Nostalgia 2016: A Padroeira

Uma história de Walcyr Carrasco, A Padroeira teve 215 capítulos exibidos entre 18/06/2001 e 23/02/2002. A partir de abril de 2017 a trama será reprisada na TV Aparecida.


Fé, amor e aventura formam a base da trama de A Padroeira. A novela que conta a história do amor impossível de Valentim Coimbra (Luigi Baricelli) e Cecília de Sá (Deborah Secco) na vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, na então capitania de São Paulo e Minas do Ouro, no ano de 1717. A novela tem como pano de fundo a luta dos pescadores da região pelo reconhecimento do culto a Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem foi encontrada por eles no rio Paraíba do Sul. Entre as
referências do autor para criar a novela está a obra As Minas de Prata, de José de Alencar.

No cortejo do Conde de Assumar viaja a jovem Cecília, filha do fidalgo D. Lourenço de Sá (Paulo Goulart), que retorna de um convento em Portugal para se casar com D. Fernão de Avelar (Maurício Mattar), a quem foi prometida por seu pai. O grupo é atacado por um bando de salteadores liderados pelo degredado Molina (Luís Melo), que se encanta com a beleza de Cecília e a rapta. A moça é salva por Valentim, filho de um suposto traidor da Coroa de Portugal e que, por isso, é rejeitado pela sociedade local. Os dois se apaixonam.

Valentim foi criado pelo tio, o poeta Manoel de Cintra (Otávio Augusto), após seu pai ser encarcerado em Lisboa por ter se negado a revelar à metrópole a localização das minas de ouro que encontrara. Para não cair na miséria, o rapaz treinou as artes da guerra e das armas, e sonha encontrar o mapa das minas descobertas pelo pai. Seu único amigo é o fidalgo Diogo Soares Cabral (Murilo Rosa), que também nutre um amor impossível, por Izabel de Avelar (Mariana Ximenes).

Apaixonada por seu salvador, Cecília não aceita a imposição do pai, que quer vê-la casada com o rude e prepotente Fernão. O jovem Valentim se sente humilhado pela recusa, e promete que Cecília será sua. Cecília não encontra apoio no irmão, Braz (Fábio Villaverde), pois ele é amigo de Fernão; e sua madrasta, Gertrudes (Bianca Byington), não tem voz ativa na casa. A única que tenta ajudá-la é a irmã Marcelina (Renata Nascimento), menina que, apesar de cega, sabe de tudo o que acontece a sua volta. Após várias armações, porém, Cecília cede à pressão e torna-se esposa de Fernão. Tempos depois, no entanto, o casamento acabaria anulado.

Por conta da baixa audiência o autor se viu obrigado a fazer algumas mudanças na trama, incluindo novos personagens. Assim a trama acabou ficando mais leve, apesar da carga dramática ainda ser
bem forte, Apesar do relativo fracasso, a trama teve que ser esticada três meses por conta da sinopse de Maria Adelaide Amaral que foi vetada na época, sendo assim, Emanuel Jacobina foi convocado às presas para escrever Coração de Estudante.

A Padroeira foi baseada em ideia original do diretor Walter Avancini, que se afastou da novela em julho de 2001, por problemas de saúde, e faleceu dois meses depois.

O que esperar de Rock Story?



A Globo começou a intensificar as chamadas da nova novela das sete apenas duas semanas antes da estreia. Isso é motivo para se preocupar? É sim! Ainda mais que as novelas das seis, e das nove, estão enfrentando problemas de audiência. Antes da divulgação, pouca coisa se sabia sobre a trama, e agora com as poucas chamadas no ar, parece que a trama vai ser bem gostosa de assistir.

Até então só tinham sido divulgadas notícias do elenco adolescente, parecendo ser uma Malhação no horário das sete, mas as chamadas estão mostrando o outro lado, como por exemplo a história do personagem de Vladimir Brichta e Nathalia Dill. Aliás, vai ser muito bom ver o ator novamente em uma novela. A única coisa absurda até agora é o romance que Alinne Moraes vai ter com Rafael Vitti durante a trama. E ele por exemplo, acho bem fraco. Vamos ver no ar, estou falando isso pelas poucas cenas que vi do personagem na internet.

