Foto: Divulgação/TV Globo |
A narrativa apresentava muitas pontas que precisavam ser melhoradas. Não estou certo se foi uma escolha deliberada do autor, no entanto, a partir do capítulo 52, pra ser exato, a narrativa sofre uma reviravolta e as coisas começam a se desenrolar. Luciano (Carmo Dalla Vecchia) é apresentado na história e começa a ganhar destaque ao lado de Letícia (Cléo). Estevão (Henri Castelli) se casa com Bel, o que abala seu relacionamento com Leona, chegando até mesmo a abusar fisicamente. Se antes Leona era a mentora de tudo, agora, casado com a heroína, Estevão parece insinuar que também usou Leona para alcançar seus objetivos.
Além disso, temos Foguinho, que após roubar a fortuna de Omar (Francisco Cuoco), tem momentos de remorso e considera abandonar tudo. De fato, ele é um dos personagens mais complexos da história, o que faltava nos outros núcleos.
Eu me questionava sobre como uma novela tão inconsistente poderia ter alcançado tanto sucesso. Contudo, compreendi que, ao longo da trama, o autor foi capaz de transformar a situação. Atualmente, me vejo em um momento em que desejo assistir a um capítulo após o outro, sem certeza se essa vontade permanecerá até o final. No entanto, senti a necessidade de ressaltar que sim, "Cobras e Lagartos" melhora progressivamente, e estou aliviado por não ter desistido devido ao início fraco.
P.S: Um dos grandes problemas continua sendo a direção. Que coisa cafona.
P.S 2: Marília Pêra está simplesmente perfeita como Milu.
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