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Revisitando 2004: Os Álbuns que Marcaram a Música Brasileira

O ano de 2004 foi repleto de lançamentos que ficaram marcados na história da música brasileira. Diversos artistas consagrados e novos talentos trouxeram trabalhos inesquecíveis, refletindo a diversidade de estilos e a riqueza cultural do Brasil. Vamos relembrar os grandes destaques de janeiro a dezembro daquele ano.

1. Lenine InCité – Lenine

Gravado ao vivo em Paris, este álbum de Lenine trouxe uma performance visceral e um repertório que misturava o melhor de sua discografia com uma roupagem intimista e envolvente. Faixas como "Do It" e "Sentimental" encantaram o público.

2. Transparente Ao Vivo – Wanessa Camargo

Após três álbuns de estúdio, Wanessa entregou seu primeiro registro ao vivo. "Metade de Mim" e "Me Engana que Eu Gosto" eram algumas das faixas inéditas e destacaram a versatilidade da artista e consolidaram seu espaço na música pop brasileira.

3. Rouge - Blá Blá Blá

O Rouge continuava conquistando fãs em 2004 com o lançamento de "Blá Blá Blá", o primeiro projeto do grupo como um quarteto após a saída de Luciana. O álbum trouxe hits dançantes como a faixa-título e "Sem Você", além de mostrar uma evolução no estilo do grupo.

4. Kelly Key – Ao Vivo

Kelly Key registrou seu primeiro álbum ao vivo em 2004, embalando seus fãs com sucessos como "Cachorrinho" e "Baba". A gravação trouxe novas versões de seus maiores hits e reafirmou seu sucesso no cenário musical brasileiro.

5. Charlie Brown Jr. – Tamo Aí na Atividade

Em 2004, o Charlie Brown Jr. lançou um dos álbuns mais marcantes de sua trajetória. "Tamo Aí na Atividade" trouxe uma energia única e faixas que capturaram o espírito jovem da época. Sucessos como "Champanhe e Água Benta" e a faixa-título são até hoje lembrados pelos fãs.

Por que 2004 foi tão especial?

2004 foi um ano vibrante para a música brasileira, com artistas de diferentes gêneros e gerações se destacando e consolidando suas carreiras. Álbuns ao vivo, novas vozes e sucessos de trilhas de novelas marcaram um momento único no cenário musical do país.

Qual desses lançamentos marcou a sua vida?
Compartilhe sua memória nos comentários e participe da nossa "Viagem Musical"!

"Pai e Filha": A Conexão de Wanessa Camargo e Zezé Di Camargo em um Álbum Emocionante

A música tem o poder de unir gerações, e o álbum Pai e Filha, lançado em 10 de dezembro de 2021, é uma prova disso. Nesse projeto especial, Wanessa Camargo e Zezé Di Camargo, pai e filha, celebram não apenas a relação familiar, mas também a força da música como elo entre as pessoas.

O álbum reúne canções que exploram temas como amor, família, saudade e fé, refletindo a essência de uma parceria que transcende o laço sanguíneo e se transforma em arte. Com uma sonoridade que passeia entre o sertanejo romântico e arranjos contemporâneos, o projeto dialoga com fãs antigos e novos.

👉 Um Trabalho Íntimo e Cheio de Emoção

Pai e Filha não é apenas um álbum musical; é uma declaração de afeto e respeito mútuo. Zezé Di Camargo, conhecido por sua trajetória ao lado do irmão Luciano, une seu estilo inconfundível com a versatilidade de Wanessa, que ao longo da carreira transitou pelo pop, sertanejo e baladas românticas.

O álbum tem momentos que emocionam profundamente, como na faixa-título Pai e Filha, que conta com uma letra tocante sobre o amor paternal. Outra faixa que se destaca é Daqui a Vinte Anos, uma releitura emocionante da música lançada por Zezé e Luciano, agora reinterpretada com o olhar de duas gerações.

👉 Um Resgate de Tradições e Novas Perspectivas

Além das músicas inéditas, o projeto também resgata clássicos que marcaram a carreira de Zezé e que influenciaram Wanessa desde cedo. A produção é cuidadosa e valoriza a essência acústica, aproximando o ouvinte da intimidade de um momento familiar.

A conexão entre pai e filha é palpável em cada interpretação. Wanessa Camargo, com sua voz doce e emocional, encontra um equilíbrio perfeito com o timbre marcante e a experiência de Zezé. O resultado é um trabalho que toca fundo no coração de quem ouve.

👉 Legado e Continuidade

Pai e Filha é mais do que um álbum; é uma celebração de um legado musical. Zezé Di Camargo, que ajudou a moldar o sertanejo romântico, passa a tocha para Wanessa, que, por sua vez, mostra sua maturidade artística e sua capacidade de honrar as raízes enquanto explora novos caminhos.

