Poesia, crítica e solidão, o universo do Legião Urbana

 


"Mudaram as estações, mas nada mudou..." Quem nunca ouviu falar em Legião Urbana? Hoje, a coluna "Retrô" passa a ser assinada por mim, assim como todas as outras colunas. E vamos começar falando sobre essa banda que marcou a história da música brasileira.

Legião Urbana foi uma banda brasileira de rock surgida em Brasília ativa entre 1982 e 1996. Ao todo, lançaram dezesseis álbuns, somando mais de 20 milhões de discos vendidos. Ainda hoje, é o terceiro grupo musical da gravadora EMI que mais vende discos de catálogo em todo o mundo, com uma média de 250 mil cópias por ano. O fim do grupo foi marcado pelo falecimento de seu líder e vocalista, Renato Russo, em 11 de outubro de 1996. A banda é uma das recordistas de vendas de discos no Brasil incluído premiações da ABPD com dois Discos de Diamante pelos álbuns "Que País É Este" de 1987 e "Acústico MTV" de 1999. A banda faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com o Barão Vermelho, Titãs e Paralamas do Sucesso.

"É preciso amar as pessoas/ Como se não houvesse amanhã/ Porque se você parar pra pensar/ Na verdade não há..."

A banda foi formada em agosto de 1982 poucos meses após uma discussão de Renato Russo com sua antiga banda, "Aborto Elétrico", devido a uma briga com o integrante Fê Lemos (bateria) na música "Veraneio Vascaína" (na ocasião, Renato havia errado a letra e levou uma baquetada em pleno show). Com o fim da banda, Fê Lemos e seu irmão, Flávio Lemos (contrabaixo), reúnem-se com Dinho Ouro Preto e formam o "Capital Inicial". Para compor, Renato Russo se inspirava em bandas como Sex Pistols, The Beatles, Ramones, Gang of Four, The Smiths, The Cure, Talking Heads e Joy Division e no filósofo Jean-Jacques Rousseau (daí a inspiração para o nome artístico)


A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a Plebe Rude. Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista), hoje conhecido como Kadu Lambach. Na verdade, a Cadoro Promoções — empresa responsável pela produção do festival — havia contratado o Aborto Elétrico e até impresso centenas de cartazes com o nome da banda formada por Renato Russo, Fê Lemos e André Pretorius. Mas como o grupo havia acabado, Renato convenceu o dono da produtora, Carlos Alberto Xaulim, a se apresentar com a banda que tinha acabado de formar com o baterista Marcelo Bonfá. Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983.


Brasília era ainda uma ilha cultural em relação ao resto do país. Até 1978, a história curta da nova capital não lhe atribuíra ainda nenhum momento particularmente brilhante nas artes, até porque não havia sido formada a primeira geração de artistas brasilienses. Estes estavam surgindo, justamente ali, com a cara que aquelas duas primeiras décadas tinha tido na cidade.“Química” era um dos hinos do Aborto Elétrico e foi a primeira canção daquela turma a ser gravada em fonograma e lançada em LP e K7 por todo o país. Não tardou para que Jorge Davidson, agente da gravadora britânica EMI, assinasse contrato com a banda.

"Quem um dia irá dizer, que existe razão, nas coisas feitas pelo coração..."


ÁLBUNS DE ESTÚDIO



O primeiro álbum, Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo. "Geração Coca-Cola" é outra música famosa deste álbum. Com ares punks e guitarras distorcidas, assumiam a voz daqueles que tinham crescido sobre o período militar chamando-os de “Geração Coca-Cola”.

O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986. O lado lírico e folk aflorou mais. Se o primeiro trabalho tinha toda a urgência punk-aborto-elétrico, aquele era o contraponto, a visão complementar de um trovador que já não era mais solitário. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. A primeira música, "Daniel na Cova dos Leões" é iniciada com um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias, e considerado por muitos o mais romântico. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou um dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram muito sucesso.

O disco seguinte, Que País É Este 1978/1987 foi lançado em dezembro de 1987. O sucesso de Dois fez com que a gravadora pressionasse muito a banda para o lançamento de seu terceiro álbum, sem que houvesse repertório para isso. Das nove faixas de Que País É Este 1978/1987, apenas duas foram compostas depois de Dois justamente as duas últimas, Angra dos Reis, em menção à construção de uma usina nuclear na cidade fluminense, e Mais do Mesmo, que em 1998 daria título à coletânea Mais do Mesmo. A música Que País É Este foi escrita em 1978, na época em que Russo ainda fazia parte do Aborto Elétrico. Faroeste Caboclo foi composta em 1979, na fase "Trovador Solitário" de Renato Russo. Com mais de nove minutos de duração, a música, que possui 168 versos e não tem refrão, conta a história do nordestino João de Santo Cristo. Russo a considerava sua Hurricane.

