Divertida, colorida e com um elenco estrelar, assim foi a estreia de "Sangue Bom"

A tão esperada “Sangue Bom” estreou, e antes mesmo de estrear muitos já estavam dizendo que ela concorreria a “melhor novela do ano” e sim, todos nós sabemos do talento de Maria Adelaide Amaral, que é uma das melhores autoras da Globo, e Vincent Villari tem tudo pra chegar lá, sem contar o elenco de “Sangue Bom”, que é formado por grandes estrelas.

Giulia Gam no papel da perua Bárbara Ellen, se mostrou uma das melhores personagens nesse primeiro capítulo, e Isabelle Drummond está ótima no papel de Giane, e tem tudo pra conquistar nós, telespectadores, assim como aconteceu com sua personagem em “Cheias de Charme” e “Caras e Bocas”. Sophie Charlotte, até agora, é a grande estrela da novela, a verdadeira protagonista. Na primeira cena, confesso que achei ela um pouco acima do tom, mas já no segundo bloco eu vi que era só uma impressão. A atriz está ótima como Amora Campana, e eu já torço pelo casal Amora e Bento. Falando em Bento, interpretado por Marcos Pigossi, o ator me incomoda um pouco, não por nada, mas parece que ele está interpretando o mesmo personagem faz um bom tempo. Pode ser só cisma minha, mas...

História interessante também é a de Malu vivida por Fernanda Vasconcellos, é a única filha legitima de Bárbara Ellen mas não tem o carinho que os filhos adotivos da atriz têm. Nesse primeiro capítulo pudemos ver um pouco disso. Agora eu vou falar talvez de um dos melhores personagens desse capítulo, Humberto Carrão como Fabinho. Eu não sei se é porque sou fã do ator, mas acho que ele vai ser a grande surpresa da novela, já que ele provou seu talento nas novelas anteriores. Por tanto, agora é outra história, e um perfil totalmente diferente dos outros, de romântico, agora é o mau caráter. Vamos ver o que seu personagem vai aprontar na trama. Como nem tudo são flores, eu achei a cena do trator um pouco forçada, e o engraçado é que seu chefe nem chamou a polícia. Mas como é novela...

Enfim, foi apenas um capítulo e que deixou uma boa impressão, mesmo sendo tudo muito corrido algumas vezes, os autores conseguiram mostrar que a gente vai ter nos próximos meses uma novela com muitas confusões, muito romance, muita intriga e muita “Mulher Mangaba” aprontando...

 ... E uma vibe pra lá de “Malhação”, né?!

Misturando música e teatro, Rise se mostra uma grata surpresa da NBC


Era uma noite qualquer e eu estava em busca de - mais - uma série para assistir. De uma hora para outra, surge uma notícia sobre Rise, uma série produzida pela NBC e que estreou recentemente. A série baseada no livro Drama High, de Michael Sokolove, e também em uma história real, é uma grata surpresa. Sendo pelos personagens carismáticos ou pela temática que mistura música e teatro de uma forma maravilhosa. 

Estrelando Josh Radnor, um professor que decide assumir a companhia de teatro do colégio em que trabalha e produzir a peça, O Despertar da Primavera, mesmo a comunidade em qual vive sendo um pouco conservadora demais. Mas mesmo com todas as dificuldades, acaba por fazer uma nova família e vai se ver envolvido na vida daqueles adolescentes, enquanto lida com problemas dentro de sua própria casa, como o problema com a bebida de seu filho mais velho, Gordy, interpretado por Casey Johnson. E tudo isso com a ajuda da ex-diretora da companhia de teatro, Tracey, interpretada por Rosie Perez - e uma das melhores personagens da série.

Uma série que lembra Glee pela parte musical, mas também lembra This Is Us pela parte emocional. Certas cenas nos fazem querer chorar e nos fazem querer muito mais que quarenta minutos de episódio. Delicada, ela também lembra muito a vigéssima quinta temporada de Malhação, intitulada Viva a Diferença, onde diversos assuntos que fazem parte da realidade dos jovens são abordados, como o alcoolismo, já falando anteriormente, preconceito, transexualidade, gravidez na adolescência... 

Apesar de muitas vezes pecar e não ir mais a fundo em alguns plots, Rise vem sendo uma grata surpresa e consegue entreter e emocionar. Se continuar nesse mesmo ritmo, que a série tenha uma vida longa. 


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