Série brasileira da Netflix, 'Ninguém Tá Olhando' vale a maratona

 


Comecei a assistir Ninguém Tá Olhando sem nenhuma expectativa, por tanto, fui surpreendido pela qualidade da série dirigida por Daniel Rezende.

Antes de falar sobre o elenco, gostaria de falar do enredo. A trama que fala sobre os angelus, que não é nada mais que anjos da guarda, tem um texto incrível, usando o humor ácido para debater temas um pouco complexos. Esse é o ponto alto da série, que tem episódios de curta duração, o que faz o show não se tornar cansativo.

Além do enredo, nada seria possível se o elenco não estivesse à altura. Muito se falou de Ninguém Tá Olhando ser a série da Kéfera, mas quem rouba a cena é Júlia Rabello. Sua personagem, Greta, é o ponto alto da série, a atriz já tinha roubado a cena em Shippados, mas aqui rouba a atenção para si.

Ainda sem uma segunda temporada confirmada, a série vale a maratona e nos faz gargalhar. Após algumas séries que deixaram à desejar, a Netflix acertou em mais uma produção brasileira. Vamos torcer para que 2020, seja ainda melhor - e que Ninguém Tá Olhando, tenha uma segunda temporada.

Bebendo da fonte de Manoel Carlos, 'Amor de Mãe' emociona e atrizes brilham em sua primeira semana


Em seus primeiros capítulos, Amor de Mãe apresentou personagens humanos com histórias entrelaçadas, fazendo com que a experiência de assistir à trama seja ainda mais incrível.

Autora de Justiça, a autora também bebe da fórmula que deu certo na série para a novela. As histórias vão se entrelaçando, ainda que personagens não conversem entre si, eles estão no mesmo ambiente. O plano sequência do primeiro capítulo foi um show à parte e deixou isso bem evidente.

Os destaques desse início promissor são Regina CaséAdriana EstevesTaís AraújoJéssica Ellen e Malu Galli. Todas as três com papéis dramáticos, e conseguindo passar toda a dor das personagens em cenas bem difíceis. Vale a menção para Lucy Alves, a Lourdes mais jovem. A atriz merece uma protagonista, talento já mostrou que tem.

Fratura | Crítica

 


Fratura, filme da Netflix, é um suspense que honra o gênero e te deixa aflito do início ao fim. Quando Ray (Sam Worthington) e a família viajam, e um acidente interrompe essa viagem, entramos em um universo em que não sabemos se tudo não passa da imaginação do protagonista ou realmente tem algo de muito errado no hospital em que ele procura ajuda para a sua filha.

Nas quase duas horas de filme, conseguimos ter diferentes opiniões sobre o que realmente aconteceu, por tanto, nunca conseguimos ter uma certeza. E é isso que nos faz querer devorar o final do filme o quanto antes, por tanto, a experiência que nos leva ao desfecho é muito torturante, em um bom sentido.

Sam Worthington merece uma menção pelo seu ótimo trabalho. Conseguimos sentir toda a dor do personagem ao perceber que a filha e a esposa sumiram, e também ao relembrar a tragédia do passado que matou sua primeira esposa. Tanto nas cenas dramáticas quanto nas de ação, o ator conseguiu se superar e entregar um ótimo trabalho.

Apesar de o desfecho ser algo que já tinha passado pela minha cabeça, ainda assim foi uma surpresa por todo o caminho que os roteiristas conseguiram traçar até ali. De longe, um dos melhores filmes da plataforma de streaming.

Jão se entrega ao público em show intenso da turnê 'Anti-Herói'

 


Jão sempre disse que fazer show era a melhor parte da vida de cantor, e apesar da turnê Lobos ser incrível, foi na turnê do álbum Anti-Herói, que percebemos o quanto o cantor está entregue ao público que lhe acompanha.

Eu não quero dizer que em sua primeira turnê o cantor não estava entregue, o que eu quero dizer é que a atual turnê mostra um Jão mais seguro de si, dominando o palco e nos entregando um show intenso, sem defeitos e onde uma hora parece que foi dez minutos.

Pois é, foi assim que eu me senti em Porto Alegre, quando Jão apresentou a turnê Anti-Herói com casa lotada no Opinião. Apesar de cantar sucessos como Ainda Te Amo e Vou Morrer Sozinho, o repertório do segundo álbum se sobressai, principalmente em faixas como Triste Pra SempreBarcelona Essa Eu Fiz Pro Nosso Amor.

Aliás, a canção :( (nota de voz 8), é um dos grandes momentos do show. Sentado, Jão canta com um coro lindo, seguido da versão acústica de Imaturo, faixa que, como o próprio diz, foi o início de tudo.