A história é bem clássica, e acho que vai ser uma grande novela, mas não podemos nos deixar enganar pela chamada, o que quero ver mesmo é a trama no ar. As últimas tramas do horário foram muito bem aceitas, e eu realmente espero que a qualidade continue com a sucessora de Haja Coração. Tudo isso vai depender muito de como Maria Helena Nascimento vai conduzir a trama. Se a audiência vai continuar lá em cima como a atual? É uma grande dúvida, ainda mais com essa divulgação bem fraca, mas para mim, como telespectador, só espero que a trama seja agradável e envolvente como é vendida nas chamadas.

O início promissor da segunda fase de A Lei do Amor



 A Lei do Amor começou calma no estilo novelão romântico das seis, talvez isso tenha afastado um pouco o público na primeira semana. A primeira fase foi bonita, mas não parecia ser uma novela das nove. Isso não é ruim, mas quem assistiu a primeira fase, quando começou a segunda, parecia estar assistindo outra novela. Acho que se a trama tivesse começado sem um prólogo, teria atraído mais o telespectador, já que depois do quarto capítulo, foi quando novela realmente começou.

Demorei um pouco para falar sobre a trama, mas acho que 15 capítulos é o bastante pra saber o que me agrada ou não. E deixando de lado aqui os erros de escalação, onde José Mayer vive o mesmo personagem de Thiago Martins e Vera Holtz continua sendo Vera Holtz, vou falar sobre a história em si, e a história em si me agrada muito. Aliás, o erro que citei, não teria se a primeira fase não tivesse existido.

Toda a história de amor de Pedro e Helô é linda, o casal tem química e Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini estão ótimos, mas até agora, a verdadeira protagonista da trama é Grazi Massafera. Luciane é uma personagem importante na história, enfrenta a vilã e não tem papas na língua. Mais uma grande personagem para a atriz que está sabendo aproveitar e mostrar seu talento. Vera Holtz também está ótima como a diaba do horário nobre, assim como José Mayer, seu personagem é de dar nojo de tão imundo. Não quero deixar de citar também Bruna Hamú que mesmo sem um grande destaque, está roubando a cena toda vez que aparece, e Camila Morgado, como é bom vê-la de novo na telinha, e quero ver mais cenas dela com Grazi, essa dupla promete!

De ponto fraco cito a personagem de Isabella Santoni, que personagem insuportável! Tudo bem que ela é manipulada pelo pai, mas nada ali convence, os autores precisam humanizar a garota, se não a rejeição vai vim, o que já vejo nas redes sociais. Nada na personagem me agrada, e nem o fato de ela ter estado doente muda a visão, pois ela mesmo usa a doença para manipular a mãe. Claudia Raia está maravilhosa, como sempre, mas o perfil da personagem parece muito com o que a atriz já fez, acho que merecia mais.

Enfim, é uma trama clássica com cara de novela das nove, como eu pedi todos os meses que a novela anterior estava no ar. Repleta de mentiras, segredos, problemas de família, comédia... Os autores estão sabendo conduzir a trama sem enrolação, como por exemplo, a grande armação de vinte anos atrás já foi descoberta pelo Pedro no início da segunda fase, e isso foi uma grande jogada dos autores. É continuar de olho e torcer para manter o nível desse início (da segunda fase).

Fresno se supera com A Sinfonia de Tudo que Há, um disco sobre a vida, a música, os sonhos e a voz

 


A Fresno é uma banda que já passou por diversas fases e mudanças. Após o ótimo disco de estúdio Infinito (2012), eles demoraram quatro anos para gravar um novo disco de inéditas, e parece que isso foi proposital. Lançado ontem em todas as plataformas digitais, A Sinfonia de Tudo que Há mostra todo o amadurecimento da banda, que já era notável em Infinito, e um pouco mais no EP Eu Sou a Maré Viva (2014).

