Melhores do ano no #JDComenta!


Fim do ano chegou e logo estaremos em 2015! 2014 está entrando em seu último mês e como de costume, o blog está começando a votação para eleger os melhores do ano! Quer participar? É só clicar na imagem e votar! Conto com a participação de todos.

A terceira temporada de Arrow até agora


Quem acompanha Arrow desde o início, sabe que a série sempre foi um acerto e repleta de qualidades. Seja no elenco, roteiro, direção... Desde sua primeira temporada, tem um fôlego absurdamente incontestável e nos apresenta sempre um episódio melhor que o outro. Após uma primeira temporada de sucesso e a segunda, onde vimos um avanço muito grande em acontecimentos, eis que ficamos perplexos com os acontecimentos da season finale e sem saber o que esperar da terceira, mesmo sabendo que independente do que fosse, iria agradar e surpreender positivamente.

E nesse início de temporada, são apenas sete episódios até agora, já aconteceu muita coisa. Oliver e Felicity tiveram um avanço já no primeiro episódio, mas que o arqueiro decidiu não levar a diante pelo fato de achar que não pode ter ninguém, dando chances para Ray, que não me engana, nesse último episódio, vendo aquele projeto do traje Átomo em 3D, me faz temer que ele esteja escondendo algo e venha a nos mostrar, ser um vilão ou seria, um herói? Será ele além de ser um concorrente para Oliver em relação a Felicity, será também, um novo herói para a cidade?

Tivemos a morte de Sarah e também um pouco mais sobre a relação de Thea com o pai, algo que só foi mostrado no início e até agora, nada andou. Enfim, temos vários ganchos até agora, como quem matou a Sarah e também o que Ra's Al Ghul está tramando contra Oliver, já que Nyssa quer o assassino de Sarah o mais rápido que puder. Temos também a evolução de Laurel, que logo poderemos ver como Canário Negro.

Enfim, a terceira temporada nos trouxe um ritmo um pouco desacelerado em relação as outras duas, mas nada que faça cair o nível da série. Hoje, para mim, uma das melhores, dentro das que eu assisto.

Falta algo em ''Império'' e ''Alto Astral'' é a novela que o horário pedia


"Em Família" terminou e estreou a tão aguardada "Império". "Geração Brasil" terminou e estrou a não tão aguardada "Alto Astral". A primeira, era esperada pelo fato de ser escrita por Aguinaldo Silva, dono de grandes sucessos. Mas a trama estreou, incendiou o horário e agora? Esfriou! Parece que a trama não anda, não acontece! Sinto estar acompanhando uma novela sem grandes acontecimentos, sem uma história daquelas a ser contada. O enredo é interessante, mas falta agilidade. Elenco é ótimo. Direção também. Mas falta algo. Algo na história. É uma sensação de vazio!

Ao contrário de "Alto Astral", estreou e mostrou que era o que o horário precisava. Mesmo com o horário de verão, a novela conseguiu aumentar a audiência do horário em 20% em apenas duas semanas. A história é tradicional e não tem nada de novidade, a diferença é a forma que está sendo contada. Ela conquista e nos deixa com vontade de assistir. Os ganchos são bons e o elenco também é um acerto. Sérgio Guizé, Nathália Dill, mostraram química e Thiago Lacerda e Débora Nascimento são um casal de vilões ótimos, como toda novela precisa. E lembram um pouco de Estevão e Leona, personagens de "Cobras e Lagartos", atualmente em cartaz no "Vale a Pena Ver de Novo" e talvez seja isso que "Império" precise: vilões! 


 

A sexta temporada de "The Vampire Diaries" - até o momento

 

Nos dois primeiros episódios da sexta temporada de The Vampire Diaries confesso que estava numa vibe de nostalgia. Com o drama de Elena, a morte de Bonnie e Damon. O luto de Stefan e a tristeza e solidão de Caroline. Mas a partir do terceiro episódio, muito mudou. De uma hora para a outra, Bonnie e Damon descobriram não estar sozinhos e em uma cena muito emocionante, Damon voltou dos mortos, por tanto, dias antes, Elena pediu para Alaric acabar com seu luto, apagando Damon de sua memória, por não aguentar mais a dor da perda. Como ficará a relação dos dois? Percebemos que bem complicada, já que Alaric, no último episódio, voltou a ser humano, após ultrapassar a barreira de Mystic Falls.

