Relembre os desenhos animados dos anos 80


POR MAURÍCIO NETO

Muitos dizem que a década de 1980 foi a melhor. Olhando um pouco a história dos anos 80 fica difícil discordar que pelo menos foi uma época muito alegre e carismática, com muitas baladas, músicas, filmes, jogos, brinquedos, cabelos e roupas extravagantes. Os ecos dos anos 80 são ouvidos até hoje na nossa cultura e na nostalgia de muitos que a viveram!  Muitos desenhos animados daquela época, ainda são febre entre o adultos hoje em dia.

Se você foi criança nos anos 80 e 90, provavelmente, passava muitas horas em frente à TV assistindo desenhos animados, certo? O Jurandir Dalcin Comenta fez uma galeria especial com todos esses programas que entretiam os pequenos durante a infância. 

Os Smurfs



A produção foi entre 1981 e 1989 do desenho Os Smurfs, e é marcante lembrança dos anos 80. Foram 250 episódios com divisão por 9 temporadas, apresentando os duendes azuis que moravam em casinhas de cogumelos, em Vila Escondida. O desenho foi transmitido no Balão Mágico, e Xou da Xuxa, até começo da década de 90.



Cavalo de Fogo



Cavalo de Fogo é considerado animação marcante da década de 80, com enorme sucesso, mesmo com somente 13 episódios. A música-tema apresentada na abertura é inesquecível, esta que até dias atuais permanece na memória dos jovens que eram crianças há mais de 20 anos. 

Princesas sempre estiveram em alta com as meninas, mas na década de 80 outras princesas estavam surgindo. Princesas que mantinham a beleza dos arquétipos mais antigos, mas que eram valentes, guerreiras. She-Ra estava fazendo um enorme sucesso seguindo essa linha, e a Hanna-Barbera resolveu que era hora de criar uma outra princesa de cabelos dourados que também pudesse se defender sozinha, protagonizando sua própria história ao invés de esperar ser salva pelo príncipe encantado.
Foi assim que surgiu a princesa Sara e o Cavalo de Fogo. Produzido em 1986, ele foi exibido na rede de televisão norte-americana CBS. No Brasil, Cavalo de Fogo foi exibido pelo SBT nos programas Oradukapeta e Show Maravilha.


Muppets Baby



A criação de Muppets Baby foi em 1984, na onda do sucesso do seriado The Muppets Show. O Muppets Baby alcançou sucesso enorme exibindo basicamente a infância do grupo que morava em berçário, aos cuidados da babá Nanny. Esta apenas era mostrada dos joelhos para baixo. No Brasil, o desenho foi transmitido de segunda-feira a sexta-feira, na manhã do fim da década de 80, em programa Show Maravilha.



Nossa Turma



Foram somente 27 episódios do Nossa Turma, porém é um dos desenhos de grande sucesso desta época. A mistura era de aventura e diversão, com dose de lição ética direcionada para crianças acerca do respeito à diversidade. A cadela Dotty, alce Montgomery, ovelhinha Vilma, gatinho Zipper, porca-espinha Márcia, e castor Bingo, encantaram os telespectadores, integrando a turma de 6 bichinhos. O tema da abertura é lembrado atualmente, e se transformou em um dos mais populares da história dos desenhos animados.



Comandos em Ação



O desenho foi exibido no Xou da Xuxa, entre 1985 e 1986, e a franquia G.I Joe foi aclamada com a denominação de Comandos em Ação no Brasil, com sucesso incrível que determinou horário próprio de exibição em domingos. Todos os garotos da época tinham um boneco de Comandos em Ação.


Punky Brewster



Com o sucesso do seriado de TV Punky, a levada da breca, aconteceu o lançamento do desenho Punky Brewster. São algumas diferenças entre seriado e desenho, e o personagem Gloomer apenas surgiu no desenho. A transmissão era pelo SBT em mesma época que foi sucesso nos Estados Unidos. O desenho encantava até os anos 90, com transmissão exaustiva em muitos horários.