Se fosse para apontar um ponto negativo, digo que a base em VSF foi anticlímax. Sendo uma das minhas faixas favoritas, me senti frustrado no momento do refrão onde ele pedia pro público cantar, sua voz aparecer no fundo. Por tanto, nada que tire o brilho desse show que mostra um artista em ascensão e que tem muita estrada pela frente.

Looking for Alaska | Primeiras Impressões

 


Primeiro, nunca li o livro e sei muito pouco da história, então para mim, é tudo novo - e não poderia ter sido melhor. O texto é um dos pontos altos desse primeiro episódio, e os atores também tem uma química incrível.

Já nesse primeiro episódio conseguimos torcer pelo grupo de amigos comandado por Chip, mais conhecido como o Coronel. Personagem esse que já chama a atenção desde a primeira aparição no episódio, e que apesar da aproximação rápida que teve com o protagonista, nada pareceu forçado.


Alaska é aquela personagem com uma personalidade forte e que mostra ao adolescente comum, nesse caso o protagonista, o que é ser um adolescente. Achei a personagem misteriosa e muito bem construída, quero muito saber mais sobre sua vida.


O episódio intitulado Famous Last Words, serviu para nos apresentar os personagens, os dramas e também o que nos reserva mais pra frente. O texto, como falei anteriormente, é incrível. Cada referência era um suspiro que eu dava. Espero que a série continue me surpreendendo, pois esse primeiro episódio me pegou de jeito.

Em sua segunda temporada, 'Legacies' continua insistindo em monstros que tiram toda sua credibilidade

Legacies começou sua segunda temporada repetindo alguns erros da temporada passada.

Após pular em MalivoreHope é esquecida por todos. Era óbvio que ela não iria ficar presa por muito tempo, e foi bem criativa a forma como os roteiristas fizeram a garota ser expulsa do poço, por tanto, mesmo voltando para Mystic Falls, ela continua esquecida por todos.

Apesar de entreter, assim como a primeira temporada, a segunda peca ao continuar apostando em monstros que tiram toda a credibilidade da história, e a fazem parecer uma série tosca, e que de nada honra o legado de The Vampire Diaries e The Originals.

A série ainda pode se tornar algo muito agradável, é só desistirem dos monstros e focarem em bruxas, vampiros e tudo o que já estávamos acostumados nas séries anteriores.

Jão segue um caminho distinto do primeiro álbum e cresce como artista em 'Anti-Herói', seu segundo álbum


Jão já mostrou todo seu talento com o LOBOS, seu primeiro álbum lançado há pouco mais de um ano. Agora, com Anti-Herói, o cantor passou pelo teste do segundo álbum e nos entregou mais um trabalho muito bem produzido e inspirado.

De referência do primeiro álbum, não pensem em músicas tão comerciais quanto Imaturo e Eu Vou Morrer Sozinho, mas pensem em músicas tão verdadeiras quanto Ainda Te Amo e Eu Quero Ser Como Você.

Anti-Herói me conquistou desde a primeira faixa, e com ela, Jão já mostrou seguir um caminho bem diferente do trabalho anterior. Cantando sobre a péssima fase em que vive após um fim de relacionamento doloroso, Jão canta um pouquinho de cada um nas 10 faixas que compõe o álbum, algo não muito diferente do LOBOS, por tanto, apostando um pouquinho mais na sofrência.

Enquanto Me Beija, uma das melhores composições de Jão, VSF, A Última Noite, Triste Pra Sempre e Essa Eu Fiz Pro Nosso Amor mostram o quanto Jão conseguiu amadurecer como compositor nesse ano que passou, e trazer composições com um melhor acabamento.

Sempre pensando no público como uma segunda voz, VSF, uma das melhores do álbum, é o exemplo perfeito de faixa feita pra arrepiar em uma performance ao vivo. Jão, após um álbum perfeito como o LOBOS, tinha a difícil missão de entregar um trabalho à altura, e essa missão está mais que cumprida. Anti-Herói, com certeza, é um dos melhores lançamentos do ano.


A ótima 'Enquanto Me Beija' nos prepara para 'Anti-Herói', álbum de Jão que fala sobre o amor - no sentido mais cruel da palavra


Esquece o pop de
 Louquinho, single anterior de Jão, e foca na sofrência de Enquanto Me Beija, primeiro single de Anti-Herói, o segundo álbum do artista com lançamento programado para a próxima sexta-feira.

Com um piano de fundo e um arranjo de cordas no final, Jão mostra que vai continuar trilhando um caminho autoral e muito verdadeiro, assim como foi em Lobos, seu debut.

Com uma letra forte, Jão mostra o quanto vem amadurecendo como cantor e compositor, e nessa primeira amostra de seu novo trabalho, o artista deixa claro que não estava brincando quando falou que Anti-Herói era um álbum sobre amor no sentido mais cruel da palavra.