Para vocês que estão lendo, talvez não seja novidade nada disso, mas precisava relembrar essas situações, mas não é sobre isso que eu quero falar aqui e sim, sobre tudo o que nos foi mostrado até agora. 

Os dois primeiros episódios, nos mostraram de uma forma mais lenta, como estavam lidando com tantas mudanças e perdas e como já disse, foi no terceiro que tudo começou a mudar. Por tanto, algo está faltando. Um vilão, talvez? Não! Uma história forte o suficiente, para nos deixar de boca aberta como a série costumava nos deixar antes. Caçadores de vampiros ameaçando a vida dos amigos, já é um pouco batido e não enche mais nossos olhos, The Vampire Diaries é capaz de muito mais. E eu acho que está faltando ação. Não vejo a hora de Bonnie voltar e com ela, aquele psicopata do qual não lembro o nome e com isso, talvez... uma história mais densa e movimentada sobre a tal clã que tanto andam falando.

A temporada não está ruim. Me emociono, vibro, Choro, mas falta movimento e novidade. Falta a história andar e ficar só em Damon e Elena não é a melhor saída.

A irreverência e a força da personalidade de Dercy Gonçalves

 


Da infância pobre ao reconhecimento como estrela nacional, conheça Dercy Gonçalves

Dolores Gonçalves Costa nasce em Santa Maria Madalena, estado do Rio de Janeiro, a 23 de junho de 1907. Filha de um alfaiate e de uma lavadeira, passa uma infância pobre em família de muitos irmãos, poucos estudos e nenhuma regalia. Desde cedo manifesta aptidão para a carreira artística, e faz suas primeiras apresentações no coral da igreja, em procissões e festas locais. Começa assim a alimentar o sonho de ser cantora e logo a cidade se torna pequena para o talento e o espírito transgressor da menina. Aos 16 anos foge em companhia de Eugenio Paschoal, cantor da Companhia Maria Castro que visita a cidade. Estreia a seu lado na dupla Os Paschoalinos, na cidade de Leopoldina, Minas Gerais. A partir daí, entra definitivamente para o mundo do espetáculo e assume o nome artístico de Dercy Gonçalves.


"Quem me criou foi o tempo, foi o ar. Ninguém me criou. Aprendi como as galinhas, ciscando, o que não me fazia sofrer eu achava bom." Dercy Gonçalves

Originária de família muito pobre, nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro em 1905, tendo sido registrada em 1907. Na época era muito comum registrar os filhos mais tarde, pela falta de acesso a cartórios e informações da importância de um registro. Era filha de um alfaiate, chamado Manuel Gonçalves Costa e de uma lavadeira, chamada Margarida Gonçalves Costa. Sua mãe abandonou o lar e os sete filhos ao descobrir a infidelidade do marido. Dercy, abandonada pela mãe ainda pequena, foi criada pelo pai alcoólatra. A menina que foi crescendo, teve que conviver com um pai bêbado em casa e sofreu muito com o abandono da mãe, de quem nunca mais teve notícia. 
Sofria preconceitos na infância, sendo constantemente chamada de "negrinha", por ser neta de negros. Para ajudar nas despesas de casa junto com os irmãos, Dercy foi trabalhar em uma bilheteira de cinema. Vendo os filmes nas horas de expediente do serviço, aprendeu a se maquiar e atuar como as artistas. Seu grande sonho era seguir carreira artística. Mesmo não sendo ainda atriz profissional, apresentava-se em teatros improvisados para hóspedes dos hotéis em sua cidade natal.

