"Flor do Caribe" foi a trama que nada prometeu e muito cumpriu, diferente de "Sangue Bom" e "Amor à Vida"

 


As atuais novelas do horário são totalmente diferentes. O horário das seis nos apresenta uma história romântica, com vilões bem definidos e uma bela paisagem, cenas lindas. O horário das sete nos apresenta uma trama com um elenco estrelar, porém deixa a desejar em diversos aspectos. O horário das nove nos apresenta uma trama quente, com temas que causam certa repercussão, tanto positivas, quanto negativas. E a das onze, vimos uma história fantasiosa, que agrada a muitos e desagrada a tantos outros.

"Flor do Caribe" está em sua reta final, chegou sem fazer barulho, não despertando interesse nos noveleiros, que apostavam em mais uma trama água de açúcar do autor Walther Negrão, porém o mesmo surpreendeu e nos mostrou uma trama cheia de reviravoltas, com um elenco maravilhoso e histórias bem escritas. Chegou e recuperou a audiência perdida com a antecessora.

No horário das seis, "Flor do Caribe" surpreendeu positivamente, no horário das sete, "Sangue Bom" decepcionou. A trama que foi uma das mais aguardadas desse ano se mostrou inocente demais para o horário, sem emoção. Mesmo com um elenco ótimo, a trama não anda e poucos personagens se salvam, os autores se perderam no desenrolar. Muitos gostam da trama e eu sinceramente não entendo quando dizem ser a melhor em exibição, eu vejo, mas eu também perco, não me prende. O drama de Malu é a única coisa que me chama a atenção, o resto é apenas resto, tudo que já vimos que está sendo retratado de novo de uma forma clichê.

E no horário das nove temos outra mistura, dessa vez escrita por Walcyr Carrasco, "Amor à Vida" fala sobre tráfico, espiritualismo, homossexualidade... Uma novela que abusa do conteúdo sexual, se tornando a novela mais quente do horário nobre dos últimos anos. A diferença é a forma que é tratada, mesmo com tantos equívocos e um texto um pouco fraco para o horário, Walcyr sabe conduzir a história com que faça que desperte atenção do público. Pode não ser um sucesso de audiência, mas até janeiro muita coisa pode acontecer e a trama conseguir sim, alcançar a média final dos últimos sucessos do horário, "Fina Estampa" e "Avenida Brasil".


Do Passado ao Presente, a importância da Música e dos Musicais no Brasil.

 


Não é de hoje e todo mundo sabe que o brasileiro tem gingado e malemolência, mas o fato é que nós somos movidos à música, dança, teatro e tudo que envolve cultura. No quesito musical na televisão vamos voltar a década de 60 e relembrar o 'Festival da Música Brasileira' que era uma série de programas transmitidos por algumas emissoras de televisão (TV Excelsior, TV Record, TV Rio, Rede Globo).

BOSSA NOVA: Naquela época foram consagrados grandes cantores, compositores e interpretes da nossa música que hoje são considerados "mitos"  como a saudosa Elis Regina que levava multidões por onde passava. Cantores como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil marcaram uma época em que a música era uma febre no país. Mesmo com a ditadura militar naquela época e com toda a repressão e perseguição na aréa cultural, existiu uma forma muito grande de "protesto" e também uma forma de libertação com o que acontecia. Esses festivais eram realizados principalmente na cidade de São Paulo, sendo transmitidos a várias regiões do país, atingindo elevada audiência. Devido a grande participação do público, que torcia de forma apaixonada por suas canções e intérpretes favoritos, esses festivais. As músicas como "Arrastão", "A Banda", "Ponteio" e "Roda Viva" foram o auge dos festivais e que revelaram muito do que é a música hoje no nosso país.