Artista em ascensão, se o álbum manter o nível desse primeiro single, Jão deve entregar mais um álbum de qualidade, mostrando que nem só de pop genérico se vive o público jovem.

Wanessa Camargo lança a belíssima 'Vou Lembrar', sua nova música de trabalho


Após apostar no sertanejo e voltar ao pop com Mulher Gato e LOKO!, Wanessa Camargo pode dizer que voltou às origens só agora.

Vou Lembrar, música autoral que lançou na última sexta-feira, lembra muito do que Wanessa e outros artistas faziam no início dos anos 2000.O single valoriza muito o lindo vocal da artista, e tem uma produção rica. O refrão é bem pegajoso e fica na cabeça.

Vou Lembrar não chega a ter uma sonoridade tão diferente do último álbum de estúdio da artista, o criticado 33. 33 foi um álbum vendido como sertanejo, por tanto, tem músicas que tem a mesma vibe do início da cerreira de Wanessa, e essas músicas são assinadas pela própria artista como a belíssima Agora Eu Sei.

Apesar de ter sido uma decisão ruim trilhar o caminho da sofrência, de alguma forma a essência de Wanessa estava lá. E hoje, alguns anos depois, com Vou Lembrar, ela deixa claro o som que estava tentando entregar desde aquela época - apesar de ter investido no pop em 2018, como uma forma de satisfazer seu público sedento pelo bate cabelo que ela fazia em meados de 2010.

Manu Gavassi foge do óbvio com o EP 'Cute But (still) Psycho'


Quem ouve o nome de Manu Gavassi e lembra de Garoto Errado ou Planos Impossíveis, chegou a hora de se atualizar e ir ouvir os últimos lançamentos da cantora.

Após apresentar trabalho pouco inspirado em MANU (2017), a cantora decidiu fazer música sem visar ser um grande sucesso do mercado atual. Ainda fazendo música pop, mas de uma forma mais original, Manu Gavassi já tinha mostrado no EP Cut But Psycho um outro lado, apresentando uma de suas melhores músicas da carreira, Sim, é sobre você, faixa inspirada composta pela artista sobre um amor do passado.

Nove meses depois, ela lança Cute But (still) Psycho, uma espécie de continuação do trabalho lançado em dezembro. Produzido por Lucas Silveira (Fresno), nesse EP fica ainda mais visível o quanto a cantora está buscando entregar um trabalho com a sua identidade, sem apostar em fórmulas e batidas que estão em evidência no mercado - como fez em seu último álbum de estúdio.

Faixa que abre o álbum, Música Secreta parece ser uma música autobiográfica em um nível mais elevado que as demais do projeto. Falando sobre a dificuldade de lidar com seus sentimentos por ser intensa, Manu entregou uma de suas melhores composições.

"Eu só queria... controlar os meus impulsos, ser menos visceral/ Fazer mais sentido, me faria menos mal/Eu só queria ser normal, sem ser clichê...", esse verso de Áudio de Desculpas, prova que Manu decidiu seguir um caminho em Cut But (still) Psycho, e falar um pouco de sua intensidade e sobre o quanto isso reflete em sua vida pessoal e amorosa.

Assim como no EP anterior, Manu Gavassi fecha esse trabalho falando sobre um amor do passado. Conectados, tanto nas composições quanto no conceito, os dois trabalhos mostram o quanto a cantora buscou amadurecer seu som sem deixar de falar sobre seus sentimentos.


'Hoje Eu Quero Voltar Sozinho', um filme delicado e romântico


De Daniel Ribeiro, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho conta a história de Leonardo (Guilherme Lobo), um jovem com deficiência visual que precisa lidar com a superproteção de seus pais, e também com os próprios desejos.

Uma história que fala sobre a descoberta do amor, já que Leonardo vê sua vida mudar ao ter seu caminho esbarrado com o de Gabriel (Fábio Audi), o que acarreta em uma amizade que acaba se tornando algo à mais.

Diferente da maioria dos filmes que contam a história de um amor homoafetivoHoje Eu Quero Voltar Sozinho nunca usou desse termo para criar buzz ou chamar atenção, ele simplesmente conta a história de amor entre dois jovens, como tantos outros filmes, e talvez por isso, tenha conquistado até aquele público mais conservador.

Baseado no curta metragem Hoje Eu Não Quero Voltar Sozinho, o longa foi lançado em 2014. E ainda assim, depois de tantos anos, consigo me emocionar como se fosse a primeira vez que estivesse assistindo.

'Lover', como a própria Swift diz, é uma carta de amor para o amor em si


Após um álbum denso como Reputation, Taylor Swift voltou com um álbum bem diferente, mas ainda assim, sendo tão verdadeira quanto nos trabalhos anteriores.

