Jurandir Dalcin entrevista Victor Leví

Com apenas 23 anos, ele produz os vídeos que posta no seu canal no youtube, produziu seu primeiro disco, lançado em 2013, compôs as músicas... Além de todo talento, mantém uma relação muito próxima com os fãs, além de ser super simpático e de um carisma... E lindo! Victor Leví, você provavelmente já ouviu falar nele e se não ouviu, não feche a página, leia a entrevista e conheça um pouco mais desse guri, que tem um futuro promissor.


JD: Quando surgiu a vontade de ser cantor? Quando você decidiu começar a divulgar seu trabalho na internet?

Victor Leví: Ela vem sempre surgindo, até hoje, de dentro pra fora, mas foi em 2010 que lancei meu primeiro trabalho solo como cantor. Logo quando gravei minhas primeiras três músicas eu senti a necessidade de lança-las, mesmo que sem um planejamento do que viria a seguir, foi em 2010.

JD: Hoje em dia, a internet é uma ferramenta muito positiva para quem sabe utilizá-la para divulgar algo, como você reconhece o seu público? Como é a sua relação com seus fãs? E você reconhece que a internet foi o primeiro passo para tornar seu sonho real?

Victor Leví: A minha relação com meus fãs é a mais estreita possível, não tenho nenhuma restrição de rede social, todas elas são divulgadas para que eu consiga manter contato com todos. De fato, sem a internet eu  jamais teria lançado um CD solo de forma independente! Vejo nela uma ferramenta democrática para artistas.

Clipe de "Nos Meus Braços" primeira música de trabalho do disco "Monografia".

JD: Quando eu conheci o seu trabalho, você não tinha lançado o álbum ainda. Sobre esse processo, de ser um cantor independente, o que é mais difícil nessa etapa de gravação?

Victor Leví: O mais difícil é tentar fazer as produções c om a velocidade que elas são feitas por grandes empresas. E no meu caso em específico, que produzo meu próprio disco, ter que me dividir entre compositor, cantor e produtor, também um grande desafio!


JD: A maioria das músicas são compostas por você, como é o seu processo de composição? São músicas autobiográficas na maioria das vezes?

Victor Leví: O processo de composição é curioso, pois eu não vou para o estúdio ensaia-las,  são feitas basicamente na minha cabeça, até que em um momento eu transbordo tudo para um computador e elas começam a tomar forma. A grande maioria das vezes são autobiográficas, mas isto não é uma regra.

Faixa Bônus do disco, conta com a participação de seu irmão.

JD: Revendo seus vídeos, lembrei que o primeiro contato que tive com sua música, foi um cover da música “Abri os Olhos” da dupla Sandy e Junior, de quem sou fã desde sempre. Como você escolhe as músicas das quais faz cover? É por pedidos ou você faz das músicas que lhe tocam, que você curte?

Victor Leví: Eu analiso pedidos sempre, mas meu forte nunca foi o cover. Eu tomo a decisão de gravar um cover de uma forma muito intuitiva, geralmente quando tenho alguma ideia para fazer uma nova versão de alguma música de um artista que admiro.

Vídeo do cover de "Abri os Olhos" da dupla Sandy e Junior


JD: E falando em outros artistas, quais artistas brasileiros que estão presente no teu dia-a-dia e influenciam de alguma forma no teu trabalho?

Victor Leví: A banda Jota Quest sempre está muito presente na minha vida musical, admiro artistas brasileiros como as bandas Forfun e Onze20, que fazem um som verdadeiro e cantores como Tiago Iorc, inspiram minha carreira.

JD: E quais são as novidades? Você tem planos de um novo trabalho para o ano que vem?

Victor Leví: Estou num processo de composição de um novo trabalho, que possivelmente sairá em 2015, enquanto isso eu venho trabalhando meu primeiro disco que é o Monografia, lançando vídeoclipes e fazendo shows.

Faixa cinco do disco, será o segundo single e terá um clipe em breve.

JD: Para finalizar, vou pegar quatro músicas das quais mais gosto, do disco e vou pedir para você comentar, sobre como foi o processo de composição e o que ela “significa” para você.