Ducktales



Ducktales é considerado o melhor desenho adaptado dos quadrinhos, e conta com 3 temporadas e 100 episódios. A exibição foi entre 1987 e 1990. Todos lembram as famosas chamadas com exibição sempre que o desenho direcionava para comercial, DuckTales – Os Caçadores de Aventuras voltam já! Durante 100 episódios, Tio Patinhas vive muitas aventuras pelo mundo. Com seus sobrinhos e com o Capitão Boeing, ele percorre os quatro cantos do mundo em busca de indícios de novos tesouros. Em suas viagens, Tio Patinhas conhece outros povos e civilizações, enfrenta perigos no melhor estilo Indiana Jones, viaja para florestas e ilhas, desvenda mistérios e até viaja no tempo. 

Não é preciso dizer que os desenhos de Duck Tales fizeram um enorme sucesso no Brasil. Originalmente, a série foi transmitida entre os anos de 1988 e 1996 pelo SBT, sendo um dos desenhos de maior destaque do programa infantil Show Maravilha. Os desenhos também foram exibidos nos canais da TV a cabo Disney Weekend e Disney Channel, e na Rede Globo, no programa infantil TV Globinho.


Caverna do Dragão




O popular desenho baseado em jogo de RPG conquistou geração inteira pelas aventuras de Hank, Eric, Presto, Sheila, Bobby e Diana. Os jovens amigos se encontram em mundo misterioso na tentativa de buscar o caminho de volta para casa. A produção foi em 1983, contando com 27 episódios, e deixa saudades para fãs do mundo inteiro. Caverna do Dragão é líder na seleção dos 10 desenhos animados de grande sucesso nos anos 80, e ficou famoso também por nunca ter apresentado um final.



He-Man





He-Man é sinônimo de época vivida, e o homem mais poderoso do universo conquistou crianças há mais de 20 anos. O herói de Eternia enfrentava inimigos, com sua Espada Mágica e fiel companheiro Gato Guerreiro. O sucesso reflete até dias atuais, como um dos desenhos mais adorados pela geração 80. A produção foi de 1983 a 1985, com 130 episódios.

Quando o Príncipe Adam empunhava a sua espada e gritava "Pelos poderes de Grayskull… Eu tenho a força!" ele se transformava no bravo, destemindo e valente He-Man. Era exibido primeiramente no programa infantil Balão Mágico e depois no Xou da Xuxa, ambos na Globo. No Xou da Xuxa, He-Man chegou ao topo na audiência brasileira e virou uma febre no País. As crianças queriam ter todos os produtos que eram lançados com a marca, desde álbum de figurinhas a brinquedos, material escolar, roupas… Até mesmo a apresentadora Xuxa e o grupo infantil Trem da Alegria se renderam ao carisma de He-Man e gravaram canções em homenagem ao personagem.



Corrida Maluca






Chamado originalmente de Wacky Races, o desenho foi criado em 1968 pela Hanna-Barbera e contou com 34 episódios, durando até o final de 1970. A inspiração foi um filme de 1965 chamado “A Corrida do Século”. Até alguns personagens do desenho forma inspirados no filme, como Penélope Charmosa e Dick Vigarista. No Brasil o auge foi na década de 80, quando o desenho passava sem parar. Acredito que tenha passado em todas (ou quase todas) emissoras da TV aberta, do programa do Capitão Asa (anos 70) até o Programa do Bozo (anos 80 e 90).


She-ra



No Brasil, She-Ra, uma série animada norte-americana, começou a ser exibido a partir de 1985 no programa infantil Balão Mágico e depois no Xou da Xuxa. Por causa do sucesso da personagem feminina foram lançados vários produtos com a marca She-Ra, inclusive bonecos inspirados nos personagens do desenho infantil. Boa parte do sucesso se deve ao fato de que é uma mulher a personagem principal do desenho. Em meio a tantos desenhos animados, cujos personagens principais são masculinos, She-Ra veio para quebrar a hegemonia masculina e trazer um novo frescor aos desenhos. A identificação do público feminino com a heroína guerreira foi imediato. Assim, em pouco tempo a valente e destemida She-Ra, a versão feminina de He-Man, tinha conquistado uma legião de fãs.



Scooby-Doo



Scooby-Doo fez tanto sucesso ao redor do mundo que se consolidou como o principal personagem dos estúdios Hanna-Barbera. Até hoje não há quem não se lembre de alguma aventura vivida pelo scooby doo, o cachorro mais medroso dos desenhos animados, mas que sempre acaba salvando os seus amigos de enrascadas ou pegando os mais perigosos vilões. 