Lover começa com "I Forgot That You Existed", uma faixa leve e divertida. A interpretação da cantora também deixa essa impressão, aliás, desde que lançou 'ME!', a impressão é de que esse álbum foi feito para ela se divertir e falar sobre o que ela acredita ser o sentimento mais genuíno que existe: o amor.

Com letras apaixonantes que lembram a pegada do Red, um dos seus melhores trabalhos, e uma produção que mistura elementos do 1989 e do ReputationTaylor Swift conseguiu fazer um álbum que deve agradar o público que lhe acompanha desde o início, e aqueles que chegaram recentemente.

Um dos destaques do álbum, por exemplo, é 'Paper Rings', um pop gostosinho que tem cara de single, por tanto, deve ser a injustiçada do álbum se a gente for julgar pelos três primeiros. Enquanto 'Afterglow' é uma balada tão linda quanto 'Lover', faixa título do álbum.

Lover é um álbum romântico e pop que nos mostra uma Taylor Swift radiante, cantando sobre temas importantes e, principalmente, sobre aquilo que ela sempre amou cantar: o amor. Assim como ela falou no prólogo do álbum, "'Lover' é uma carta de amor para o amor em si - todos os seus aspectos cativantes, fascinantes, enlouquecedores, devastadoramente vermelhos, azuis, dourados..."


Mistério no Mediterrâneo | Dica de Filme

Mistério no Mediterrâneo é o filme que marca a volta da coluna Dica de Filme aqui no Comenta.
Eu não sou fã do ator, mas confesso que o fato de ter Jennifer Aniston no elenco pesou na hora de eu escolher um filme para assistir, e no fim, o filme não é nada de muito grandioso, mas consegue entreter.
O roteiro mistura muitos clichês, mas a resolução do mistério até que surpreende um pouco. Tem momentos hilários e o elenco ajuda muito a história que não trás nada de novo.
Se é um filme mais ou menos, qual o motivo de ele abrir servir como uma dica de filme? A resposta é simples: pois ele não é um filme ruim, e com certeza, vai lhe fazer dar umas boas risadas e entreter.
Confira o trailer:

O sotaque irritante de Juliana Paes em 'A Dona do Pedaço'; Camila Rodrigues rouba a cena em 'Topíssima' | CurtaS

Olá leitores! Faz um tempo que não temos um CurtaS, mas cá estou eu para falar sobre a nova novela das nove da Rede Globo e Topíssima.



A Dona do Pedaço começou na semana passada e usa de todos os clichês de um bom dramalhão para fisgar o público. Após uma boa primeira fase, a trama iniciou nesta segunda (27), a nova fase da trama. Apesar da passagem de tempo ter acontecido poucos minutos do fim do capítulo, uma coisa chamou a atenção: o terrível sotaque que Juliana Paes deu para Maria da Paz.
A atriz muito bem na primeira fase, tinha tudo para brilhar na atual, se não fosse esse detalhe. E não foram poucas as pessoas que se incomodaram com o sotaque da personagem, nas redes sociais, muitos criticaram a forma de Juliana falar.
Será que ela vai continuar irritando até o final da trama ou aos poucos vão ver o quanto insuportável esse sotaque é?
CAMILA RODRIGUES ROUBA A CENA EM TOPÍSSIMA

Com um capítulo de estreia ágil, Topíssima segue me agrando muito. A trama de Cristianne Fridmann tem uma ótima premissa e o elenco é bom.
Como já havia comentado, Camila Rodrigues segue sendo um dos pontos altos da trama. Sophia é uma perua, e a atriz soube dar o tom certo para a personagem.
Além disso, sua química com Felipe Cunha, ator que interpreta Antônio na trama, é muito boa.