Fernanda Machado engole Matheus Solano em cenas recentes de "Amor à Vida", e prova ser a verdadeira vilã da novela

 


Nessa semana em "Amor à Vida," a trama de Nicole interpretada por Marina Ruy Barbosa entrou em uma nova fase. Após ter que reescrever cenas e mudar o destino da personagem, o autor Walcyr Carrasco decidiu fazer de sua história uma trama espírita, onde depois de descobrir o golpe de Tales (Ricardo Tozzi), o homem que amava, e Leila (Fernanda Machado), sua "melhor amiga", ela morre em seu próprio casamento. Mas não quero falar sobre a trama em si, já que a nova fase está apenas começando e sim, quero falar de uma atriz que tem roubado a cena.

Muitos colocam o personagem de Matheus Solano em um altar, não por ser um anjo, mas por ser um ótimo vilão e o público gosta desse tipo de personagem, chegando a compara-lo até com a Carminha, vilã interpretada por Adriana Esteves em "Avenida Brasil".

Mas quem nasceu pra ser Félix nunca será Leila, para mim, a verdadeira vilã de "Amor à Vida". Ambiciosa, na cena em que humilha a família após todos descobrirem o golpe que deu, a atriz simplesmente engoliu os atores em cena junto com ela, e se é pra comparar alguma personagem com a inesquecível Carminha, que seja ela, pois ela sim tem alto nível de crueldade e tem tudo para continuar roubando a cena nessa nova fase da personagem.

Lembrando que o autor é craque em tramas espíritas, foi com uma do gênero que escreveu uma das novelas de maior audiência das seis "Alma Gêmea", e com certeza deve estar preparando uma história inesquecível e linda, como ele mesmo declarou no twitter.

Quando sonhos se tornam realidade


Eu tenho 17 anos.

Todos nós temos sonhos, mas nem todos os realizam por acharem que é algo impossível ou até mesmo por falta de vontade, por acreditar que não vale o esforço, que não tem condições de conseguir.

Acho que essas pessoas não sonham de verdade, já que ontem eu realizei um dos meus maiores sonhos e eu posso dizer que valeu a pena cada dor de cabeça, cada minuto de ansiedade, todo dinheiro gasto, todo medo, todo tempo de espera, tudo. Até mesmo por eu chegar a duvidar muitas vezes que esse dia iria chegar. Quem acessa meu blog ou quem é próximo sabe do que eu estou falando e de quem eu estou falando.

Seria tolo eu dizer que amo sim, admiro sim, ela é perfeita sim, canta muito, sim. Tocá-la foi como ver uma pessoa que você tanto admira saindo de seus sonhos para a vida real. Vê-la em cima do palco foi surreal. Esse foi um dia inesquecível pra mim, são momentos indescritíveis, uma sensação única, uma felicidade infinita e uma grande realização.

O momento que eu a vi no camarim, foi quando eu não consegui segurar e uma lágrima caiu. Mas não foi como as pessoas imaginavam. Não desmaiei e nem fiz escândalo. Era lágrima de felicidade, de emoção, de ver um ídolo, de ver uma pessoa que pra mim é exemplo e eu que a amava sem mesmo ter visto seu trabalho de perto, digo que amo mais depois do show de ontem. Tudo que eu estava sentindo era emoção e pela primeira vez eu senti o que é a realização.

Eu tenho 17 anos.
E eu posso dizer que foi com 17 anos que eu realizei um dos meus maiores sonhos. Aquele sonho de conhecer a pessoa que eu mais admiro na área musical, a pessoa que me entende e me descreve através de suas músicas. Eu sei que não sou o único e sei que isso é clichê, mais é isso o que eu tenho pra falar, nuca desista daquilo que você quer, quando menos você espera acontece. 

"Diga SIM pra vida, diga SIM pros sonhos!"

Divertida, colorida e bem dirigida, estreia de "Chiquititas" surpreende por qualidade

 


Sabe quando você coloca em algo por colocar e acaba se surpreendendo? Assim foi eu ontem, colocando no site da novela do SBT, "Chiquititas", que estreou nessa segunda na nossa telinha.