O lançamento também reforça como a música brasileira tem espaço para projetos que unem tradição e modernidade, aproximando diferentes gerações de artistas e fãs.

👉 Uma Viagem Musical para o Coração

O álbum Pai e Filha é uma experiência que emociona do começo ao fim. Com interpretações carregadas de sentimento, ele convida o ouvinte a refletir sobre as relações familiares e o poder da música como expressão de amor e união.

E você? Já ouviu Pai e Filha? Qual sua música favorita desse projeto? Compartilhe sua opinião nos comentários e continue acompanhando nossa coluna Viagem Musical para relembrar grandes momentos da música brasileira!

5 anos de ‘Enquanto Me Beija’: A canção que abriu caminho para o ‘Anti-Herói’ de Jão

 


Há cinco anos, Jão lançava “Enquanto Me Beija”, um marco que prenunciava a chegada de seu aclamado álbum “anti-herói” em 2019. A música, com sua melodia suave e letra intensa, logo conquistou fãs e críticos, destacando-se por sua vulnerabilidade e autenticidade. Foi a partir dela que Jão começou a traçar o caminho para uma sonoridade mais profunda e madura, culminando no álbum que o consolidou como um dos grandes nomes da nova geração da música nacional.

“Enquanto Me Beija” é uma balada que retrata os dilemas e as dores do amor, com uma abordagem honesta e direta, características que se tornariam assinatura no estilo de Jão. A produção minimalista, que dá ênfase à voz e às emoções da canção, ainda é lembrada como um dos pontos altos da sua carreira.

Agora, cinco anos depois, fãs e críticos celebram a importância desse single que, além de marcar uma nova fase artística para Jão, abriu as portas para o sucesso que viria com o álbum “anti-herói”. Um verdadeiro prelúdio de uma jornada musical rica e impactante.

As diferentes vertentes de Luísa Sonza

Reprodução/Facebook

Luísa Sonza, uma das vozes mais reconhecidas e debatidas do pop brasileiro contemporâneo, tem em seu repertório músicas que misturam vulnerabilidade, força e uma dose de controvérsia. Aqui, exploramos cinco de suas canções mais impactantes, mergulhando em suas letras, críticas e algumas curiosidades sobre cada uma.



1. Penhasco

Uma das faixas mais emocionais de Sonza, “Penhasco” revela uma vulnerabilidade crua, narrando a dor e a complexidade de uma separação. A canção se destaca pela honestidade lírica e uma produção que acompanha a escalada emocional da música, com um crescendo que culmina em uma explosão de emoção no refrão. Recebeu elogios por sua capacidade de conectar-se profundamente com ouvintes que passaram por rupturas dolorosas.

2. Melhor Sozinha

“Melhor Sozinha”, uma das canções mais impactantes de Luísa Sonza, aborda de forma íntima os receios e reflexões da cantora sobre se envolver novamente em um relacionamento após o fim de seu casamento. A canção é uma das melhores da discografia da artista, ecoando um sentimento de cautela que muitos podem encontrar ressonante após experiências amorosas complicadas.

3. Anaconda

“Anaconda” é Luísa Sonza no seu modo mais provocativo e assertivo. A faixa é uma celebração da sexualidade e do poder feminino, com um videoclipe que não deixa nada a imaginação. Apesar de dividir opiniões, “Anaconda” foi aplaudida por muitos por sua abordagem sem remorsos da expressão sexual feminina, embora alguns críticos a considerem um tanto quanto provocativa demais.

4. Sagrado Profano

Esta canção explora dualidades, brincando com os conceitos de sagrado e profano dentro do contexto de uma relação. A letra inteligente e a produção que mescla elementos do pop com toques mais sombrios e até eclesiásticos criam uma atmosfera única. “Sagrado Profano” foi elogiada pela crítica especializada por sua audácia lírica e composicional.

5. Apenas Eu

“Apenas Eu” é uma introspecção melódica sobre identidade e introspecção. Com uma abordagem mais suave e contemplativa, a música permite que Sonza explore diferentes nuances de sua voz. Esta faixa mostra uma faceta diferente da artista, mais introspectiva e menos voltada para o comercial, o que agrada especialmente aqueles que procuram profundidade nas letras.

Curiosidades:

“Penhasco” é um dos maiores sucessos do álbum "DOCE 22", e é sobre o relacionamento com o humorista Whindersson Nunes, com quem foi casada.

“Anaconda” fez um enorme sucesso nas redes sociais, com muitos memes e vídeos no TikTok, ampliando seu alcance.

Luísa revelou em entrevistas que “Melhor Sozinha” e “Apenas Eu” foram essenciais para seu processo de cura emocional após um período difícil em sua vida pessoal.