"Ele queria sair para ver o mar/ e as coisas que via na televisão"


O álbum As Quatro Estações de 1989, é considerado por fãs o melhor e mais inspirado trabalho do grupo, e inclusive pelo próprio Renato Russo. O disco possui o maior número de hits: são onze canções das quais pelo menos nove foram tocadas incessantemente nas rádios brasileiras.É o álbum mais vendido da Legião, com mais de 1,7 milhão de cópias, considerado a obra mais "religiosa" da banda. A obra de Renato Russo e, por consequência, da Legião Urbana circulava pelas fronteiras entre a ética pública e a ética privada, como definiu Arthur Dapieve no livro “Renato Russo, o Trovador Solitário”. Seja na condução do país, da coisa pública, dos meios de comunicação ou na sinceridade e respeito aos sentimentos individuais, era preciso disciplina, compaixão, bondade e coragem. Neste disco, essas esferas da vida de todo cidadão eram rediscutidas. Juntando Camões com a filosofia de textos bíblicos e budistas, a poesia de Renato chegava ao auge da forma e se tornava ainda mais precisa sobre os problemas do seu tempo. Do desgaste das relações familiares à Aids, da intolerância e dos preconceitos sexistas ao amor romântico idealizado e inatingível, a Legião Urbana encerrava os anos 80 traçando o panorama daqueles tempos e jogando luzes de esperança para dias tão sombrios.

O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas do álbum, porém deixou o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras. Músicas muito conhecidas, como "Pais e Filhos" e "Monte Castelo" fizeram parte deste álbum.


"Aonde está você agora/ Além de aqui dentro de mim?"


Lançado em Novembro de 1991V é considerado disco mais melancólico da banda. Renato estava em um momento complicado de sua vida, por conta da descoberta de que era soropositivo um ano e meio antes, problemas no relacionamento com seu namorado, Robert Scott Hickman, e alcoolismo. O álbum é repleto de canções atípicas para os "padrões" da banda. A atmosfera de "Metal Contra as Nuvens", com seus mais de onze minutos de duração, é um dos destaques, assim como a densa "A Montanha Mágica". A crítica social de "O Teatro dos Vampiros" e a melancólica "Vento no Litoral" foram as mais tocadas neste CD.

"Dos nossos planos é que tenho mais saudade/ Quando olhávamos juntos na mesma direção..."

O álbum O Descobrimento do Brasil de 1993 foi lançado na época em que Renato Russo tinha iniciado o tratamento para livrar-se da dependência química e mostrava-se otimista quanto ao seu sucesso. Ainda assim, as letras oscilam entre tristeza e alegria, encontros e despedidas. É como se, para seguir em frente, fosse necessário deixar muitas coisas para trás, e não se pudesse fazer isso sem uma boa dose de nostalgia. Desta forma, Descobrimento é um álbum com fortes notas de esperança, mas permeado por tristeza e saudosismo. Ainda assim, é considerado por muitos o álbum mais "alegre" e delicado da Legião Urbana. Apesar de boas vendas, o CD não foi muito tocado nas rádios. As faixas de sucesso foram "Giz", "Vinte e Nove" e "Perfeição", música essa que foi na época uma pesada crítica ao Brasil.

"És, parte ainda do que me faz forte/ Pra ser honesto/ Só um pouquinho infeliz"

O FIM DA BANDA

O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânicoAbbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1995". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert ViannaA Tempestade ou O Livro dos Dias, lançado em 20 de setembro de 1996, foi o último da banda com o Renato Russo vivo. Além disso, o álbum possui densas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Aventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, amor, depressãohomossexualidadeAIDS, intolerância e injustiças, sendo um disco "melodramático" e de alma triste.
Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor, um pouco debilitado, se recusou a fotografar para o disco. O álbum A Tempestade foi lançado inicialmente na época como um clássico livrinho com capa de papelão e anos depois relançado como álbum comum (caixa de plástico). A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma República Federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus". O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de Outubro de 1996. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá seguiram suas carreiras e lançaram discos solo nos anos seguintes.
Uma Outra Estação foi um álbum póstumo. A ideia original era de que A Tempestade fosse um álbum duplo. Como saiu simples, o material não lançado foi retrabalhado e compilado no álbum de 1997. Canções como "Clarisse" ficaram de fora do álbum anterior por desejo do próprio Renato, que a considerava com uma temática muito pesada. A letra da canção "Sagrado Coração" consta no encarte, porém não possui registro da voz de Renato. O álbum conta com participações especiais como Renato Rocha, baixista dos primeiros discos da Legião, e Bi Ribeiro, baixista dos Paralamas do Sucesso. A banda então prossegue fazendo sucesso e vendendo muitos discos, e se seguem muitas entrevistas e reportagens com os ex-integrantes, Dado e Bonfá. Muitos começaram a ouvir as músicas da banda após a morte de Renato, aclamado por alguns até mesmo como um herói, embora sem nenhum feito heroico, mas perpetuado como portador de uma visão crítica e realista.

"Mentir pra si mesmo, é sempre a pior mentira..."