SEMPRE A SORRIR: Foi a primeira música que compus, ela se torna muito especial para mim por isto.

NOS MEUS BRAÇOS: Esta representa um divisor de águas da minha carreira, o processo de composição dela foi simples, eu acordei com a melodia na cabeça.

TRÊS CORAÇÕES: Foi uma música composta por mim, meu irmão Leandro Leví e meu tio Alexandre Ribeiro, era uma história que precisávamos escrever naquele momento.

ATÉ O FIM: Foi a última música que compus do disco Monografia, é autoexplicativa, falo nela sobre o fechamento de um ciclo, por isto optei em posiciona-la como última música do disco.

Vídeo da música "O Filme" em versão acústica.

Quer saber as novidades, próximos shows e ,muito mais? Acompanhe as redes sociais do cantor:

Confira as audiências das novelas entre 13 a 18/10

 

Semana difícil para as novelas da Globo. Todas tiveram queda, menos "Império" que se mantem na casa dos 30 pontos. Na Rede Record, "Vitória" se mantém na casa dos 6 pontos e no SBT "Chiquititas", mantém os dois dígitos.


Nostalgia 2014: Entre o amor e a vingança, relembre "Duas Caras"


Duas Caras é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre 1 de outubro de 2007 e 31 de maio de 20085 , em 210 capítulos, substituindo Paraíso Tropical.

Foi escrita por Aguinaldo Silva, com a colaboração de Glória Barreto, Maria Elisa Berredo, Nelson Nadotti, Izabel de Oliveira, Filipe Miguez e Sérgio Goldenberg, dirigida por Cláudio Boeckel, Ary Coslov e Gustavo Fernandez, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya, sendo a 70ª "novela das oito" da emissora, e a primeira a ser exibida em alta definição.


Contou com Marjorie Estiano, Dalton Vigh, Alinne Moraes, Susana Vieira, Renata Sorrah, José Wilker, Débora Falabella, Lázaro Ramos, Stênio Garcia, Marília Pêra, Betty Faria e Antônio Fagundes nos papéis principais.

PRIMEIRA FASE

Juvenaldo, quando criança, mora com o pai, Gilvan, e mais de dez irmãos em uma favela de palafitas em Igarassu, Pernambuco. Sem condições de sustentar a família, o pobre homem vende Juvenaldo a um estelionatário e cafetão chamado Hermógenes Rangel. Rebatizado de Adalberto Rangel, o menino abandona a família e segue estrada afora com seu novo tutor, seguindo seus passos criminosos. Os anos passam e a história chega no ano de 1997. Adalberto, já adulto, quer ganhar sua própria fortuna sem depender do seu mestre. Decidido a sumir de circulação, aplica um golpe em Hermógenes e foge com todo o dinheiro dele.

Tempos depois, ele presencia um grave acidente e, ao revistar os pertences das vítimas, o casal Waldemar e Gabriela, descobre uma mala com grande quantidade de dólares, apólices e a fotografia de uma jovem. Segue então para Passaredo, uma pequena cidade do interior do Paraná (ambientada em São Bento do Sul, Santa Catarina) ao encontro da órfã, Maria Paula. O golpista mente para ela ao dizer que Gabriela pediu, antes de morrer, que ele cuidasse da moça. Os amigos da herdeira - sua governanta, Jandira, a filha da governanta e melhor amiga de infância, Luciana, e seu advogado e melhor amigo, Dr. Claudius (que é apaixonado por Maria Paula) - tentam alertá-la, mas o golpista é rápido e, mesmo no dia do velório de seus pais, ela é seduzida pelo vigarista e aceita se casar com ele. Pouco tempo depois, ela descobre que seu marido desapareceu, levando toda a sua fortuna, deixando-a na miséria e, sem saber que ela estava grávida.

