E tudo nasceu da Disco, Yeah Baby. Os anos 70 não foram, digamos assim, com todo respeito, uma época de gente bonita. Não que as pessoas fossem feias, mas vamos combinar que a moda deixava muito a desejar. Calça boca de sino bordô com camisa azul turquesa e tamanco não é uma coisa agradável aos olhos. Mas a música foi bem rica, trazendo uma ruptura com rock rebelde que vinha dos anos 60. Era época de dançar.
Anos 70 – A época da Disco Music
Nostalgia 2014: Após dragões e bruxas malvadas, o final feliz de "Floribella"
Há nove anos atrás, estreava a versão brasileira de "Floribella", protagonizada por Juliana Silveira, Roger Gobeth, Maria Carolina Ribeiro, Suzy Rêgo, Mário Frias, Leticia Colin e grande elenco. Como todas as crianças da época, eu era um que me apaixonei pelo conto de fadas infantil, da gata borralheira, pelo príncipe encantado. Assisti apenas a segunda temporada e lembro de como era bom, viajar naquele mundo de fantasia e música, talvez hoje, essa falta não seja sentida pelas crianças, por conta do SBT passar "Chiquititas", da mesma criadora, por tanto, eu sinto falta daquela turma, que muito aprontou e cantou na nossa telinha... Vamos relembrar?
Porque
(2005)
''S.O.S Mulheres ao Mar'' emociona e diverte o público
Imaginem um filme com um ótimo roteiro e agora somem com um elenco de
primeira e uma direção impecável, é assim que eu vejo “S.O.S Mulheres ao Mar”,
filme estrelado por Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini, Fabiula
Nascimento, Thalita Carauta, Marcelo Airoldi, Emanuelle Araújo...
Resumindo a história: Adriana (Giovanna Antonelli) é uma dubladora de filmes pornô e sonha em ser uma escritora. Após voltar de viagem e admitir que tem outra, Eduardo (Marcelo Airoldi) sai de casa e ela se vê no fundo do poço, contando sempre com sua empregada, Dialinda (Thalita Carauta) e Luiza (Fabiula Nacimento). A história começa quando Adriana descobre que seu ex-marido vai levar Beatriz (Emanuelle Araújo), sua namorada, para um cruzeiro, coisa que sempre sonhou. Então, ela decide embarcar para tentar reconquista-lo. Ela convida Luiza para ir com ela, que topa! No dia da viagem, Dialinda sem querer, consegue embarcar junto e a partir daí a história começa a se desenrolar. O caminho de Adriana se esbarra com o de André (Reynaldo Gianecchini), quem ela pensa que é homossexual.
O filme trata de uma forma leve e divertida sobre o valor das pessoas e dos pequenos momentos que passamos. As pessoas que passam na nossa vida e vão embora. O filme trata que muitas vezes, nós não deixamos a felicidade entrar pela porta, por medo das consequências. Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini funcionam em cena e conquistam de cara, com as cenas divertidas em que ela pensa que ele é homossexual, mas é Thalita Carauta e Fabiula Nascimento quem nos brindam com as melhores cenas do filme.
Um filme de comédia e com uma mensagem muito importante. Quem puder, vá assistir no cinema mais próximo, vê online, espera chegar na locadora... Não importa o jeito, mas “Rode o Filme”, porque vale a pena!
Novidades agradam na velha nova programação da Rede Globo
Nesse
fim de semana temos a estreia da nova programação da Globo com novidades nos
programas de sábado e de domingo. Na segunda a novidade do dia é a estreia da
novela "Meu Pedacinho de Chão" de Benedito Ruy Barbosa, que vem com
muitas novidades e talvez a maior delas, é a forma que será contada. Quem
assistiu as chamadas, sabe que um mundo encantado nos espera. Confesso que
sinto certo medo. Ou a trama será um grande sucesso ou um fiasco. Espero que
esteja enganado e que as donas de casa não estranhem a forma em está sendo
produzida.
Como
vimos no "Vem Aí" exibido na última quinta-feira, temos "Geração
Brasil" que estreia em maio e pelo pequeno clipe de apresentação, sabemos
que tem tudo para recuperar o público perdido do horário. Os autores, os mesmos
que escreveram o fenômeno "Cheias de Charme", sabem como fazer uma
novela para todos os tipos de classes e com certeza não vão nos decepcionar. O
remake de "O Rebu" também promete muito suspense, com um elenco de
primeira. Temos ainda a nova temporada de "Malhação" e as demais
novelas, que poucos detalhes foram divulgados e nem mencionadas foram.