Em 5 de setembro de 2009, após rumores sobre uma possível retorno as atividades, o site oficial da banda divulgou um comunicado, em nome da família ManfrediniDado Villa-LobosMarcelo Bonfá e da gravadora EMI, esclarecendo que eram infundadas informações sobre retorno da banda, esclarecendo que "uma possível volta da banda Legião Urbana é falsa. Não existe possibilidade alguma de uma volta da banda Legião Urbana." Quinze dias após o desmentido, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá fizeram uma participação especial em um concerto do festival Porão do Rock, em Brasília. Em 2011, Villa-Lobos e Bonfá conduziram, juntamente com a Orquestra Sinfônica Brasileira, um show-tributo à Legião Urbana durante o Rock In Rio daquele ano. O concerto contou com convidados (como Rogério Flausino, do Jota Quest, e Toni Platão) que cantaram alguns sucessos da banda. No ano seguinte, a MTV Brasil organizou um novo concerto-tributo para a série MTV ao Vivo, em São Paulo, pelos trinta anos da banda. A homenagem teve o ator Wagner Moura, fã assumido da banda, como vocalista principal, além também de participações dos músicos Fernando Catatau e Bi Ribeiro e ainda doguitarrista britânico Andy Gill, do Gang of Four, uma das maiores influências da Legião. Vinte anos antes, a banda participou da série Acústico MTV, também do mesmo canal.

VÍDEOS



Com temas polêmicos, ''Vitória'' estreia com cara de novelão


Essa semana foi marcada pela estreia da nova novela da Record, "Vitória". Após o sucesso que foi "Chamas da Vida" e "Vidas em Jogo", essa, aliás, última novela a conseguir os dois dígitos de audiência, a volta de Cristianne Fridman era esperada pelos fãs e também pela direção da emissora, que apostam no sucesso da trama.

A autora sempre foi craque em abordar assuntos polêmicos e conquistar o público, com suas histórias bem amarradas, com ritmo intenso e personagens marcantes e não foi diferente nesses primeiros capítulos de "Vitória". Desde a vingança de Artur, interpretado maravilhosamente por Bruno Ferrari, até sua relação com Diana, estreia de Thaís Melchior na sua nova casa. Além da trama central muito bem amarrada, temos também o núcleo dos neonazistas. Juliana Silveira que encara sua primeira vilã, tem conseguido com maestria mostrar que sua Priscila não tem nenhuma chance de redenção. 

Enfim, ainda temos muito pela frente e muita coisa pode mudar. A trama está indo para o seu quinto capítulo com a promessa de sucesso e também com a promessa, que até agora está sendo cumprida, de ser um novelão. Cristianne Fridman é se não a melhor, uma das, melhores autoras da emissora e promete uma novela do jeito que nós gostamos. Além do mais, não posso deixar de citar, a bela fotografia da novela. Direção impecável!


Nostalgia 2014: Há 6 anos estreava ''A Favorita'', a trama que parou o Brasil e inovou

 

Uma trama envolvente que trazia a rivalidade de duas mulheres que um dia já foram grandes parceiras. Flora e Donatela interpretadas respectivamente por Patricia Pillar e Claudia Raia, protagonizavam a novela de João Emanuel Carneiro, que estreava há exatos 6 anos. A trama que parou o Brasil, ainda tinha no elenco, Murilo Benicio, Cauã Reymond, Mariana Ximenes, Juliana Paes, Jose Mayer e muito mais...

Um pouco da história: Novela contemporânea ambientada em São Paulo, A Favorita apresenta como trama central a rivalidade entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia), antigas parceiras da fictícia dupla sertaneja Faísca e Espoleta.
Após cumprir uma pena de 18 anos de reclusão pelo assassinato de Marcelo Fontini (Flavio Tolezani), o marido de Donatela, Flora deixa a prisão disposta a provar a sua inocência, acusando a ex-parceira de ter cometido o crime. Ao mesmo tempo, quer se reaproximar da filha Lara (Mariana Ximenes), criada pela rival, fruto de um relacionamento com Marcelo, de quem se tornara amante. Lara é a única herdeira de um império de papel e celulose e está no centro da disputa entre as duas personagens.
Uma das grandes novidades desta produção é a indefinição sobre os papéis de vilã e mocinha da história. Afinal, qual das duas estaria falando a verdade?
Trilha Sonora: A trilha trazia grandes nomes do MPB, como Vanessa da Mata, Lenine, Nando Reis, Adriana Calcanhoto, Chico Buarque e muito mais...
Na trilha internacional grandes sucessos do momento foram apresentados. Coldplay, Tiago Iorc, David Guetta, Toko Hotel, eram um dos artistas que estavam na trilha.
Na trilha sertaneja, encontramos sucessos de Hugo Pena e Gabriel, Roberta Miranda, Bruno e Marrone, Edson e Hudson, Jorge e Mateus e muito mais...
Audiência: O primeiro capítulo da novela A Favorita marcou a pior audiência de estréia de uma novela das 21h da Rede Globo: foram registrados 35 pontos e 49% de participação. Os baixos índices deveram-se à exibição, no mesmo dia, do último capítulo da novela Caminhos do Coração, da Rede Record.
A trama bateu recorde de audiência no capítulo 56, exibido em 5 de agosto: foram alcançados 46 pontos de média e 65% de participação. Neste capítulo foi revelada a identidade da verdadeira assassina da trama, no caso, a Flora.
A novela fechou com média de 40 pontos na Grande São Paulo.


Marilyn Monroe, a trajetória de uma grande estrela do cinema


A mulher mais sensual e sexy do cinema, completaria hoje (01/06/2014), 88 anos de idade se estivesse viva. O seu nome hoje, ainda é uma marca muito forte e de grande inspiração para muitas mulheres. Marilyn marcou história no mundo, sendo reconhecida pelo seu vestido esvoaçante e seus lábios carnudos.