O golpista muda o rosto, o nome e o estilo de vida. Faz uma cirurgia plástica, compartilhando esse segredo apenas com Bárbara Carreira - prostituta que trabalhava para Hermógenes, com quem perdeu a virgindade, que se tornaria seu braço direito por toda a vida - e transforma-se no respeitável empresário da construção civil Marconi Ferraço. Agora milionário, ele compra uma construtora quase falida, a GPN, e monta sua equipe de trabalho, associando-se ao engenheiro Gabriel Duarte - marido da perua Maria Eva, fã de Evita Perón - e ao advogado Paulo Barreto, o Barretão, um especialista em encontrar brechas para driblar a lei.

Porém, os vários nordestinos que vieram trabalhar na construtora, e que ficaram desabrigados com sua falência, se negaram a deixar o local e encontraram apoio na figura de Juvenal Antena, chefe da segurança, que se juntou aos operários na luta por seus direitos. E foi num terreno baldio próximo à antiga obra da GPN que ergueu-se a Favela da Portelinha, um local onde Juvenal não deixaria faltar nada para seus moradores. Drogas e violência não eram permitidas. Líder carismático, Juvenal ganhava cada vez mais prestígio na Portelinha. Admirado, ele foi se transformando aos poucos em um líder acima do bem e do mal. No decorrer da trama, Ferraço e Juvenal Antena enfrentam uma batalha judicial e moral pelo espaço onde foi construída a favela.

Maria Paula, por sua vez, parte para São Paulo disposta a recomeçar sua vida e, após o nascimento do filho Renato, aceita o emprego de empacotadora em um supermercado. Ali ela cria o menino, ascende profissionalmente e mantém a meta de encontrar o ex marido e fazer justiça.

NA SEGUNDA FASE...

Dez anos se passam. Maria Paula, agora nutricionista do supermercado, é convidada a trabalhar no Rio de Janeiro na mesma época em que, coincidentemente, vê a seu ex marido em uma reportagem de televisão, e descobre que ele vive ali. Disposta a se vingar, a jovem muda para a cidade na companhia do filho Renato e do noivo Cláudius. 

Ferraço, então, é um respeitável empresário, tendo Bárbara como sua governanta. Decide conquistar Maria Sílvia, moça milionária, elegante, de família tradicional, porém insensível, que passou muitos anos estudando na Universidade de Sorbonne, em Paris. Ela se apaixona por ele e aceita se casar meses depois. No dia da festa de noivado de Ferraço e Sílvia, Maria Paula, que havia descoberto que Adalberto Rangel adotou a identidade de Marconi Ferraço, o desmascara na frente de todos. Ela revela que o empresário é pai de seu filho Renato, garoto de dez anos, e Ferraço decide se aproximar do garoto, com a cumplicidade de Sílvia, apenas para evitar que a ex-mulher o ponha atrás das grades. Apesar de inicialmente usá-lo contra sua mãe, o vilão acaba desenvolvendo um afeto verdadeiro pelo filho, o único que Ferraço, que se submeteu a uma vasectomia, poderá ter, fazendo com que Sílvia passe a odiar a criança. 

Maria Paula, por sua vez, se alia a Juvenal Antena e Branca Pessoa de Moraes, mãe de Sílvia, para não sucumbir às armações do ex marido. Na festa de aniversário de Renato, organizada por Maria Paula na mansão de Ferraço, o ex casal dá indícios de que sentem alguma coisa um pelo outro. Desesperada, Sílvia tenta destruir a rival e seu filho. No entanto, ao tentar matar Renato afogado, faz mais claramente aparecer o lado humano de Ferraço, que se joga no lago para salvar o menino. A partir de então o empresário reconhece que desenvolveu novos sentimentos pelo filho e a ex esposa e pede Maria Paula em casamento. Neste meio tempo, Renato recebe um dossiê com a prova de que o golpista roubou todos os bens de sua mãe. O menino rompe brevemente com o pai, mas os dois acabam se reconciliando quando o ex vilão decide investigar suas origens em companhia do garoto, e assumir sua verdadeira identidade. Este era um dos requisitos de um contrato pré-nupcial proposto por Maria Paula para casar de novo com Ferraço. Ela aceitou casar novamente visando recuperar seus bens e se vingar. Após o casamento de Ferraço e Maria Paula, Sílvia tenta matar a rival com um tiro, mas a bala atinge o outrora vilão, que se coloca na frente da esposa para salvá-la. Comovida, Maria Paula, que havia exigido a separação de corpos em seu acordo pré-nupcial, se entrega ao marido, sem, no entanto, desistir que ele acerte contas com a justiça.