Scooby-Doo foi criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto e produzido pelos estúdios Hanna-Barbera. Seu sucesso se espalhou pelo mundo e no Brasil não foi diferente. Nos anos 80, por exemplo, era o desenho animado de Scooby-Doo e sua turma era um dos campeões de audiência. A criançada adorava o desenho e o clima de aventura, tentando sempre descobrir quem era o vilão de cada episódio, e assim, brincar de detetive.



Meu querido Pônei



Meu Querido Pônei, apesar de terem sido produzidos somente 61 episódios, entre 1986 e 1987, o desenho conquistou uma legião de fãs. Hoje, Meu Querido Pônei é considerado um dos clássicos da década de 1980. O desenho foi produzido pela Martel, DIC Enterprises, Hasbro Inc. e Sunbow Productions. No Brasil, foi exibido no Xou da Xuxa e na TV Colosso, ambos programas infantis da Rede Globo.



Piu Piu e Frajola



Quem não se lembra das constantes tentativas do gato Frajola em caçar o passarinho Piu-Piu? Vale lembrar que Piu Piu e Frajola formavam uma bela dupla e que suas histórias ainda estão presentes na lembrança de muitos adultos que acompanharam as aventuras do passarinho e do gato nos anos 80. "Eu acho que vi um gatinho!". Era dessa forma que Piu-Piu se referia a Frajola quando pressentia que estava correndo perigo, e que o gato Frajola queria capturá-lo.

Apesar de os desenhos animados terem sido produzidos nos anos 40, Piu-Piu (criado por Bob Clampett em 1940) e Frajola (criado por Friz Freleng em 1945) somente começaram a ser exibidos no Brasil a partir dos anos 80. Eles pertencem a série Looney Tunes, produzida pela Warner Bros. As crianças brasileiras também se divertiram muito ao assistirem as aventuras de Piu Piu e Frajola. O desenho passou diversas vezes no SBT. Piu Piu e Frajola também foi exibido no canal Cartoon Network. 



Popeye



Popeye, um dos desenhos animados mais famosos nos anos 80, tinha no espinafre sua fonte de força e sempre livrava sua namorada Olívia Palito das investidas de Brutus, seu eterno inimigo. Popeye é um clássico dos desenhos, tanto isso é verdade que até hoje o desenho é um dos mais lembrados por quem era criança na década de 1980 e também um dos mais vistos pelas novas gerações. Apesar de todos conhecerem Popeye somente como desenho animado, o fato é que a história do personagem começou nas tiras de quadrinhos "Teatro em Miniatura", no Jornal The New York Times, tendo sido criado por Elzie Crisler Segar em 1929. Somente em 1933 é que Popeye foi adaptado para desenho animado pelos irmãos Dave e Max Fleischer.



Os Flintstones



Nos anos 60, William Hanna e Joseph Barbera, dos estúdios Hanna-Barbera, criaram um dos desenhos animados mais amados até hoje: os Flintstones. Sucesso entre a criançada nos anos 80, no Brasil, o desenho continua sendo reprisado ao longo dos anos, e atualmente pode ser visto em algumas emissoras. Ou seja, os Flintstones é um dos maiores clássicos da animação, que continua encantando as novas gerações e matando as saudades de quem acompanhou o desenho quando era criança na década de 1980. 

Inicialmente, os Flintstones foi idealizado para o público adulto. A identificação com os adultos permitia até que as personagens aparecessem fumando em anúncios publicitários. No entanto, em 1962, a partir da terceira temporada da série, o público-alvo passou a ser os jovens e crianças. E a família começou a crescer, pois é a partir desta fase que nasce a personagem Pedrita, filha de Fred e Wilma. Os Rubbles também adotam um menino, Bam-Bam, que é deixado a sua porta. Bam-Bam é conhecido por sua força, sendo capaz de levantar um dinossauro. O sucesso dos Flintstones foi tão grande que o desenho animado somou seis temporadas (1960 a 1966), passou em cerca de 80 países, sendo dublado em 22 idiomas, e se transformou na primeira série de animação a ser exibida em horário nobre. Os Flintstones também foi a primeira animação a ter episódios de meia hora, tendo a história com começo, meio e fim, enquanto que os outros desenhos animados tinha duração mais curta. 