Sobre as séries, temos a última temporada de "A Grande
Família". Mesmo desgastada, o seriado que está em seu décimo terceiro ano,
deixará saudades e só pelo clipe de apresentação da temporada, vimos que essa
família vai deixar saudades. "Tapas e Beijos" é a mesma e não
apresentou nenhuma novidade, assim como "Pé na Cova".
"O Caçador" vem aí para reaproximar o telespectador das produções noturnas, já que "Em Família" enfrenta índices baixos. Pelo clipe será uma história emocionante, com uma direção afiada e um elenco também de primeira. Só resta ver na íntegra. "A Segunda Dama" me mostrou uma surpresa. Esperava qualquer coisa, menos o que eu vi. Acho que será um dos destaques do ano e fará mais barulho do que muita gente imagina. Acho que emplaca!
Temos ainda mais uma temporada de "The Voice Brasil", "Amor e Sexo" que ia acabar mais graças ao público, garantiu mais um ano. Temos a estreia de "Super Star" e o novo programa de Marcelo Adnet, "Tá no Ar", que parece mais uma cópia da extinta "TV Pirata".
Enfim, mais um ano cheio de novidades na Globo, com novelas, séries, programas... Nem tudo é novidade como se diz, mas esse ar de renovação é sempre bom. Espero não me decepcionar, como me decepcionei com as novelas de 2013. E sobre a nova logo, achei bonita, porém já estava circulando na internet fazia tempo e não foi novidade. Agora resta saber se tudo isso vai refletir na audiência perdida... Espero que sim!
2014 começou!
Novelas em exibição não chamam atenção e Globo vive pior fase
O momento atual na Rede Globo é precária. As novelas não chegam nem perto da meta esperada pela emissora. No horário das seis, Joia Rara está em seu último mês de exibição e eu afirmo, que pela primeira vez em muitos anos, não assisti nem um capítulo da novela de Thelma Guedes e Duca Rachid. E talvez por isso, não vou falar se é boa ou não. Se merece os números de audiência, ou não. Só sei que pelas chamadas, "Meu Pedacinho de Chão" é totalmente diferente das trama de época da atual e aposta em uma narrativa um tanto infantil. Se vai reerguer o horário? Espero que sim e que o público não estranhe a forma que a trama será contada.
Nostalgia 2014: ''Aline'' deixa saudade pelos personagens insanos e sua história moderna
Cazuza: um pouco do "exagerado" que deixou saudades
Graças, contudo, a um outro curso - de teatro, dado pelo ator Perfeito Fortuna (grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone) - Cazuza acharia o seu papel. Não seria representar, mas cantar. É que na montagem da peça "Pára-quedas do coração", conclusão do curso, tudo o que ele fez foi soltar a voz, vindo a gostar muito da experiência. Afinal, música ele já respirava desde criança. Em casa mesmo, se acostumara a conviver com a presença de estrelas da MPB que seu pai produzia. Por que não se tornar também uma delas? Só faltava achar a sua turma.
Cazuza assinou os maiores hits do novo álbum: em parceria com Ezequiel e Leoni, o rock "Exagerado", emblemático da sua persona romantico-poética, e a balada "Codinome Beija-Flor", com Ezequiel e Reinaldo Arias. Mais dois rocks ficaram notórios. "Medieval II" fixou nas rádios seu auto-irônico refrão ("Será que eu sou medieval?/ Baby, eu me acho um cara tão atual/ Na moda da nova Idade Média/ Na mídia da novidade média"). E "Só As Mães São Felizes", que teve sua execução pública proibida pela censura. Escandalosa ("Você nunca sonhou ser currada por animais? (...) Nem quis comer sua mãe?"), a letra homenageou artistas malditos, como o escritor beat Jack Kerouac, citado no verso-título.
“O rock já não é uma coisa da qual se possa debochar… A gente está com uma força de palavras, as pessoas estão ouvindo o que o Renato Russo fala, o que o Lobão fala… Por mais que cada um tenha caminhos loucos, eles estão falando. Somos uma geração muito mal informada – não tivemos participação política alguma; estamos chegando aos tropeções. A gente nunca teve ideologia…”
Importante referência literária de Cazuza, ao lado de Clarice Lispector (cujo "A descoberta do mundo" tornou seu livro de cabeceira), Kerouac também teve um poema transcrito na contracapa do disco seguinte. Lançado em março de 1987, "Só se For a Dois" foi o primeiro álbum de Cazuza fora da Som Livre, que resolvera dissolver o seu cast. Disputado por várias gravadoras, ele se transferiu para a Polygram, a conselho do pai. A essa altura, apesar da imagem de artista "louco", sua postura profissional já era outra. O rompimento com o Barão, junto com a liberdade artística que almejara, trouxera também a exigência de mais seriedade.
