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Um mês de 'Mania de Você': os altos e baixos da trama de João Emanuel Carneiro

Foto: Divulgação/GShow

Hoje, “Mania de Você” completa um mês no ar, e alguns personagens já conquistaram seu espaço, enquanto outros precisam de ajustes para engatar de vez. Sem dúvida, Chay Suede como Mavi tem sido o grande destaque da novela. Seu personagem, o vilão ardiloso e estrategista, vem dominando cada cena em que aparece. Mavi não é apenas o antagonista central, mas o motor que dá gás à trama, mantendo o público intrigado e tenso. Sua química com Adriana Esteves, que interpreta Mércia, é simplesmente impecável, e dispensa qualquer comentário mais detalhado — os dois estão entregando atuações que elevam o nível da novela.

Agatha Moreira, por sua vez, se destaca como Luma. Ela tem tudo para conquistar o público, mas há um receio: se o roteiro seguir o caminho da mocinha burra, que é enganada durante toda a história, Luma pode perder o brilho. Um exemplo claro disso é Bel, de Cobras & Lagartos, outra novela do mesmo autor, que começou forte, mas acabou ficando presa nesse estereótipo de mocinha manipulada. O desafio será dar a Luma uma trajetória mais dinâmica e inteligente.

Do outro lado, Rudá, o mocinho da novela, se apresenta de maneira desinteressante até agora. Falta profundidade e carisma para que o público realmente torça por ele. Viola, por sua vez, tem sido um ponto fraco na trama. Sua total falta de inteligência e a maneira como é constantemente influenciada por Mavi tornam a personagem cada vez menos atrativa. Se essa dinâmica continuar, Viola corre o risco de perder relevância, prejudicando ainda mais seu desenvolvimento.

Mariana Ximenes, que brilhou intensamente como Isis na primeira fase da novela, parece estar sendo desperdiçada na segunda fase. Sua trama, que antes era cheia de nuances, agora se tornou desinteressante e sem a complexidade da primeira fase. Para uma personagem que já matou por menos, aceitar ser chantageada tão facilmente soa incoerente e frustrante para o público.

A novela ainda tem bastante que melhorar, mas está longe de ser ruim. Com o autor atento às reações do público, ajustes podem (e devem) ser feitos ao longo da trama. Como telespectador, espero que isso aconteça logo, pois o potencial é grande. Curiosamente, acho que “Mania de Você” teria funcionado muito bem sem uma primeira fase. Acompanhar o presente e desvendar o passado aos poucos teria sido uma abordagem mais instigante, prendendo a atenção do público de forma mais orgânica.

Agora é esperar para ver como a novela vai se desenrolar nas próximas semanas e torcer para que o que não funcionou até aqui seja revisto.

Chay Suede brilha na primeira semana de ‘Mania de Você’, e cortes prejudicam o desenvolvimento da trama

Foto: Reprodução/TV Globo

A primeira semana de “Mania de Você” trouxe uma trama envolvente, com promessas de boas reviravoltas e uma construção sólida dos personagens centrais. Entre os destaques, a atuação de Chay Suede se sobressaiu. O ator demonstrou mais uma vez sua versatilidade e carisma, trazendo profundidade ao seu personagem. Seja em cenas de emoção mais contida ou em momentos de tensão, Chay conseguiu captar a essência das emoções e conflitos internos de seu papel, conferindo uma autenticidade que manteve o público conectado.

Além de Chay Suede, outro nome de destaque no elenco é Nicolas Prattes, mas seu personagem, até o momento, tem se mostrado apático. Faltou intensidade e conexão em suas cenas, o que acaba deixando o personagem em segundo plano. Para que sua presença tenha um impacto maior na trama, será necessário que Prattes se aprofunde mais nas nuances de seu papel e traga uma interpretação mais envolvente. Caso contrário, corre o risco de não conquistar o público e perder relevância diante de personagens mais carismáticos como Ísis, personagem de Mariana Ximenes. Com sua elegância e manipulações sutis, ela equilibra charme e frieza, características que a tornam fascinante de assistir. Desde o início, já é possível perceber o potencial da personagem para causar grandes reviravoltas na trama, e Ximenes consegue dar o tom certo, criando uma vilã que, ao mesmo tempo em que desperta antipatia, também cativa pela inteligência e astúcia. Tudo indica que ela será um dos grandes pilares da novela.