A novela que vai suceder a "Carrossel" que está em seus momentos finais estreou e fez bonito, tanto em números quanto no ar. Um elenco afiado, uma história bem escrita, direção ótima, elenco afiado e todo um ar mágico. Para os fãs de "Carrossel" não estranharem. A única diferença entre as duas tramas é que agora temos o universo infantil e o adulto. A novela agrada tanto os menores quanto os maiores.

O primeiro capítulo mostrou as crianças do orfanato "Raio de Luz", Mili interpretada por Giovanna Grigio está bem no papel, mas outra criança que rouba a cena é Raissa Chaddad, como a rebelde Beatriz. Gabriella Saraivah e Giulia Garcia que interpretam, Tatiane e Luciane, também tem tudo pra conquistar o público. Todas as meninas estão ótimas e foram muito bem apresentadas no primeiro capítulo. 

Assim como o casal protagonista interpretados por Guilherme Boury como Junior, e Manuela do Monte, como Carolina que tiveram seu primeiro encontro já no capítulo de estreia em meio a uma queda de luz, os dois ficaram presos no elevador, porém pelo que vimos o casal não vai ter paz, já que Maria Cecília interpretada pela maravilhosa Lisandra Paredes está de olho no que o rapaz pode lhe proporcionar.

É muito pouco o que foi mostrado, mas o que vimos é que durante esses meses vamos acompanhar uma história divertida com muito romance e muita música, e ao julgar por esse início, vai valer a pena.

Chega ao fim a melhor temporada dos últimos anos de Malhação em capítulo emocionante

 


A melhor temporada de Malhação chega ao fim após quase um ano no ar. Personagens inesquecíveis como Fatinha, Bruno, Lia, Gil, Ju, Nando, Marcela e muitos outros. Mudanças fizeram parte do enredo, personagens entraram e saíram. Todos os dias ficava entre os assuntos mais comentados do twitter e foi sucesso de repercussão, mas nem tanto de audiência.

Último capítulo mostrou o fim de personagens e também o que aconteceu com outros. Teve personagem homossexual se revelando, casamento, prisão, formatura. Todos os ingredientes de um último capítulo completo, que emocionou demais.

As autoras desde o início falaram a nossa língua, a dos jovens, como nenhuma outra temporada tinha conseguido, nem mesmo aquelas que são consideradas fenômenos. Iremos sentir falta de ouvir "Vamos nos Permitir" todo o dia, iremos sentir falta de Nando, Lia, Bruno, Fatinha, mas é como dizia Clarice Lipesctor:

"O show tem que continuar..." #SQN


Caio Castro e Maria Casadevall são os destaques de "Amor à Vida", que segue agradável mas com trama central boba demais

 


Quando comecei a escrever esse texto pensei em falar da novela em si, mas quero destacar em primeiro lugar, o casal vivido por Caio Castro e Maria Casadevall. Ela não quer compromisso desde que foi traída na lua de mel, e após irem pra cama, se apaixonaram e viveram diversas situações divertidas, idas e vindas, ele sempre tentando fazer com que ela admitisse o que sentia. Agora estão juntos, uma nova personagem entra pra abalar a relação. Para mim, o casal é o destaque da novela. Os dois atores têm uma química ótima!

Agora falando na trama central, quem mais aguenta o drama de Paloma e Bruno, vividos por Paolla Oliveira e Malvino Salvador? Os dois estão ótimos, mas a história não anda de um jeito que me agrade, está boba demais e não anda convencendo. Juliano Cazarré, como Ninho, está péssimo, sem nenhuma emoção e realmente não funcionou em nenhum aspecto com Paolla Oliveira.

Sendo breve, a novela segue agradável, o drama da personagem de Marina Ruy Barbosa também agrada e agora surgiu boatos de que Aline, vivida por Vanessa Giácomo, secretária e amante de Cézar, é irmã de Paloma e só se aproximou da família do médico para se vingar. Walcyr está nos reservando muitas coisas e com certeza vai nos surpreender cada vez mais!