Topíssima estreia com capítulo ágil e envolvente



Eu nunca duvidei do talento de Cristianne Fridmann, por tanto, as chamadas de Topíssima não eram nem um pouco convidativas.
Ontem acabei esquecendo da estreia, mas resolvi assistir o capítulo na internet. A sinopse de Topíssima é muito boa e a história que une os dois protagonistas é muito bem construída. Camila Rodrigues roubou a cena como Sophia, uma perua divertida que apesar de tentar parecer arrogante, tem um bom coração. A química entre ela e Antônio (Felipe Cunha), já ficou clara desde o conturbado primeiro encontro dos dois.
Apesar de estar sendo enganada sem saber, Sophia não parece ser a mocinha sofrida de Topíssima. Nesse primeiro capítulo, foi o taxista Antônio quem viu sua noiva lhe deixar no dia do casamento, ser morta ao descobrir quem são os responsáveis pelo tráfico dessa tal droga que movimenta a trama central, e ele acabar se tornando o principal suspeito do crime.
Além de toda a trama dos protagonistas, fomos apresentados ao que parece ser o vilão da trama, Paulo (Floriano Peixoto), tio da protagonista e responsável pelo tráfico. Já no primeiro capítulo, após espalhar o boato que Sophia Antônio eram os chefes, ele planejou matar a sobrinha para culpar Antônio, algo que não vai dar certo, já que a trama começa seis meses depois daqueles acontecimentos e com a protagonista suja de sangue andando pelas ruas sendo abordada pela polícia no mesmo momento que Antônio chega.
Cristianne Fridmann nos apresentou um folhetim para noveleiro nenhum colocar defeito. Um capítulo ágil, um elenco competente e uma trama envolvente são os ingredientes para um possível sucesso. Resta saber se a trama vai manter a agilidade e a qualidade nos próximos capítulos. Estou torcendo!

Amizade Dolorida | 1ª temporada


Episódios de quinze minutos me fizeram começar Amizade Dolorida (Bonding), nova série da Netflix. O primeiro episódio nos apresenta Tiff e Pete, dois amigos do colegial que se reencontram quando a garota pede sua ajuda com o seu trabalho de dominatrix.

Os protagonistas tem uma química boa, mas a série nesse primeiro episódio não é engraçada, algo que deveria ser, e sua história rasa não nos empolga a continuar. A Netflix tem ótimas séries, mas peca em certos casos, e Amizade Doloridaé um desses.
A série tem uma melhora a partir do terceiro episódio, quando começam a focar mais nos dramas pessoais dos personagens, além do destaque que outros passam a ter, como é o caso de Doug, mas isso não salva a série de ser um investimento desnecessário da plataforma.

Com álbum de qualidade inquestionável, Pitty troca de pele e se renova mais uma vez com Matriz

Depois do denso Setevidas (2014)Pitty volta cinco anos depois com Matriz, um álbum que aborda diversas questões ao decorrer das suas músicas, se tornando o primeiro trabalho da banda em que é evidente o quanto uma música completa a outra, e isso foi proposital, onde as vinhetas Saudade Azul estão ali para complementar as músicas que as antecedem e também que lhe substituem.

Toda a maestria de Pitty vem acompanhada de suas raízes, da música baiana. Assim como nos outros álbuns, Pitty trocou de pele e renovou seu som, mas sua identidade ainda está lá. Ativa nas redes em prol de causas humanistas e feministas, Matriz continua o discurso da artista contra o machismo, o preconceito, e Bicho Solto, faixa que abre o álbum, já nos entrega um pouco do clima do álbum.
Noite InteiraSubmersa, Roda e Ninguém é de Ninguém também são faixas que merecem ser sentidas e entendidas, sendo as melhores faixas de Matriz. E se analisarmos, primeira amostra do álbum, Te Conecta, fica pequena no restante do repertório.
A releitura de Para o Grande Amor não faria tanta diferença no álbum, enquanto a de Motor se mostrou uma decisão acertada e casou muito bem com o restante do repertório.
13 anos se passaram desde o Admirável Chip Novo, e nem foram tantos lançamentos de lá para cá, mas uma coisa é certa: Pitty sempre nos entrega um trabalho de extrema qualidade e peso, nunca decepcionando o seu público sedento por suas palavras através da música.

Now Apocalypse | Primeiras Impressões

Um piloto divertido, quente e sem nexo algum, e isso não quer dizer que Now Apocalypse tenha estreado e passado uma imagem negativa em um primeiro momento.

No piloto da série conhecemos Ulisses, um cara que mora com seu melhor amigo, Ford (maravilhoso!), desde os tempos da faculdade. A relação dos dois é bem íntima, e o piloto deixa claro que Ulisses nutre um desejo além da amizade por seu melhor amigo, e que ambos já se beijaram em algum momento de suas vidas.
Ulisses é um rapaz que se aventura sem pensar nas consequências e quer aproveitar a vida enquanto pode, por tanto, um pesadelo repetitivo vem tirando o seu sono de noite e o fazendo questionar se o fim do mundo está próximo. E além de Ford, conhecemos Carly, uma amiga de Ulisses que ganha sua vida como cam girl e que conseguiu dominar o episódio em vários momentos com os melhores conselhos.
Para finalizar o quarteto protagonista temos Severine, namorada (?) de Ford que não quer rotular o relacionamento de ambos pois acredita que o segredo da felicidade é ser livre. Uma personagem bem interessante que trabalha em algum projeto secreto do governo.
Com tudo que eu citei anteriormente até parece que Now Apocalypse é uma série jovem repleta de cenas de sexo, comédia e um elenco de dar água na boca como todas as outras tantas que existem, não é? Mas na verdade, a série aborda algo que a gente ainda não sabe muito bem o que é, mas já tem alguma ideia por conta de algumas pistas que o episódio nos deu.
Após Ulisses ter uns sonhos estranhos e conhecer Gabriel, um clarão se acende no céu e nos faz questionar se esses pesadelos de Ulisses fazem parte de algo maior como ele desconfia. E tudo se intensifica quando voltando para casa, Ulisses cai de bicicleta e ao ouvir gritos de socorro vê um reptiliano (?) estuprando alguém, assim como no seu pesadelo. Loucura né?!
Enfim, é uma série que não é para ser levada à sério. O piloto é bom para passar o tempo e se divertir e até mesmo se constranger em alguns momentos bem bizarros, mas ainda assim, consegui tirar algo de bom da série e ver essa estreia como algo positivo.
P.S1: Eu já comentei, mas vou repetir: esse elenco tá de parabéns. Às vezes chega a ser impossível prestar atenção no que está acontecendo por conta de tanta beleza e músculo. Né Beau Mirchoff? rs

