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Os álbuns lançados em 2001



Nos anos 2000, artistas lançaram músicas e álbuns memoráveis. Naquela época, a internet não era muito usada, então a TV, o rádio e os CDs físicos eram os principais meios de ouvir música. Eu adorava ir à loja local para comprar meus CDs!

Ao organizar minha coleção de álbuns musicais, notei que 2001 foi um ano marcante para a música brasileira, com lançamentos memoráveis em estilos como MPB, pop, sertanejo e pagode.

Neste artigo, farei uma retrospectiva de alguns álbuns lançados em 2001. Se desejar contribuir para a discussão, sinta-se à vontade para comentar sobre algum álbum que não esteja presente na lista e que tenha sido significativo para você.

BONDE DO TIGRÃO: Quem não se lembra de dançar ao som de "Cerol na Mão", "O Baile Todo" ou "Sai do Chão" em alguma festa durante os anos 2000? Estas músicas, parte do primeiro álbum do grupo Bonde do Tigrão, marcaram a época de tal forma que ainda hoje são tocadas nas principais festas. Inesquecível, não é mesmo? Ouça o álbum clicando aqui.


SANDY E JUNIOR: A proeminente dupla brasileira dos anos 90 e 2000 lançou em outubro um projeto originalmente denominado "11". Contudo, devido ao atentado de 11 de setembro, o projeto foi rebatizado com o nome da dupla, tornando-se um álbum homônimo. A edição inicial, composta por um milhão de cópias, esgotou-se em meros três dias. O álbum apresenta grandes sucessos como "Quando Você Passa (Turu Turu)", "Não Dá Pra Não Pensar", "Cai a Chuva" e "O Amor Faz", tornando-se um dos álbuns mais vendidos daquele ano.


Anos mais tarde, o álbum continua sendo um dos mais populares da dupla, com 11 de suas 14 faixas ultrapassando a marca de 1 milhão de reproduções no Spotify, algumas das quais excedendo 5 milhões de plays. Ouça o álbum clicando aqui!



ANA RITA JOANA IRACEMA CAROLINA: Ana Carolina, uma das artistas mais populares no início dos anos 2000, lançou seu segundo álbum em março de 2001. Este álbum é marcado por faixas notáveis como "Quem de Nós Dois", "Ela é Bamba", "Pra Terminar", "Que Se Danem os Nós" e "Violão e Voz", que contou com a participação especial de Alcione. O projeto ganhou disco de platina por vender mais de 300 mil cópias. Ouça o álbum clicando aqui.


KELLY KEY: Sim, foi em 2001 que Kelly Key lançou seu primeiro álbum homônimo, marcando uma geração com faixas memoráveis como "Baba", "Cachorrinho" e o icônico hino da angústia daquele ano, "Anjo". Quem poderia esquecer? O sucesso foi tão avassalador que o projeto ganhou uma versão em espanhol. Naquela época, Kelly Key explicou em uma entrevista como se envolveu com a música: "A música entrou de forma inesperada na minha vida. Conheci um produtor que tinha um projeto similar ao da Britney Spears. Não tinha nada a perder e só queria que minhas amigas me ouvissem no rádio. Então, agarrei a primeira oportunidade que surgiu." Ouça o álbum clicando aqui.



WANESSA CAMARGO: Após o triunfo de seu projeto inicial, Wanessa lançou o segundo álbum de sua carreira. Este, assim como o anterior, alcançou grande êxito. O álbum apresentou canções marcantes, ainda hoje lembradas pelo público, entre as quais se destacam "Tanta Saudade", "Eu Quero Ser o Seu Amor", "Enfeitiçada" e "Gostar de Mim". O disco foi premiado com disco de ouro por exceder a marca de 100 mil cópias vendidas. Ouça o álbum clicando aqui.


ABALANDO A SUA FÁBRICA: O quarto álbum da banda Charlie Brown Jr., lançado em abril de 2001, destacou-se por ser o primeiro projeto sem a presença do guitarrista Thiago Castanho. Durante aquele período, Thiago não foi substituído por outro músico. Além disso, este álbum foi o primeiro da banda que não contou com participações especiais. Faziam parte da lista de faixas músicas como "Lugar ao Sol", "Eu Protesto", "Hoje Eu Acordei Feliz" e "Como Tudo Deve Ser". Ouça o álbum clicando aqui.



ACÚSTICOEm 2001, Bruno e Marrone lançaram um dos álbuns mais memoráveis de sua carreira. Este projeto foi o primeiro registro ao vivo da dupla, que ganhou notoriedade entre o grande público graças ao sucesso da canção "Dormi Na Praça". O álbum recebeu o prestigioso Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja. Somente no ano de seu lançamento, foram vendidas quase 2 milhões de cópias. Ouça o álbum clicando aqui.


Após sete anos, Kelly Key mostra que está No Controle com bom disco


 

Kelly Key lançou ontem, o seu primeiro disco de inéditas, em sete anos. No Controle segue a linha dos primeiros discos da cantora, por tanto, mas sensual do que nunca. Apesar de - algumas - letras bregas, com versos nada inspirados, como exemplo, os versos do single Controle"Aperte o play se quiser me te, depois no avançar pra me beijar, o REC é pra gravar os momentos bons, que ainda vamos viver, você tem o controle, da minha vida...", mesmo assim, o primeiro single, já com clipe em rotação, não deixa de ser um bom hit e ter um refrão que gruda na cabeça. 

O disco, com 10 faixas, é bom e mostra que Kelly amadureceu. Após o álbum homônimo lançado em 2008, pela Som Livre, a cantora veio mais decidida. E mostra muito isso nas letras, como em Quem É, onde fala sobre um relacionamento conturbado. Em versos como, "A mulher dele sou eu/ Não seja intrometida, querida/ Acredite/ Que no meu lugar não vai ficar/ Isso não vai durar/ É só a mim que ele vai amar/ Você pode ser/ Uma qualquer/ Não passa da cama", Kelly se mostra decidida e ao mesmo tempo romântica, como sempre foi. Em Quarto 313, ela conta a história de um amor passageiro, de uma viagem, e essa, na minha opinião, é uma das melhores do disco, com uma letra romântica e com uma batida que envolve e o refrão, mais uma vez, que fica na cabeça, com versos como "Será que vai lembrar?/ Será que vai continuar?/ Será que vai pensar no que aconteceu/ Entre você e eu/ Sei lá, só o tempo vai dizer/ Será que tudo vai se perder?/ Só sei que agora eu quero te ter/ No quarto 313 outra vez", seria um ótimo single. Mas, mesmo antes do lançamento, ela já tinha divulgado que o próximo seria, Turn Around, uma música que tem partes em inglês e que no meu ver, é bem fraca. O disco ainda conta com a ótima Shaking, música inteiramente gravada em inglês em 2012 e a inédita Let It Glow, que além da letra, a batida é ótima, uma das melhores do disco.

No fim, No Controle se mostra um bom disco, mas que poderia ter sido melhor, se ela não abusasse das batidas em músicas que talvez, não se encaixem no estilo, principalmente em Meu Anjo e Nossa Música, que talvez poderiam ter tido um arranjo menos POP e mais romântico

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