CURIOSIDADE

O título da novela foi usado para denominar uma investigação policial, batizada de Operação Duas Caras, realizada pela 59ª DP (Caxias) para prender policiais militares do 15º BPM (Caxias), suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. Foi descoberto que o grupo recebia propinas semanais para não fazer operações em favelas de Caxias, município do Grande Rio. 






Confira as audiências das Novelas entre 06/10 a 11/10

 

Com a volta do horário eleitoral, "Império" se mantém na casa dos 30 pontos. "Boogie Oogie" cai e "Malhação" tem boa audiência mesmo sendo exibida mais cedo. No SBT "Chiquititas" apresenta aumento de dois pontos em relação a semana passada e "Vitória" perde a vice liderança.


Confira as audiências das Novelas entre 29/09 a 04/10

 

Com o fim do horário político, "Império" conseguiu dar uma reagida, assim como "Boogie Oogie" que empatou com o fiasco "Geração Brasil". "Cobras e Lagartos" decepciona e "Malhação", mesmo sendo exibida mais cedo, consegue um bom índice. Na Record, o horário político registra mais audiência que "Vitória".


Confira!



Confira as Audiências das Novelas entre 22 a 27/09

 

"Império" continua com sua audiência estabilizada na casa dos 29 pontos. "Boogie Oogie" declina e "Geração Brasil" passa despercebida. A audiência de "Cobras e Lagartos" decepciona.  

No SBT, nem mesmo com o horário político, "Chiquititas" perde audiência
Na Record, "Vitória" consegue boa audiência nas quartas, mas deixa a desejar nos outros dias da semana, ficando assim na casa dos seis pontos.


Cadê as grandes vilãs de ''Império'' que Aguinaldo tanto prometeu?

 


"Império" é boa, mas tem algo que me incomoda. Na primeira fase, Marjorie Estiano viveu brilhantemente Cora, na segunda, Drica Moraes continua roubando a cena, mas cadê a vilã que Aguinaldo prometeu? E Maria Marta, vivida também pela grande Lilia Cabral? Um texto sarcástico é a única coisa que as duas personagens têm. Na verdade, não é só as duas, já que o texto é um ponto alto da trama. 

Cora virou apenas uma personagem que corre em círculos com intuito de provar para todos que sua sobrinha é filha do comendador e assim, ter uma vida de luxo, além de uma safada que delira ao ver Robertão. Comédia é bom, mas achei que a vilania vinha em primeiro lugar. 

Maria Marta já é mais complexa, não esconde sua paixão por José Alfredo e mostra toda a infelicidade apenas com o olhar. Mas cadê a vilã que Aguinaldo também prometeu? Até agora apenas palavras e promessas, já que a personagem não faz nada. Deixando claro que o comentário é sobre vilania, já que a personagem é uma das melhores que Aguinaldo escreveu.

Tudo pode mudar no centésimo capítulo, já que Aguinaldo prometeu uma reviravolta na trama, transformando assim, Cora em uma assassina e Maria Marta cruzando com um inimigo do Imperador. 

Eu torço para que elas comecem logo atormentar a vida das pessoas e colocar fogo na novela, já que faz um tempo que ela está morna, morna...