Por outro lado, um dos problemas que se evidenciaram nesse início foi o ritmo apressado devido aos cortes na edição. A relação entre os personagens, que deveria ter uma evolução mais natural e gradual, acabou perdendo impacto emocional. As transições entre as cenas foram abruptas, e muitos momentos que poderiam fortalecer os laços e a dinâmica entre os protagonistas pareceram apressados ou simplesmente deixados de lado. Isso prejudicou a imersão do público, que perdeu a oportunidade de ver um desenvolvimento mais profundo e realista das interações. Esse ajuste na edição, caso persista, pode comprometer a conexão com os personagens ao longo da trama, o que seria uma pena, dado o potencial da história e dos atores envolvidos.

Solar, “Mania de Você” tem tudo para conquistar o público


A estreia de “Mania de Você” trouxe um frescor irresistível à telinha, com destaque para um elenco de peso que fez brilhar ainda mais o primeiro episódio. Gabz, Chay Suede, Nicolas Prattes e Ágatha Moreira entregaram atuações envolventes, carregadas de carisma e energia. 

Além disso, as veteranas Ana Beatriz Nogueira e Adriana Esteves trouxeram profundidade e experiência às suas personagens, enriquecendo a trama com momentos memoráveis.

Sob uma direção solar e vibrante, o episódio inicial deixou aquele gostinho de "quero mais", prometendo uma narrativa cheia de nuances.

Se eu tivesse que falar sobre algo negativo dessa estreia…

Falaria sobre a abertura de “Mania de Você”, que opta por uma simplicidade que, apesar de tentar seguir o clima da trama, acabou deixando a desejar. Comparada a outras produções do mesmo horário, a abertura é uma das mais fracas, sem grandes inovações visuais ou musicais.

Embora cumpra seu papel de introduzir a novela, falta à abertura aquele toque especial que geralmente desperta curiosidade ou cria uma identidade visual forte. No caso de “Mania de Você”, a simplicidade acabou se aproximando do desinteressante, o que não condiz com o carisma e energia que o elenco e a trama têm a oferecer.

Harry Potter e a Câmara Secreta: um tom mais sombrio e uma trama ainda mais envolvente

Decidi maratonar os filmes de Harry Potter, já que, na época do lançamento, assisti apenas até o terceiro. Sempre ouvi falar do impacto cultural da saga completa, então resolvi revisitar esse universo mágico com novos olhos e, finalmente, conhecer a história até o fim. E agora foi a vez de Harry Potter e a Câmara Secreta.

Ao assistir “Harry Potter e a Câmara Secreta”, fica claro que a trama ganhou mais profundidade e complexidade em comparação ao primeiro filme. Enquanto “A Pedra Filosofal” introduz os personagens e o mundo mágico de forma encantadora, a sequência mergulha em uma atmosfera mais sombria e envolvente, com mistérios mais intrigantes.

A história central, que gira em torno dos perigos ocultos em Hogwarts e da lenda da Câmara Secreta, prende o espectador do começo ao fim. As ameaças são mais reais, e o clima de tensão é elevado, criando um tom mais maduro e menos infantil do que o filme anterior.

Em termos de qualidade narrativa, “A Câmara Secreta” supera “A Pedra Filosofal”, com um enredo mais instigante e uma sensação de perigo constante que eleva o nível de tensão. A evolução dos personagens, em especial de Harry, Hermione e Ron, é perceptível, o que contribui para uma história mais rica. Até aqui, é o melhor da saga, destacando-se pelo ritmo e pela forma como explora o universo mágico com mais ousadia e profundidade.

Harry Potter e a Pedra Filosofal: magia cativante com uma trama que poderia ter ousado mais

Decidi maratonar os filmes de Harry Potter, já que, na época do lançamento, assisti apenas até o terceiro. Sempre ouvi falar do impacto cultural da saga completa, então resolvi revisitar esse universo mágico com novos olhos e, finalmente, conhecer a história até o fim. E, claro, comecei pelo primeiro filme: Harry Potter e a Pedra Filosofal.