Thundercats



Quem foi criança ou adolescente nos anos 80 acompanhou com atenção as aventuras dos ThunderCats, um grupo de felinos humanoides que após fugir da destruição de Thundera, seu planeta natal, chega no terceiro planeta de um sistema solar. Aliás, a animação ágil e os roteiros caprichados também despertaram o interesse do púbico jovem, adulto e fãs de HQs. O desenho acabou virando um clássico.

Sucesso em muitos países, inclusive no Brasil, ThunderCats foi exibida inicialmente em 1986 até 1990 pela Rede Globo. No entanto, não foram apresentados todos os episódios. De um total de 130, foram exibidos somente os primeiros 100 episódios. A Globo voltou a exibir ThunderCats em 1995, no programa infantil TV Colosso, ao mesmo tempo em que era apresentado pelos canais Warner Channel e Cartoon Network. No Brasil, ThunderCats voltaria a televisão no SBT, no programa Bom Dia & Companhia, em 2001 (foi mostrada a série até o final) e no programa Sábado Animado em 2012.



Manda-Chuva



Manda-Chuva não gostava de trabalho, aliás ele tinha aversão a fazer qualquer coisa, pois gostava mesmo de curtir a vida. Ele nem pensava na possibilidade de arrumar um emprego, pois achava que sua lábia e malandragem eram suficientes para se dar bem nas ruas de Manhattan. Inteligente e criativo, usava a sua liderança e poder de persuasão para conseguir tudo o que queria. Mas, como conseguir comida se ele não tinha emprego? Para ele isso não era problema. Afinal, ele encontrava muitas garrafas de leite que eram deixadas nas portas das casas logo cedo pela manhã. Manda-Chuva também se mantinha bem informado ao ler o jornal diariamente, e gratuitamente. Quantos exemplos "positivos"!

O personagem Manda-Chuva foi inspirado numa série americana de sucesso chamada The Phil Silvers Show (1955-1959). A série era protagonizada por um sargento do exército dos Estados Unidos, que tentava armar golpes, usando soldados sob seu comando, para conseguir um rápido enriquecimento. Pronto, com base nesse argumento e pitadas de malandros da época foi criado o personagem Manda-Chuva. O desenho foi produzido pelos estúdios Hanna-Barbera, nos anos 60, tendo no total 30 episódios. Estreou no horário nobre da televisão norte-americana, em 1961, ficando no ar até 1962, na rede ABC.

Se na televisão, foram vistos somente 30 episódios, o personagem teve vida mais longa nos quadrinhos, já que foram publicadas 52 edições do gibi do Manda-Chuva, entre 1962 e 1973. No Brasil, a revista com as histórias do gato mais malando dos desenhos animados foi lançada nos anos 80 pela editora Abril.



Zé Colmeia



Zé Colmeia é mais um daqueles desenhos que não tem como não lembrar quando listamos os nossos preferidos. Pode nem ser um dos seus preferidos, mas certamente você se lembra do urso mais famoso dos desenhos animados. Desde então a popularidade de Zé Colmeia só cresceu, por isso, os desenhos continuaram a ser produzidos até meados de 1990. No Brasil, não foi diferente. O ursinho fanático por cestas de piquenique e que mora no Parque Jellystone conquistou a garotada. Aliás, no Brasil, a primeira exibição do desenho animado ocorreu em meados da década de 1970, na Rede Globo. Depois, nos anos 80, mais uma geração de crianças pode acompanhar as histórias envolvendo o urso Zé Colmeia e seu fiel amigo e escudeiro Catatau. Os dois eram inseparáveis. Desta vez, os episódios passaram na extinta Rede Manchete e na TV Bandeirantes.



Tom e Jerry



Tom e Jerry. Um gato e um rato, representando uma das brigas mais clássicas de todos os tempos. Só que ao contrário da "vida real", onde o gato geralmente pega o rato, no desenho o gato toma sempre uma canseira do simpático camundongo. Suas histórias são atemporais e existem desde o final da década de 1930, quando apareceram primeiramente nas telas dos cinemas. As séries de curta-metragem foram criadas pelos estúdios Hanna-Barbera para a MGM (Metro Goldwyn Mayer). 