Sexto Andar é a música que abre o disco, e já podemos perceber do que tudo isso se trata. Isso se trata muito mais que um disco de inéditas, isso é um apelo, é sobre a vida, é sobre sonhos, é sobre a verdade de cada um. É sobre a música, sobre a voz. A faixa Eu Sou o Trovão tem a participação de Caetano Veloso, e após ouvir, realmente podemos entender o motivo dessa participação, ele tem tudo a ver com a faixa e somou muito ao projeto. Além das letras muito bem escritas, o disco é muito bem produzido, os arranjos são de uma beleza fora do normal. "Eu canto pra tirar do peito esse nó/ Que paralisa toda vez que eu fico só/ Me tirem tudo, mas me deixem com voz/ Enquanto houver um coração batendo em nós...", essa é uma parte de Abrace a Sua Sombra, uma das melhores músicas do álbum e que deixa nítido sobre o que eu falei ali em cima, sobre isso ser sobre toda a trajetória da banda até aqui. Em Astenia podemos ouvir o Lucas cantando sobre um amor que não existe mais, sobre alguém que foi embora e deixou sua marca, e é aí que podemos ver que apesar de toda a evolução, a essência da banda não muda. A Fresno que conhecemos sempre vai estar aqui, O Ar também prova isso, já que é a única música já conhecida de fato pelo público, já que fazia parte do projeto solo do LucasVisconde. "Sem ter razão, eu te dei meu coração/ Sem saber que eu precisava dele pra viver..." o amor que machuca está presente mais uma vez na música Axis Mundis, uma das músicas mais lindas do disco, e se você prestar atenção no arranjo, é algo que não dá pra explicar de tão lindo. Maldição talvez seja a música mais pesada do disco, que lembra muito o som do EP Cemitério das Boas Intenções (2011). A Sinfonia de Tudo que Há é outra música que diz muito sobre o que a música é na vida do vocalista, que sim, é um dos grandes compositores da atualidade. 

O trabalho é bem diferente dos anteriores, em todos os aspectos, e isso é muito bom. A espera valeu a pena e a banda entregou mais um trabalho de qualidade para o público. As pessoas que ainda sentem certo pré-conceito com a banda deviam fechar os olhos para quem canta e julgar o trabalho em si, tenho certeza que mudariam sua opinião se ouvissem de ouvidos nus. 

NOTA: 9/10


Melhores do Ano 2016



Como já é tradição, com o fim do ano chegando, temos a nossa votação dos MELHORES DO ANO!

Diversas categorias para você votar e torcer para o seu favorito.

As votações irão até o dia 20/11/2016 e o resultado sairá no dia 01/12/2016.



CONFIRA O RESULTADO DOS ANOS ANTERIORES:

Melhores do Ano 2013 - RESULTADO
Melhores do Ano 2014 - RESULTADO
Melhores do Ano 2015 - RESULTADO

Nostalgia 2016: Cordel Encantado


Em 2011 estreava no horário das seis uma fábula. Uma novela de Thelma Guedes e Duca Rachid, as autoras nos apresentaram uma história de amor, sonho e fantasia recheada de intrigas, segredos e aventuras. Bianca Bin, Cauã Reymond, Bruno Gagliasso e Nathalia Dill protagonizaram a trama que estreou no dia 11 de abril de 2011 e terminou no dia 23 de setembro do mesmo ano, há exatos 5 anos. 

A história se passava na fictícia cidade de Brogodó, localizada no Sertão Nordestina e abordava o triângulo amoroso entre Açucena (Bianca), Jesuíno (Cauã) e Timóteo (Bruno) que é obcecado pela garota e tem uma inveja obsessiva de Jesuíno desde quando era criança.

Porém Açucena desconhece sua verdadeira origem e não sabe que é uma princesa, filha de um rei, chamado Augusto Frederico III (Carmo Dalla Vecchia), que comanda o reino de Seráfia do Norte. A
jovem nasceu em Seráfia do Norte e é prometida a Filipe, primogênito do Rei Teobaldo de Seráfia do Sul para que a guerra entre esses dois países cessem.