“Harry Potter e a Pedra Filosofal" é um marco no cinema de fantasia, trazendo à vida o universo mágico de J.K. Rowling com maestria. O filme encanta pela qualidade visual, desde o design do Castelo de Hogwarts até os detalhes do mundo bruxo, criando uma atmosfera envolvente e fascinante. Os personagens são carismáticos e cativantes, especialmente Harry, Hermione e Ron, que rapidamente conquistam o público com suas personalidades e dinâmica de grupo.

No entanto, embora o filme brilhe em muitos aspectos, a trama principal, envolvendo a busca pela Pedra Filosofal, é resolvida de forma um tanto simplória. Com um vilão central menos impactante e desafios que poderiam ter sido mais complexos, a sensação é de que o roteiro jogou um pouco pelo seguro, sem ousar explorar toda a profundidade que a história tem a oferecer.

Ainda assim, o filme cumpre seu papel de introduzir esse mundo mágico e abrir portas para os próximos capítulos, deixando os espectadores curiosos para ver como a jornada de Harry irá evoluir.

Falhas no enredo e protagonistas apagados contribuem para o marasmo que é “Bang Bang”

A novela "Bang Bang", exibida pela Rede Globo em 2005, prometia uma combinação inovadora de faroeste e comédia, um ousado empreendimento na teledramaturgia brasileira. No entanto, o que observei ao longo dos quase 40 capítulos que já assisti foi uma trama que, apesar de um conceito intrigante, falhou em prender a atenção do público. Um dos maiores problemas da novela foi a falta de acontecimentos significativos que realmente impulsionassem a história.

A narrativa parecia estagnada, com episódios prolongados em que pouco ou nada de relevante ocorria. Em vez de um enredo dinâmico e cheio de ação, como se esperava de uma trama inspirada no faroeste, a novela se arrastava com um ritmo monótono que dificultava o envolvimento dos espectadores.

Embora o casal protagonista, Ben Silver (Bruno Garcia) e Diana Bullock (Fernanda Lima), tivesse uma química evidente e promissora, sua presença era frequentemente limitada. Quando apareciam, suas interações demonstravam um potencial real para criar uma conexão emocional com o público, mas a pouca frequência de suas participações enfraquecia esse impacto. O resultado foi uma trama que carecia de um núcleo central forte e envolvente.

Além disso, a novela foi marcada por uma superabundância de personagens que, na prática, não contribuíam de maneira significativa para o desenvolvimento da história. O elenco numeroso parecia estar ali apenas para preencher espaço, com muitos papéis sem propósito claro ou relevância. Essa dispersão de personagens não só diluía o foco narrativo, mas também agravava o ritmo lento da trama. Com a mudança de autor a partir do capítulo 59, espero que “Bang Bang” possa pelo menos me entreter ou até mesmo divertir, já que Carlos Lombardi é um mestre do horário.

"Bang Bang" tinha o potencial para se destacar na teledramaturgia, mas acabou se perdendo em sua própria falta de direção. Com poucos acontecimentos impactantes, protagonistas com potencial mas pouco explorado, e uma infinidade de personagens sem função clara, a novela foi um tiro no escuro – e, infelizmente, errou o alvo.







"A Regra do Jogo" é uma boa novela?


Lembro de assistir "A Regra do Jogo", mas na época perdia capítulos e confesso que lembro pouco de detalhes da trama. Inclusive, foi bem interessante ler alguns textos que escrevi na época em que foi exibida.

Após a minha maratona de "A Lua Me Disse", decidi assistir a novela de João Emanuel Carneiro, que apesar de enfrentar problemas de audiência conseguiu reverter a queda na reta final passando da casa dos 26 pontos para 41 no último capítulo.

Nesse primeiro momento, me pego muito interessado pela trama central da novela, e até me divirto com algumas cenas dos núcleos secundários, mesmo eles sendo completamente desconexos com o núcleo central. Giovanna Antonelli (Atena), rouba a cena nesse início, e rende ótimas cenas com Karine Teles (Sumara) e João Baldasserini (Victor). Alexandre Nero (Romero Rômulo) é o personagem mais interessante até aqui. O ator está perfeito, e nada lembra o personagem anterior, protagonista de "Império". 

