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Meio século de Ana Carolina: uma carreira consolidada que completa 25 anos

Ana Carolina, uma das vozes mais marcantes da música brasileira, conquistou uma carreira sólida desde seu primeiro álbum, lançado em 1999. Nascida em Juiz de Fora, Minas Gerais, a cantora, compositora e instrumentista se destacou por sua potente voz grave e sua habilidade em mesclar MPB, pop e samba. Revisitar sua trajetória é uma forma de reconhecer sua importância no cenário musical e seus projetos de destaque ao longo dos anos.

Início promissor e primeiro álbum

O álbum de estreia autointitulado "Ana Carolina" (1999) rapidamente chamou atenção com hits como "A Canção Tocou na Hora Errada" e "Garganta", consolidando seu nome entre os grandes da MPB. O sucesso do disco foi instantâneo, garantindo-lhe uma base de fãs fiel.

O Sucesso de “Dois Quartos” e parcerias notáveis

Em 2006, Ana Carolina lançou o álbum "Dois Quartos", considerado um dos pontos altos de sua carreira. Dividido em duas partes, o disco apresenta uma versatilidade musical que vai do pop ao samba e é conhecido por sucessos como "Rosas" e "Carvão".

Uma das colaborações mais marcantes de sua carreira foi com Seu Jorge na música "É Isso Aí", uma versão brasileira da canção "The Blower's Daughter", de Damien Rice.

Ana Carolina também fez diversas parcerias ao longo de sua trajetória, com grandes nomes como Maria Gadú, Chico Buarque e Zizi Possi. Suas colaborações ajudaram a ampliar seu repertório e a atingir novos públicos.

Curiosidades da Carreira

- Além de cantora e compositora, Ana Carolina é multi-instrumentista, tocando violão, guitarra, piano e baixo. Essa habilidade faz dela uma artista completa, capaz de criar seus arranjos e composições de maneira única.

- Outra curiosidade interessante é seu lado como pintora. A artista já mencionou que, além da música, se expressa por meio da pintura, uma paixão que nutre desde a infância.

- Ana Carolina também é conhecida por ser uma das poucas vozes femininas na música brasileira que se destacam com um timbre grave, algo raro e que se tornou uma de suas principais marcas registradas.

Recente retorno aos palcos e projetos futuros



Após uma pausa nos lançamentos de álbuns inéditos, Ana Carolina retornou aos holofotes em 2019 com o álbum "Fogueira em Alto Mar". O disco trouxe uma nova fase em sua carreira, mesclando sua sonoridade já consagrada com experimentações e novas influências. Infelizmente, a turnê foi interrompida por conta da COVID-19.

Em 2022, a cantora estreou a turnê "Ana canta Cássia - Estranho seria se eu não me apaixonasse por você" cantando sucessos de Cássia Eller, e alguns dos seus.

A carreira de Ana Carolina é uma prova de sua versatilidade e paixão pela música. Sua habilidade de inovar, ao mesmo tempo que se mantém fiel à sua essência, é o que a mantém relevante e admirada por tantas gerações. Para os fãs e novos ouvintes, sua discografia é um convite para mergulhar em um universo musical rico e autêntico.

E hoje, no dia em que completa 50 anos, Ana Carolina lança a primeira parte do audiovisual em que canta Cássia Eller. Clique aqui para ouvir.

O álbum que Luan Santana celebrou as mulheres

Há pouco menos de oito anos, Luan Santana dava um passo importante em sua carreira quando reuniu grandes nomes femininos da música brasileira para lançar o "1977". 

Sandy, Ivete Sangalo, Ana Carolina e a memorável Marília Mendonça são algumas das estrelas que contribuíram para este audacioso projeto, que permitiu ao artista ampliar ainda mais a popularidade de sua música no Brasil. Sob a produção de Dudu Borges, o "1977" apresentou músicas que transcendiam o gênero sertanejo, com o artista aventurando-se em faixas de estilo mais pop.

O título "1977", é por conta do ano que foi criado o Dia Internacional da Mulher, pela ONU. O projeto teve um lançamento exclusivo nos cinemas Cinemark — algo não muito recorrente na época. Com 12 faixas, atualmente, o projeto ultrapassa a marca de 242 milhões de streams apenas no Spotify. 



Os álbuns lançados em 2001



Nos anos 2000, artistas lançaram músicas e álbuns memoráveis. Naquela época, a internet não era muito usada, então a TV, o rádio e os CDs físicos eram os principais meios de ouvir música. Eu adorava ir à loja local para comprar meus CDs!