"Amor à Vida" é um drama mexicano com comédia, uma novela a moda antiga que não perde para as atuais. O autor segue acertando em sua primeira novela do horário nobre.

Relembre a carreira da ex-dupla Sandy e Junior

Começaram a cantar ainda crianças. Irmãos unidos e talentosos. Venderam mais de 17 milhões de discos em 17 anos de carreira em dupla. Show em João Pessoa em 2001 para mais de 1 milhão e meio de pessoas. Foram os primeiros artistas brasileiros a lotar o Maracanã. Ainda, no currículo, acumulam 2 filmes e 1 novela. Mais de 550 apresentações em TV. Quem são eles?


Sandy Leah Lima e Durval Lima Junior mais conhecidos como Sandy e Junior dois irmãos que começaram a cantar ainda crianças, ela com 6 anos e ele com 5, nascidos em Campinas/SP são filhos de Noely Lima e Durval de Lima mais conhecido como Xoróró. 

Os irmãos viram tudo mudar quando em 1989 foram no programa global "Som Brasil" e se apresentaram cantando a música "Maria Chiquinha", música dos anos 70 sucesso na voz de seus avós Zé do Rancho e Mariazinha. Após essa apresentação viram suas vidas mudarem. Muitas produtoras querendo contratar a "mais nova dupla" e foi em 1991 que a dupla lançou seu primeiro CD, "Aniversário do Tatu" influenciado ainda pelo estilo do seu pai que era compositor de muitas músicas do álbum, além de assinar a direção do CD, vendeu 300 MIL e depois desse sucesso de vendas a dupla não parou mais, era um CD por ano, muitos shows, apresentações em televisão, rádios...


 Em 1997 foram parar até no cinema com o filme "O Noviço Rebelde" que era protagonizado por Renato Aragão e no mesmo ano lançaram o CD "Sonho Azul" que foi marcado pela fase adolescente e mais romântica da dupla e com sucessos como "Beijo é Bom", "Inesquecível", Eu acho que eu pirei" e "Era Uma Vez" que foi tema de abertura da novela global de mesmo nome, o álbum vendeu até 2005, 750 MIL cópias. No ano seguinte lançaram o primeiro CD e VHS da carreira, "Era Uma Vez Ao Vivo", que reuniu os maiores sucessos da dupla e ainda as inéditas, "Em Cada Sonho (O Amor é Feito Flecha)", uma versão em português de "My Heart Will Go On" de Celine Dion e música tema do filme "Titanic" que estreou no mesmo ano. A dupla foi a única que conseguiu os direitos da música.


Em 1999 foi um ano de mudanças, a dupla estreou o seriado "Sandy e Junior" na Rede Globo, seriado que ficou no ar durante 5 anos e era sinônimo de recordes de audiência aos domingos na emissora, só terminou pela falta de espaço na agenda da dupla que viviam a melhor fase da carreira, com muitos shows e também focados na carreira internacional. Em 1999 junto com o seriado, eles lançaram o CD até então mais adulto da carreira, "As Quatro Estações" o álbum mais vendido do ano e que conquistou o Brasil vendendo mais de 2 MILHÕES DE DISCOS e ganhando dois discos de diamante. O CD fez tanto sucesso que no ano seguinte a dupla lançou o segundo CD/VHS/DVD da carreira "Quatro Estações - O Show" que vendeu quase 3 MILHÕES DE DISCOS e conseguindo mais uma vez dois discos de diamante. 