A coluna retrô deste mês é muito especial!


Norma Jeane Mortenson (Marilyn Monroe), nasceu em Los Angeles no dia 1 de junho de 1926 e passou boa parte de sua infância morando em lares adotivos, após ter sido deixada por sua mãe, a mexicana Gladys Pérola Baker Mortensen, com o primeiro casal que a acolheu, Albert e Ida Bolender. Ela viveu com essa família até os 7 anos de idade.

"Nunca gostei do nome Marilyn. Frequentemente desejei que devia ter permanecido com o nome Jean Monroe. Mas suponho que agora está tarde demais para mudar."

Marilyn Monroe foi um dos maiores símbolos sexuais do século 20. Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen, filha de Gladys Baker, que trabalhava nos estúdios RKO como editora de filmes. Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela se mudou para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la com eles. A solução para a jovem de 16 anos foi se casar no dia 19 de julho de 1942, com James Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. Dois anos depois James, na Marinha, foi transferido para o Pacífico Sul.

Após a sua partida, Norma Jeane tentou a carreira de atriz, em pequenas aparições. O divórcio veio meses antes de assinar seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946. Adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro. Sua estréia no cinema foi com um papel irrelevante em "The Shocking Miss Pilgrim" em 1947. No mesmo ano participou de "Torrentes de Ódio" e "Idade perigosa". Depois disso, a Fox cancelou seu contrato e Marilyn foi para a Columbia, onde só permaneceu por seis meses.


"Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém"

Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a primeira capa da revista Playboy em 1953. Tinha 1,66 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.

Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "a melhor comédia de todos os tempos". Nele a atriz atuou ao lado de Tony Curtis e Jack Lemmon.

Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia.

Joe, ciumento, não agüentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder um bebê, os dois se separaram. No mesmo ano ela fez seu último filme, "Os Desajustados". Em 1962, durante as filmagens de "Something?s Got to Give", Marilyn foi demitida devido aos constantes atrasos. O diretor Billy Wilder fez um célebre protesto: "Tenho uma tia-avó na Áustria que é pontualíssima, mas ninguém pagaria um centavo para vê-la".

 "Eu pareço feliz? Você quer que eu seja? Bom, porque na minha infância ninguém queria. Eu era uma garota solitária com um sonho que despertou e agora estou o tornando realidade. Eu sou Marilyn Monroe. Leia a minha história de Cinderela."


Uma das mais célebres performances de Marilyn foi "Parabéns a você", de maneira sensualíssima para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no Madison Square Garden. O fato reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes.

Quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte.

A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, personificou o glamour hollywoodiano dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20.


"Os homens passam, os diamantes ficam."

Marilyn Monroe
01/06 /1926, Los Angeles, EUA
05/08/ 1962, Los Angeles, EUA

Sobre Geração Brasil, Vitória, Em Família e The Originals | CurtaS


Geração Brasil

A novela das sete me fisgou. Os autores deixaram o melhor para a segunda semana, enquanto a primeira foi para apresentar bem os personagens da trama. Isabelle Drummond e Humberto Carrão, mais uma vez se mostram em sintonia e conquistam os telespectadores. Tem tudo pra conquistar!

Em Família

O que a novela das sete tem de envolvente, a das nove tem de sonolenta. A trama tem seus pontos positivos, mas não é a maioria. Trama parada e sem emoção. Personagens sem carisma. Talvez por isso, a audiência esteja tão... 

Vitória

A nova novela da Record pode não recuperar os números que a emissora marcava em tempos de "Chamas da Vida", mas que eu acredito na capacidade da autora e que será uma grande novela, não tenho dúvidas. Talvez o problema seja o horário que irá passar, por tanto, eu irei dar uma chance. 

The Originals

A série derivada de "The Vampire Diaries", "The Originals" me fisgou também! A série que torci o nariz, por tirar os melhores personagens da minha série amada, me preencheu enquanto a fall season não chega. A série é bem contada e tem personagens maravilhosos. Vale a pena!

Inspirada e metafórica, Pitty nos concede no disco ''SeteVidas'' seu melhor trabalho em muitos anos

Até que enfim saiu o tão esperando disco de inéditas da cantora Pitty, cujo o último - de inéditas - foi em 2009. Com arranjos mais sombrios, Pitty apresenta canções que falam sobre tantos tipos de pessoas, sobre o modo de ver e enfrentar as coisas.