Aos dezessete anos, destinada a ver seu sonho virar realidade, fugiu de casa para Macaé embaixo do vagão de um trem, arriscando sua própria vida pelo sonho de ser artista. Ela fugiu para Macaé pois queria se juntar à uma trupe de teatro mambembe que lá estava, diversos atores de circo experientes no qual ela poderia trabalhar, a Companhia de Maria Castro.

Dercy se apaixonou por Eugênio Pascoal, que foi seu primeiro namorado, aos 23 anos, no papel, e 25 na vida real. Dercy dissera uma vez em entrevista que, fora enganada por seu primeiro namorado, Pascoal,9 que a violentou sexualmente. Dercy conta, que, na noite em que perdeu a virgindade, usava uma camisola feita de saco de arroz: "Tinha escrito no peito: Indústria Brasileira de Arroz Agulhinha, arroz de primeira", contou. Anos depois, a atriz disse que, inocente na época, não sabia o que estava acontecendo e não entendeu por que estava sangrando. Ela foi convencida a fazer sexo e não sabia que esse convencimento, mediante ameaça de término do namoro, configura-se como estupro. Após alguns anos junto com ele, por causa de ciúmes violentos do namorado, eles se separaram.


"Eu já fui acusada de tudo. Eu era "negrinha" [a avó era negra], menina de rua, mas nada disso me atingiu porque eu não sabia o que era o mundo. Não tinha nem amigos. Passeava na rua e era perseguida com 7, 10 anos, porque o negro é perseguido há séculos." Dercy Gonçalves

Dercy era uma típica moça do interior, ingênua e alegre, que mesmo fugida de casa e tendo se relacionado com o namorado, ainda brincava de bonecas de pano que tinha desde criança. Isso mostra seu espírito doce e infantil, sua sensibilidade que a possibilitou ser de fato uma artista. Enquanto excursionava com a trupe pelo interior de Minas Gerais, Dercy contraiu tuberculose, tendo que se afastar de sua maior paixão, o circo. Um exportador de café mineiro chamado Ademar Martins Senra a conheceu quando passava próximo a tenda do circo, e se encantou por ela, apesar de ter ficado com pena da pobre moça doente. De bom coração, pagou todas as contas do sanatório para a internação da atriz, que não tinha dinheiro suficiente para custear o tratamento. Depois de curada, em 1934, tendo largado o circo, teve um romance com o exportador de café mineiro Ademar Martins, mesmo ele sendo casado. Desse relacionamento de 2 anos, nasceu sua única filha, Dercimar.

Especializando-se na comédia e no improviso, participou do auge do Teatro de revista brasileiro, nos anos 1930 e 1940, estrelando algumas delas, como "Rei Momo na Guerra", em 1943, de autoria de Freire Júnior e Assis Valente, na companhia do empresário Walter Pinto. Na década de 1960 iniciou sua carreira-solo. Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquistavam um público cheio de moralismos. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.

Na televisão, chegou a ser a atriz mais bem paga da TV Excelsior em 1963, onde também conheceu o executivo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Depois passou para a TV Rio e já na TV Globo, convenceu Boni a trabalhar na emissora, junto de Walter Clark. De 1966 a 1969 apresentou na TV Globo um programa de auditório de muito sucesso, Dercy de Verdade (1966-1969), que acabou saindo do ar com a intensificação da censura no país após o AI-5. No final dos anos 1980, quando a censura permitiu maior liberalismo na programação, Dercy passou a integrar corpos de jurados em programas populares, como em alguns apresentados por Silvio Santos, e até aparições em telenovelas da Rede Globo. No SBT voltou a experimentar um programa próprio que, entretanto, teve curtíssima duração.


"Tudo que passou, acabou. Eu sobrevivi." Dercy Gonçalves

Sua estreia no cinema acontece em 1943 no filme Samba em Berlim, de Luís de Barros. Permanece na Cinédia e atua com o mesmo diretor em filmes como Caídos do Céu, de 1946. Na Cinedistri, estrela títulos com sucesso de bilheteria, como Depois eu Conto (1956), de José Carlos Burle, Absolutamente Certo (1957), de Anselmo Duarte, e Uma Certa Lucrécia (1957), de Fernando de Barros. Registra em celulóide seus grandes sucessos no teatro da época: Cala a Boca, Etelvina (1958) e Minervina Vem Aí (1959), ambos de Eurides Ramos.