As canções de Luísa Sonza encapsulam uma gama de emoções e temas que vão desde o amor e perda até a autoaceitação e empoderamento. Seu trabalho continua a evoluir e provocar diálogos importantes sobre os papéis de gênero e a expressão pessoal na música pop moderna brasileira.

Intenso, "Saca La Muerte de Tu Vida" é o melhor álbum de Esteban Tavares


Esteban Tavares, conhecido por seu papel na banda Fresno e por sua marcante carreira solo, trouxe à luz o álbum "Saca La Muerte De Tu Vida", um projeto que resgata a essência do rock alternativo com toques de melancolia e superação pessoal. Esse trabalho foi recebido como um verdadeiro presente pelos fãs, marcando um momento de maturidade musical e pessoal do artista.

A jornada criativa de Tavares

O título do álbum, "Saca La Muerte De Tu Vida", reflete um conceito poderoso: a necessidade de expurgar a negatividade e os fantasmas do passado para seguir em frente. Esteban, que sempre utilizou a música como uma válvula de escape emocional, constrói aqui uma narrativa de transformação. Ele próprio já afirmou em entrevistas que esse álbum surgiu em um momento de grande introspecção, onde ele sentiu a necessidade de renascer artisticamente e pessoalmente.

Curiosidades sobre o álbum

1. Gravado em Casa: Parte do charme de "Saca La Muerte De Tu Vida" vem da sua produção caseira. Tavares gravou boa parte das faixas em seu estúdio doméstico, dando ao álbum uma sonoridade mais crua e pessoal.

2. Inspiração Latino-Americana: Embora seja fortemente enraizado no rock alternativo, o álbum possui nuances da música latina, uma influência que Esteban carregou ao longo de sua carreira. O título em espanhol é um reflexo dessa conexão cultural.

3. Múltiplos Instrumentos: Esteban Tavares, além de cantar, toca diversos instrumentos nas faixas, mostrando sua versatilidade como músico. Isso reforça o caráter intimista do projeto, no qual ele se desdobra em diferentes funções.

4. Capa Significativa: A arte da capa também merece destaque. Com um visual sombrio e simbolismos fortes, ela foi criada para refletir a essência do álbum — a luta interna de se libertar daquilo que te aprisiona.

A Crítica: Um Projeto Inspirado e Autêntico

O álbum é uma verdadeira imersão nos sentimentos e pensamentos de Esteban. As letras, carregadas de significado, falam sobre perdas, renúncias e a necessidade de recomeços. 

Esteban Tavares apresenta um trabalho coeso, que carrega a honestidade artística como principal trunfo. O álbum não tenta agradar as massas com fórmulas fáceis, mas sim conquistar pela verdade que transmite. Suas influências de rock alternativo, misturadas com pitadas de música latina e o toque pessoal de quem passou por momentos difíceis, criam uma atmosfera única. 

"Saca La Muerte De Tu Vida" é, sem dúvidas, uma das melhores obras de Tavares, onde ele demonstra uma grande habilidade de transformar suas experiências em canções que tocam profundamente o público.

Meio século de Ana Carolina: uma carreira consolidada que completa 25 anos

Ana Carolina, uma das vozes mais marcantes da música brasileira, conquistou uma carreira sólida desde seu primeiro álbum, lançado em 1999. Nascida em Juiz de Fora, Minas Gerais, a cantora, compositora e instrumentista se destacou por sua potente voz grave e sua habilidade em mesclar MPB, pop e samba. Revisitar sua trajetória é uma forma de reconhecer sua importância no cenário musical e seus projetos de destaque ao longo dos anos.

Início promissor e primeiro álbum

O álbum de estreia autointitulado "Ana Carolina" (1999) rapidamente chamou atenção com hits como "A Canção Tocou na Hora Errada" e "Garganta", consolidando seu nome entre os grandes da MPB. O sucesso do disco foi instantâneo, garantindo-lhe uma base de fãs fiel.

O Sucesso de “Dois Quartos” e parcerias notáveis

Em 2006, Ana Carolina lançou o álbum "Dois Quartos", considerado um dos pontos altos de sua carreira. Dividido em duas partes, o disco apresenta uma versatilidade musical que vai do pop ao samba e é conhecido por sucessos como "Rosas" e "Carvão".

Uma das colaborações mais marcantes de sua carreira foi com Seu Jorge na música "É Isso Aí", uma versão brasileira da canção "The Blower's Daughter", de Damien Rice.

Ana Carolina também fez diversas parcerias ao longo de sua trajetória, com grandes nomes como Maria Gadú, Chico Buarque e Zizi Possi. Suas colaborações ajudaram a ampliar seu repertório e a atingir novos públicos.

Curiosidades da Carreira

- Além de cantora e compositora, Ana Carolina é multi-instrumentista, tocando violão, guitarra, piano e baixo. Essa habilidade faz dela uma artista completa, capaz de criar seus arranjos e composições de maneira única.