Em Pouco, primeira faixa do disco, já conseguimos decifrar um pouco do conteúdo das letras, como em versos que dizem "Quanto mais perto, mais longe do certo, corro nessa direção, não espere que eu me contente com pouco...". Na faixa Deixa Ela Entrar ela fala sobre a sensação de quando damos de cara com sorte, em versos como "Antes hoje do que nunca mais/ E toda vez é a velha questão de nunca saber/ O que se vai amar amanhã/ E mesmo assim escolher..." A faixa tem uma pegada forte e Pitty se mostra mais inspirada do que nunca. A terceira faixa do disco fala sobre um romance, sobre o que a outra pessoa causa, as vontades, desejos, e nós a vimos destacar isso em "Desagradável não te ver por aí/ Insuportável não te ter por aqui/ Ainda outro dia eu tentei com alguém/ E o que eu queria era colar em você, subir em você, meu bem"Pequena Morte é uma das melhores. Na quinta faixa, Lado de Lá, ela fala sobre a partida de uma pessoa querida e dedica a faixa para seu amigo e ex-integrante da banda que faleceu a pouco tempo, Peu, a letra é uma das minhas favoritas e mostra uma Pitty com muitas saudades e também amadurecida, trazendo uma composição rica em significados e metáforas como "Quem sabe a dor venceu/ Pra que essa pressa de embarcar/ Na jangada que leva/ Pro lado de lá...". A faixa Olho Calmo traz uma melodia calma e explode em determinado momento, a letra fala sobre aqueles que precisam relaxar e não se importar com coisas desnecessárias, como no verso que fala "... O traquejo de esperar, a hora certa de esbravejar/ Fumegando de vazio e pó, gozo sozinho/ Sem dó, sem nada/ E depois do rancor, respirar/ Vigiar, ao redor, e respirar/ Aprender, a usar o olho calmo" A Massa fala sobre o materialismo, assim como em Boca Aberta, portanto as duas faixas, tem letras totalmente diferentes, mesmo falando sobre o mesmo assunto. A última faixa do disco, Serpente, diz: "Chega dessa pele, é hora de trocar/ Por baixo ainda é serpente/ E devora a calda pra recomeçar/ Pelo fogo, transmutação/ Sem afago, lapidando o aprendiz/ O que sobra, é cicatriz/ a sustentação é que amanhã já vem..." O conjunto da canção se faz um hino e mostra Pitty mais inspirada que nunca. A faixa talvez, mostra o disco nu, mais do que o próprio single SeteVidas. Com a pegada forte da guitarra e uma percussão, que encaixa perfeitamente com o coro, Pitty fecha seu melhor disco, na minha visão, desde o Anacrônico, de 2005.

São 10 faixas de letras muito bem escritas, com uma base de mistério e poesia. Pitty se mostra mais inspirada. Talvez o recesso de quase cinco anos fez bem. E como canta no verso do single que, também, dá nome ao disco, "Ainda tô aqui viva/ Um pouco mais triste, mas muito mais forte/ E agora que eu voltei/ Quero ver me aguentar...", e sinceramente? Nós vamos ter um imenso prazer em aguentar o que o futuro reserva.

Anos 70 – A época da Disco Music

E tudo nasceu da Disco, Yeah Baby. Os anos 70 não foram, digamos assim, com todo respeito, uma época de gente bonita. Não que as pessoas fossem feias, mas vamos combinar que a moda deixava muito a desejar. Calça boca de sino bordô com camisa azul turquesa e tamanco não é uma coisa agradável aos olhos. Mas a música foi bem rica, trazendo uma ruptura com rock rebelde que vinha dos anos 60. Era época de dançar.

Nos anos 1970 os mais famosos artistas de disco eram Donna Summer, Bee Gees, KC and the Sunshine Band, ABBA, Chic, os irmãos The Jacksons. Summer se tornaria a primeira artista de disco popular, recebendo o título de "Rainha do Disco", e também desempenhou um papel pioneiro no som da eletrônica, que mais tarde tornou-se uma parte da disco. Embora os artistas tenham acumulado a maior parte da atenção pública, os produtores por trás das cenas tiveram um papel importante na música disco, já que muitas vezes escreviam canções e criavam sons inovadores. O filme Saturday Night Fever contribuiu para o aumento da popularidade da disco music.

O fenômeno disco' também aumentou a popularidade de algumas formas de dançar pré-coreografadas. Durante a febre disco, era comum ver cantores simulando um robô no palco. A popularização do estilo chamado Robot, veio depois que o jovem Michael Jackson do grupo Jackson 5 simulou um robô dançando durante a performance de Dancing Machine no Soul Train de 1973, posteriormente o cantor contou em seu livro Moon Walk que no dia seguinte todos estavam tentando imitá-lo.

A moda caracterizava-se pelo sapatos plataformas (quanto maior melhor) tanto para homens como mulheres e calças tipo boca-de-sino e golas gigantescas das camisas de popeline estampadas (novidade na época) para homens e as calças pantalonas para as mulheres, além de diversos adornos como anéis, pulseiras, relógios e correntes. Cabelos quanto mais rebeldes melhor, Black Power era o estilo mais popular.

Em nome da eficiência, praticamente desapareceram as letras, substituídas por refrões que se repetem continuamente. Portanto, não se deve esperar o aparecimento de algum Bob Dylan no meio desta geração que não está preocupada com problemas maiores, quer apenas se divertir, já que deve haver alguém que cuide destes problemas seculares todos, por eles.

A influência da discoteca em músicos que não são especialistas no gênero tem sido bastante forte, inclusive em músicos brasileiros, pois quem diria, alguns anos atrás, que Belchior, por exemplo, gravaria alguma coisa em ritmo de discoteca; ou ainda que George Benson, um dos mais respeitados músicos de jazz dos Estados Unidos fizesse sucesso em discoteca aconteceu com "On Broadway’? também que os Stones — o maior grupo de rock do mundo.