A popularidade da dupla só aumentava, cada vez mais shows, mais apresentações, o seriado estava em seu auge. Após o fim da turnê "Quatro Estações", eles lançaram em 2001 o álbum que teria o nome "11" por ser o 11º CD da carreira foi modificado por conta dos atentados de 11 de Setembro. O álbum marca composições da dupla como a música "Não Dá Pra Não Pensar" entre outras. O CD vendeu 1 MILHÃO DE CÓPIAS em apenas três dias, fato comemorado no programa "Domingão do Faustão". O CD até hoje é considerado um dos melhores da dupla e tem sucessos como "Quando Você Passa (Turu Turu), "A Estrela que Mais Brilhar", "Cai a Chuva", "O Amor Faz" entre outras.


Em 2002 a dupla focou na carreira internacional, impulsionado pelo sucesso "Love Never Faills" o álbum vendeu 750 MIL cópias no Brasil e ganhando disco de platina, fizeram shows no Japão e gravaram CD em Inglês, Espanhol e Francês. Já em Portugal ganharam disco de Ouro. Porém o álbum foi alvo de críticas na imprensa. No ano seguinte foi o ano da dupla se apresentar no "Maracanã", show que deu origem ao DVD/CD duplo "Sandy e Junior Ao Vivo No Maracanã", no primeiro CD se encontrava as músicas do show e no segundo as músicas internacionais, versões que não entraram no CD de 2001. O álbum é considerado raro hoje em dia, por ter sido fabricadas apenas 450 MIL cópias que foram vendidas em pouco tempo.


Em 2003 já certos do que queriam, adultos e independentes, Junior assinava a direção do CD intitulado "Identidade", os sucessos do CD foram "Desperdiçou", "Nada Vai me Sufocar", "Você Pra Sempre (Inveja)" e "Encanto" essa última foi tema de "Acquária" filme protagonizado pelos irmãos e lançado no mesmo ano, um filme que mostrava o mundo daqui alguns anos sem água. Sandy foi alvo de críticas positivas pela sua atuação, mais o filme foi considerado fraco. O disco vendeu 500 MIL cópias, sucesso de vendas já que na época que o disco foi lançado a pirataria já estava correndo a solta no Brasil.


 Após esse disco os irmãos iniciaram a turnê "Identidade Tour" que ficou na estrada até 2005. Em 2006 eles lançaram o 14º álbum de Estúdio, quase três anos sem lançarem algo inédito. O álbum apresentou canções como "Estranho Jeito de Amar", Replay", Discutivel Perfeição", "Você Não Banca o Meu Sim", "Tudo Pra Você", entre outras... Com um estilo diferente dos outros, Sandy assinava a maioria das composições e Junior se firmava cada vez mais como produtor e também músico. O álbum vendeu 250 MIL cópias, considerado um sucesso, tempos que a internet estava no auge e a pirataria também. 


Foi depois do disco anterior, no ano seguinte que os milhares de fãs da dupla se sentiram tristes com a notícia anunciada no dia 17 de Abril de 2007 na coletiva de impresa sobre o novo e último projeto da dupla o CD/DVD "Acústico MTV" que foi lançado entre agosto e setembro de 2007, o projeto apresentava os maiores sucessos da dupla que emocionou, fez seus fãs vibrarem, recordistas de vendas e sinônimo de audiência sempre que apareciam em algum programa de TV.


Hoje, em 2013, Sandy já está em seu segundo CD solo, o primeiro lançado em 2010 vendeu 150 MIL cópias, o sucessor que foi o registro da primeira turnê solo "Manuscrito Ao Vivo" teve vendas superiores a 100 MIL cópias e o DVD 80 MIL. O recém lançado "Sim" já é o 9º CD mais vendido do Brasil. 


Junior faz parte do projeto Dexterz junto com Amon Lima e Júlio Torres, um projeto de música eletrônica que percorre o país e está sempre com agenda cheia.


Ambos continuam com a música em suas vidas e não era pra menos, desde que apareceram pela primeira vez naquele programa há 24 anos atrás, todos sabiam que esses dois talentos da música brasileira nasceram pra brilhar e que mesmo depois da separação da dupla eles nunca seriam esquecidos, pois fazem parte da história da música brasileira, são donos de uma carreira invejável e são donos de músicas inesquecíveis e também de um talento sem igual, fazem parte da vida de muita gente e vão continuar fazendo durante muito tempo.