- Outra curiosidade interessante é seu lado como pintora. A artista já mencionou que, além da música, se expressa por meio da pintura, uma paixão que nutre desde a infância.

- Ana Carolina também é conhecida por ser uma das poucas vozes femininas na música brasileira que se destacam com um timbre grave, algo raro e que se tornou uma de suas principais marcas registradas.

Recente retorno aos palcos e projetos futuros



Após uma pausa nos lançamentos de álbuns inéditos, Ana Carolina retornou aos holofotes em 2019 com o álbum "Fogueira em Alto Mar". O disco trouxe uma nova fase em sua carreira, mesclando sua sonoridade já consagrada com experimentações e novas influências. Infelizmente, a turnê foi interrompida por conta da COVID-19.

Em 2022, a cantora estreou a turnê "Ana canta Cássia - Estranho seria se eu não me apaixonasse por você" cantando sucessos de Cássia Eller, e alguns dos seus.

A carreira de Ana Carolina é uma prova de sua versatilidade e paixão pela música. Sua habilidade de inovar, ao mesmo tempo que se mantém fiel à sua essência, é o que a mantém relevante e admirada por tantas gerações. Para os fãs e novos ouvintes, sua discografia é um convite para mergulhar em um universo musical rico e autêntico.

E hoje, no dia em que completa 50 anos, Ana Carolina lança a primeira parte do audiovisual em que canta Cássia Eller. Clique aqui para ouvir.

Os álbuns lançados em 2003



O ano de 2003 foi marcante para a música brasileira, trazendo uma onda de lançamentos que ficaram gravados na memória do público e influenciaram a cena musical por anos a fio. De sertanejo a pop, passando pelo rock e o samba, o Brasil viu nascerem canções e álbuns que se tornaram verdadeiros clássicos. Vamos relembrar alguns dos principais lançamentos nacionais de 2003.


Skank – "Cosmotron" 
 
Em 2003, o Skank mostrou toda sua versatilidade com o álbum "Cosmotron", um trabalho que marcou uma mudança em seu som, flertando mais com o rock do que com o reggae e o ska, que até então eram sua marca registrada. O disco trouxe sucessos como “Dois Rios” e “Vou Deixar”, que rapidamente conquistaram as rádios e as paradas de sucesso.


Los Hermanos – "Ventura"  

Este foi o ano em que o Los Hermanos lançou "Ventura", um dos discos mais aclamados pela crítica e pelos fãs. Com faixas como “Cara Estranho”, “O Vencedor” e “Último Romance”, o álbum reforçou a imagem da banda como uma das mais criativas e respeitadas do cenário alternativo brasileiro, trazendo letras profundas e arranjos complexos.


Zeca Pagodinho – "Acústico MTV"  

Zeca Pagodinho trouxe em 2003 o seu álbum "Acústico MTV", que inclui a faixa "Deixa a Vida Me Levar", uma das músicas mais emblemáticas de sua carreira. O samba de Zeca conquistou o Brasil e se tornou um verdadeiro hino, reforçando sua posição como um dos maiores sambistas do país.

Ivete Sangalo – "Clube Carnavalesco Inocentes em Progresso"  

Ivete Sangalo também brilhou em 2003 com o lançamento do álbum "Clube Carnavalesco Inocentes em Progresso". Este trabalho trouxe hits como “Sorte Grande”, também conhecida como “Poeira”, que rapidamente se tornou uma das músicas mais tocadas do ano e que até hoje é sinônimo de animação nos carnavais pelo Brasil.




Sandy & Junior – "Identidade" 
 
2003 foi um ano importante para Sandy & Junior, que lançaram "Identidade", mostrando uma transição para uma fase mais madura de suas carreiras. O álbum trouxe faixas como “Encanto” e “Desperdiçou”, que se tornaram hits entre os jovens da época e marcaram a trajetória da dupla.


Pitty – "Admirável Chip Novo" 
 
Por fim, 2003 também foi o ano de estreia da cantora Pitty com o álbum "Admirável Chip Novo". Este disco trouxe uma nova força ao rock brasileiro, com letras provocativas e uma sonoridade intensa. Sucessos como “Máscara” e “Teto de Vidro” marcaram o início de uma carreira brilhante e influente na música nacional.


Wanessa Camargo

ERRATA: por descuido, o álbum foi incluído nos álbuns lançados em 2003, mas ele foi lançado em 2002. Inclusive, na lista de álbuns de 2002, ele está incluído. Perdoem o erro 😅

Ainda mais pop que os álbuns anteriores, Wanessa Camargo se firmava ainda mais em sua carreira musical com o lançamento do seu terceiro álbum de estúdio, “Wanessa Camargo”. O projeto contou com as faixas “Um Dia… Meu Primeiro Amor”, “Filme de Amor”, “Paga Pra Ver” e o grande sucesso “Sem Querer”, uma das faixas mais lembradas da discografia da artista até hoje.