A música de discoteca, em si, é um prolongamento artificializado das bandas e cantores de soul, com um destaque maior para James Brown, o pai do funk, em quem os produtores de discoteca se inspiraram bastante, sem dúvida alguma. A marcação do funk, praticamente a mesma durante a música inteira, mas contendo um forte balanço, fica distanciada da discoteca exatamente neste ponto, pois o som discoteca praticamente não tem balanço. Tem, isto sim, uma pulsação constante, e embora tenha sido considerada a responsável pela volta do hábito de se sair de casa para dançar, a verdade é que só mesmo em concursos de dança é que se pode observar alguma criatividade na maneira de dançar das pessoas.

NO BRASIL:

Até no Brasil o estilo deixou sua marca, com a novela Dancin' Days, da Rede Globo de Televisão (em 1978) e o efêmero sucesso do grupo As Frenéticas.

A diva da Disco Music no Brasil é a cantora Gretchen, que ficou conhecida após se apresentar cantando Dance a Little Bit Closer da cantora Charo no programa de calouros do Silvio Santos. Enquanto se apresentava, para pagar uma aposta com as colegas do cursinho pré vestibular, a jovem era assistida pelo produtor musical argentino Mister Sam. O nosso "hermano" logo cuidou em procurar a produção do programa e pegar os contatos da caloura, que até então era apenas Maria Odete Miranda. Em 1978, Mister Sam lança no programa Carlos Imperial uma cantora de Disco Music e ritmos latinos da qual possuia o pseudonimo Gretchen. No mesmo ano, ela emplacou seu primeiro sucesso, Dance With Me, ganhando certificado de disco de ouro pela venda acima de 150 mil copias.



Também conhecida como um dos grandes nomes da Disco Music brasileira, a cantora Lady Zu emplacou na decada de 70 o sucesso A Noite vai Chegar.

Rita Lee, que chegou a ter canções gravadas pelas Frenéticas,  também gravou canções no estilo. No mesmo ano, Tim Maia acompanhado pela Banda Black Rio lançou o álbum Tim Maia Disco Club, fortemente inspirado no gênero.

Gilberto Gil, grava em 1979, a canção disco Realce do álbum homônimo, uma possível ode a cocaína. A Rádio Cidade do Rio de Janeiro (102,9 FM), possuía um programa chamado "Cidade Disco Club" comandado por Ivan Romero.


Nostalgia 2014: Após dragões e bruxas malvadas, o final feliz de "Floribella"

Há nove anos atrás, estreava a versão brasileira de "Floribella", protagonizada por Juliana Silveira, Roger Gobeth, Maria Carolina Ribeiro, Suzy Rêgo, Mário Frias, Leticia Colin e grande elenco. Como todas as crianças da época, eu era um que me apaixonei pelo conto de fadas infantil, da gata borralheira, pelo príncipe encantado. Assisti apenas a segunda temporada e lembro de como era bom, viajar naquele mundo de fantasia e música, talvez hoje, essa falta não seja sentida pelas crianças, por conta do SBT passar "Chiquititas", da mesma criadora, por tanto, eu sinto falta daquela turma, que muito aprontou e cantou na nossa telinha... Vamos relembrar?



Para alavancar a audiência da emissora, apostaram no sucesso da trama infantil e de sucesso na argentina e deu resultado, aumentando a audiência do horário e ainda com o sucesso de vendagem dos produtos da trama, a Band viu em "Floribella", uma época de sucesso, que a muito tempo, não se repete!


Música: Para os lançamentos discográficos da telenovela, a Band fechou um acordo com a Universal Music Brasil. No total, foram cinco discos editados, dois álbuns de estúdio, dois ao vivo e um de remixes e karaokê. O primeiro disco lançado foi Floribella, em 6 de junho de 2005. As vozes presentes no álbum são da protagonista Juliana Silveira e da antagonista Maria Carolina Ribeiro, com uma participação especial de Gustavo Leão. A produção coube a Rick Bonadio. O álbum se inspirou no original Floricienta y Su Banda, lançado em 2004 na Argentina. Nos primeiros 45 dias após o lançamento, o álbum já havia vendido 55 mil cópias. Ficou na décima quinta posição dos mais vendidos de 2005. Foi certificado inicialmente disco de ouro pela marca de 100 mil cópias vendidas, condecoração que Juliana recebeu no palco do Sabadaço, contudo, mais tarde recebeu disco de platina pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) por vendas totais de 170 mil cópias. Silveira recebeu a certificação no palco do Band Vida.


A canção-título "Floribella" ficou entre os tons de chamada mais baixados em celulares do mês de julho de 2005, com mais de 90 mil cópias vendidas, e após o término da primeira temporada, haviam sido comprados 320 mil toques. O primeiro DVD saiu ainda em 2005. Intitulado Floribella: Ao Vivo, nele Juliana Silveira interpreta cinco temas do primeiro disco. O espetáculo foi gravado no dia 18 de setembro de 2005 em São Paulo, e foi certificado ouro pela ABPD ficando entre os 20 mais vendidos de 2005 na 18º posição. O show foi exibido na Band um dia após sua realização. O segundo disco lançado foi Floribella 2: É pra você meu coração, em março de 2006. O disco contêm treze canções, doze inspiradas no seu correspondente argentino e uma inédita, "País das águas". Este recebeu disco de ouro. No mesmo ano, é distribuído Floribella: Remixes + Karaokê, com remixes e karaokês de todas as canções de Floribella 2. Floribella: O Musical foi gravado a partir de um espetáculo ao vivo no Tom Brasil, em São Paulo, e tornou-se a última edição fonográfica da telenovela.