Na década de 1980, mais precisamente em 1989, era a vez de chegar às telinhas os desenhos cujos protagonistas eram os filhos de Tom & Jerry. E como aconteciam com os seus pais, o gatinho sempre estava perseguindo o ratinho. Em setembro de 2013 foi anunciado que o canal pago Cartoon Network (dono dos direitos de exibição da animação no Brasil) deixaria de exibir 27 episódios de Tom & Jerry. Sabe qual é o motivo? O conteúdo violento dos episódios. Segundo o canal, a famosa dupla era um péssimo exemplo para a criançada e, por isso, os desenhos foram considerados politicamente incorretos. É claro que houve uma gritaria geral dos fãs do desenho. Afinal, se bem me lembro dos desenhos, a inteligência e a esperteza de Jerry sempre venciam a força e a ambição de Tom e, portanto, os episódios passavam uma mensagem mais positiva do que negativa.



Pica-Pau



Ele é vermelho, azul e branco, adora bicar árvores e pregar peças nos personagens de seu desenho. "Guess who?!" Claro, o Pica-Pau! Um dos desenhos animados mais famosos exibidos no Brasil nos anos 80 e que continua divertindo as novas gerações. Criado em 1940 pelo desenhista Walter Lantz, o personagem antropomórfico (animal com corpo e características humanas) surgiu primeiramente fazendo uma participação em outro desenho, Andy Panda, com a função de irritar o ursinho e seu pai.

Com o passar dos anos, o Pica-Pau foi sofrendo modificações na sua aparência e no seu comportamento e temperamento, ou seja, ele ficou mais simpático, tranquilo e civilizado. Deu certo. Hoje, o personagem é um dos mais lembrados por várias gerações e também um dos mais imitados, afinal a sua estridente risadinha é um sucesso. O responsável pela risadinha do Pica-Pau foi o dublador americano Mel Blanc. 

No Brasil, o programa The Woody Woodpecker Show ganhou o título de O Pica-Pau e seus Amigos, sendo também conhecido como A Turma do Pica-Pau, O Show do Pica-Pau, ou simplesmente, O Pica-Pau. A primeira vez em que o desenho animado do Pica-Pau foi exibido no Brasil foi através da extinta TV Tupi, em 1950. Os desenhos eram exibidos com a versão original (inglês), já que a dublagem em português só surgiu em 1957.
Depois foi a vez da TV Record exibi-los na década de 1960, e já dublados em português. Em 1981, o Pica-Pau voltou a TV brasileira, agora pelo SBT (passava no programa Domingo no Parque), que ficou com os direitos de exibição até 2002. Em 2003 foi a vez de a Rede Globo transmitir o desenho com os episódios remasterizados, dentro do programa infantil TV Globinho. Em 2004, o desenho se dissipou, e em 2005 ele foi esporadicamente exibido até que a emissora carioca deixasse de exibir o Pica-Pau definitivamente.
Desde 2006 até 2013, a Rede Record vem exibindo episódios do Pica-Pau. A emissora começou apresentando os episódios de O Novo Show do Pica-Pau, depois exibiu os episódios da série clássica antiga da década de 1940 e episódios antigos da Turma do Pica-Pau. Em janeiro de 2012, o Novo Pica-Pau voltou a ser exibido, seguido pelo antigo. No Brasil, The Woody Woodpecker Show original é ainda reprisado com frequência na televisão.