Ao organizar minha coleção de álbuns musicais, notei que 2001 foi um ano marcante para a música brasileira, com lançamentos memoráveis em estilos como MPB, pop, sertanejo e pagode.

Neste artigo, farei uma retrospectiva de alguns álbuns lançados em 2001. Se desejar contribuir para a discussão, sinta-se à vontade para comentar sobre algum álbum que não esteja presente na lista e que tenha sido significativo para você.

BONDE DO TIGRÃO: Quem não se lembra de dançar ao som de "Cerol na Mão", "O Baile Todo" ou "Sai do Chão" em alguma festa durante os anos 2000? Estas músicas, parte do primeiro álbum do grupo Bonde do Tigrão, marcaram a época de tal forma que ainda hoje são tocadas nas principais festas. Inesquecível, não é mesmo? Ouça o álbum clicando aqui.


SANDY E JUNIOR: A proeminente dupla brasileira dos anos 90 e 2000 lançou em outubro um projeto originalmente denominado "11". Contudo, devido ao atentado de 11 de setembro, o projeto foi rebatizado com o nome da dupla, tornando-se um álbum homônimo. A edição inicial, composta por um milhão de cópias, esgotou-se em meros três dias. O álbum apresenta grandes sucessos como "Quando Você Passa (Turu Turu)", "Não Dá Pra Não Pensar", "Cai a Chuva" e "O Amor Faz", tornando-se um dos álbuns mais vendidos daquele ano.


Anos mais tarde, o álbum continua sendo um dos mais populares da dupla, com 11 de suas 14 faixas ultrapassando a marca de 1 milhão de reproduções no Spotify, algumas das quais excedendo 5 milhões de plays. Ouça o álbum clicando aqui!



ANA RITA JOANA IRACEMA CAROLINA: Ana Carolina, uma das artistas mais populares no início dos anos 2000, lançou seu segundo álbum em março de 2001. Este álbum é marcado por faixas notáveis como "Quem de Nós Dois", "Ela é Bamba", "Pra Terminar", "Que Se Danem os Nós" e "Violão e Voz", que contou com a participação especial de Alcione. O projeto ganhou disco de platina por vender mais de 300 mil cópias. Ouça o álbum clicando aqui.


KELLY KEY: Sim, foi em 2001 que Kelly Key lançou seu primeiro álbum homônimo, marcando uma geração com faixas memoráveis como "Baba", "Cachorrinho" e o icônico hino da angústia daquele ano, "Anjo". Quem poderia esquecer? O sucesso foi tão avassalador que o projeto ganhou uma versão em espanhol. Naquela época, Kelly Key explicou em uma entrevista como se envolveu com a música: "A música entrou de forma inesperada na minha vida. Conheci um produtor que tinha um projeto similar ao da Britney Spears. Não tinha nada a perder e só queria que minhas amigas me ouvissem no rádio. Então, agarrei a primeira oportunidade que surgiu." Ouça o álbum clicando aqui.



WANESSA CAMARGO: Após o triunfo de seu projeto inicial, Wanessa lançou o segundo álbum de sua carreira. Este, assim como o anterior, alcançou grande êxito. O álbum apresentou canções marcantes, ainda hoje lembradas pelo público, entre as quais se destacam "Tanta Saudade", "Eu Quero Ser o Seu Amor", "Enfeitiçada" e "Gostar de Mim". O disco foi premiado com disco de ouro por exceder a marca de 100 mil cópias vendidas. Ouça o álbum clicando aqui.


ABALANDO A SUA FÁBRICA: O quarto álbum da banda Charlie Brown Jr., lançado em abril de 2001, destacou-se por ser o primeiro projeto sem a presença do guitarrista Thiago Castanho. Durante aquele período, Thiago não foi substituído por outro músico. Além disso, este álbum foi o primeiro da banda que não contou com participações especiais. Faziam parte da lista de faixas músicas como "Lugar ao Sol", "Eu Protesto", "Hoje Eu Acordei Feliz" e "Como Tudo Deve Ser". Ouça o álbum clicando aqui.



ACÚSTICOEm 2001, Bruno e Marrone lançaram um dos álbuns mais memoráveis de sua carreira. Este projeto foi o primeiro registro ao vivo da dupla, que ganhou notoriedade entre o grande público graças ao sucesso da canção "Dormi Na Praça". O álbum recebeu o prestigioso Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja. Somente no ano de seu lançamento, foram vendidas quase 2 milhões de cópias. Ouça o álbum clicando aqui.


