Reprise de "Viver a Vida" irá inocentar Helena de Taís Araújo

Ontem foi ao ar o segundo capítulo de "Viver a Vida", novela de Manoel Carlos que está sendo reprisada pela primeira vez, no Canal Viva. A trama dividiu opiniões na época em que foi exibida, e chegou a fazer Taís Araújo (Helena) a pensar em desistir de sua carreira. 

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Depois de 15 anos, talvez seja a hora de a gente ter uma outra visão sobre a trama, que teve sua rota recalculada na época, e fez o público torcer pelas personagens de Lilia Cabral (Tereza) e Alinne Moraes (Luciana), e rejeitando Helena, a verdadeira protagonista da novela.

Em apenas dois capítulos, é perceptível o quanto Luciana é uma garota mimada, e desde o primeiro segundo em cena tenta desdenhar de sua parceira de profissão, Helena, e isso só piora quando no final do primeiro capítulo leva um tombo e a culpa pelo desastre. 

A coisa só piora no capítulo seguinte, quando a garota mimada chega no apartamento do pai, e flagra Helena aos beijos com Marcos, e faz um escândalo. A personagem pode até ter um arco de redenção, visto que é apenas uma garota mimada, mas o mesmo não se repete com Tereza. 

Na cena seguinte do flagra, em conversa com a filha, Tereza diz que apenas o ex marido pra trocar uma branca por uma negra, sendo assim, se mostra além de amargurada, uma mulher racista desde o início da novela. 

Essa única cena me fez questionar tudo o que vem pela frente, principalmente a cena em que Helena tem o rosto esbofetado pela madame. E me faz questionar, como na época, chegaram a dizer que ela era a Helena moral da novela. Que moral é essa? 

O autor quis inovar com a primeira Helena negra, mas acabou conduzindo a trama de uma maneira absurda, e eu tenho certeza que essa reprise irá provar isso.

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