"Só se For a Dois" acrescentou novos sucessos à sua carreira, a começar pela canção-título, mas a música que estourou mesmo foi o pop-rock "O nosso amor a gente inventa (estória romântica)". Em seguida ao lançamento, uma turnê nacional mostrou um show mais elaborado que os anteriores, em termos de cenário e iluminação. Cazuza se aprimorava e decolava: seus espetáculos lotavam, suas músicas tocavam e a crítica elogiava seu trabalho.
A essa época, contudo, ele já sabia que estava com Aids. Antes de estrear o show "Só se For a Dois", tinha adoecido e feito um novo exame. A confirmação da presença do vírus iria transformar sua vida e sua carreira.
Em outubro de 1987, após uma internação numa clínica do Rio, Cazuza foi levado pelos pais para Boston, nos Estados Unidos. Lá, passou quase dois meses críticos, submetendo-se a um tratamento com AZT. Ao voltar, gravou "Ideologia" no início de 1988, um ano marcado pela estabilização de seu estado de saúde e pela sua definitiva consagração artística. O disco vendeu meio milhão de cópias. Na contracapa, mostrou um Cazuza mais magro por causa da doença, com um lenço disfarçando a perda de cabelo em função dos remédios. No seu conteúdo, um conjunto denso de canções expressou o processo de maturação do artista.
“Nuca escondi que sou bissexual. A aids não é uma epidemia e ninguém pode deixar de se amar por causa dela. Vamos usar camisinhas! Vamos resistir até que encontrem a cura para essa doença”.
"O meu prazer agora é risco de vida/ Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll", confessava ele, em "Ideologia". E: "Eu vi a cara da morte/ E ela estava viva", em "Boas Novas". Rico e diverso, o repertório trouxe ainda um blues, o "Blues da Piedade", uma canção "meio bossa nova e rock 'n' roll", "Faz Parte do Meu Show", grande sucesso, e o rock-sambão "Brasil", que faria um sucesso ainda maior com Gal Costa. Tema de abertura da novela "Vale tudo", da Rede Globo, "Brasil" fez um comentário social forte sobre o país, com versos como "meu cartão de crédito é uma navalha". No disco, a temática social apareceu também em "Um Trem Para as Estrelas", feita com Gilberto Gil para o filme homônimo de Carlos Diegues.
Ainda em 1988 Cazuza recebeu o Prêmio Sharp de Música como "melhor cantor pop-rock" e "melhor música pop-rock", com "Preciso Dizer Que Te Amo", composta com Dé e Bebel Gilberto, e lançada por Marina. E apresentou no segundo semestre seu espetáculo mais profissional e bem-sucedido, "Ideologia". Dirigido por Ney Matogrosso, Cazuza buscou valorizar o texto no show, pontuado pela palavra "vida". Substituiu a catarse das performances anteriores por uma postura mais contida no palco. Tal contenção, porém, não o impediu de exprimir sua verve agressiva e escandalosa num episódio que causou polêmica. Cantando no Canecão, no Rio, cuspiu na bandeira nacional que lhe fora atirada por uma fã.
”De alguma forma me considero brega nas coisas que escrevo. Sou cafona e assumo. Gosto de palavras como ingratidão. Sou meio Augusto dos Anjos: ‘escarra na boca que te beija’”.
O show viajou o Brasil de norte a sul, virou programa especial da Globo e disco. Lançado no início de 1989, "Cazuza ao vivo - o tempo não pára" chegou ao índice de 560 mil cópias vendidas. Reunindo os maiores sucessos do artista, trouxe também duas músicas novas que estouraram: "Vida Louca Vida", de Lobão e Bernardo Vilhena, e "O Tempo Não Pára", de Cazuza e Arnaldo Brandão. Esta - título do trabalho - condensou, numa das letras mais expressivas de Cazuza, a sua condição individual, de quem lutava para se manter vivo, com a do povo brasileiro.
Foi pouco depois do lançamento do álbum que ele reconheceu publicamente que estava com Aids, sendo a primeira personalidade brasileira a fazê-lo. Era então notória -e notável - a sua afirmação de vida. À medida que seu estado piorava, ao contrário de se deixar esmorecer ante a perspectiva do inevitável, Cazuza, ciente do pouco tempo que lhe restava, passou a trabalhar o mais que podia. Entrou num processo compulsivo de composição e gravou, de fevereiro a junho de 1989, numa cadeira de rodas, o álbum duplo "Burguesia", que seria seu derradeiro registro discográfico em vida.