Em 1958, aos 51 anos, filma com Watson Macedo aquele que considera seu melhor trabalho na tela grande: A Grande Vedete. Neste filme, além da irreverência de sempre, tem oportunidade de interpretar uma personagem dramática: uma vedete, dona da companhia, que perde seu lugar absoluto para uma jovem e, ainda por cima, rival no amor de seu namorado. Ao lado de John Herbert e Marina Marcel, interpreta No Fio da Navalha, em que alterna humor e dramaticidade com sutileza de grande intérprete. Em 1947 monta sua própria produtora, a Companhia Dolores Costa Bastos, e encena a comédia A Mulher Infernal, de José Wanderley e Renato Alvim. Em coprodução com Walter Pinto, faz Tem Gato na Tuba, ao lado de Walter D´Avila, e bate recordes de bilheteria.

Sua carreira foi pautada no individualismo, tendo sofrido, já idosa, um desfalque nas economias por parte de um empresário inescrupuloso — o que a fez retomar a carreira, já octogenária.


"O ontem acabou. Não tenho mágoa de nada e nem saudade de nada. Vivo o hoje. Tenho alegria de viver, adoro a vida." Dercy Gonçalves

Recebeu, em 1985, o Troféu Mambembe, numa categoria criada especificamente para homenageá-la: Melhor Personagem de Teatro. Em 1991, foi enredo ("Bravíssimo - Dercy Gonçalves, o retrato de um povo") do desfile da Unidos do Viradouro, na primeira apresentação da escola no Grupo Especial das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro. Na ocasião, Dercy causou polêmica ao desfilar, no último carro, com os seios à mostra. Sua biografia se intitula Dercy de Cabo a Rabo (1994), e foi escrita por Maria Adelaide Amaral. 


"Dercy de Verdade" é o título dado a minissérie sobre a vida da atriz, que também foi escrita por Maria Adelaide Amaral e direção de Jorge Fernando. A minissérie tem estreiou no dia 10 de janeiro de 2012 em 4 capítulos.


Centenário

No dia 23 de junho de 2007, Dercy Gonçalves completou cem anos com uma festa na Praça Coronel Braz, no centro do município de Santa Maria Madalena (sua cidade natal) na região serrana do Rio de Janeiro. Na festa, Dercy comeu bolo, levantou as pernas fazendo graça para os fotógrafos, falou palavrão e saudou o povo, que parou para acompanhar a comemoração. Embora oficialmente tenha completado cem anos, Dercy afirmava que seu pai a registrou com dois anos de atraso, logo teria completado 102 anos de idade.

Foi este também o mês em que Dercy subiu pela última vez num palco: foi na comédia teatral "Pout-PourRir" (espetáculo criado e dirigido pela dupla Afra Gomes e Leandro Goulart), onde comemorou "Cem Anos de Humor", com direito à festa, autógrafos de seu DVD biográfico e um teatro hiper-lotado por um público de fãs, celebridades e jornalistas. A noite, inesquecível para quem estava presente, onde Dercy foi entrevistada por uma personagem interpretada pelo ator Luís Lobianco, ainda deixou para a história duas frases memoráveis. É perguntado à atriz se ela tem medo da morte, e Dercy, sempre de forma irreverente responde: "Não tenho medo da morte, a morte é linda... (ela repensa) ...mas a vida também é muito boa!", e no fim, após cortar o bolo com as próprias mãos e atirar nos atores, diretores e plateia, faz o público emocionar-se ainda mais, dizendo: "Eu vou sentir falta de vocês. Mas vocês também vão sentir a minha".