Os álbuns mais esperados de 2022

O ano novo chegou e com ele vem as expectativas de novos trabalhos musicais. Existem alguns artistas que já deixaram no ar que estão trabalhando em novos álbuns, mas também existem aqueles que gravam tudo de forma sigilosa para que haja surpresa com o anúncio - ou para que os fãs não criem expectativas caso algo saia do planejado, visto que estamos enfrentando uma nova onda de COVID-19.

Sendo assim, decidi listar alguns artistas que devem estar lançando trabalho novo neste ano. Seja por já ter dado algumas pistas ou por estarem um tempo prometendo projeto inédito que nunca chega. 


SANDY: O sucessor do 'Nós, Voz, Eles' deve ser lançado no segundo semestre. A artista já revelou que a faixa 'Universo Reduzido' foi o fim de uma fase melancólica, e agora se sente pronta pra voltar a escrever canções que fujam da temática da COVID. Em algumas entrevistas, ela ainda revelou que apesar de não ter começado a produção desse trabalho, ele deve fluir muito bem quando der o pontapé inicial. 

Lembrando que o álbum será o quarto projeto da artista em estúdio. Os anteriores foram o Manuscrito (2010), Sim (2013) e o já citado, Nós, Voz, Eles (2018).


JÃO: O artista nem começou a turnê do seu álbum mais recente, 'PIRATA', lançado em outubro de 2021, e parece que já está trabalhando em seu sucessor. Ao gravar alguns stories para a sua conta do instagram, o artista confirmou que deve lançar o seu quarto álbum de estúdio ainda esse ano. 
 
Se for pararmos para analisar os lançamentos de Jão, ele sempre lança seus trabalhos final do ano, então ainda tem um tempo para sabermos mais detalhes sobre. Afinal, ele ainda está colhendo os frutos do seu lançamento mais recente, já que a faixa Idiota segue subindo nos charts como uma das músicas mais ouvidas pelos brasileiros.
 
 
ANA CAROLINA: Após o álbum 'Fogueira em Alto Mar', lançado em 2019, Ana Carolina não lançou mais faixas inéditas, e nesse ano de 2022 deve ser o ano que a artista deve lançar seu sucessor. 
 
Ao ser abordada em algumas entrevistas sobre trabalho novo, ela disse que a pandemia foi uma época de ela se recolher e surgiram algumas composições, e que na hora certa ela iria lançar. Estou bastante animado para esse trabalho, e aguardo ansiosamente mais detalhes.
 
 
OLIVIA RODRIGO: Revelação de 2021, Olivia Rodrigo já afirmou estar trabalhando no sucessor de 'Sour', seu álbum de estreia. Será que o trabalho irá conseguir manter a qualidade do seu antecessor? 
 
Não podemos negar que Olivia serviu hinos demais nesse primeiro projeto da carreira, o que me deixa mais ansioso para o que vem pela frente. 
 
 
TAYLOR SWIFT: Um dos grandes destaques do ano que passou foram as regravações de Taylor Swift. Nesse ano que começa, a versão do álbum '1989' é a mais aguardada, lançado em novembro de 2014, esse é um dos melhores álbuns da artista. 
 
E se já não bastasse as faixas que a gente ama, os boatos que estão rolando é que o projeto terá o maior número de faixas inéditas de uma regravação. Vocês já pensaram nos hinos que iramos escutar? Eu não paro de pensar. 
 
 
GLORIA GROOVE: Após os grandes sucessos de BONEKINHA, A QUEDA e LEILÃO, deve estar ainda mais perto de a gente conhecer 'Lady Leste', o segundo álbum de Gloria Groove se contarmos 'O Proceder', lançado em 2017.
 
'Lady Leste' foi anunciado por Gloria quando lançou o primeiro single do projeto, em junho de 2021. Com boa aceitação do público, a artista viu seu trabalho alcançar mais pessoas com A QUEDA, o segundo single, lançado em outubro e que viralizou, sendo o maior sucesso da carreira até o momento. 
 
Se essas três faixas são hinos, imagina o álbum todo? Libera logo! 
 
Esses são alguns dos projetos que devem ser lançados ao decorrer de 2022 e que me deixam bem ansioso. Agora quero saber de você leitor. Quais os álbuns mais esperados? O que você espera dos seus artistas favoritos nesse ano? 

As trilhas com Ana Carolina

 

Ana Carolina é uma das maiores artistas da música popular brasileira. Desde quando lançou seu primeiro álbum autointitulado, em 1999, a artista viu suas músicas serem muito requisitadas para estarem em trilhas sonoras de novelas.