Projetos e ONG's:
Sociedade Viva Cazuza
A Sociedade Viva Cazuza é uma ONG brasileira, criada pelos pais do cantor Cazuza após sua morte, em 1990. A organização tem como intenção proporcionar uma vida melhor à crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer. A Sociedade Viva Cazuza foi fundada em 1990, por Maria Lúcia Araújo, conhecida também por Lucinha Araújo e João Araújo, pais de Cazuza, amigos e médicos que decidiram dar continuidade à sua luta contra o HIV/AIDS.
Projeto Cazuza
Cazuza – O Tempo não Para
Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, O Musical
Vídeos da trajetória do Poeta:
A morte no Jornal Nacional em 1990
"Em Família" e "Além do Horizonte" tem reação no ibope; "Pecado Mortal" é o maior fracasso da Record
"Em Família'' tem um texto espetacular, uma direção impecável e um conjunto de obra maravilhoso
Há duas semanas estreou “Em Família”, a nova novela das nove da Rede
Globo. Para os amantes da teledramaturgia e viciados em novelões clássicos, a
volta de Manoel Carlos era uma felicidade. Agora para os amantes de histórias
atuais, com assassinatos, vilões arrebatadores com boa dose de maldade
mexicana, a volta do autor é uma lástima. Só que para a nossa surpresa, depois
de duas tramas fracas, “Páginas da Vida” e “Viver a Vida”, Manoel Carlos volta
com uma trama redonda, onde vemos um pouquinho de cada história que escreveu.
Com três fases, a segunda tendo seu fim antecipado por conta dos números baixos
de audiência, o autor nos apresenta um novelão, com barracos e assuntos que vão
dar o que falar.
A novela melhora a cada capítulo que passa e isso desde os dois últimos capítulos da segunda fase, onde a direção decidiu antecipar o início da terceira. Gabriel Braga Nunes está ótimo como Laerte e Julia Lemmertz está ótima como a última Helena do autor. Mas quem está roubando a cena é Vanessa Gerbelli, que está de volta a emissora, especialmente para a trama, já que o autor resolveu colocar os nomes que se destacaram em suas novelas anteriores. A atriz está interpretando uma mulher obcecada pela filha da empregada, já que nunca conseguiu levar uma gravidez até o fim, torcendo até, para a mãe da menina morra já que sofreu um acidente.
São vários os destaques da trama, mas o bom mesmo é ver Manoel Carlos nos presentear com uma trama clássica, sem perder sua essência e ainda com um ritmo ágil, que prende o telespectador e conquista. A novela ainda nem apresentou todos os personagens e já está em ascensão. Sua audiência aumenta a cada capítulo. Sorte ao autor, aos atores maravilhosos e a direção. “Em Família” tem um texto espetacular, uma direção impecável e um conjunto de obra maravilhoso. Que continue assim pelos próximos sete meses. Amém!
Toda carga dramática de Bárbara Paz você encontra em ''Hell''
“Eu sou uma puta, uma putinha. Daquelas mais insuportáveis, da pior espécie. Meu credo: 'Seja bela e consumista'”.
E é assim que se inicia a peça “Hell”. Bárbara Paz interpreta uma mulher que vive nas noite de Paris, se drogando, transando, e durante o dia andando entre as vitrines, gastando com bolsas, sapatos que talvez nunca sejam usados. Se apaixonou por um homem de quem engravidou e abortou, e esse homem morreu em seus braços. Amou um homem que usava as mulheres, Andrea, interpretado por André Bankoff, o único que a fez mudar durante seis meses. Seis meses sem drogas, sem noites, apenas fumando “Malboro Light”, como ela mesmo diz. Durante seis meses foi feliz ao lado dele, até voltar para a antiga vida, a única diferença é que agora ele estava ao lado dela – até certo ponto.
Um roteiro de primeira que prende desde o primeiro minuto e atuações incríveis, que nos faziam arrepiar todos os cabelos do corpo. No palco você não vê Bárbara Paz. Você vê, Hell. Uma mulher fútil e infeliz, que perde os dois únicos homens com quem se envolveu com sentimento. André Bankoff, não ficou atrás, porém, teve momentos que suas falas eram muito baixas, mas não comprometeu a obra final que foi essa peça.
No final, vimos um teatro cheio de pessoas aplaudindo de pé aqueles dois atores. Mais que merecido. Que durante uma hora e meia aproximadamente, nos fizeram viajar num mundo de luxúria e orgasmos.
“Ele morreu e mais nada faz sentido pra mim. Encaro o futuro como uma eternidade de provações e fastio. Minha covardia me impede de pôr fim aos meus dias. Vou continuar a sair, a cheirar, a beber e a perseguir os babacas. Até que eu morra. A humanidade sofre. E eu sofro com ela."
E apagam-se as luzes!