"Não tenho medo da morte, a morte é linda... (ela repensa) ...mas a vida também é muito boa!" Dercy Gonçalves


Morte

Dercy Gonçalves faleceu no dia 19 de julho de 2008, aos 101 anos de idade , no Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Ela foi internada durante a madrugada. A causa da morte teria sido uma complicação decorrente de uma pneumonia comunitária grave que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em memória à atriz. Encontra-se sepultada em sua terra natal em Santa Maria Madalena. 





Alguns videos da Dercy Gonçalves na televisão:





Jurandir Dalcin entrevista Victor Leví

Com apenas 23 anos, ele produz os vídeos que posta no seu canal no youtube, produziu seu primeiro disco, lançado em 2013, compôs as músicas... Além de todo talento, mantém uma relação muito próxima com os fãs, além de ser super simpático e de um carisma... E lindo! Victor Leví, você provavelmente já ouviu falar nele e se não ouviu, não feche a página, leia a entrevista e conheça um pouco mais desse guri, que tem um futuro promissor.


JD: Quando surgiu a vontade de ser cantor? Quando você decidiu começar a divulgar seu trabalho na internet?

Victor Leví: Ela vem sempre surgindo, até hoje, de dentro pra fora, mas foi em 2010 que lancei meu primeiro trabalho solo como cantor. Logo quando gravei minhas primeiras três músicas eu senti a necessidade de lança-las, mesmo que sem um planejamento do que viria a seguir, foi em 2010.

JD: Hoje em dia, a internet é uma ferramenta muito positiva para quem sabe utilizá-la para divulgar algo, como você reconhece o seu público? Como é a sua relação com seus fãs? E você reconhece que a internet foi o primeiro passo para tornar seu sonho real?

Victor Leví: A minha relação com meus fãs é a mais estreita possível, não tenho nenhuma restrição de rede social, todas elas são divulgadas para que eu consiga manter contato com todos. De fato, sem a internet eu  jamais teria lançado um CD solo de forma independente! Vejo nela uma ferramenta democrática para artistas.

Clipe de "Nos Meus Braços" primeira música de trabalho do disco "Monografia".

JD: Quando eu conheci o seu trabalho, você não tinha lançado o álbum ainda. Sobre esse processo, de ser um cantor independente, o que é mais difícil nessa etapa de gravação?

Victor Leví: O mais difícil é tentar fazer as produções c om a velocidade que elas são feitas por grandes empresas. E no meu caso em específico, que produzo meu próprio disco, ter que me dividir entre compositor, cantor e produtor, também um grande desafio!


JD: A maioria das músicas são compostas por você, como é o seu processo de composição? São músicas autobiográficas na maioria das vezes?

Victor Leví: O processo de composição é curioso, pois eu não vou para o estúdio ensaia-las,  são feitas basicamente na minha cabeça, até que em um momento eu transbordo tudo para um computador e elas começam a tomar forma. A grande maioria das vezes são autobiográficas, mas isto não é uma regra.

Faixa Bônus do disco, conta com a participação de seu irmão.

JD: Revendo seus vídeos, lembrei que o primeiro contato que tive com sua música, foi um cover da música “Abri os Olhos” da dupla Sandy e Junior, de quem sou fã desde sempre. Como você escolhe as músicas das quais faz cover? É por pedidos ou você faz das músicas que lhe tocam, que você curte?

Victor Leví: Eu analiso pedidos sempre, mas meu forte nunca foi o cover. Eu tomo a decisão de gravar um cover de uma forma muito intuitiva, geralmente quando tenho alguma ideia para fazer uma nova versão de alguma música de um artista que admiro.

Vídeo do cover de "Abri os Olhos" da dupla Sandy e Junior


JD: E falando em outros artistas, quais artistas brasileiros que estão presente no teu dia-a-dia e influenciam de alguma forma no teu trabalho?

Victor Leví: A banda Jota Quest sempre está muito presente na minha vida musical, admiro artistas brasileiros como as bandas Forfun e Onze20, que fazem um som verdadeiro e cantores como Tiago Iorc, inspiram minha carreira.

JD: E quais são as novidades? Você tem planos de um novo trabalho para o ano que vem?