2003 foi, sem dúvida, um ano de ouro para a música brasileira, com lançamentos que continuam a ecoar nas playlists e corações até hoje. Esses álbuns não apenas definiram o som de uma geração, mas também deixaram um legado duradouro, mostrando a riqueza e a diversidade da nossa música. Para os fãs que viveram esse período, é sempre bom relembrar esses momentos e redescobrir esses clássicos que nunca saem de moda. 

O "Clichê Adolescente" de Manu Gavassi

Depois de ganhar projeção nacional com seu primeiro projeto, Manu Gavassi lançou no dia 30 de agosto de 2013, "Clichê Adolescente", seu segundo álbum. Produzido por Rick Bonadio, o projeto trouxe uma Manu Gavassi ainda mais inspirada, e teve referências da música country. Último projeto antes de Manu Gavassi se desligar da gravadora, "Clichê Adolescente" trouxe 12 faixas, sendo duas faixas bônus. 

 

Na época da sua produção e lançamento, Manu Gavassi namorava com Chay Suede, que participou da faixa "Segredo", e participou do clipe que dava título ao álbum. Na época, a artista postou em seu canal no Youtube, vídeos falando sobre a composição das músicas, já que todas foram escritas por ela, conforme o encarte do álbum. 

 

Alguns meses depois, Manu Gavassi lançou a edição deluxe do projeto incluindo "Primeiro Dia", música que escreveu para Chay Suede, mas que ficou marcada por conta de uma história que Manu contou em alguns shows e uma nova versão de "Segredo", mas o projeto não foi disponibilizado nas plataformas até hoje.

O projeto conta com faixas como "Caminho de Volta", "Se Eu Te Abraço", "Cicatriz", "Eu Dou Risada", e outras.

Os álbuns lançados em 2002


Nos anos 2000, artistas lançaram músicas e álbuns memoráveis. Naquela época, a internet não era muito usada, então a TV, o rádio e os CDs físicos eram os principais meios de ouvir música. Eu adorava ir à loja local para comprar meus CDs!

Assim como 2001, 2002 foi um ano e tanto no mercado musical. Memorável, um dos grandes destaques daquele ano foi o lançamento da girlband Rouge, que fez história e conta com milhares de fãs até hoje.

Neste artigo, farei uma retrospectiva de alguns álbuns lançados em 2002. Se desejar contribuir para a discussão, sinta-se à vontade para comentar sobre algum álbum que não esteja presente na lista e que tenha sido significativo para você.

ROUGE: O primeiro álbum do Rouge foi lançado em agosto daquele ano. Com o sucesso Ragatanga, o projeto ainda contava com diversas faixas icônicas como Beijo Molhado, Olha Só, Popstar e Não Dá Pra Resistir, essa última tema de abertura de "Pequena Travessa", novela do SBT. Ouça o álbum aqui.



INTERNACIONAL: Após o grande sucesso do álbum anterior, Sandy e Junior mudavam a rota e investiam pesado na carreira internacional. O projeto, Sandy e Junior Internacional, foi um sucesso de vendas, mas serviu para que a dupla percebesse que precisariam deixar um pouco o país de origem de lago, e que não era o que eles queriam. O projeto conta com o sucesso "Love Never Fails". Ouça o álbum aqui.


EU SOU ASSIM: O ano de 2002 também marcou o lançamento do primeiro álbum de Luiza Possi. A artista teve uma boa recepção, e emplacou os hits "Dias Iguais" e "Eu Sou Assim", essa última estando presente em duas trilhas de novelas, "Mulheres Apaixonadas", da TV Globo, e "Amigas e Rivais", do SBT. O projeto foi produzido por Rick Bonadio, o mesmo produtor do álbum do Rouge. Ouça o álbum aqui.


ROSAS E VINHO TINTO: A banda Capital Inicial lançava seu oitavo álbum de estúdio, e entregava hinos como "À Sua Maneira", "Olhos Vermelhos" e "Incondicionalmente". O projeto foi o primeiro sem o guitarrista oficial Loro Jones, e o primeiro com seu substituto Yves Passarell. O projeto obteve grande êxito comercial. Ouça o álbum aqui.


V.I.B.E: O terceiro álbum de LS Jack trazia uma das músicas que fariam parte da cultura popular dos anos 2000. Afinal, quem nunca cantou "Carla" em plenos pulmões? O projeto ainda trouxe sucessos como "Uma Carta" e "Talvez". O projeto é o terceiro da banda, e foi com ele que o reconhecimento nacional veio. Ouça o álbum aqui.