Primeiro álbum da Banda Malta comprova talento e mostra que ainda se pode fazer rock no Brasil

 


Banda vencedora do Reality Global "Super Star", Malta acaba de lançar seu primeiro álbum de estúdio que já é grande sucesso de vendas, ficando nos mais vendidos em diversas lojas e no topo na loja virtual iTunes. O álbum apresenta canções já conhecidas como Diz Pra Mim, que é linda e com um refrão super empolgante que coloca em evidência a voz maravilhosa do vocalista, em versos como "Diz pra mim/ O que eu já sei/ Tenho tanta coisa nova pra falar de mim...". Em Lendas, a letra que fala sobre o passado, mostra um pouco mais do ótimo repertório do disco, mas seu final soa estranho, pelo fato de a faixa seguinte, Mais Que o Sol ter um ritmo que lembra muito e acabando confundindo o ouvinte, que só vai se dar conta que já é outra faixa, no refrão. Vai Ser Assim fala sobre a dor que algo que já foi ainda causa, em uma letra inspirada que diz assim, "Folhas velhas/ Cartas sobre nós/ Hoje foi o que restou/Só o tempo vai curar a dor/ Se não for você aqui/ Se não for te ter pra mim/ Tudo se foi mas eu me lembro, lembro de nós...", na faixa seguinte, Tudo Outra Vez, mais uma vez se fala sobre o fim de um relacionamento e sobre a dor e as lembranças, talvez o assunto seja abordado em quase todo o disco, por ser das 13 faixas que compõe o disco, 12 compostas por um só integrante, mas nessa, a diferença da anterior, é que apresenta um arranjo mais forte e um refrão mais explosivo, onde Bruno coloca toda sua potência vocal em "Quem de nós se enganou com outro amor/ Vou lembrar de nós dois/ Seja onde for/ Viveria essa vida outra vez por você...". Na seguinte, Baby, fala sobre um novo amor, uma verdadeira declaração, com um arranjo mais calmo e que soma muito em meio de músicas com uma pegada mais forte, como a faixa seguinte, que leva o nome do disco, que não tem nada de calmo, com uma letra forte e um arranjo mais ainda, mas talvez pelo fato de que a letra fala sobre um renascimento. Em Alguém, a calmaria volta e soma mais um pouco com a voz de Bruno, mas não se engane, é mais uma com um refrão extremamente chiclete e que explora bem a potência do vocalista. Em Nova História, com uma letra bem inspirada, encaminha o ótimo disco para o fim, com versos como "Quero ser uma luz no céu/ Pra que você me escolha/ Vou mudar o mundo/ Escrever a nossa nova história/ E quando esse inferno passar, vou esperar/ E não haverá fim...", são com esses versos que a música acaba e começa a última faixa, que fala sobre a vida, os erros que insistimos em cometer, em versos que falam "Sempre os mesmos velhos erros/ Todo dia fazem me lembrar/ Quando o peso cair sobre mim/ Vai ficar mais fácil de encontrar/ Onde eu quero e vou estar...".

Sim, o resultado final é um disco muito bom e que valoriza muito a voz do vocalista e o talento dos outros músicos. Não é nota dez, talvez pelo fato de doze músicas ser assinadas pelo Bruno, falando na maioria dos mesmos assuntos, não podendo variar, podemos dizer. Mas sim, Malta está só no início e tem muita coisa para mostrar para o público.

''Império'' é o novelão que há muito tempo o horário nobre pedia

 


Há um pouco mais de um mês no ar, "Império" conquistou parte dos telespectadores, que fazem a novela ser um sucesso. Sim, mesmo com 31 pontos de média em São Paulo, a novela pode ser considerada um sucesso, por conta dos fãs da trama das nove e a repercussão que a mesma tem nas redes sociais e no meio do povo. E eu como telespectador, posso dizer que a trama é uma das melhores dos últimos anos. Aguinaldo Silva conseguiu fazer jus ao título e o peso do horário, como sempre conseguiu fazer, mas parece que dessa vez, mais inspirado que nunca. 

Destaque para Alexandre Nero, Lilia Cabral e Drica Moraes como o trio protagonista. Maria Marta é uma das melhores personagens da novela, complexa e desafiadora, assim eu definiria a personagem. A atriz está simplesmente arrasando em cena, como a amargurada mulher do imperador. Drica Moraes apesar de seu lado cômico mostra que Cora nem começou a aprontar e que o público deve esperar muito mais da personagem, além do grande embate de Cora e Maria Marta. E no meio das duas, José Alfredo, sendo interpretado pelo ótimo Alexandre Nero, que mostra mais uma vez, ser talentoso. 