"Sangue Bom" muito prometeu e até agora quase nada cumpriu



Quando foi anunciada a volta de Maria Adelaide Amaral no horário das 19h com uma trama inédita, logo pensei que viria um novelão. Eu que parei de acompanhar a trama faz umas duas semanas, não vi nada que me despertasse atenção, que me fizesse voltar para assistir todos os dias. Dos protagonistas, os únicos que chamam atenção é Malu, interpretada por Fernanda Vasconcelos, uma garota frágil e infeliz. A atriz conseguiu dar um tom para a personagem de uma forma que ela não ficasse "chatinha", e também tem Fabinho, interpretado pelo talentoso Humberto Carrão, e Isabelle Drummond como Giane.

Sophie Charllote como Amora era minha grande aposta, ela está ótima, mas sua personagem não ajuda. Indecisa, às vezes se torna insuportável com suas atitudes que deixam o público indeciso se ela é mesmo a protagonista ou a vilã. Marco Pigossi é a mesma história, o personagem não ajuda e o casal dessa vez não decolou como em "Fina Estampa", onde os atores também contracenaram juntos. Em "Sangue Bom" sou muito mais Bento e Malu.

O que falta em "Sangue Bom" é uma história que prenda, o que falta são ganchos que nos façam ter vontade de acompanhar o próximo capítulo. Eu que acompanhei a novela por um bom tempo, confesso que as únicas coisas que me chamavam atenção eram as personagens de Marisa Orth e Giulia Gam, junto com o drama de Renata e Érico, interpretados por Regiane Alves e Armando Babaioff, que para atrapalhar tem o péssimo ator, Rômulo Neto. Sem esquecer da personagem de Fafy Siqueira, que é uma das melhores da novela, mesmo tendo entrado a pouco tempo. Mas nem ela foi capaz de me fazer continuar assistindo a novela.

Ainda dá tempo de os autores agitarem a trama e salvarem sua audiência que é de 24 pontos de média até agora, sendo considerada um fracasso para o horário que exige 30, só não perde para a antecessora "Guerra dos Sexos" que terminou com 22.

A verdade é que em todo elenco estrelar existe uma fruta podre

As atuais novelas da Globo são ótimas. Malhação é a que está mais tempo no ar, tem grandes nomes no elenco, Alice Wegmann é uma atriz que veio para ficar, assim como Juliana Paiva que teve nas mãos, durante toda a temporada, a personagem de mais repercussão da temporada como falei no post anterior. Flor do Caribe tem Grazi Massafera mostrando o talento que ganhou com o tempo e com certeza muita dedicação. Sthefany Britto é outro destaque, já que todas as vezes que entra em cena, consegue entreter o público. Em Sangue Bom, Fernanda Vasconcellos carrega, talvez, a sua melhor personagem em anos. Amor á Vida, está aí no horário nobre com um elenco estrelar.

Mas passando alguns destaques, em todas as novelas pelo menos tem um ator que quando entra em cena da vontade de desligar a TV, e ninguém entende o porquê que eles continuam ali. Tudo bem que muitos novatos ainda não têm certa experiência e com o tempo eles adquirem, um exemplo é a Grazi que citei ali em cima, o problema é que muitos deles já estão um bom tempo na mídia e por alguma razão emendam um trabalho em outro, tirando talvez, o lugar de um ator melhor.