Sobre Vanessa Giácomo (Tóia) e Cauã Reymond (Juliano), não os vejo com interesse, e hoje entendo que nada tem a ver com os atores. O protagonista é quase o mesmo de Avenida Brasil, só que pobre e mais chato. E sobre a Tóia eu ainda não tenho uma opinião formada, mas acho que ela pode crescer quando se relacionar com o Romero. 

"A Regra do Jogo" é uma boa novela? Se eu for julgar os dez primeiros capítulos que assisti, eu posso dizer que sim, mas ainda tenho um longo caminho pela frente. A experiência de rever histórias nos concede a oportunidade de julgá-las de outra maneira e até mudar nossa visão sobre determinado produto. Se vai ser o caso aqui, o tempo dirá.







Reprise de "Viver a Vida" irá inocentar Helena de Taís Araújo

Ontem foi ao ar o segundo capítulo de "Viver a Vida", novela de Manoel Carlos que está sendo reprisada pela primeira vez, no Canal Viva. A trama dividiu opiniões na época em que foi exibida, e chegou a fazer Taís Araújo (Helena) a pensar em desistir de sua carreira. 

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Depois de 15 anos, talvez seja a hora de a gente ter uma outra visão sobre a trama, que teve sua rota recalculada na época, e fez o público torcer pelas personagens de Lilia Cabral (Tereza) e Alinne Moraes (Luciana), e rejeitando Helena, a verdadeira protagonista da novela.

Em apenas dois capítulos, é perceptível o quanto Luciana é uma garota mimada, e desde o primeiro segundo em cena tenta desdenhar de sua parceira de profissão, Helena, e isso só piora quando no final do primeiro capítulo leva um tombo e a culpa pelo desastre. 

A coisa só piora no capítulo seguinte, quando a garota mimada chega no apartamento do pai, e flagra Helena aos beijos com Marcos, e faz um escândalo. A personagem pode até ter um arco de redenção, visto que é apenas uma garota mimada, mas o mesmo não se repete com Tereza. 

Na cena seguinte do flagra, em conversa com a filha, Tereza diz que apenas o ex marido pra trocar uma branca por uma negra, sendo assim, se mostra além de amargurada, uma mulher racista desde o início da novela. 

Essa única cena me fez questionar tudo o que vem pela frente, principalmente a cena em que Helena tem o rosto esbofetado pela madame. E me faz questionar, como na época, chegaram a dizer que ela era a Helena moral da novela. Que moral é essa? 

O autor quis inovar com a primeira Helena negra, mas acabou conduzindo a trama de uma maneira absurda, e eu tenho certeza que essa reprise irá provar isso.

Ramille e Gabriel Godoy se destacam em "Família é Tudo"

Um pouco mais de um mês no ar, "Família é Tudo" começou morna e foi ganhando ritmo durante o seu primeiro mês de estreia. Algo que não dá pra negar, é que desde o primeiro capítulo, Ramille vem roubando a cena com a cantora Andrômeda, uma das protagonistas. 

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A personagem jura que é a melhor cantora do mundo, e a atriz conseguiu o tom certo pra personagem não se tornar caricata desde a sua primeira cena. A entrada de Chicão (Gabriel Godoy), também serviu para a personagem se destacar ainda mais, já que o tipíco casal cão e gato sempre funciona. 

Chicão e Andrômeda é quase que a repetição da fórmula Alexia (Deborah Secco) e Zezinho (João Baldasserini) em "Salve-se Quem Puder". Ela sonha em ser uma estrela, e ele é um homem simples e batalhador. Assim como na novela anterior de Daniel Ortiz, aqui os atores também esbanjam química e brilham em todas as cenas. 

A novela ainda tem um longo caminho pela frente, e fico bem ansioso pra saber o que o futuro reserva para esses dois personagens, que até então são os meus favoritos. Se depender dos atores, que são talento puro, o final feliz já está garantido.