Não posso deixar de citar José Mayer, que pela primeira vez deixa de lado o posto de "galã" e convence. Daniel Rocha, Suzy Rêgo, Andreia Horta, Caio Blat, Leandra Leal, Ailton Graça, Paulo Betti, Josie Pessoa, Paulo Vilhena, Viviane Araújo e Dani Barros. E como sempre, tem aqueles que não convencem, como é o caso de Joaquim Lopes, Rômulo Neto, Cris Vianna e Ana Carolina Dias, o que não sei se é falta de talento ou culpa do personagem, mas... Esses atores não me convencem em cena.

A história agora começa a se desenrolar, mas desde o início se mostra totalmente diferente do trabalho anterior do autor. A direção ajuda muito. Enfim, "Império" tem muito o que contar e eu tenho certeza que o autor não vai decepcionar de forma alguma.  

¡Adios Esteban! é um disco de grandes canções

 


Em 2012 era anunciada a saída de Rodrigo Tavares da Fresno. Mas também em 2012, Rodrigo Tavares lançava "¡Adios Esteban!", seu primeiro disco solo. Mesmo com a maioria das músicas, já divulgadas na internet, o disco era muito esperado pelos fãs. São 12 faixas que mostram o quanto Esteban é além de um bom músico, um ótimo compositor. E por isso resolvi fazer a resenha desse maravilhoso disco. Um dos melhores daquele ano!

Não seria justo, começar essa resenha, sem citar o carro chefe desse disco, Sophia, que é uma música forte e que marcou muito nesse disco, para os fãs, um hino. E para o cantor, também. Afinal, não é a toa que a última música, ele deixa claro que a Sophia ficou no passado e um novo ciclo está começando. O que quer dizer? Que foi ela que deu início aos trabalhos. "Eu vou tentar mais uma vez, eu vou atrás, não vou ter medo..."Pianinho é uma música que mostra o quanto Tavares estava apaixonado, ou não. São trechos como esse que mostram a inspiração desse cantor gaúcho e essa música fala sobre um amor em que ele se jogou e a pessoa fugiu. É uma das melhores do disco.

Em MudaEsteban se mostra muito inspirado, com um arranjo que soma muito. E sua voz dá sentido a tudo. Não vejo essa música sendo cantada por outra pessoa. E mais uma vez ele fala sobre a decepção, “Tentando ser o que já não sou mais/ Eu vivi escondido em um mundo que você criou/ E nunca mais voltou, pra me libertar/ E eu que não sei aonde chegar, já caminhei tanto pra encontrar/ E que não sei como te falar, já escrevi tanto pra cantar...", e a gente agradece por todas essas canções que você escreve. Segunda-Feira, outra música que soma muito no repertório e que também virou um hino para os fãs, trechos como "Eu bebi saudade a semana inteira/ Pra domingo você me dizer/ Que não sabe o que quer/ E não quer mais saber..." falam o quanto a solidão fez Esteban se inspirar para compor esses hinos. 

Agora terminando pelo inicio, Canal 12 sintetiza bem o que o disco fala. Em trechos como "Desculpe dizer, mas não tenho escolha/ Tentei tantas vezes seguir você/ Mas cada vez que eu te encontro/ Eu me perco mais...", sobre um amor que ele tentou, mas não o fez nada bem. A ficha caiu! 

Esteban consegue fazer um disco redondo. Com uma pegada meio Blues, que lembra muito os grandes cantores brasileiros e também músicas que lembram os grandes compositores, Renato Russo, Cazuza, entre outros... Ele tem um talento incrível. E esse CD é a prova disso. Hoje em 2014, se ouvirmos, tudo soa muito novo. Afinal, música de qualidade não tem prazo de validade.

 


Nostalgia 2014: ''Dancin' Days'', a novela que foi tendência e sucesso no horário nobre dos anos 70

Escrita por Gilberto Braga e exibida de 10/07/1978 a 27/01/1979, Dancin' Days inaugurou o estilo do autor, marcado pela discussão dos valores da classe média e das elites urbanas. 