Tudo começou em 1999, quando emplacou três músicas de seu primeiro álbum em novelas da Rede Globo. Garganta podia ser ouvida em Andando nas Nuvens, e Tô Saindo em Vila Madalena. No ano seguinte emplacou Nada Pra Mim na temporada 2000 de Malhação.

Em 2001, Ana lançou Ana Rita Joana Iracema e Carolina, seu segundo álbum, emplacando mais três músicas em trilhas sonoras. Um dos maiores sucessos da carreira da artista, Quem de Nós Dois, foi incluída na trilha de Um Anjo Caiu do Céu. Em Filhas da Mãe, substituta de Um Anjo Caiu do Céu, Ela é Bamba foi incluída na trilha como tema de Rosalva, personagem de Regina Casé. Também fez parte da trilha do filme Amores Possíveis, com a canção Velas e VentoNo ano seguinte, Confesso fez parte de Coração de Estudante, novela do horário das seis da Rede Globo.

Ana Carolina estava cada vez mais popular e suas músicas cada vez mais bombadas nas rádios. Em 2003, ela lança Estampado, seu terceiro álbum de estúdio e o maior sucesso de sua carreira. A primeira música de Ana Carolina no horário nobre da Rede Globo foi Encostar na Tua, em Celebridade, trama de Gilberto Braga. No ano seguinte, emplacou Vox Populi em Seus Olhos, novela do SBT, além de emplacar Nua e Uma Louca Tempestade em Como Uma Onda e Senhora do Destino, respectivamente, essa última também no horário nobre da emissora.

Dois anos após lançar seu terceiro álbum de estúdio, Ana Carolina ainda colhia os frutos de seu sucesso. Em 2005, a faixa Pra Rua Me Levar foi incluída na trilha de América, trama de Gloria Perez protagonizada por Deborah Secco.

Em 2007, a cantora lançava seu quarto álbum de estúdio, Dois Quartos. Desse trabalho emplacou Carvão em Paraíso Tropical, e Aqui em Desejo Proibido. Em 2008, Sinais de Fogo foi tema dos protagonista de Chamas da Vida, novela da Record TV.

Em 2009, ano em que completou dez anos de carreira, Ana Carolina lançou Nove, seu quinto álbum de estúdio, além de um álbum ao vivo com convidados. O trabalho não obteve o mesmo êxito dos anteriores, mas ainda assim, Ana conseguiu emplacar duas músicas em trilhas naquele ano, sendo apenas 10 Minutos, do repertório do seu álbum, incluída na trilha de Tempos Modernos. A outra é a gravação de Um Dia de Domingo, faixa que contou com a participação de Celso Fonseca e foi incluída na trilha de Caras e Bocas, novela de Walcyr Carrasco

No ano seguinte, Ana Carolina emplacou a música Resta na trilha de Passione. Mais Que a Mim, faixa com a participação da cantora Maria Gadú, entrou em Araguaia. As duas faixas fazem parte do projeto Nove lançado no ano anterior para comemorar os dez anos de carreira.

Dois anos sem lançar álbum, Ana Carolina lançou o álbum ao vivo Ensaio de Cores, de onde Problemas foi retirada para integrar a trilha de Fina Estampa. A faixa Simplesmente Aconteceu ganhou uma versão em estúdio e esteve na trilha do remake de Guerra dos Sexos. Leveza de Valsa esteve na trilha do filme Meu País, a faixa até então inédita, viria a ser lançada dois anos depois por Ana Carolina em #AC, seu sexto álbum de estúdio.

De seu sexto álbum de estúdio, Ana Carolina emplacou Luz Acesa em Flor do Caribe e Combustível em Amor à Vida.

Em 2014, Ana Carolina foi convidada por Manoel Carlos para gravar o tema de abertura de Em Família, sua última novela. A canção era Eu Sei Que Vou Te Amar, de Tom Jobim, que mais tarde foi incluída no repertório de seu sexto álbum, #AC, que ganhou uma versão deluxe.

Mesmo sem lançar trabalho inédito há dois anos, Ana Carolina emplacou Esperta, faixa de seu sexto álbum, na trilha de Babilônia. Nesse mesmo ano, regravou Coisas para a trilha de I Love Paraisópolis, e Coração Selvagem para a trilha de A Regra do Jogo, ambas as faixas entraram no repertório do álbum #AC Ao Vivo, lançado em 2015.

Em 2016, mesmo sem lançar mais álbuns, a cantora emplacou Se Manca na trilha de Êta Mundo Bom, novela de Walcyr Carrasco, e em 2019, Quem de Nós Dois ganhou uma nova versão e foi tema de abertura da novela Topíssima, da Record TV.