Ursinhos Carinhosos



Care Bears (Ursinhos Carinhosos no Brasil e em Portugal), é um conjunto de personagens criado pela American Greetings em 1981 para cartões de boas-festas e de aniversário (greeting cards). O desenho original para os cartões foi pintado pela artista Elena Kucharik. Em 1983, a Kenner criou o primeiro de uma série de ursos de peluche (pelúcia) baseados nos Ursinhos Carinhosos. Cada ursinho tem uma cor diferente e uma insígnia individual na barriga. Os Ursinhos Carinhosos apareceram na sua própria série de televisãoThe Care Bears, de 1985 a 1988, para além de três filmes de longa-metragem baseados na série.
Ursinhos Carinhosos foi exibido no SBT primeiramente no programa Show Maravilha, durante os anos 90, com grande sucesso, no Bom Dia & Cia. Porém, o excesso de reprises do desenho desgastou a série, que nunca teve o final exibido. A série deixou ser exibida em 2003. Além do SBT, Ursinhos Carinhosos foi exibido no canal a cabo Boomerang, que ao exibir o desenho utilizou nomes diferentes nos personagens. Em 1 de junho de 2014 a animação começou a ser exibida na TV Singular, como parte de sua programação teste.

O que The Vampire Diaries nos reserva?

 


Semana passada a notícia da saída de Nina Dobrev do elenco de The Vampire Diaries, pegou todos de surpresa. Após seis temporadas, a atriz que interpreta Elena Gilbert, a protagonista da trama, vai nos deixar. E o que podemos esperar? Como vai ficar a série sem a principal personagem? Os fãs chegaram a fazer uma campanha para a série acabar na sexta temporada, algo impossível, já que foi confirmado a sétima temporada já no início da atual.

Eu como fã da série, me sinto triste, já que quem assiste, sabe o quanto a personagem sofreu. Cresceu. Ela viveu várias personagens nesses seis anos, dentro da série, e nenhuma foi menos importante que Elena. Estou sentimental e sei que o fim da temporada e junto com ele, o desfecho da personagem, vai deixar todos com o coração na mão e sem lágrimas, já que eu sei que os produtores vão nos proporcionar momentos épicos. Isso eu não tenho dúvidas.

Minhas dúvidas são sobre o futuro da série. Por um lado, a saída pode refletir positivamente na história. Já que por muito tempo a história girou em torno de Elena Gilbert, agora, os roteiristas, vão poder expandir e ir por outros caminhos. Os personagens secundários poderão ter mais destaque, além de poder vir ter novos personagens. 

Estou animado com as mudanças, mas ao mesmo tempo com um aperto no peito! Apesar de tudo, estou com medo da série encerrar na próxima temporada. E eu juro que não sei com seria minha vida sem The Vampire Diaries. 


Nostalgia 2015: Comédia, suspense e rock em "VAMP", novela que foi sucesso nos anos 90


VAMP foi uma novela de Antonio Calmon com colaboração de Vinícius Vianna, Lilian Garcia e Tiago Santiago. A direção foi de Jorge Fernando. Exibida entre 15/07/1991 e 08/02/1992 às 18h50.


Na fictícia Armação dos Anjos, cidadezinha no litoral do Rio de Janeiro, o capitão reformado da Marinha Jonas Rocha (Reginaldo Faria), viúvo e pai de seis filhos, casa-se com a historiadora Carmem Maura (Joana Fomm), também viúva e mãe de seis filhos. Apaixonado, o casal vive em harmonia com sua grande família até a chegada da cantora de rock Natasha (Claudia Ohana), vampira que se tornou famosa internacionalmente após um pacto com o líder dos vampiros, o conde Vladimir Polanski, Vlad (Ney Latorraca), a quem ela agora deseja destruir para se livrar de sua maldição. A única arma que poderá ajudá-la a realizar seus planos é a Cruz de São Sebastião, que está escondida em algum lugar de Armação dos Anjos. Diz a profecia que a cruz deve ser manejada por um homem chamado Rocha. O herói é o capitão Jonas, que, em encarnações passadas, disputou com o conde Vlad o amor da cantora, que então se chamava Eugênia. Ameaçado, Vlad passa a perseguir a roqueira e a família de Jonas, transformando Armação em uma cidade repleta de vampiros.