Augusto, o rei, veio para o sertão em busca de um tesouro enterrado por seu Ancestral, Serafim D'Ávila fundador de Seráfia. Porém há uma revolta de cangaceiros provocada pela perigosa Duquesa Úrsula e seu mordomo e amante, Nicolau, em que esposa e filha recém-nascida são sequestradas para serem torturadas e isso o faz acreditar que as duas estão mortas, mas ele nunca se convenceu muito bem disso. Arrasado, ele retorna para seu reino, que fica na Europa, mas ele não soube que a menina conseguiu se salvar e foi criada por um casal de sertanejos.

A origem de Jesuíno também é oculta para ele. Criado sem pai, Jesuíno nunca soube que na verdade o seu progenitor é um dos mais temidos cangaceiros, chamado Herculano. Por tão perigoso e cruel é chamado de o rei do cangaço.

Porém tudo se modifica quando Augusto retorna a Brogodó e descobre por cangaceiros que só sua esposa morreu e que sua filha foi entregue por eles a um casal e que ela foi criada como mais uma sertaneja. Isso faz Virtuosa e Eusébio ficarem muito apavorados com medo de perder Açucena para Augusto, pois eles sempre souberam qual origem dela. Açucena percebe e fica
muito desconfiada porque os pais estão tão assustados com a chegada desse rei.

Há reviravolta na vida de Jesuíno também: Herculano (Domingos Montagner) decide acabar com o segredo que guardou com Siá Benvinda e resolve contar ao filho que ele é o pai. A mãe de Jesuíno fez um acordo com Herculano de jamais falar a ele que o pai é um bandido temido para o filho não sofrer por preconceitos, mas Herculano quer um novo cangaceiro que o suceda e fará de tudo para Jesuíno se transformar no novo rei do cangaço.

A Duquesa Úrsula (Débora Bloch) é uma mulher má, perigosa e capaz de tudo para conseguir o que quer. Ela sonha em se tornar rainha de Seráfia casando-se com Augusto ou através do casamento de sua filha Carlota, a próxima na linha sucessória, com o príncipe Filipe. E fará de todas as maldades, com a ajuda do seu mordomo e amante Nicolau, para acabar com Açucena e tirá-la do seu caminho.
Além disso, além de Timóteo, haverá Doralice (Nathalia Dill) para impedir o amor de Açucena e Jesuíno. Dora acaba de voltar da capital onde se formou em direito. Ela é uma jovem decidida, determinada e justa, que se apaixona por Jesuíno assim que o vê e fica determinada a conquistá-lo. Porém será rejeitada muitas vezes por ele, mas não desistirá.

A trama marcou a carreira de Domingos Montagner. Foi seu primeiro papel de destaque, e  sua primeira novela. A partir de Cordel Encantado, o ator nunca mais parou e emendou um trabalho no outro.

A novela foi muito aclamada pela crítica e público, que embarcou na história de amor da princesa e o cangaceiro. Teve uma média de 25,9 pontos na grande São Paulo, estancando a queda do horário. Em 2013 a Rede Globo lançou a trama em DVD.

A trilha sonora trazia grandes nomes da música brasileira como Maria Gadú (Bela Flor), um dueto de Gilberto Gil e Roberta Sá (Minha Princesa Cordel), Lenine (Candeeiro Encantado), Maria Bethânia (Estrela Miúda), Felipe Catto (Saga) e muito mais... Uma curiosidade da trama é que de 16 faixas, 13 são interpretadas por cantores nordestinos. 

Após temporada irregular, Malhação volta a empolgar com trama leve e solar

 


A vigésima quarta temporada de Malhação estreou vai fazer um mês, e mostra um Emanuel Jacobina muito mais inspirado. Após a irregular temporada anterior, o autor parece ter aprendido com seu erro. E sim, considero a temporada anterior um grande erro. O autor tem em seu currículo temporadas maravilhosas, e nos mostrou uma temporada com um começo bem promissor, mas que se perdeu em tramas bobas e com um desenvolvimento duvidoso.