Em 2019, Ana Carolina lançou seu sétimo álbum de estúdio, Fogueira em Alto Mar, por tanto, meses depois ocorreu a pandemia do Corona-vírus e logo as novelas inéditas foram suspensas, então até o momento não tivemos mais Ana Carolina nas trilhas.

Nostalgia lembrar de tantos sucessos né? E pra tornar a experiência mais incrível, confira a playlist que preparei com todas essas músicas! Ouça abaixo:

#ACAoVivo é mais um trabalho de qualidade da cantora Ana Carolina

 


CD 1: Como começar a falar de um disco que eu esperei muito? Quando Ana Carolina lançou o #AC (2013), confesso que esperava muito mais. Mas foi só eu me acostumar com a nova vibe da cantora, que eu pude ver que não tinha mudado muito, apenas saiu de sua zona de conforto e ousou. Dois anos depois, lança o #ACAoVivo e mostra que não podia ter feito coisa melhor.

Pole Dance abre o disco e mostra que o baile só está começando e Ana Carolina se mostra muito a vontade e animada, seguida da ótima Bang Bang 2, uma das melhores músicas do disco. Mas o ponto alto é o madley onde canta Esperta/ Você Não Sabe/ Cantinho, o que é isso? Puro talento! Se engana quem diz que Ana Carolina é uma cantora romântica. Ela é de todos os ritmos. O que se vê no outro madley presente no disco, onde canta Nua/ Pra Rua Me Levar/ Uma Louca Tempestade, músicas do início de sua carreira e que o público canta em coro junto com uma Ana emocionada. É outro ponto alto de um disco cheio de pontos altos. Impossível não se arrepiar! 

"Quase entrei num beco sem saída/ Mas depois da despedida/ Volto ao ponto de partida pra encontrar o amor em paz..." e é lindo ouvir Combustível ao vivo com um coro no fundo, seguida de Um Sueño Bajo El Agua, que funcionou melhor ao vivo do que no disco de estúdio. Dez Minutos diferente das outras versões, tem uma batida mais forte, do que quando lançada no disco Nove (2009). Prefiro a versão original. Não que tenha ficado ruim, mas também não ficou bom.

"Sei que mudei/ Sonhei, sorri, cai/ Depois me levantei/ Tudo que eu sofri/ Me fez mais forte/ Eu sei...", Mais Forte ficou muito melhor sendo cantada ao vivo, com uma batida mais forte. Ana e sua voz de presença! Essa cantora não brinca em serviço. Coração Selvagem é boa, mas, pra mim, é um dos pontos mais fracos do disco. 

CD 2: Problemas/ Quem de Nós dois, duas ótimas músicas que se encaixaram perfeitamente em um ótimo madley. Resposta da Rita ficou ótima com a música original sendo cantada antes pelo ótimo Chico Buarque. Quem imaginou Ana Carolina cantando Piriguete um dia? Pois é, vivemos para ouvir e assistir isso. E não é que se encaixou totalmente? Seguida de Você Não Vale Nada, em um ótimo madley. Ana não tem medo de arriscar, afinal, podemos ver que nesse trabalho ela não quis apenas inovar, ela quis se divertir. Garganta com uma roupagem mais dançante e nos moldes do atual baile de Ana, perdeu um pouco a força. Após músicas pra colocar o público pra dançar, Ana canta a linda É Isso Aí, com um coro lindo de se ouvir, com um arranjo diferente, com umas batidas no refrão, ela é a prova que se muitas vezes mudar o arranjo de uma música de sucesso é um tiro no escuro e acaba decepcionando, essa é uma das raras exceções, já que tudo funcionou muito bem e assim, ela termina o show, de forma emocionante. Com um gosto de quero muito mais...

"O meu corpo me deixa confusa/ Quando o seu olhar com o meu se cruza..." a faixa bônus, Coisas, além de uma letra linda, tem um arranjo marcante e sedutor. É uma canção rica em poesia, assim como a também faixa bônus, Sangrando.

Enfim, #ACAoVivo é o melhor trabalho de Ana Carolina em tempos. Apesar do disco de inéditas #AC que deu origem a esse projeto ser um tanto razoável, o registro ao vivo, corrige todos os erros e não soa estranho em nenhum momento. Músicas de qualidade e uma Ana Carolina super a vontade, num show que vai do romance ao dançante, que emociona e nos faz vibrar. Mais um ótimo trabalho da cantora!

 


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