Pitty lança Noite Inteira, música com discurso forte e necessário

Pitty faz dezesseis anos de carreira neste ano, e se analisarmos, a sua discografia é um tanto pequena para tantos anos de sucesso, mas uma coisa é certa: todo seu trabalho tem um significado que vai além da nossa compreensão de fã e reflete um momento da artista que faz questão transformar em música tudo aquilo que está sentindo no momento.

Noite Inteira, primeiro single do álbum que sucede o Setevidas (2014), é o reflexo de tudo o que estamos vivendo nos últimos anos. A faixa segue uma linha bem diferente do som do álbum anterior, e por isso pode gerar uma estranheza de primeira, mas se a gente parar para pensar, a cantora nunca se prendeu e sempre trouxe elementos diferentes para todos os seus trabalhos novos e não seria diferente agora.
“Não peço que concorde/ Não impeça que eu fale/ Entendo que discorde/ Não espere que eu me cale/ Respeite a existência ou espere resistência”, são com essas palavras que a cantora finaliza a faixa que conta com a participação de Lazzo Matumbi, e é impossível você ouvi-las sem se arrepiar e ver muito da cantora nelas.
Não é um single pra gerar buzz por conta da sua temática, até pelo fato de Pitty ter voz ativa e usá-la em todos os momentos. Noite Inteira só é a representação dessa voz em forma de música, e se o álbum seguir por esse caminho, teremos mais um trabalho grandioso da cantora e sua banda.

Com produção de Rick Bonadio, Luiza Possi lança uma de suas melhores músicas em anos

Luiza Possi entregou aos seus fãs dois últimos álbuns de estúdio bons, mas parecia que faltava algo. Com a música recém lançada e que é o primeiro single de seu novo álbum, parece que ela entregou tudo o que a gente esperava.

A linda voz de Luiza complementa a linda canção que é Desejo Preferido, de autoria de Victor Cupertino e Léo Mucuri. A faixa foi produzida com competência por Rick Bonadio, produtor com quem a artista trabalhou no início de sua carreira, e parece que veio para somar no novo trabalho da artista que espera seu primeiro filho. A música romântica tem refrão que gruda na cabeça, e o clipe fez o trabalho todo se tornar ainda mais lindo.
Se Luiza seguir esse estilo, esse tem tudo para ser o seu melhor trabalho em anos. Além disso, é certeza que a decisão de trabalhar com Rick fez toda a diferença, mostrando a evolução da artista, que hoje é uma grande mulher, mas ainda assim mostrando um pouco da sensibilidade e da identidade da Luiza lá dos primeiros álbuns.

A evolução de Legacies


Hoje, dois anos do fim de The Vampire Diaries, assisti ao 12º episódio de Legacies, série que mantém o universo de TVD e The Originals vivo e vim falar um pouco sobre a evolução da série.

