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"Pedaço de Mim" é um melodrama que te faz viciar no primeiro episódio

Foto: Reprodução/Netflix


Com Juliana Paes como protagonista, "Pedaço de Mim" é um melodrama escrito por Ângela Chaves, mesma autora do remake "Éramos Seis", da TV Globo. 

No primeiro episódio somos apresentados à Liana, personagem de Juliana Paes, e quando percebemos já se passaram quase uma hora e estamos vidrados com a história de uma mulher que após descobrir uma traição do marido, é abusada e engravida de gêmeos de pais diferentes. 

Apesar de ter sido anunciada como uma novela, aqui não temos mais de cem capítulos e nem núcleos secundários para ocupar o tempo de tela, e talvez por isso a plataforma decidiu lançar "Pedaço de Mim" como uma série. 

Com 17 episódios, a série nos entrega personagens reais e complexos, e uma linha do tempo que começa em 2006 quando Liana engravida, e tem a sua vida modificada para sempre. Nenhum episódio está ali por estar, e todos são repletos de acontecimentos que te fazem querer devorar os que vem a seguir. 

Juliana Paes está irretocável, e mesmo com tantos personagens icônicos no currículo, conseguiu nos entregar mais um. Sua personagem está longe de ser uma mocinha perfeita, mas está muito perto de uma pessoa real que passa por um grande trauma, e ainda assim precisa viver; Vladimir Brichta é outro destaque. O personagem é cheio de camadas, e vai nos surpreendendo a cada episódio que passa; Como é bom ver Palomma Duarte em cena, e Silvia é outro destaque da série, e sua parceria com João Vitti é um ponto positivo; Felipe Abib chegou devagar e se tornou um dos destaques. Oscar me causa arrepios. 

Heartstopper | 2ª temporada

 


Demorou, mas finalmente consegui terminar a segunda temporada de Heartstopper. 

A segunda temporada veio para nos mostrar um pouco mais da evolução dos personagens que aprendemos a amar. Enquanto Nick sentia medo e não entendia muito bem a pressão sobre se assumir, a gente via como tudo isso estava prejudicando Charlie mesmo que ele não falasse, assim como os danos que a homofobia que ele sofreu ainda estavam ali, mesmo que ele tentasse provar o contrário. 

Acredito que o sucesso da série, é exatamente por abordar questões que são muito mais reais do que se imagina. Enquanto viamos o relacionamento dos dois garotos se desenvolver também éramos apresentados à outras realidades, como a de Darcy, que tem problemas em se expressar por conta da realidade caótica que tem em casa, e também temos Isaac, que ao ver todos os seus amigos se envolvendo com outras pessoas, se sente excluído por não sentir o mesmo e nem entender o que isso significa. 

Outro destaque dessa temporada foi o relacionamento de Elle e Tao. O desenvolvimento do relacionamento amoroso dos dois era algo que a gente já esperava desde a primeira temporada e finalmente veio aí.

A segunda temporada de Heartstopper conseguiu fazer com que a gente se apegasse ainda mais aos personagens. É tão bom assistir que mesmo faltando muito para o mundo ser um lugar melhor pra nós, hoje, por exemplo, o Nick pode se sentir mais acolhido do que quando Charlie se assumiu. Aos poucos, está melhorando, e a série abordar questões que quase nunca são abordadas, é de extrema importância. Ansioso pela temporada 3.




Quinta temporada de 'Elite' apaga má impressão da temporada anterior

 


Após uma temporada morna como a quarta, não tinha grandes expectativas para a nova temporada de Elite. Um dos grandes problemas da temporada passada foram temas rasos e novos personagens pouco carismáticos, o que a produção conseguiu se redimir nessa temporada trazendo novos rostos e personagens que nos conquistaram seja desde o primeiro momento de tela, como Iván, ou como Isadora, que foi crescendo na trama e se tornando uma grata surpresa.

A temporada começou morna, apostando em cenas de sexo - como já é de costume - e um novo crime, mas diferente das temporadas anteriores, o sexo foi ficando em segundo plano e os personagens foram ganhando mais nuances. Patrick, que na temporada anterior não teve quase nada de desenvolvimento, teve grande tempo de tela nessa temporada e sua história com Iván se destacou. Assim como Isadora, personagem que nos primeiros episódios parecia ser apenas uma cópia de Lucrécia e Carla, mas que mostrou a que veio e teve grandes momentos na temporada.

Ari continua sendo a personagem menos carismática e pouco acrescenta para a trama. O fato de todo mundo cair de amores por ela me irrita um pouco. Omar foi um figurante de luxo nessa temporada, e se fosse para isso, poderiam ter dado um final para Ander e ele juntos, ambos indo embora. E tivemos Samuel, outro que está fazendo hora extra na série.

No final, a nova temporada tem um saldo positivo, e nos faz querer saber o que vem por aí numa já confirmada sexta temporada. Gostei muito de como fecharam o ciclo de Cayetana, personagem muito bem desenvolvida que teve grande importância nessa temporada - e foi um dos destaques, e espero que a cena final não seja a última cena de Omar e Rebeka, já que boatos dizem que eles não voltam para a próxima. Acho que, se isso se confirmar, poderíamos ter tido mais alguns minutos para nos despedirmos. 

Mas é isso, será que Samuel morreu? Será que veremos Rebekah e Omar ainda? O que o futuro reserva para Elite? Eu não sei o que esperar, mas estarei aqui aguardando ansiosamente. 

Mistério no Mediterrâneo | Dica de Filme

Mistério no Mediterrâneo é o filme que marca a volta da coluna Dica de Filme aqui no Comenta.
Eu não sou fã do ator, mas confesso que o fato de ter Jennifer Aniston no elenco pesou na hora de eu escolher um filme para assistir, e no fim, o filme não é nada de muito grandioso, mas consegue entreter.
O roteiro mistura muitos clichês, mas a resolução do mistério até que surpreende um pouco. Tem momentos hilários e o elenco ajuda muito a história que não trás nada de novo.
Se é um filme mais ou menos, qual o motivo de ele abrir servir como uma dica de filme? A resposta é simples: pois ele não é um filme ruim, e com certeza, vai lhe fazer dar umas boas risadas e entreter.
Confira o trailer:

Amizade Dolorida | 1ª temporada


Episódios de quinze minutos me fizeram começar Amizade Dolorida (Bonding), nova série da Netflix. O primeiro episódio nos apresenta Tiff e Pete, dois amigos do colegial que se reencontram quando a garota pede sua ajuda com o seu trabalho de dominatrix.

Os protagonistas tem uma química boa, mas a série nesse primeiro episódio não é engraçada, algo que deveria ser, e sua história rasa não nos empolga a continuar. A Netflix tem ótimas séries, mas peca em certos casos, e Amizade Doloridaé um desses.
A série tem uma melhora a partir do terceiro episódio, quando começam a focar mais nos dramas pessoais dos personagens, além do destaque que outros passam a ter, como é o caso de Doug, mas isso não salva a série de ser um investimento desnecessário da plataforma.
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