Victor Leví: Estou num processo de composição de um novo trabalho, que possivelmente sairá em 2015, enquanto isso eu venho trabalhando meu primeiro disco que é o Monografia, lançando vídeoclipes e fazendo shows.

Faixa cinco do disco, será o segundo single e terá um clipe em breve.

JD: Para finalizar, vou pegar quatro músicas das quais mais gosto, do disco e vou pedir para você comentar, sobre como foi o processo de composição e o que ela “significa” para você.

SEMPRE A SORRIR: Foi a primeira música que compus, ela se torna muito especial para mim por isto.

NOS MEUS BRAÇOS: Esta representa um divisor de águas da minha carreira, o processo de composição dela foi simples, eu acordei com a melodia na cabeça.

TRÊS CORAÇÕES: Foi uma música composta por mim, meu irmão Leandro Leví e meu tio Alexandre Ribeiro, era uma história que precisávamos escrever naquele momento.

ATÉ O FIM: Foi a última música que compus do disco Monografia, é autoexplicativa, falo nela sobre o fechamento de um ciclo, por isto optei em posiciona-la como última música do disco.

Vídeo da música "O Filme" em versão acústica.

Quer saber as novidades, próximos shows e ,muito mais? Acompanhe as redes sociais do cantor:

Confira as audiências das novelas entre 13 a 18/10

 

Semana difícil para as novelas da Globo. Todas tiveram queda, menos "Império" que se mantem na casa dos 30 pontos. Na Rede Record, "Vitória" se mantém na casa dos 6 pontos e no SBT "Chiquititas", mantém os dois dígitos.


Nostalgia 2014: Entre o amor e a vingança, relembre "Duas Caras"


Duas Caras é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre 1 de outubro de 2007 e 31 de maio de 20085 , em 210 capítulos, substituindo Paraíso Tropical.

Foi escrita por Aguinaldo Silva, com a colaboração de Glória Barreto, Maria Elisa Berredo, Nelson Nadotti, Izabel de Oliveira, Filipe Miguez e Sérgio Goldenberg, dirigida por Cláudio Boeckel, Ary Coslov e Gustavo Fernandez, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya, sendo a 70ª "novela das oito" da emissora, e a primeira a ser exibida em alta definição.


Contou com Marjorie Estiano, Dalton Vigh, Alinne Moraes, Susana Vieira, Renata Sorrah, José Wilker, Débora Falabella, Lázaro Ramos, Stênio Garcia, Marília Pêra, Betty Faria e Antônio Fagundes nos papéis principais.

PRIMEIRA FASE

Juvenaldo, quando criança, mora com o pai, Gilvan, e mais de dez irmãos em uma favela de palafitas em Igarassu, Pernambuco. Sem condições de sustentar a família, o pobre homem vende Juvenaldo a um estelionatário e cafetão chamado Hermógenes Rangel. Rebatizado de Adalberto Rangel, o menino abandona a família e segue estrada afora com seu novo tutor, seguindo seus passos criminosos. Os anos passam e a história chega no ano de 1997. Adalberto, já adulto, quer ganhar sua própria fortuna sem depender do seu mestre. Decidido a sumir de circulação, aplica um golpe em Hermógenes e foge com todo o dinheiro dele.

Tempos depois, ele presencia um grave acidente e, ao revistar os pertences das vítimas, o casal Waldemar e Gabriela, descobre uma mala com grande quantidade de dólares, apólices e a fotografia de uma jovem. Segue então para Passaredo, uma pequena cidade do interior do Paraná (ambientada em São Bento do Sul, Santa Catarina) ao encontro da órfã, Maria Paula. O golpista mente para ela ao dizer que Gabriela pediu, antes de morrer, que ele cuidasse da moça. Os amigos da herdeira - sua governanta, Jandira, a filha da governanta e melhor amiga de infância, Luciana, e seu advogado e melhor amigo, Dr. Claudius (que é apaixonado por Maria Paula) - tentam alertá-la, mas o golpista é rápido e, mesmo no dia do velório de seus pais, ela é seduzida pelo vigarista e aceita se casar com ele. Pouco tempo depois, ela descobre que seu marido desapareceu, levando toda a sua fortuna, deixando-a na miséria e, sem saber que ela estava grávida.