Um exemplo é Rafael Almeida que está no ar em Flor do Caribe, totalmente sem carisma, parece que quando fala ele está lendo o texto em algum lugar, ainda bem que não é nenhum papel de destaque e temos em Sangue Bom outro ator que precisa urgente de estudo, que é Josafá Filho, o ator que faz o filho de Malu Mader está com um personagem de peso nas mãos e simplesmente não tem o talento para saber conduzi-lo sem entrar em cena e parecer totalmente um amador, tudo bem que ele pode melhorar muito, mas a direção podia esperar isso acontecer para dar um papel tão importante a um ator totalmente canastrão e sem expressão. E na mesma novela temos ainda que aturar Rômulo Neto como um conquistador barato, só as caras que ele faz para se mostrar o tal, dão vontade de trocar de canal. Em Amor à Vida, por enquanto não tem aquele ator que incomoda ao ponto de nos fazer querer desligar a TV, mas não é que Julio Rocha está quase me fazendo ter essa vontade?


Rodrigo Simas e Juliana Paiva são destaques na reta final de Malhação como o casal "Brutinha"

 


A temporada atual de Malhação chega ao fim no começo de julho e o clima já é de despedida nos bastidores. A temporada fechará com uma audiência muito abaixo da meta, mas com uma repercussão que muito tempo não se via. Após tantas mudanças, Fatinha personagem de Juliana Paiva, foi a única que não desandou e cada vez mais cresceu na trama. Podemos dizer que ela e Rodrigo Simas, seu par romântico na trama, são os verdadeiros protagonistas. 

Mas se eles chegaram ao ponto de ganhar esse status, é porque além dos personagens serem bem escritos, os atores cumpriram bem o papel. Juliana desde o início foi destaque, como a menina sonhadora e romântica que se escondia num perfil piriguete, talvez por isso ganhou tanto a simpatia do público. E Rodrigo, que no início não tinha tanta função na trama, após se envolver com a personagem ganhou cada vez mais destaque e o casal conquistou o público, fazendo com que suas cenas decisivas, que foram ao ar entre semana passada e essa, fizessem Malhação recuperar uma boa parte da audiência perdida. 

Para não dizer que só citei os dois, foram destaques também Alice Wegmann, Daniel Blanco, David Lucas, Agatha Moreira, entre outros...

O último capítulo está previsto para ir ao ar no próximo dia 28.

"Dona Xepa" tem estreia superior a "Balacobaco", mas erra em escalar Ângela Leal como protagonista

 


Quando a Record divulgou o Remake de "Dona Xepa", muita gente torceu o nariz e a novela que substituiria "Balacobaco" em março acabou ficando para maio e eis que a novela estreia com uma audiência animadora para a emissora, mas durante a semana viu os índices caírem por erros da própria como sempre. Desde "Vidas em Jogo" a Record vê seu público se afastar e não é pra menos, após a terrível "Máscaras" vieram novelas que beiraram ao ridículo, com um tom de comédia amador que nem parecia fazer parte de uma emissora como a Record, após novelas ótimas como, "Chamas da Vida", "Poder Paralelo", "Ribeirão do Tempo" que foram novelas como o público da emissora gosta, cheia de cenas de ação e assuntos polêmicos. 

A primeira semana de "Dona Xepa" teve a atenção voltada para Thaís Fersoza que mais uma vez prova de seu talento como a filha ambiciosa de Dona Xepa e também não deixamos de citar Arthur Aguiar que prova ser mais que um simples adolescente que protagonizou a novela teen "Rebelde", seu talento vai muito além disso... Luiza Tomé como a perua Meg Pantaleão teve um pouco acima do tom mais nada que a atriz não possa corrigir com o tempo e teve também Juan Alba, que parece estar interpretando o mesmo personagem da primeira temporada de Rebelde, acho que ele precisa diversificar mais... E por último, Ângela Leal, a protagonista da novela, que pra mim foi um dos maiores erros da novela, a atriz é fraca na comédia e não convence como a feirante. E aquela voz? Irritante...

Enfim, a novela é muito superior a "Balacobaco" e tem uma direção caprichada, assim como a história que tem tudo pra conquistar o público, isso se a Record não fazer o que fez com as antecessoras, mudar o rumo da história em busca de audiência, mudando o roteiro original e colocando mais ação nas cenas, fazendo a novela perder a essência inicial.

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