Em determinado momento da história, Natasha se envolve com Lipe (Fábio Assunção), o filho mais velho de Jonas, atrapalhando o romance do jovem com a doce Lena (Daniela Camargo). A roqueira engravida e, nos capítulos finais, dá à luz um menino, Lipinho. Natasha decide ir embora de Armação dos Anjos para se dedicar à carreira, e deixa o bebê para Lipe e Lena criarem. Antes disso, Lipinho enfrenta a fúria de Vlad. Encarnado em Gerald (Guilherme Leme), Vlad sequestra a criança e tenta mordê-lo, com o objetivo de manter a linhagem dos vampiros. Lipinho escapa graças ao capitão Jonas, que atira contra Vlad, e à caçadora de vampiros Mrs. Penn Taylor (Vera Holtz), que joga água benta na criança. Agonizando, Gerald se transforma em Vlad. Mesmo enfraquecido, ele parte para cima de Jonas, que crava uma estaca em seu peito, acabando definitivamente com o todo-poderoso conde. Na última cena da novela, Natasha brilha em um show em Nova York.


Antonio Calmon desejava atrair o público jovem, como já havia feito no cinema, com Menino do Rio (1982), e na televisão, com o seriado Armação Ilimitada (1985). O autor inovou ao criar uma trama sobre vampiros passada nos dias de hoje, misturando comédia, suspense, rock e atores mirins.

Entre as referências do autor para criar a novela está o filme A Dança dos Vampiros (1967), do diretor franco-polonês Roman Polanski. O nome do personagem de Ney Latorraca, conde Vladimir Polanski, é uma homenagem ao diretor.

Segundo Antonio Calmon, o equilíbrio entre romance, mistério e humor, e a direção ousada de Jorge Fernando fizeram com que o tema dos vampiros fosse bem aceito no horário das 19 horas. Praticamente uma chanchada, a trama agradou a mídia mas não resultou na identificação das donas de casa, tendo como público principal os telespectadores infanto-juvenis.

Ney Latorraca contou que foi convidado para fazer apenas nove capítulos da novela. Mas o sucesso de seu personagem foi tão grande ele não deixou mais a trama.


 Vamp foi a primeira novela dos atores Fernanda Rodrigues e André Gonçalves na TV Globo.

Joana Fomm afirmou que, assim como a vilã Perpétua, de Tieta (1989), sua personagem em Vamp, Carmen Maura, fez muito sucesso com as crianças. O mesmo aconteceu com Reginaldo Faria, que se acostumou a ser chamado nas ruas de Capitão Jonas, seu personagem na novela.

Otávio Augusto embarcou no clima de comédia e deu suas contribuições para a composição do personagem. Entre elas, a característica de Matoso misturar diferentes idiomas em suas falas, e a ideia de fazer dele um vampiro de um dente só. O ator contou que, devido ao sucesso da novela, chegou a ir em festas de aniversário de filhos de amigos em que o bolo tinha o formato de um caixão.

Com a escalação para fazer Vamp, Fábio Assunção assinou seu primeiro contrato longo com a TV Globo, de dois anos. Era sua segunda novela após a estreia em Meu Bem, Meu Mal (1990).


Os fanáticos pelas histórias de terror criticaram a novela por mostrar vampiros passeando em plena luz do dia e envolvidos em situações cômicas.

A Editora Globo lançou um álbum de figurinhas da novela, direcionado ao público infanto-juvenil. 

Em 2002, o autor Antonio Calmon escreveu outra novela sobre vampiros, O Beijo do Vampiro, com Tarcísio Meira no papel do vampiro Bóris Vladescu. O ator Ney Latorraca também integrou o elenco da novela, como o vampiro Nosferatu. 

Devido ao sucesso que fez entre o público infanto-juvenil, Vamp foi reapresentada a partir de janeiro de 1993, às 16h55, na programação de férias da Rede Globo. 

A novela foi vendida para Chile, México, Moçambique, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela, entre outros países.


#ACAoVivo é mais um trabalho de qualidade da cantora Ana Carolina

 


CD 1: Como começar a falar de um disco que eu esperei muito? Quando Ana Carolina lançou o #AC (2013), confesso que esperava muito mais. Mas foi só eu me acostumar com a nova vibe da cantora, que eu pude ver que não tinha mudado muito, apenas saiu de sua zona de conforto e ousou. Dois anos depois, lança o #ACAoVivo e mostra que não podia ter feito coisa melhor.