Mas o que vimos nessa atual temporada é diferente. A atual temporada já tinha mostrado um início promissor, e agora, com quase um mês no ar podemos dizer que a temporada é muito boa. A história é envolvente e tem um clima muito gostoso, leve. 

O elenco é um grande acerto, Aline Dias mostrou o talento logo no primeiro capítulo, e nos mostra uma protagonista diferente, que não se deixa abalar por qualquer coisa. Por tanto, não existe química entre ela e Felipe Roque, que até agora se mostrou sem nenhum carisma, diferente do seu parceiro de cena, Ricardo Vianna. Thiago Fragoso, Deborah Secco e Marcos Pasquim estão ótimos, como já tinha dito antes. Os conflitos da família Carvalho são o ponto alto da temporada, Guilia Gayoso, Milena Melo e Barbara França estão ótimas. Barbara é uma daquelas vilãs que amamos odiar, e promete muito! 

Com uma trama leve e solar, Malhação - Pro Dia Nascer Feliz deve continuar conquistando o público por sua história gostosa de assistir. Após uma temporada péssima, nós agradecemos!

Nostalgia 2016: O Beijo do Vampiro


O Beijo do Vampiro foi uma novela que dividiu opiniões. 
Protagonizada por Flávia Alessandra, Marco Ricca, Kayky Britto, Alexandre Borges, Claudia Raia e Tarcísio Meira, a trama é lembrada até hoje pelos fãs saudosos que pedem por uma reprise há muito tempo.

Após anos do grande sucesso de Vamp (1991), o autor decidiu voltar a escrever uma trama sobre vampiros. Por tanto, Antônio Calmon afirmou na época que O Beijo do Vampiro era mais realista, sensual e romântica do que Vamp. Além disso, é menos engraçada e mais centrada nos valores familiares. 

Cecília (Flávia Alessandra) é a grande heroína da trama, uma princesa do século XII que prefere dar fim à própria vida a se entregar ao duque e vampiro Bóris (Tarcísio Meira). No dia do casamento dela com o Conde Rogério (Thiago Lacerda), Bóris mata o noivo, em um duelo, e toda a família da princesa.Cecília se suicida, obrigando Bóris a viver sem seu grande amor por séculos.

Bóris volta a encontrar seu grande amor nos anos 2000, época em que se passa a trama. Agora ela é Lívia, casada com Beto (Thiago Lacerda) e mãe de três filhos, Zeca (Kayky Britto), Têtê (Renata Nascimento) e Juninho (Guilherme Vieira).

Na atualidade, Bóris quer mais do que conquistar a ex-princesa. Ele deseja recuperar Zeca, que, na verdade, não é filho de Lívia e Beto, mas seu filho com uma amante. Assim que nasceu, ainda na maternidade, Bóris colocou Zeca no lugar do filho verdadeiro de Lívia. A intenção de Bóris era
proteger Zeca da ciumenta Mina (Claudia Raia), sua mulher.

O verdadeiro filho de Lívia, Renato (Thiago Farias), foi deixado em um orfanato e virou menino de rua. Ao longo da história, ele é integrado à família. Zeca não tem ideia de seu parentesco com o vampiro, mas sempre apresentou sintomas estranhos, como aversão a água-benta, crucifixos e alho. Através de sonhos, Bóris revela a ele sua história. Zeca está prestes a completar 13 anos, idade na qual se tornará vampiro, e fica dividido entre os instintos herdados de seu verdadeiro pai e os valores transmitidos por sua família.

Beto morre em um acidente tramado por Bóris, obrigando Lívia a se mudar com os filhos para a casa da mãe, Zoroastra (Glória Menezes), na cidade de Maramores, onde transcorre a trama. Lívia tenta
reconstruir sua vida ao lado do promotor público Augusto (Marco Ricca), apaixonado por ela, mas enfrenta as armações de Bóris para separar o casal. Entre seus planos, o vampiro se aproxima da amada como Igor Pivomar, empresário que detém o licenciamento de tudo que se relaciona a vampiros, e também se apossa do corpo de Rodrigo (Alexandre Borges) para tentar conquistá-la, mas o rapaz se apaixona verdadeiramente pela moça, provocando sua ira. Lívia e Rodrigo acabam se casando, antes do final feliz da protagonista ao lado de Augusto.