Está sendo reprisada pelo Canal Viva desde 7 de abril de 2014, sendo a produção mais antiga, reprisada pelo canal, até então.



Dancin’ Days é uma crônica de costumes urbana centrada na rivalidade entre duas irmãs: a ex-presidiária Júlia Matos (Sônia Braga) e a socialite Yolanda Pratini (Joana Fomm).

Acusada de atropelar e matar um guarda-noturno, Júlia é condenada a 22 anos de prisão. Depois de cumprir metade da pena, ela consegue liberdade condicional. A partir de então tenta, de todas as formas, livrar-se do estigma de ex-presidiária.

Seu primeiro desafio é reconquistar o amor da filha, Marisa (Gloria Pires). A menina foi criada por Yolanda que, com medo de perder a sobrinha, dificulta a aproximação entre mãe e filha.


Em sua luta para se reintegrar à sociedade, Júlia conhece o diplomata Cacá (Antonio Fagundes) e os dois vivem um romance atribulado ao longo de toda a história. 

Para se aproximar de Marisa, uma adolescente mimada com temperamento rebelde, Júlia usa outra identidade. As duas estabelecem uma relação de amizade até o momento em que, no dia do casamento de Marisa e Beto (Lauro Corona), Júlia revela a verdade à filha. Sua intenção é demovê-la da idéia de casar-se tão jovem. Marisa, no entanto, não a recebe bem e se recusa a aceitá-la como mãe.  Arrasada com o desprezo da filha, Júlia aparece bêbada na festa, provocando uma grande confusão. Como estava em liberdade condicional, ela é novamente presa.


Algum tempo depois, Júlia volta à liberdade, dessa vez decidida a mudar completamente sua vida. Ela se casa com Ubirajara (Ary Fontoura), um homem rico e apaixonado por ela. E, mais uma vez, tenta se reaproximar da filha, mas é maltratada pela jovem, que não a perdoa.

A grande reviravolta na história acontece quando Júlia retorna ao Brasil, após uma viagem à Europa, completamente mudada. Sua transformação marca uma nova fase na história. Dessa vez Júlia está decidia a se vingar de quem lhe prejudicou.

Apenas no final da novela Júlia consegue se reconciliar com a filha e com Cacá. As duas irmãs fazem as pazes após uma antológica briga. 


Dancin’ Days inaugurou o estilo de Gilberto Braga, marcado pela discussão dos valores da classe média e das elites urbanas. Para escrever a história, o autor lançou mão de romantismo e sarcasmo, dois elementos característicos de seu universo ficcional.



A trama também tirou partido de Os Embalos de Sábado à Noite, filme de John Badham estrelado por John Travolta que levou milhões de espectadores ao cinema e impulsionou o sucesso das discotecas em todo o mundo. Pouco tempo antes de a novela estrear, fazia sucesso no Rio de Janeiro a discoteca fundada pelo jornalista e produtor musical Nelson Motta.

Dancin’ Days foi tema, em 1978, de uma reportagem da revista americana Newsweek que destacou a influência da novela sobre os hábitos de consumo dos telespectadores. Além de lançar modismos, como meias coloridas de lurex, ícones de uma geração, a novela promoveu produtos como água-de-colônia e sandália de salto fino. Foram vendidas 400 mil bonecas Pepa, brinquedo da personagem Carminha (Pepita Rodrigues).

A personagem Yolanda Pratini seria interpretada, inicialmente, por Norma Bengell. Porém, a atriz se desentendeu com Daniel Filho, e Joana Fomm, que faria Neide, a empregada de Celina, assumiu o papel. A atriz Regina Vianna foi chamada, então, para interpretar a personagem Neide.

Na trama, sobressaiu o ator Mário Lago, que emocionou o público no papel do sofisticado e nostálgico Alberico, típico morador de Copacabana – cenário recorrente nas histórias de Gilberto Braga.