Carolina Dieckmann é um dos grandes destaques de 'Vai na Fé'



"Vai na Fé" entra na reta final, e com certeza Lumiar é uma das personagens que mais se destacaram na trama. Mérito, claro, de Carolina Dieckmann que se entregou e nos proporcionou uma atuação de milhões. Confira o texto completo abaixo: 

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'Os Outros' é mais um acerto do Globoplay


Não é de hoje que a Globoplay vem investindo cada vez mais em produções originais, e depois de Todas as Flores, temos a série Os Outros para maratonar.

A série tem como ponto de partida um conflito entre dois adolescentes, mas que acaba desencadeando uma série de situações na vida de duas famílias que moram no mesmo condomínio. O clima de tensão das cenas me lembrou muito Justiça, da Manuela Dias. É um ritmo mais lento, mas nunca parado ou sem emoção. 

O elenco está muito bem. Adriana Esteves e Milhem Cortaz brilham desde o primeiro episódio, assim como os adolescentes Antonio Haddad e Paulo Mendes. E é muito bom assistir Eduardo Sterblitch interpretando um personagem tão diferente. 

Se você ainda não assistiu, dê uma chance para a produção brasileira. Você não vai se arrepender!

"Vai na Fé": a novela que só melhora

 


No ar desde janeiro, "Vai na Fé" se aproxima do capítulo 100 encantando o público e caminhando para se tornar uma das melhores novelas do horário. Escrita por Rosane Svartman, a trama aborda assuntos muito atuais sem cair no didatismo, e de uma forma encantadora e envolvente.

'Elite' aborda temas complexos e atuais de forma eficiente em boa temporada

A gente adora uma boa pegação e o público de "Elite" adora dizer que a série só se tornou isso, mas não deixa de assistir. Após algumas temporadas com uma trama mais ou menos, a sexta temporada trouxe uma nova pegada pra série ao desenvolver melhor os dramas focando em questões como o homofobia, racismo, depressão, machismo e outros assuntos.

A nova temporada reforçou a força de alguns personagens como Isadora, Patrick e Iván, e não nos deixou dúvida sobre o ranço de outros: ARI, que estava mais chata do que nunca. - e eu sei que ela é apenas uma adolescente que passou por muita coisa, mas ainda assim o caminho dado para a personagem não ajuda.

Foram momentos tensos, sem muita resolução feliz até para aqueles personagens queridos, e isso torna tudo mais divertido - ou não. Não sabemos o que esperar da, já confirmada, sétima temporada.

Será que essa foi a última vez que vimos a família Blanco? Será qual o futuro de Iván? E quem foi atingido pelos disparos da última cena? A temporada não supera os momentos áureos de Elite, mas ainda assim foi uma grata surpresa para quem estava com as expectativas lá embaixo.

Autora peca no desenvolvimento de Pat e Moa em "Cara e Coragem"



Estou fazendo maratona de #CaraeCoragem pela @globoplay e tenho que deixar minha opinião sobre o casal Pat (@paollaoliveirareal) e Moa (@marceloserrado1).

Nos capítulos recentes, Pat não gostou nem um pouco de saber que o ex Alfredo (@carmodallavecchia) estava se envolvendo com outra mulher e pediu para ele ir com calma por respeito aos filhos, agora no capítulo de hoje ao ser vista beijando Moa e com o filho fugindo de casa, em uma conversa com o ex marido, se incomoda ao fato de ele não achar certo de ela estar beijando o atual na casa que era deles e com os filhos presentes.
A fala é: "Poxa, Patricia. Você me disse pra ir devagar com a Olívia exatamente por conta das crianças e vai e beija o Moa dentro da nossa casa?”, e a resposta é: “não existe mais nossa casa”.
Eu até torcia pelo casal Pat e Moa no início e entendo Pat querer sair de um casamento onde não existe amor, foi digno, mas a forma como a autora está conduzindo essa história está me fazendo criar ranço desse romance. Primeiro ouve traições, mesmo ela batendo no peito em conversas com o ex, em diversos momentos dizendo que nunca faria isso. Teve Moa também usando Andrea, e agora tudo o que vem acontecendo não é muito agradável e também não gera torcida para ambos ficarem juntos.
Mas é isso, não sei o que o futuro reserva, mas a autora precisa ser mais cuidadosa nesse desenvolvimento porque como está, não está bom. Intragável.
E o que vocês estão achando do casal em “Cara e Coragem?”