Três meses antes do término da novela, Ney Latorraca (o Conde Vlad de Vamp) passou a integrar o
elenco como o Vampiro Supremo Nosferatu, o grande rival de Bóris. Os dois travam uma feroz disputa pelo poder, com uma grande batalha final entre humanos e vampiros em Maramores. Bóris, que a essa altura aprendeu a amar o filho Zeca, tem um final redentor: ele derrota Nosferatu em um duelo, pede perdão a Lívia e desaparece nos braços do filho. Lívia destrói Marta, e Mina se torna a Vampira Suprema. A cidade inicia uma nova era de paz.

A trama substituiu a novela Desejos de Mulher e foi ao ar de 26 de agosto de 2002 até 2 de maio de 2003, tendo no total 215 capítulos. A trama teve uma média de 28 pontos, um fracasso pra época em que foi exibida e talvez por isso a emissora nunca tenha reprisado a trama, apesar do forte apelo nas redes sociais.

A trilha sonora foi composta por grandes nomes nacionais e
internacionais. Na trilha nacional tivemos "Pelos Ares" de Adriana Calcanhoto, "Isso" dos Titãs, "A Luz que Acende o Olhar" da Deborah Blando, "Eu Sei que Vou te Amar" do Alex Guedes com Alcione e grandes nomes... Na trilha internacional, tivemos "Fool" da Shakira, "A Thousand Miles" da Vanessa Carlton, "Come Way with Me", da Narah Jones e outros grandes nomes...

O lindo final de Êta Mundo Bom



Chegou ao fim uma das melhores novelas dos últimos anos. E não, não teve nenhuma inovação. A trama de Êta Mundo Bom era simples e totalmente ingênua e foi isso que fez dela um sucesso. O público sente falta das tramas tradicionais e a prova disso é o sucesso da trama de Walcyr Carrasco e também de Totalmente Demais no horário das sete, que abordou uma trama bem tradicional.

Sérgio Guizé esteve incrível do primeiro ao último capítulo e se a trama foi um estrondoso sucesso, o principal responsável era o personagem central da trama. Bianca Bin viveu uma de suas melhores personagens, ofuscando a protagonista e roubando a novela para si. Eliane Giardini e Elizabeth Savalla duas atrizes espetaculares. Marco Nanini voltou com um dos seus melhores personagens, protagonizando grande parte da trama com Candinho. Flávia Alessandra mais uma vez defendeu muito bem uma vilã de Walcyr Carrasco. Camila Queiroz me surpreendeu e também nos proporcionou muitos dos melhores momentos da trama.

Eu poderia ficar citando nomes, mas aposto que 90% do elenco estaria aí. O último capítulo fechou com chave de ouro a trama. Quando o autor resolveu a maioria das coisas no penúltimo capítulo, eu comemorei. Deu tempo de terminar e mostrar o final de todos os personagens com calma, sem pressa. O final de Sandra foi justo e Flávia Alessandra arrasou na cena final. A cena do velório de Gerusa foi tocante, Arthur Aguiar esteve ótimo em todos os momentos. Por tanto, achei brega a cena da valsa, eles podiam ter apenas se encontrado. Celso e Maria formaram o melhor casal da novela e tiveram o esperado final feliz. Sobre Mafalda ter ficado com Zé dos Porcos, eu não gostei. Romeu fez tudo para conquistá-la, ficou pobre, pra nada?! Não curti mesmo. O casamento de Filomena e Candinho foi bonito e o monólogo do personagem no final foi emocionante e a trama deveria ter terminado ali, mas... Lá veio a cena final com o "fim" na bunda de Filó, mas quanto a isso vamos deixar passar, afinal foi uma novela maravilhosa para um final justo e inspirado.

