Já escrevi sobre Espelho da Vida algumas vezes e sempre achei a trama um pouco injustiçada pelos noveleiros, por tanto, agora que estou maratonando a trama na Globoplay, entendo muito os que diziam que a autora perdia tempo com núcleos insonsos e deixava a trama central em segundo plano, nos revelando poucas coisas apenas nos finais dos capítulos.
Me aproximo do capítulo 50, e pouca coisa aconteceu na trama central. Sabemos alguns dos personagens que fizeram parte da vida de Julia Castello (Vitória Strada) no passado, mas nada de tão relevante que faça o público não perder o próximo capítulo.
E isso não é culpa da autora, que tem em mãos uma linda história, mas sim da quantidade de capítulos que a faz com que precise segurar a trama central e ir desenrolando aos poucos para não entregar tudo de uma vez.
A história sobre o amor de Julia e Danilo (Rafael Cardoso) é super interessante, e a gente realmente quer descobrir o que houve com os jovens, mas tem capítulos que quase nada acontece, o que faz com que a maratona seja um pouco maçante, então hoje eu entendo um pouco dos motivos do público ter abandonado a história e ter voltado apenas a partir do momento que a autora colocou o pé no acelerador e focou na trama central.
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