Os 10 anos da versão brasileira de 'Rebelde'

 


Há 10 anos ia ao ar o primeiro capítulo da versão brasileira de Rebelde. Sophia Abrahão, Micael Borges, Lua Blanco, Arthur Aguiar, Chay Suede e Mel Fronckowiak eram os protagonistas da trama adaptada por Margareth Boury. 

Na época, a audiência comprou a trama adolescente, e a direção e a trama eram bem convidativas. Tinha seus erros, mas para o público alvo era um prato cheio. Além da trama adolescente, os personagens adultos também roubaram a cena em muitos momentos. Adriana Garambone, Lana Rhodes, Eduardo Pires e Daniel Erthal foram personagens que também conquistaram o público.

Após os primeiros 256 capítulos, a trama anunciou uma nova temporada com alguns personagens novos, e foi essa nova fase que a história começou a perder a audiência e credibilidade, abordando o RPG e fazendo com que a trama realista juvenil se transformasse em um circo jogando para todos os lados. Com isso, não teve jeito e o público desistiu da trama, que chegou a marcar 3 pontos de audiência.

REBELDES



Assim como na trama original, tivemos aqui a banda que foi iniciada no porão do colégio Elite Way. E diferente dos remakes, a versão brasileira da banda apostou em faixas inéditas ao invés das versões originais. A composição das faixas ficou a cargo de Rick Bonadio, conhecido por produzir o grupo Rouge, Di Ferrero e Gee Rocha, da banda NX Zero.

O primeiro álbum, Rebeldes, foi lançado no mesmo ano, e o primeiro single foi Do Jeito que Eu Sou, e curiosamente, esse primeiro trabalho da banda não está disponível nas plataformas digitais. Outras faixas como Rebelde Pra Sempre, Quando Estou do Seu Lado, Depois da Chuva e Ponto Fraco, fizeram sucesso e são lembradas até hoje pelo público.

No ano seguinte, a banda lançou a versão ao vivo do álbum, e que além de trazer as canções do primeiro álbum também trazia um momento solo de cada integrante com alguma faixa já conhecida. Teve releituras de Lulu Santos, Lady Gaga, Shakira, entre outros.


Ainda em 2012, lançou o segundo álbum de inéditas e último antes do fim do grupo. Com 12 faixas, a composição também é de Rick Bonadio, Gee Rocha e Di Ferrero. E trouxe Liberdade Consciente e Meu Jeito, Seu Jeito como os primeiros singles.

Enfim, Rebelde completa 10 anos e serve para trazer uma sensação de nostalgia para quem acompanhou a trama na época, assim como a banda. É inevitável falar que a trama não se perdeu, mesmo sendo um dos fãs que jamais desistiram. Mas, existe algo de bom ali, e o peito aperta com uma certa saudade daqueles dias em que cantávamos com plenos pulmões durante a abertura, "meu coração vai ser rebelde para sempreeeee..."

O Big Brother Brasil 21 e o retrato da sociedade atual

 


Quando os participantes da vigésima primeira edição do Big Brother Brasil foram anunciados, muitos eram vistos como artistas incríveis que lutavam por causas sociais e levantavam bandeiras de igualdade. É o caso de Projota e Karol Conká, por tanto, apenas duas semanas depois da estreia do reality, que eles dizem estar se mostrando de verdade, mostram um lado sujo e que vai contra tudo o que pregam na internet. 

E eu citei apenas os dois, mas o elenco é grande. Nego Di Rodolffo, que felizmente eu não conhecia antes do reality, FiukViih Tube e Pocah. Essa última, lançou uma música em parceria com a Pabllo Vittar antes de entrar na casa, e tem uma parceria gravada com Lia Clark, mas ontem foi responsável por colocar um dos participantes, Lucas Penteado, contra a parede por ter beijado um homem, sendo que nunca tinha mencionado ser bissexual. Oi? Desde quando devemos nos impor sobre a sexualidade de alguém?