Já sinto saudades!

A ótima estreia de Malhação - Pro Dia Nascer Feliz


A nova temporada de Malhação estreou em alta e fez bonito em seus primeiros capítulos. Não falo apenas da audiência, a história se for bem desenvolvida tem tudo pra ser um sucesso. O elenco não é tão jovem quanto as temporadas anteriores e parece que Emanuel Jacobina recuperou sua inspiração após a última temporada. 

Esses primeiros capítulos mostraram uma protagonista bem diferente, determinada e sem medo de enfrentar quem tente atravessar seu caminho e Aline Dias está defendendo sua personagem muito bem. Barbara França sempre que aparece rouba a cena, sua vilã tem tudo para ser odiada e dar muito trabalho aos protagonistas, e a atriz está muito bem. 
Temos vários destaques nesses primeiros capítulos, Giulia Gayoso, Milena Melo, Caio Manhente, Malu Pizzatto, Bruno Guedes... O elenco é promissor. Ricardo Vianna e Felipe Roque formam uma bela dupla. 
O elenco adulto não preciso nem falar, estão muito bem. O trio formado por Deborah Secco, Marcos Pasquim e Thiago Fragoso promete!

Até agora os conflitos mostrados são bons e se forem conduzidos da forma correta vai continuar agradando. O medo é de acontecer a mesma coisa que a temporada passada que começou muito boa e o autor simplesmente estragou no decorrer dos capítulos. Mas vamos ser otimistas e torcer para que isso não aconteça.

A incrível estreia de Justiça



Desde as chamadas, Justiça vinha fazendo sucesso nas redes sociais. E Eu sabia que Manuela Dias não ia nos decepcionar, esse primeiro capítulo cumpriu tudo o que as chamadas haviam prometido.

O primeiro capítulo mostrou a história de Elisa, defendida pela incrível Débora Bloch. Elisa viu sua filha ser assassinada pelo noivo após uma traição. Uma cena triste, onde Marina Ruy Barbosa, Jesuíta Barbosa e Débora Bloch brilharam.

Eu já falei ali em cima, mas vou dedicar um parágrafo à incrível atriz que é Débora Bloch. Todos estavam ótimos, mas a atriz arrepiou em todo o capítulo. Na cena em que pega a filha morta nos braços, foi de arrepiar. Aliás, essa cena entra para uma das melhores do ano! 

Ainda tivemos no capítulo uma pequena participação dos protagonistas dos próximos episódios, enquanto nesse eram apenas coadjuvantes. O roteiro é muito bem amarrado, a direção de José Luiz Villamarim é espetacular. A trilha sonora é outro ponto positivo.

Agora é esperar os próximos capítulos. Se o primeiro esteve nesse nível, tenho certeza que vou continuar me surpreendendo.

Adriana Esteves brilha no segundo e ainda melhor capítulo de Justiça

 


O primeiro capítulo de Justiça já tinha sido maravilhoso, mas o segundo conseguiu superar, o que eu achei que não aconteceria após um ótimo capítulo de estreia. Toda a história da família que é perturbada pelo cachorro do vizinho é incrível e a forma como a trama é construída e desenrolada é tocante.

Que atriz, minha gente! Adriana Esteves simplesmente brilhou no episódio e fez toda a diferença. Essa atriz é incrível seja na comédia, no drama... isso é atriz! Ela simplesmente brilhou em cada segundo que esteve presente em cena. Leandra Leal também estava ótima e até que enfim deram uma personagem diferente para a atriz. Estou cansado de vê-la como boa moça nas telinhas. As crianças, Letícia Braga e Bernardo Berruezo também estavam ótimos!

Sobre o roteiro muito bem amarrado, a direção e a trilha sonora eu já falei na crítica do primeiro capítulo. Villamarim é o cara! Eu não ia escrever sobre, mas após assistir fui obrigado deixar registrado! A minissérie só está começando e já é uma das melhores obras do ano, se não a melhor! Agora é aguardar os próximos capítulos.


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