Vídeos: 

Porque
 (2005)



Você Vai Voltar
(2006)



Abertura Segunda Temporada
(2006)



Desde Que Te Vi - Ao Vivo
(2006)



Te Sinto/ Meu - Ao Vivo
(2006)



Te Sinto
(2006)



Floribella
(2005)




''S.O.S Mulheres ao Mar'' emociona e diverte o público

 


Imaginem um filme com um ótimo roteiro e agora somem com um elenco de primeira e uma direção impecável, é assim que eu vejo “S.O.S Mulheres ao Mar”, filme estrelado por Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini, Fabiula Nascimento, Thalita Carauta, Marcelo Airoldi, Emanuelle Araújo...

Resumindo a história: Adriana (Giovanna Antonelli) é uma dubladora de filmes pornô e sonha em ser uma escritora. Após voltar de viagem e admitir que tem outra, Eduardo (Marcelo Airoldi) sai de casa e ela se vê no fundo do poço, contando sempre com sua empregada, Dialinda (Thalita Carauta) e Luiza (Fabiula Nacimento). A história começa quando Adriana descobre que seu ex-marido vai levar Beatriz (Emanuelle Araújo), sua namorada, para um cruzeiro, coisa que sempre sonhou. Então, ela decide embarcar para tentar reconquista-lo. Ela convida Luiza para ir com ela, que topa! No dia da viagem, Dialinda sem querer, consegue embarcar junto e a partir daí a história começa a se desenrolar. O caminho de Adriana se esbarra com o de André (Reynaldo Gianecchini), quem ela pensa que é homossexual.

O filme trata de uma forma leve e divertida sobre o valor das pessoas e dos pequenos momentos que passamos. As pessoas que passam na nossa vida e vão embora. O filme trata que muitas vezes, nós não deixamos a felicidade entrar pela porta, por medo das consequências. Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini funcionam em cena e conquistam de cara, com as cenas divertidas em que ela pensa que ele é homossexual, mas é Thalita Carauta e Fabiula Nascimento quem nos brindam com as melhores cenas do filme.

Um filme de comédia e com uma mensagem muito importante. Quem puder, vá assistir no cinema mais próximo, vê online, espera chegar na locadora... Não importa o jeito, mas “Rode o Filme”, porque vale a pena!

Novidades agradam na velha nova programação da Rede Globo

 


Nesse fim de semana temos a estreia da nova programação da Globo com novidades nos programas de sábado e de domingo. Na segunda a novidade do dia é a estreia da novela "Meu Pedacinho de Chão" de Benedito Ruy Barbosa, que vem com muitas novidades e talvez a maior delas, é a forma que será contada. Quem assistiu as chamadas, sabe que um mundo encantado nos espera. Confesso que sinto certo medo. Ou a trama será um grande sucesso ou um fiasco. Espero que esteja enganado e que as donas de casa não estranhem a forma em está sendo produzida.

Como vimos no "Vem Aí" exibido na última quinta-feira, temos "Geração Brasil" que estreia em maio e pelo pequeno clipe de apresentação, sabemos que tem tudo para recuperar o público perdido do horário. Os autores, os mesmos que escreveram o fenômeno "Cheias de Charme", sabem como fazer uma novela para todos os tipos de classes e com certeza não vão nos decepcionar. O remake de "O Rebu" também promete muito suspense, com um elenco de primeira. Temos ainda a nova temporada de "Malhação" e as demais novelas, que poucos detalhes foram divulgados e nem mencionadas foram.

Sobre as séries, temos a última temporada de "A Grande Família". Mesmo desgastada, o seriado que está em seu décimo terceiro ano, deixará saudades e só pelo clipe de apresentação da temporada, vimos que essa família vai deixar saudades. "Tapas e Beijos" é a mesma e não apresentou nenhuma novidade, assim como "Pé na Cova". 

"O Caçador" vem aí para reaproximar o telespectador das produções noturnas, já que "Em Família" enfrenta índices baixos. Pelo clipe será uma história emocionante, com uma direção afiada e um elenco também de primeira. Só resta ver na íntegra. "A Segunda Dama" me mostrou uma surpresa. Esperava qualquer coisa, menos o que eu vi. Acho que será um dos destaques do ano e fará mais barulho do que muita gente imagina. Acho que emplaca!

Temos ainda mais uma temporada de "The Voice Brasil", "Amor e Sexo" que ia acabar mais graças ao público, garantiu mais um ano. Temos a estreia de "Super Star" e o novo programa de Marcelo Adnet, "Tá no Ar", que parece mais uma cópia da extinta "TV Pirata". 

Enfim, mais um ano cheio de novidades na Globo, com novelas, séries, programas... Nem tudo é novidade como se diz, mas esse ar de renovação é sempre bom. Espero não me decepcionar, como me decepcionei com as novelas de 2013. E sobre a nova logo, achei bonita, porém já estava circulando na internet fazia tempo e não foi novidade. Agora resta saber se tudo isso vai refletir na audiência perdida... Espero que sim!