WANESSA CAMARGO: Ainda mais pop que os álbuns anteriores, Wanessa Camargo se firmava ainda mais em sua carreira musical. O projeto contou com as faixas "Um Dia... Meu Primeiro Amor", "Filme de Amor", "Paga Pra Ver" e o grande sucesso "Sem Querer", uma das faixas mais lembradas da discografia da artista até hoje. Ouça o álbum aqui.



VANESSA DA MATA: Outra artista que teve o seu primeiro álbum lançado em 2002 foi Vanessa da Mata. A artista que chamou atenção como compositora teve seu primeiro projeto lançado pela Sony Music, e conseguiu êxito através dos singles "Não Me Deixe Só", "Onde Ir" e "Nossa Canção", essa última fez parte da trilha sonora de "Celebridade", novela do horário nobre da TV Globo. Ouça o álbum aqui.

O início da carreira solo de Sandy com o seu "Manuscrito"

Sandy é uma das mais renomadas artistas brasileiras.  Com milhões de álbuns vendidos e apresentações para mais de um milhão de pessoas, Sandy era a diva pop adorada pelos adolescentes da década de 2000, quando cantava em dupla com seu irmão, Junior. Apesar de sua consagração, em 2010, ela embarcou em uma nova aventura: a carreira solo. 

O álbum "Manuscrito" foi lançado em 7 de maio de 2010. No entanto, antes dele, tivemos a introdução de "Pés Cansados", o primeiro single, que infelizmente vazou antes da data oficialmente anunciada, com uma qualidade de som insatisfatória. Este álbum apresentou uma Sandy distinta daquela que conhecíamos na dupla. O estilo pop que ela agora apresentava estava mesclado com elementos de folk e MPB. 

Um projeto autêntico, produzido por Lucas Lima e seu irmão, Junior, que ainda emociona com sua sensibilidade 14 anos após seu lançamento. Além de "Pés Cansados", tivemos "Quem Eu Sou" como segundo single, e músicas que fazem sucesso até hoje como "Tempo", "Perdida e Salva" e "Ela/Ele", sendo esta última uma das favoritas da própria artista. 

Embora as plataformas digitais tenham surgido anos mais tarde, o projeto acumula mais de 15 milhões de reproduções apenas no Spotify. Além disso, foi agraciado com disco de platina por ter ultrapassado a marca de 80 mil cópias vendidas. 

Agora eu quero saber de você, qual a sua música mais te marcou do primeiro álbum solo de Sandy? Ouça o álbum clicando aqui.

O álbum que Luan Santana celebrou as mulheres

Há pouco menos de oito anos, Luan Santana dava um passo importante em sua carreira quando reuniu grandes nomes femininos da música brasileira para lançar o "1977". 

Sandy, Ivete Sangalo, Ana Carolina e a memorável Marília Mendonça são algumas das estrelas que contribuíram para este audacioso projeto, que permitiu ao artista ampliar ainda mais a popularidade de sua música no Brasil. Sob a produção de Dudu Borges, o "1977" apresentou músicas que transcendiam o gênero sertanejo, com o artista aventurando-se em faixas de estilo mais pop.

O título "1977", é por conta do ano que foi criado o Dia Internacional da Mulher, pela ONU. O projeto teve um lançamento exclusivo nos cinemas Cinemark — algo não muito recorrente na época. Com 12 faixas, atualmente, o projeto ultrapassa a marca de 242 milhões de streams apenas no Spotify. 



O icônico 'W' de Wanessa Camargo




Lançado em agosto de 2005, "W", o quarto álbum de estúdio de Wanessa Camargo, apresentou sonoridade pouco explorada pela artista até então. Em 2020, marcando seus 20 anos de carreira, Wanessa produziu uma web série discutindo cada etapa de sua trajetória, e rever o projeto me permitiu reconectar com algumas de suas obras iniciais. 

Com 15 faixas e sob a produção de César Lemos e Jason Deere, o álbum apresenta uma sonoridade mais madura em comparação com os trabalhos anteriores da artista. Além disso, traz faixas mais autorais, exemplificado pela faixa "Era Uma Vez...", que foi inteiramente composta por Wanessa
 
O trabalho apresentou faixas notáveis como "Não Resisto a Nós Dois" e "Amor, Amor", que estão entre os maiores sucessos de sua discografia. No entanto, é importante destacar "Louca", "Chamar Atenção" e a romântica "Eu Vou Sonhar", como faixas que deveriam ter recebido mais reconhecimento.

O álbum introduziu o reggaeton ao público brasileiro, uma inovação musical no cenário. "W" acabou ampliando a base de fãs ao trazer um estilo mais pop do que os trabalhos anteriores, mantendo, contudo, a essência romântica. "W" é o reflexo de uma produção extremamente bem elaborada, evocando uma era dourada na carreira da artista.