O golpista muda o rosto, o nome e o estilo de vida. Faz uma cirurgia plástica, compartilhando esse segredo apenas com Bárbara Carreira - prostituta que trabalhava para Hermógenes, com quem perdeu a virgindade, que se tornaria seu braço direito por toda a vida - e transforma-se no respeitável empresário da construção civil Marconi Ferraço. Agora milionário, ele compra uma construtora quase falida, a GPN, e monta sua equipe de trabalho, associando-se ao engenheiro Gabriel Duarte - marido da perua Maria Eva, fã de Evita Perón - e ao advogado Paulo Barreto, o Barretão, um especialista em encontrar brechas para driblar a lei.

Porém, os vários nordestinos que vieram trabalhar na construtora, e que ficaram desabrigados com sua falência, se negaram a deixar o local e encontraram apoio na figura de Juvenal Antena, chefe da segurança, que se juntou aos operários na luta por seus direitos. E foi num terreno baldio próximo à antiga obra da GPN que ergueu-se a Favela da Portelinha, um local onde Juvenal não deixaria faltar nada para seus moradores. Drogas e violência não eram permitidas. Líder carismático, Juvenal ganhava cada vez mais prestígio na Portelinha. Admirado, ele foi se transformando aos poucos em um líder acima do bem e do mal. No decorrer da trama, Ferraço e Juvenal Antena enfrentam uma batalha judicial e moral pelo espaço onde foi construída a favela.

Maria Paula, por sua vez, parte para São Paulo disposta a recomeçar sua vida e, após o nascimento do filho Renato, aceita o emprego de empacotadora em um supermercado. Ali ela cria o menino, ascende profissionalmente e mantém a meta de encontrar o ex marido e fazer justiça.

NA SEGUNDA FASE...

Dez anos se passam. Maria Paula, agora nutricionista do supermercado, é convidada a trabalhar no Rio de Janeiro na mesma época em que, coincidentemente, vê a seu ex marido em uma reportagem de televisão, e descobre que ele vive ali. Disposta a se vingar, a jovem muda para a cidade na companhia do filho Renato e do noivo Cláudius. 

Ferraço, então, é um respeitável empresário, tendo Bárbara como sua governanta. Decide conquistar Maria Sílvia, moça milionária, elegante, de família tradicional, porém insensível, que passou muitos anos estudando na Universidade de Sorbonne, em Paris. Ela se apaixona por ele e aceita se casar meses depois. No dia da festa de noivado de Ferraço e Sílvia, Maria Paula, que havia descoberto que Adalberto Rangel adotou a identidade de Marconi Ferraço, o desmascara na frente de todos. Ela revela que o empresário é pai de seu filho Renato, garoto de dez anos, e Ferraço decide se aproximar do garoto, com a cumplicidade de Sílvia, apenas para evitar que a ex-mulher o ponha atrás das grades. Apesar de inicialmente usá-lo contra sua mãe, o vilão acaba desenvolvendo um afeto verdadeiro pelo filho, o único que Ferraço, que se submeteu a uma vasectomia, poderá ter, fazendo com que Sílvia passe a odiar a criança. 