Pole Dance abre o disco e mostra que o baile só está começando e Ana Carolina se mostra muito a vontade e animada, seguida da ótima Bang Bang 2, uma das melhores músicas do disco. Mas o ponto alto é o madley onde canta Esperta/ Você Não Sabe/ Cantinho, o que é isso? Puro talento! Se engana quem diz que Ana Carolina é uma cantora romântica. Ela é de todos os ritmos. O que se vê no outro madley presente no disco, onde canta Nua/ Pra Rua Me Levar/ Uma Louca Tempestade, músicas do início de sua carreira e que o público canta em coro junto com uma Ana emocionada. É outro ponto alto de um disco cheio de pontos altos. Impossível não se arrepiar! 

"Quase entrei num beco sem saída/ Mas depois da despedida/ Volto ao ponto de partida pra encontrar o amor em paz..." e é lindo ouvir Combustível ao vivo com um coro no fundo, seguida de Um Sueño Bajo El Agua, que funcionou melhor ao vivo do que no disco de estúdio. Dez Minutos diferente das outras versões, tem uma batida mais forte, do que quando lançada no disco Nove (2009). Prefiro a versão original. Não que tenha ficado ruim, mas também não ficou bom.

"Sei que mudei/ Sonhei, sorri, cai/ Depois me levantei/ Tudo que eu sofri/ Me fez mais forte/ Eu sei...", Mais Forte ficou muito melhor sendo cantada ao vivo, com uma batida mais forte. Ana e sua voz de presença! Essa cantora não brinca em serviço. Coração Selvagem é boa, mas, pra mim, é um dos pontos mais fracos do disco. 

CD 2: Problemas/ Quem de Nós dois, duas ótimas músicas que se encaixaram perfeitamente em um ótimo madley. Resposta da Rita ficou ótima com a música original sendo cantada antes pelo ótimo Chico Buarque. Quem imaginou Ana Carolina cantando Piriguete um dia? Pois é, vivemos para ouvir e assistir isso. E não é que se encaixou totalmente? Seguida de Você Não Vale Nada, em um ótimo madley. Ana não tem medo de arriscar, afinal, podemos ver que nesse trabalho ela não quis apenas inovar, ela quis se divertir. Garganta com uma roupagem mais dançante e nos moldes do atual baile de Ana, perdeu um pouco a força. Após músicas pra colocar o público pra dançar, Ana canta a linda É Isso Aí, com um coro lindo de se ouvir, com um arranjo diferente, com umas batidas no refrão, ela é a prova que se muitas vezes mudar o arranjo de uma música de sucesso é um tiro no escuro e acaba decepcionando, essa é uma das raras exceções, já que tudo funcionou muito bem e assim, ela termina o show, de forma emocionante. Com um gosto de quero muito mais...

"O meu corpo me deixa confusa/ Quando o seu olhar com o meu se cruza..." a faixa bônus, Coisas, além de uma letra linda, tem um arranjo marcante e sedutor. É uma canção rica em poesia, assim como a também faixa bônus, Sangrando.

Enfim, #ACAoVivo é o melhor trabalho de Ana Carolina em tempos. Apesar do disco de inéditas #AC que deu origem a esse projeto ser um tanto razoável, o registro ao vivo, corrige todos os erros e não soa estranho em nenhum momento. Músicas de qualidade e uma Ana Carolina super a vontade, num show que vai do romance ao dançante, que emociona e nos faz vibrar. Mais um ótimo trabalho da cantora!

 


Estreia de ''Babilônia'' não empolga

 


"Babilônia" estreou e não, não superou expectativas. Aliás, eu nem tinha expectativas já que as chamadas não empolgavam. Sim, eu sei que estou falando de uma novela que só teve um capítulo exibido até agora e acabou de estrear, mas vamos aos fatos. A trama gira em torno de praticamente apenas duas personagens, Carminha Inês - vivida pela ótima Adriana Esteves e Beatriz, pela ótima Glória Pires. E sim, as duas carregaram esse capítulo de estreia nas costas e se bobear, vai ser assim a novela inteira. Achei a personagem de Camila Pitanga boba, assim como todas as outras mocinhas de Gilberto Braga e cia. Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, sem comentários. Deusas.

E o capítulo em si, não teve muita coisa. Não empolgou. O texto ótimo e a direção, não salvaram o capítulo que foi bem arrastado. Mas, é só o início. Vamos ver o que vem por aí! 

E outra ressalva: que abertura pavorosa!

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