2014 começou!

Novelas em exibição não chamam atenção e Globo vive pior fase


O momento atual na Rede Globo é precária. As novelas não chegam nem perto da meta esperada pela emissora. No horário das seis, Joia Rara está em seu último mês de exibição e eu afirmo, que pela primeira vez em muitos anos, não assisti nem um capítulo da novela de Thelma Guedes e Duca Rachid. E talvez por isso, não vou falar se é boa ou não. Se merece os números de audiência, ou não. Só sei que pelas chamadas, "Meu Pedacinho de Chão" é totalmente diferente das trama de época da atual e aposta em uma narrativa um tanto infantil. Se vai reerguer o horário? Espero que sim e que o público não estranhe a forma que a trama será contada.


No horário das sete, "Além do Horizonte" segue com baixa audiência, um pouco melhor do que registrava no inicio. A trama dos novatos Carlos Gregório e Marcos Bernstein, foi criticada desde o inicio e não atraiu a atenção do público, o que mudou após algumas mudanças. Dizem que quem deu mais uma chance para a trama, não se arrependeu. A novela em maio, será substituída por "Geração Brasil" dos mesmos autores do fenômeno "Cheias de Charme", quase nada se sabe da trama, apenas a história central e os atores. Tenho quase certeza que os autores nos reservam uma trama alto astral e que vai prender o público, pois sabem escrever para todas as classes. Se estou certo ou errado, saberemos depois da estreia.

O horário das nove é o mais prejudicado no momento. As duas tramas anteriores, já passaram uma fase ruim, agora estão razoavelmente bem, diferente da recém estreada "Em Família". Na verdade, a trama estreou faz mais de um mês, mas não disse muito de sua história. Nós sabemos como é o ritmo do Maneco e também não podíamos esperar algo muito diferente. Eu particularmente gosto da trama, só acho que ele precisa deixar o clichê de lado e apostar em momentos onde algo acontece. Quem vai se interessar em uma novela onde três cenas seguidas são pessoas conversando em um restaurante ou conversando em um avião? Pra não dizer que a trama não tem histórias boas e que prendem, temos Vanessa Gerbelli no papel de Juliana. A atriz está dando um show de interpretação e tudo em sua volta funciona. Quando está em cena com Júlia Lemmertz, ela simplesmente engole a colega de trabalho, não por Júlia ser mais ou menos talentosa, mas sim porque sua Helena ainda só serve para dar conselhos para Clara, interpretada pela maravilhosa Giovanna Antonelli, que é outra personagem que agrada. Sua relação com Marina, Tainá Müller movimenta a trama e a atração das duas, é notória. As duas atrizes fazem um par daqueles que a muito tempo não víamos, com a tal "química". Ou melhor, vimos recentemente com Thiago Fragoso e Mateus Solano. O mundo evoluiu, não? Agora com a doença de Cadu, interpretado por Reynaldo Gianecchini, a história promete.

Por enquanto, essas duas tramas são as que mais chamam atenção. Gabriel Braga Nunes está apagado. Bruna Marquezine está correta. E Viviane Pasmanter é um dos destaques, atuação e personagem maravilhosos, porém, sem uma história interessante no momento. A novela está com péssimos índices de audiência em todo o Brasil e logo mais Maneco vai ser obrigado a mexer em algo. Vamos ver o que Maneco reserva.

A próxima trama do horário nobre tem título provisório de "Falso Brilhante" e deve estrear em julho. De Aguinaldo Silva, tem tudo para recuperar a audiência perdida. As tramas do autor conseguem prender o público. É esperar...

Nostalgia 2014: ''Aline'' deixa saudade pelos personagens insanos e sua história moderna


Aline namora dois rapazes, Otto e Pedro. Ela só quer curtir a vida, enquanto tem que aguentar as loucuras dos próprios pais, a síndica chata e Wallace que é tarado por ela. Sem contar em seu analista, que não é tão certo assim. 


A primeira temporada da série foi exibida em 2009 e a segunda em 2011, essa no entanto encurtada pela emissora. Em um todo, foram 14 episódios engraçados e que sempre nos deixavam uma mensagem. Maria Flor que interpretava a protagonista, cumpriu seu papel e nos mostrou uma Aline feliz, apesar de muitas frustrações. Pedro Neschling e Bernardo Marinho interpretavam os namorados. O que era pra ser uma relação um tanto estranha, agradou o público de alguma forma. Sem vulgaridade, o que a série mostrava era um relacionamento moderno, de três pessoas que se amavam e dividiam sonhos, problemas e principalmente a loucura. Nessa série, ninguém seguia padrões.

Quando a Rede Globo decidiu exibir dos 8 apenas 5 episódios da segunda temporada, causou revolta em muitos fãs, que foram para as redes sociais reclamarem. Mas não teve jeito! E assim, Aline nos deixou em um episódio emocionante, onde a nossa protagonista se encontra com a morte. Clichê, mas nos proporcionou momentos marcantes e que deixa saudades... Aliás, o que eu mais sinto saudade na TV são seriados bons, já que o que é bom dura pouco. 


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