Temos também participantes que não são do camarote, como a psicóloga Lumena, que se mostra completamente equivocada e com falas que são completamente banais. Uma mulher LGBTQI+, negra, também foi uma das participantes que colocou um garoto de 24 anos contra a parede diversas vezes, e jamais conseguiu ouvir o que ele tinha pra falar. E ele tentou tanto. Ela condena, mas se cala ao ver falas machistas, bullying e tortura psicológica - que na maioria das vezes também é feito por ela. 

Lucas é pauta, mas Juliette também sofre todos os dias por sua forma de falar. Carla Diaz também já foi vítima desse mesmo grupo. Aos poucos, a lista vai crescendo, e apesar de militarem na internet, eles são o retrato da sociedade brasileira. Onde, ao que parece, levantam bandeiras apenas para se promover, mas quando existe uma pessoa que precisa ser ouvida, eles excluem, não ouvem, tentam impor suas verdades de maneira drástica e sem empatia. E empatia é um sentimento que essa turma prega de uma maneira tão linda nesse mundinho que é a internet. 

Hoje, Lucas Penteado desistiu do programa. Ele estava abalado emocionalmente após tanto brincarem com seu psicológico e o pintarem como monstro. Felizmente, ele estava em um reality, onde ele pode entrar em uma sala e pedir pra sair. Na vida real, geralmente a sala é o suicídio. Jovens que são tratados como ele foi, muitas vezes não tem uma ajuda ou uma oportunidade pra pedir pra sair. Ainda bem que ele estava em um reality. Ainda bem. E que tem um público incrível aqui fora para lhe dar muito carinho e acolhimento. E aos que estão lá dentro, se achando as melhores pessoas do mundo, fica nosso até logo. Não vemos a hora de ver sair um por um.

Supernatural tem final decepcionante

 


Sempre imaginei que o fim dos irmãos seria a morte, e que eles seriam os responsáveis por salvar o mundo dos monstros. Se não os dois, um seria morto para se sacrificar. Após o penúltimo episódio da série pensei ter assistido o series finale enganado, mas infelizmente ainda restava mais um. 

O que aconteceu no último episódio foi corrido e sem emoção. Após derrotarem Deus, Dean morrer em uma caçada normal é muito injusto e anticlímax. E por não acreditar estar acontecendo daquela forma, não consegui me emocionar com a despedida dos irmãos. O final teve diversos erros, o que fez com que pra mim, a série terminasse no lindo, vibrante e aceitável penúltimo episódio. 

Após morrer, vimos Sam casar com alguém que nem sabemos quem é. E o romance que ele tinha com Eileen? Esqueceram? Ao que tudo indica, continuou caçando e seu filho seguiu os passos do pai, mas foi tudo tão corrido que parecia final de novela das seis. Sem contar que por qual motivo Sam apareceu no céu com a fisionomia jovem se ele morreu velho? Bobby, Dean, Marry e tantos outros morreram e ficaram com a fisionomia de quando morreram. Por qual motivo com ele foi diferente? 

Foram muitas pontas soltas, o que é normal para uma série com mais de 200 episódios, mas o mais triste foi saber do potencial que os roteiristas tinham para dar um final justo para Supernatural. Série que tem episódios incríveis onde brinca com a nostalgia dos fãs, emociona e honra com a mitologia da série. Infelizmente isso não aconteceu no último da série. 

P.S: Tantos personagens ao longo dos anos e que não deram as caras no último da série, mas o mais injusto foi Castiel ter sido mencionado e não aparecer. Um personagem tão importante quanto os dois irmãos. Lamentável.

Mantendo a qualidade da produção original, As Five merece vida longa

Não é novidade de que Viva a Diferença foi um divisor de águas em Malhação, e foi uma das poucas temporadas que fugiu do clichê adolescente e trouxe temas que fugiam do contos de fadas e da trama romântica de todos os anos anteriores. Visto que a temporada foi muito bem recebida pelo público e um sucesso de audiência, a trama escrita por Cao Hamburger foi escolhida para ser reprisada neste ano de 2020, e a reprise vem repetindo o sucesso da exibição original.