A primeira temporada da série está se encaminhando para o final, e digo com clareza que quem desistiu nos primeiros episódios está perdendo um bom show. A série não conta apenas a história de Hope, mas também das gêmeas de Josie e Lizzie, personagens que vem crescendo cada vez mais na trama, Alaric, além de incluir novos e carismáticos personagens dentro desse universo que tanto amamos.
A série começou trazendo monstros semanais que de nada tinham a ver com o universo das séries anteriores, o que acabou causando estranheza. Porém, a partir do quinto episódio começamos a entender mais sobre a proposta da série e tudo começou a fazer sentido.
Legacies tem todos os elementos de uma série de Julie Plec. Temos triângulo amoroso, trilha sonora maravilhosa e momentos em que passamos raiva. Por tanto, não podemos negar que o spin-off está trilhando um bom caminho e sua evolução é nítida se formos comparar um episódio dessa reta final de temporada lá com o primeiro. Em meio aos monstros, vamos descobrindo mais sobre Malivore, o plot central dessa primeira temporada e que envolve também Landon, personagem que foi apresentado no final da última temporada de The Originals.
Falando em Landon, esse personagem chegou apenas como interesse amoroso de Hope, e hoje se mostra uma incógnita e uma grata surpresa, já que tudo o que vem acontecendo tem a ver com o personagem e com o seu passado que ninguém conhece. Além dele, outro personagem que pouco conhecemos mas já amamos odiar é Clarke, que teve pouco tempo de tela, mas já se mostra um vilão promissor, onde sabemos quase nada de suas reais intenções mas que já deixou claro que não está para brincadeira e não vai medir esforços para conseguir o que quer. E o que ele quer? Até a season finale devemos descobrir.
Enfim, personagens carismáticos e um plot promissor fazem de Legacies uma grata surpresa. Os efeitos especiais deixam um pouco a desejar em alguns momentos, e algumas situações bem idiotas também, mas nada que prejudique o produto final do show. Julie sempre foi muito boa com finais de temporada, e estou muito ansioso pelo que está por vir.

Whiskey Cavalier | Primeiras Impressões

Gosto muito de história de espiões, mas não foi por isso que comecei a assistir Whiskey Cavalier. Quando um post aqui no site me fez descobrir a série, fiquei interessado pela premissa e o elenco também ajudou muito, por tanto, após muito adiar, assisti o piloto que acabou superando todas as minhas expectativas.

A primeira cena já nos fala muito sobre o tom que a série deve seguir nos próximos episódios. Will foi abandonado e sofre por ser sentimental demais, e ao mesmo tempo em que vive o abandono, vai fundo em suas missões em seu trabalho de espião para o FBI.
A sequência da perseguição também já nos dá uma pista sobre o futuro da série, alternando entre cenas de ação e comédia, já que Will é uma figura. E o que já estava bom, ficou ainda melhor quando Frankie entra em cena. A dupla que começa como adversários, mostra uma química absurda desde a cena no bar e o que vem a seguir é a cereja do bolo.
Diferente de Will, Frankie não acredita muito no amor e não é nem um pouco sentimental. A espiã perdeu os pais em um atentado terrorista, e ao que tudo indica, ela se culpa por isso. E se já não bastasse dois perfis bastante interessantes, temos Edgar, o alvo da vez e que promete arrancar boas risadas do público.
Se já não bastasse a apresentação dos personagens centrais, eis que já no piloto descobrimos que a noiva de Will o trocou pelo seu melhor amigo e logo em seguida que o chefe de Will é o verdadeiro vilão desse primeiro episódio, e com isso, temos uma equipe formada por WillFrankieEdgarSusan e Jai para missões futuras contratada do próprio FBI.
Ou seja, personagens muito bem apresentados e um piloto que cumpriu muito bem a função de entreter e fazer o público querer mais. Começou com o pé direito!

Rouge se despede com Les 5inq, álbum mediano



O tão esperado álbum do Rouge foi lançado na última sexta-feira, mas acabou não sendo o que muitos fãs esperavam. Há músicas muito boas, mas tem algumas que parecem não precisar estar ali.
De longe, Dona da Minha Vida, primeiro single do álbum e Como Se Fosse a Primeira Vez, música solo de Fantine, são as melhores de Les 5inq. Assim como Solo Tu e Te Ligo Depois vieram para resgatar a essência do Rouge lá de 2002 quando lançaram Ragatanga. A faixa de Lu AndradeSou Mais Eu e de Karin, Não é Não, são boas, mas a produção das faixas poderia ter sido mais caprichada.
Enfim, Les 5inq é um álbum mediano e isso é culpa dos trabalhos anteriores que foram muito bem produzidos e tem ótimas faixas. São outros tempos, as meninas agora são mulheres, mas acabou faltando algum diferencial para o álbum se tornar inesquecível. O fato de cada um ter uma faixa solo foi um diferencial, mas poderia ter umas duas ou três faixas a mais em grupo, já que esse tem grandes chances de ser o último trabalho das cinco.
Tudo o que o grupo fez até hoje, foi positivo. O álbum ser mediano, não quer dizer que foi um erro. As Rouge tudo voltaram após anos e estavam se reconectando, esse seria só o começo de uma nova era. Infelizmente, por enquanto ficamos por aqui, mas no peito, a saudade já bate e a torcida por um trabalho futuro também.