Os álbuns lançados em 2001



Nos anos 2000, artistas lançaram músicas e álbuns memoráveis. Naquela época, a internet não era muito usada, então a TV, o rádio e os CDs físicos eram os principais meios de ouvir música. Eu adorava ir à loja local para comprar meus CDs!

Ao organizar minha coleção de álbuns musicais, notei que 2001 foi um ano marcante para a música brasileira, com lançamentos memoráveis em estilos como MPB, pop, sertanejo e pagode.

Neste artigo, farei uma retrospectiva de alguns álbuns lançados em 2001. Se desejar contribuir para a discussão, sinta-se à vontade para comentar sobre algum álbum que não esteja presente na lista e que tenha sido significativo para você.

BONDE DO TIGRÃO: Quem não se lembra de dançar ao som de "Cerol na Mão", "O Baile Todo" ou "Sai do Chão" em alguma festa durante os anos 2000? Estas músicas, parte do primeiro álbum do grupo Bonde do Tigrão, marcaram a época de tal forma que ainda hoje são tocadas nas principais festas. Inesquecível, não é mesmo? Ouça o álbum clicando aqui.


SANDY E JUNIOR: A proeminente dupla brasileira dos anos 90 e 2000 lançou em outubro um projeto originalmente denominado "11". Contudo, devido ao atentado de 11 de setembro, o projeto foi rebatizado com o nome da dupla, tornando-se um álbum homônimo. A edição inicial, composta por um milhão de cópias, esgotou-se em meros três dias. O álbum apresenta grandes sucessos como "Quando Você Passa (Turu Turu)", "Não Dá Pra Não Pensar", "Cai a Chuva" e "O Amor Faz", tornando-se um dos álbuns mais vendidos daquele ano.


Anos mais tarde, o álbum continua sendo um dos mais populares da dupla, com 11 de suas 14 faixas ultrapassando a marca de 1 milhão de reproduções no Spotify, algumas das quais excedendo 5 milhões de plays. Ouça o álbum clicando aqui!



ANA RITA JOANA IRACEMA CAROLINA: Ana Carolina, uma das artistas mais populares no início dos anos 2000, lançou seu segundo álbum em março de 2001. Este álbum é marcado por faixas notáveis como "Quem de Nós Dois", "Ela é Bamba", "Pra Terminar", "Que Se Danem os Nós" e "Violão e Voz", que contou com a participação especial de Alcione. O projeto ganhou disco de platina por vender mais de 300 mil cópias. Ouça o álbum clicando aqui.


KELLY KEY: Sim, foi em 2001 que Kelly Key lançou seu primeiro álbum homônimo, marcando uma geração com faixas memoráveis como "Baba", "Cachorrinho" e o icônico hino da angústia daquele ano, "Anjo". Quem poderia esquecer? O sucesso foi tão avassalador que o projeto ganhou uma versão em espanhol. Naquela época, Kelly Key explicou em uma entrevista como se envolveu com a música: "A música entrou de forma inesperada na minha vida. Conheci um produtor que tinha um projeto similar ao da Britney Spears. Não tinha nada a perder e só queria que minhas amigas me ouvissem no rádio. Então, agarrei a primeira oportunidade que surgiu." Ouça o álbum clicando aqui.



WANESSA CAMARGO: Após o triunfo de seu projeto inicial, Wanessa lançou o segundo álbum de sua carreira. Este, assim como o anterior, alcançou grande êxito. O álbum apresentou canções marcantes, ainda hoje lembradas pelo público, entre as quais se destacam "Tanta Saudade", "Eu Quero Ser o Seu Amor", "Enfeitiçada" e "Gostar de Mim". O disco foi premiado com disco de ouro por exceder a marca de 100 mil cópias vendidas. Ouça o álbum clicando aqui.


ABALANDO A SUA FÁBRICA: O quarto álbum da banda Charlie Brown Jr., lançado em abril de 2001, destacou-se por ser o primeiro projeto sem a presença do guitarrista Thiago Castanho. Durante aquele período, Thiago não foi substituído por outro músico. Além disso, este álbum foi o primeiro da banda que não contou com participações especiais. Faziam parte da lista de faixas músicas como "Lugar ao Sol", "Eu Protesto", "Hoje Eu Acordei Feliz" e "Como Tudo Deve Ser". Ouça o álbum clicando aqui.



ACÚSTICOEm 2001, Bruno e Marrone lançaram um dos álbuns mais memoráveis de sua carreira. Este projeto foi o primeiro registro ao vivo da dupla, que ganhou notoriedade entre o grande público graças ao sucesso da canção "Dormi Na Praça". O álbum recebeu o prestigioso Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja. Somente no ano de seu lançamento, foram vendidas quase 2 milhões de cópias. Ouça o álbum clicando aqui.