Em janeiro de 1979, a socialite carioca Leda Castro Neves construiu uma discoteca em sua mansão na Barra da Tijuca e distribuiu convites nos quais conclamava fãs de Dancin’ Days a comparecerem vestidas como os personagens da novela e realizarem o sonho de participar de uma das noites de festa e diversão que eram mostradas a cada capítulo. Dezenas de colunáveis atenderam ao chamado e passaram a frequentar a mansão dos Castro Neves. As mulheres vestiam peles de onça, calças de cetim, lamês e tecidos prateados semelhantes aos que a protagonista Júlia usava na novela.

Os telespectadores frequentemente confundiam com a realidade o que viam nos capítulos de Dancin’ Days. Joana Fomm recebia quase diariamente insultos e até propostas indecorosas por telefone, por conta das maldades de sua personagem, Yolanda. Em entrevista na época, Gilberto Braga confessou que até sua cozinheira havia batido o telefone na cara da atriz. “Ela possui um arsenal de informações que teoricamente a impediriam de fazer essa confusão. Ela me vê escrever a novela, dá uma olhadinha no final do capítulo às escondidas, conversa comigo”, contou o autor. “No entanto, quando tentei sugerir que a Joana não tinha nada a ver com a Yolanda, ela respondeu: ‘Sei que o senhor é que escreve aquilo tudo, não sou burra. Bati o telefone outro dia por causa da cara de nojenta que ela fez quando a Júlia entrou no camburão da polícia. A cara não foi o senhor que escreveu, era dela mesmo.’”

O ator Lauro Corona fez a sua estreia nas novelas da TV Globo com Dancin' Days. Seu personagem fazia par romântico com Marisa, interpretada por Gloria Pires, que tinha 15 anos na época.

Dancin’ Days foi a primeira experiência de Marcos Paulo atrás das câmeras. O diretor tinha recém-chegado de Nova York, onde fizera um curso de direção de cinema. A convite de Daniel Filho, Marcos Paulo passou a integrar a equipe de diretores da novela ao lado de Dennis Carvalho e José Carlos Pieri.

Em 2010, Sonia Braga e Antonio Fagundes se reencontraram em cena no episódio A Adúltera da Urca da série As Cariocas, inspirada no livro homônimo de Sérgio Porto.  Seus personagens foram batizados de Júlia e Cacá, assim como em Dancin’ Days, numa homenagem do diretor Daniel Filho à novela de Gilberto Braga.

Dancin’ Days foi apresentada pela rede mexicana Televisa, uma das principais exportadoras de telenovela do mundo. Foi a primeira vez que o México, país com forte tradição na produção de teledramaturgia, exibiu uma novela brasileira.

A novela foi apresentada em cerca de 40 países, entre eles: Argélia, Bélgica, Bolívia, China, Colômbia, Espanha, França, Polônia, Portugal e Uruguai. Na Itália, chegou a alcançar um público médio de quatro milhões de espectadores por capítulo.


Em outubro de 2011, Dancin Days foi reedita e lançada em DVD pela Globo Marcas.

Dancin' Days foi reapresentada entre outubro e dezembro de 1982.

''Império'' repete recorde de audiência e reprise de ''Cobras e Lagartos'' perde audiência


A Globo perde audiência com a reprise de Cobras & Lagartos. O baixo desempenho do Vale a Pena Ver de Novo atinge diretamente a temporada atual de Malhação.

Nesta terça-feira, 05/08, na audiência consolidada, Cobras & Lagartos marcou 13 pontos. Na sequência, Malhação registrou 16.

O segundo capítulo de Boogie Oogie, a novela da seis, pontuou 20 pontos, mantendo a média de estreia.

Geração Brasil mantém o sinal amarelo e assusta a direção da emissora. A trama das sete registrou 21 pontos, um ponto a mais do que o alcançado pela novela das seis.

Destaque nas redes sociais, Império é sucesso de audiência. O folhetim repetiu seu recorde, de 35 pontos.

Por fim, com horário de exibição instável, O Rebu fechou a noite em 15 pontos.

Os números são referentes à Grande São Paulo, e servem como base para o mercado publicitário. Um ponto no Ibope corresponde a 65 mil domicílios. 
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