé direito

Resenha do single
Single: Hipnose
Artista: Manu Gavassi
Gravadora: Universal Music
Avaliação: ★★★★☆


Para quem acompanha Manu Gavassi desde o enorme sucesso de Garoto errado (Manu Gavassi2010), pode se preparar para ver a cantora totalmente diferente no single que acaba de lançar. A primeira música de trabalho do seu terceiro álbum veio para tirar aquela imagem de garota adolescente, processo que começou com seu - ótimo - EP Vício (Angorá2015).

Hipnose (Manu Gavassi2017)  foge das baladas românticas e aposta em um POP bem feito, com batidas eletrônicas viciantes, em versos como "Hey, cuidado que eu sou problema/ Eu sei, com essa cara ninguém diz/ Eu cansei/ Te ver chorar me faz sorrir..."  

Se formos julgar por esse primeiro single, podemos prever um álbum POP de qualidade e que a menina de Planos impossíveis (Manu Gavassi2010), felizmente cresceu, e o mais importante, sem perder sua identidade.

O equívoco que é A Lei do Amor

 


O que aconteceu com A Lei do Amor? Quando estreou, apesar de uma primeira fase que não era necessária, a segunda empolgou e enganou os telespectadores mostrando ser o que não era. Nunca vou esquecer do incrível atentado contra Fausto (Tarcísio Meira) e Suzana (Regina Duarte), os personagens eram muito bem construídos, e parecia que eu ia voltar a acompanhar uma novela das nove novamente.

O tempo passou, aconteceram mudanças bruscas na história, personagens sumiram, e a história se perdeu completamente. Assistindo alguns capítulos essa semana, percebo o quanto essa novela é um equívoco. O que aconteceu com o perfil dos personagens? Letícia (Isabella Santoni) mudou de um dia para o outro? Ciro (Thiago Lacerda) virou um santo? O cara desde o início era um crápula, e simplesmente decide mudar? O que foi a participação de Regiane Alves? E principalmente de Tarcísio Meira, um grande talento desperdiçado. Em busca de audiência sumiram com personagens, mas colocaram outros. Qual é a lógica? 

O que é a história de que Vitória (Camila Morgado) foi abusada por um personagem no início da trama que nem existia? O que é a mulher do passado de Pedro com quem tem uma filha? E o pior, nos próximos capítulos Pedro (Reynaldo Gianecchini) vai trair Helo (Cláudia Abreu) sem motivo algum, só para tentar criar conflito para o casal que era promissor no início, mas se perdeu em um poço de marasmo. 

Eu me recuso a acreditar que essa trama é escrita por Maria Adelaide Amaral, e o pior, que leva o título de A Lei do Amor. Se o que é mostrado é realmente o que eles acreditam ser a lei do amor, nós todos estamos ferrados, pois eu nunca vi tantos personagens sem um pingo de sentimento verdadeiro como nessa novela, onde um só quer passar por cima do outro, trai, mente, mata... aliás, quanto crime cometido só em busca de audiência, não?!

Que venha abril, e com ele, A Força do Querer. Que Glória Perez não nos decepcione!


Mudanças sem fundamentos transformaram atual temporada de Malhação em circo de horrores


Nem o talento de Barbara França salva a atual temporada de Malhação. Quando estreou, uma história interessante, personagens cativantes, conflitos reais e que chamavam atenção por um bom elenco, agora, em sua reta final, um circo de horrores. Durante esses meses, o autor desfez casais sem nenhuma explicação, apostou em histórias nada atrativas. Parei de assistir em outubro e voltei há uns dois meses atrás.

Os embates de Joana (Aline Dias) e Bárbara eram o ponto alto da temporada, mas que acabou cansando ao serem exibidos em praticamente todos os capítulos. Bárbara se transformou em uma histérica, gritando em praticamente todas as cenas. Caio (Thiago Fragoso), se mostrou ser um vilão de uma hora para outra, sem nenhuma sutileza. A gente sabia que tinha algo de errado, mas a forma como esse caráter dúbio do personagem foi desenvolvido, deixou muito a desejar.

Além de uma história central mais ou menos, temos a gravidez de Martinha (Malu Pizzatto) e o triângulo amoroso formado por ela, Lucas (Bruno Guedes) e Luíza (Bárbara Maia). Lucas era um personagem promissor, mas o autor estragou o personagem ao afasta-lo de Juliana (Giulia Gayoso), outra que ficou esquecida no meio da trama. Temos ainda que aguentar situações onde Krica (Cynthia Senek) e Cleyton (Nego do Borel) ficam um capítulo inteiro debatendo sobre planos de mudanças fantasiosos, onde no final não leva a lugar nenhum.

Entrando na reta final, o que resta é esperar que os capítulos melhorem e levem à algum lugar. Precisamos de movimento, situações que façam a trama sair da mesmice que está há meses. 
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