Conheça um pouco da carreira musical de Maria, participante do 'BBB 22'



Eu já tinha ouvido falar de Maria em diversas ocasiões. Quando a artista entrou no camarote do Big Brother Brasil 22 eu sabia quem ela era, até pelo fato de eu ter acompanhado "Amor de Mãe", e também já tinha ouvido algumas coisas dela aleatoriamente. Por tanto, quando ela entrou na casa, me despertou a curiosidade de ir além já que a forma como ela se posiciona e vem se destacando no jogo, me surpreendeu positivamente. 

Com apenas 21 anos, a artista se mostra muito verdadeira e não tem medo de se posicionar. Quando fui ao spotify ouvir algumas de suas músicas, percebi que já havia escutado Perdão em algum momento, mas nunca prestado atenção. Atualmente, a faixa é uma das minhas favoritas e está em #1 na minha playlist. "Tem dias que acordo tão cansada/ Sinto o peso das minhas escolhas/ Ontem vaguei por ruas erradas/ E no vazio, lembrei de coisas...", isso é o início da faixa, que foi composta pela artista em parceria com Anderson Nem. Confira o clipe da faixa: 


Maria também faz parte do Poesia Acústica, um projeto acústico muito conhecido na internet onde artistas apresentam canções de rap com diversos temas. Com mais de 105 milhões de streams só no spotify, Capricorniana é uma das faixas que contam com a participação da artista. Confira:


E já que estamos falando de música, outra que me conquistou foi Sagaz, e essa eu nunca tinha escutado anteriormente. Composta apenas por Maria, a faixa fala sobre amor próprio e não se diminuir por outra pessoa. A voz potente de uma jovem que com o BBB 22 pode chegar a muito mais jovens e representa-los. É por isso que o programa é necessário e vai continuar sendo. Confira o clipe da faixa: 


Me diz, o que estão achando de Maria no Big Brother Brasil? Estão acompanhando a temporada?

Há um ano, ANAVITÓRIA lançava 'COR', álbum que mostrou a evolução artística da dupla

 


Hoje faz um ano em que eu cheguei em casa após passar a virada do ano com a minha família e coloquei o álbum COR, do duo Anavitória, recém lançado, para tocar. 

O meu primeiro sentimento foi de estranheza, e quem estava habituado com os trabalhos anteriores da dupla, deve ter tido a mesma reação ao ouvir o álbum lançado naquela virada de ano e sem aviso prévio. 

COR, que completa um ano hoje, é o trabalho mais maduro da dupla e também mais experimental. A produção valorizou muito o resultado final desse álbum trazendo a densidade que as composições pediam. Faixas como Explodir e Te Amar é Massa Demais carregam a forte identidade da dupla, mas elas também mostram uma grande evolução ao cantar SelvaAmarelo, Azul e Branco e Lisboa, essas duas com participações de Rita Lee e Lenine, respectivamente, e que trazem um brilho a mais para as canções.

Ana Caetano e Vitória Falcão comemoram um ano de um trabalho muito rico, onde elas exploram diversas facetas mas continuam cantando sobre o amor. COR foi um dos projetos lançados no ano passado que eu mais consumi e algumas das faixas seguem firme na minha playlist. 

E para comemorar essa data, irei colocar abaixo as minhas cinco músicas favoritas do álbum. Lembrando que essa é uma escolha pessoal, e vocês podem citar as cinco músicas favoritas de vocês nos comentários. 

EXPLODIR: É a minha música favorita desde que eu ouvi pela primeira vez. Ela segue na minha playlist e não deve sair tão cedo!


SELVA: Assim como Explodir, essa música me conquistou desde a primeira vez que ouvi o álbum. Além da composição que é uma das melhores da discografia da dupla, o arranjo também é muito sedutor e rico em detalhes.


TE AMAR É MASSA DEMAIS: Diferente das duas anteriores, essa é uma das faixas que eu não dei muita atenção quando o álbum foi lançado, mas após o duo lançar o clipe oficial em seu canal, ouvi e vi com outros olhos e me apaixonei demais pela faixa.


AINDA É TEMPO: Essa foi o meu primeiro vício do álbum. Escutei em looping por um bom tempo e queria que ela tivesse maior duração.


TE PROCURO: Essa é outra faixa que eu sou apaixonado desde sempre, e acredito que ela é uma das músicas que mais conversam com meu coração em tempos difíceis. Quem nunca se sentiu em uma relação falida que não conseguia sair? Na minha opinião essa é uma das melhores músicas do duo. E uma das mais tristes também.


Essas foram as minhas cinco músicas favoritas do quarto álbum de estúdio do duo ANAVITÓRIA. E você conhece o álbum? Quais as suas faixas favoritas? Deixe nos comentários.
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