Esse mês tivemos a estreia de As Five, spin-off que dá continuidade na história de LicaBenêEllenTina Keila. Seis anos sem se ver, as amigas se reencontram e precisam se reconectar já na vida adulta. E assim como a temporada exibida pela Rede Globo, a série aborda questões reais, e sendo uma série exclusiva da plataforma de streaming, acaba por dar mais liberdade ao autor para questões como sexo e drogas sem se preocupar com a censura.

Assim como Viva a Diferença, As Five mostra a sintonia das cinco protagonistas. As atrizes conseguiram trazer a identidade de todas as personagens e dar uma postura mais adulta para elas. Assim como o autor conseguiu continuar a contar essa história mantendo a qualidade da produção original. Com apenas dois episódios, As Five merece vida longa, e tem muitos caminhos possíveis para isso.

Com personagem dramática, Claudia Raia foi o verdadeiro destaque de A Favorita




Sempre que falava de A Favorita, muitos comentavam sobre Flora (Patrícia Pillar) ser o ponto alto da trama, e o grande destaque da trama de João Emanuel Carneiro. Como falei anteriormente, estou tendo a oportunidade de ver a trama no Globoplay, e por isso, consigo colocar minhas próprias impressões aqui.

A trama de João Emanuel Carneiro realmente foi muito bem desenvolvida pelo autor, assim como seus personagens. E apesar de achar que ambas as atrizes roubaram a cena, percebo que o grande destaque é Donatela (Claudia Raia).

A personagem começa a trama como uma burguesa, e antes do capítulo 60 já vemos outra personagem em tela. Ela perdeu o apoio da filha, pessoa mais importante de sua vida, e também a sua liberdade, sendo acusada por um crime que não cometeu. Donatela perde tudo, e Flora, a verdadeira vilã, consegue o que sempre quis.

Claudia Raia brilha em cena, e é em A Favorita que sai de sua zona de conforto que é a comédia. Donatela tem sim seus momentos na primeira fase da novela, mas é uma personagem dramática, e com vários nuances. Claudia consegue passar toda a sua dor para o telespectador, e isso é muito difícil. Enquanto vejo que após a revelação, Flora se tornou uma vilã até um pouco caricata, e um tanto que comum, e o que lhe diferencia das outras, é que ela não tem um pingo de humanidade, e ninguém é, de fato, importante pra ela.

E não, não é desmerecer o trabalho de Patrícia Pillar, maravilhosa como Flora, mas também enaltecer o trabalho de Claudia Raia que - para mim - teve em A Favorita, seu melhor personagem até o momento. E é uma pena que desde então, a única personagem com certa relevância em sua carreira foi Jaqueline no remake de Tititi, enquanto as outras foram bem medianas. 

A volta precoce das novelas com inúmeras limitações



Deve ser muito frustrante ter que parar uma novela no meio, ainda mais por conta de algo tão sério quanto o que estamos vivendo. Mas, depois de alguns meses, a notícia de que Amor de Mãe e Salve-se Quem Puder pegou muitos noveleiros de surpresa, mas não de uma forma positiva.

É claro que medidas devem ser tomadas, mas como se animar em saber que atores não poderão se aproximar e muitos personagens não irão voltar por fazer parte do quadro de risco? Não tem como. Faz alguns meses que aguardamos por capítulos inéditos, mas não é justo voltar dessa forma e acabar com toda a história que o autor colocou no ar antes desse caos que se encontra o mundo. 

Por isso, se for pra ser como estão anunciando, qual a dificuldade em manter as reprises até tudo se normalizar? Assim, nós estaremos aqui sedentos para continuar acompanhando a história desses personagens de uma forma que não prejudique a obra em um todo. Um dos exemplos é Malhação - Toda Forma de Amar, que não era lá essas coisas, mas teve um final podre, e nenhum dos profissionais envolvidos mereciam um último capítulo daqueles, então imagina dois meses de novela pela frente - como é o caso de Amor de Mãe. É pra se pensar no público e adiar esse retorno...
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