The Passage | Primeiras Impressões

 


Prometi pra mim mesmo não começar novas séries enquanto não colocar todas em dia, mas me deparei com a promo de The Passage e foi impossível não assistir ao piloto.
Após uma doença se espalhar e matar milhares de pessoas, cientistas estão experimentando um vírus perigoso que pode levar à cura de todas as doenças, mas também tem o potencial de acabar com a raça humana.
Quando um dos cientistas afirmam que o segredo para o sucesso do experimento é a idade, contratam Brad para ir atrás de Amy, uma menina de dez anos que perdeu sua mãe viciada e está sozinha no mundo. Amy seria a cobaia perfeita, já que ninguém sentiria a sua falta. O problema é que ao capturar Amy, Brad acaba criando uma ligação com a garota e desiste de entrega-la, sendo esse o ponto de partida da série.
Em um primeiro momento, a ligação de Brad com Amy se torna forçada por ser muito rápido, mas quando descobrimos mais sobre o passado do agente, tudo fica mais claro.
O episódio piloto conseguiu me despertar o interesse de continuar acompanhando a série, e a atriz que faz Amy roubou a cena e já ganhou a minha simpatia e torcida. Acredito que a série tenha capacidade de surpreender, mas isso vai depender dos roteiristas em não transforma-la em uma série pós-apocalíptica mais do mesmo. Não li o livro que deu origem à série, mas já ouvi falar muito bem. Torço para que a qualidade se mantenha no decorrer dessa temporada.

O que houve com O Tempo Não Para?; Espelho da Vida se torna a melhor novela no ar; Qual o problema de O Sétimo Guardião?; e mais... | CurtaS

A novela das sete que chega ao fim em duas semanas começou muito boa. Uma novela na qual eu deixava de fazer certas coisas para acompanhar na íntegra, mas as semanas foram passando e o autor acabou deixando a coisa esfriar. E se não bastasse a história esfriar, ele apostou em situações inacreditáveis até para uma novela onde o mote central era uma família sendo descongelada depois de 130 anos e conseguindo sobreviver. Além disso, muitos personagens acabaram perdendo a função, enquanto outros que poderiam muito bem sumir da trama continuavam em evidência.

APÓS INÍCIO LENTO, ESPELHO DA VIDA SE TORNA A MELHOR NOVELA NO AR

Gosto muito de Espelho da Vida, mas até falei aqui anteriormente que a trama funcionaria melhor se fosse uma novela curta, porém após algumas mudanças, a novela pegou ritmo e vem se mostrando mais uma novela linda do horário. A audiência é pífia e realmente preocupante, por tanto, são vários os programas da Globo que vem sofrendo com a fuga dos telespectadores.
Infelizmente, Elizabeth Jhin errou ao segurar a entrada de Rafael Cardoso na trama, já que João Vicente de Castro não ganhou a simpatia do público que em momento algum torceu por Cris (Vitória Strada maravilhosa!) e Alain. Por tanto, a trama após ganhar agilidade se tornou a melhor no ar. O mistério da trama é muito instigante e quem acompanhou até aqui dificilmente vai largar!
QUAL É O PROBLEMA DE O SÉTIMO GUARDIÃO?

Assisti ao primeiro capítulo da novela de Aguinaldo Silva e adorei, mas foi apenas isso. Tentei acompanhar, mas a novela não me prende nem por dez minutos. Qual é, de fato, o problema dela? Eu não sei dizer!
Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso não me conquistaram e acho um dos casais protagonistas mais insossos dos últimos anos. E olha que Segundo Sol tinha dois insuportáveis também. Além disso, ainda não consegui simpatizar com a vilã de Lilia Cabral. Cadê a grande vilã que o autor prometeu? Fora a história em si que não prende.
Não fui fã de Império, mas gostei bastante de alguns núcleos e adorei acompanhar a história do comendador, mas em O Sétimo Guardião não existe um personagem pelo qual eu realmente sinta empatia e torça. É uma novela fria! Quem sabe por conta da baixa audiência o autor nos surpreenda com alguma reviravolta né? A trama precisa e o telespectador agradece.
LADY NIGHT ESTREIA NA TV ABERTA E QUEM GANHA É O PÚBLICO

Lady Night é um dos melhores projetos da TV Fechada, se não o melhor. Quando surgiram os boatos que o programa iria estrear na TV aberta, vibrei! Nem todos tem a oportunidade de ter uma tv por assinatura e acabam não tendo a oportunidade de acompanhar programas como esse, apresentado e idealizado por Tatá Werneck.
Temos muitos programas na Rede Globo que já passaram da validade, e acredito que o público esteja preferindo outras coisas por conta da falta de novidades na tv aberta. O Lady Night estreando na Globo pode parecer pouco importante, mas é um grande avanço. E se preparem para ver uma Tatá Werneck divertida como jamais viram em novelas ou outros programas.
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