Maria Paula, por sua vez, se alia a Juvenal Antena e Branca Pessoa de Moraes, mãe de Sílvia, para não sucumbir às armações do ex marido. Na festa de aniversário de Renato, organizada por Maria Paula na mansão de Ferraço, o ex casal dá indícios de que sentem alguma coisa um pelo outro. Desesperada, Sílvia tenta destruir a rival e seu filho. No entanto, ao tentar matar Renato afogado, faz mais claramente aparecer o lado humano de Ferraço, que se joga no lago para salvar o menino. A partir de então o empresário reconhece que desenvolveu novos sentimentos pelo filho e a ex esposa e pede Maria Paula em casamento. Neste meio tempo, Renato recebe um dossiê com a prova de que o golpista roubou todos os bens de sua mãe. O menino rompe brevemente com o pai, mas os dois acabam se reconciliando quando o ex vilão decide investigar suas origens em companhia do garoto, e assumir sua verdadeira identidade. Este era um dos requisitos de um contrato pré-nupcial proposto por Maria Paula para casar de novo com Ferraço. Ela aceitou casar novamente visando recuperar seus bens e se vingar. Após o casamento de Ferraço e Maria Paula, Sílvia tenta matar a rival com um tiro, mas a bala atinge o outrora vilão, que se coloca na frente da esposa para salvá-la. Comovida, Maria Paula, que havia exigido a separação de corpos em seu acordo pré-nupcial, se entrega ao marido, sem, no entanto, desistir que ele acerte contas com a justiça.

CURIOSIDADE

O título da novela foi usado para denominar uma investigação policial, batizada de Operação Duas Caras, realizada pela 59ª DP (Caxias) para prender policiais militares do 15º BPM (Caxias), suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. Foi descoberto que o grupo recebia propinas semanais para não fazer operações em favelas de Caxias, município do Grande Rio. 






Confira as audiências das Novelas entre 06/10 a 11/10

 

Com a volta do horário eleitoral, "Império" se mantém na casa dos 30 pontos. "Boogie Oogie" cai e "Malhação" tem boa audiência mesmo sendo exibida mais cedo. No SBT "Chiquititas" apresenta aumento de dois pontos em relação a semana passada e "Vitória" perde a vice liderança.


Confira as audiências das Novelas entre 29/09 a 04/10

 

Com o fim do horário político, "Império" conseguiu dar uma reagida, assim como "Boogie Oogie" que empatou com o fiasco "Geração Brasil". "Cobras e Lagartos" decepciona e "Malhação", mesmo sendo exibida mais cedo, consegue um bom índice. Na Record, o horário político registra mais audiência que "Vitória".


Confira!



Confira as Audiências das Novelas entre 22 a 27/09

 

"Império" continua com sua audiência estabilizada na casa dos 29 pontos. "Boogie Oogie" declina e "Geração Brasil" passa despercebida. A audiência de "Cobras e Lagartos" decepciona.  

No SBT, nem mesmo com o horário político, "Chiquititas" perde audiência
Na Record, "Vitória" consegue boa audiência nas quartas, mas deixa a desejar nos outros dias da semana, ficando assim na casa dos seis pontos.


Cadê as grandes vilãs de ''Império'' que Aguinaldo tanto prometeu?

 


"Império" é boa, mas tem algo que me incomoda. Na primeira fase, Marjorie Estiano viveu brilhantemente Cora, na segunda, Drica Moraes continua roubando a cena, mas cadê a vilã que Aguinaldo prometeu? E Maria Marta, vivida também pela grande Lilia Cabral? Um texto sarcástico é a única coisa que as duas personagens têm. Na verdade, não é só as duas, já que o texto é um ponto alto da trama. 

Cora virou apenas uma personagem que corre em círculos com intuito de provar para todos que sua sobrinha é filha do comendador e assim, ter uma vida de luxo, além de uma safada que delira ao ver Robertão. Comédia é bom, mas achei que a vilania vinha em primeiro lugar. 

Maria Marta já é mais complexa, não esconde sua paixão por José Alfredo e mostra toda a infelicidade apenas com o olhar. Mas cadê a vilã que Aguinaldo também prometeu? Até agora apenas palavras e promessas, já que a personagem não faz nada. Deixando claro que o comentário é sobre vilania, já que a personagem é uma das melhores que Aguinaldo escreveu.

Tudo pode mudar no centésimo capítulo, já que Aguinaldo prometeu uma reviravolta na trama, transformando assim, Cora em uma assassina e Maria Marta cruzando com um inimigo do Imperador. 

Eu torço para que elas comecem logo atormentar a vida das pessoas e colocar fogo na novela, já que faz um tempo que ela está morna, morna...

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