Segunda temporada de The Exorcist se mostra ainda melhor que a primeira

 

The Exorcist teve em sua primeira temporada uma história relacionada ao livro e agradou muitos. Quando a segunda temporada foi confirmada, muitos sentiram medo da produção acabar se perdendo e o nível cair, mas agora que estamos chegando na metade da segunda temporada podemos dizer que o fato da série abordar novas histórias em cada temporada só fez tudo ficar melhor do que já estava.

Dessa vez temos um lar de crianças que fica em uma ilha, e até então Thomas e Marcus não tinham chego nela, mas tudo o que aconteceu resultou a isso. E apesar de a gente não saber ao certo o que se passa na ilha, a história prende e cada episódio se supera. Acho que essa liberdade de criação, que não siga a história do livro, fez muito bem para a série que apresenta até agora o seu melhor momento.

Além disso temos também o plot de Bennet que está se desenvolvendo de uma maneira mais satisfatória nessa temporada, já que a notícia de que há exorcistas se espalhou e os demônios estão os caçando. É um plot que já está bom e tem tudo para ficar ainda melhor quando atingir o ápice.

Enfim, The Exorcist segue sendo uma série de qualidade que nos mantém com os olhos na tela nos quarenta minutos de episódio. Vida longa enquanto assim for.

O Outro Lado do Paraíso tem estreia caprichada e promissora

 

Na noite de ontem tivemos a estreia de O Outro Lado do Paraíso, e apesar de ser muito cedo para fazer um balanço geral sobre a trama, posso deixar registrado minhas primeiras impressões.

A direção de Mauro Mendonça Filho me agrada, mas o início do capítulo foi sustentado apenas pelas belas imagens e nada de muito interessante. Os créditos invadindo a cena me fazem questionar os motivos de insistirem em fazer novelas parecer cinema. A Força do Querer é a prova viva de que o público gosta de novela com cara de novela. Só precisa ser bem feita.

Mas continuando o assunto, as atenções foram em Clara e Bianca Bin está muito bem no papel da mocinha. Sergio Guizé me incomodou e parecia que estava falando com a boca cheia. A aproximação dos personagens foi rápida, mas até que convenceu. Apesar de não entender o motivo de Clara não dar chances a Renato, que chegou primeiro e demonstrou interesse pela professora. Rafael Cardoso esteve muito bem na estreia.

Enquanto o foco foi em Clara e sobre como sua vida vai mudar, coisa que já ficou muito claro nas falas de seu avô e de Mercedes, as coisas estavam estranhas. Mas a partir do momento em que entrou Sophia, tudo parece ter mudado. Marieta Severo tem tudo para entrar para o ranking de maiores vilãs, isso se o autor não estragar a personagem no futuro. Pelo primeiro capítulo já conseguimos entender o quanto ela vai ser importante para o futuro da trama. E é aí que percebemos que a trama pode sim ser um sucesso e manter o público na frente da TV. É quando a vilã aparece que a gente entende que estamos acompanhando uma novela. E é isso que queremos.

No capítulo tivemos também a apresentação da trama de Elizabeth. Glória Pires uma esposa frustrada com o marido que vive viajando e que vai ser vítima de um golpe do sogro. Até então é uma trama que vem prometendo muito, mas quase não sabemos. E o que vimos no primeiro capítulo, não foi nada diferente do que vimos nas chamas, ou seja, é cedo para dar uma opinião mais concreta.

Juliana Paes se sobressai e vive melhor fase da carreira em A Força do Querer

 

Faltam apenas seis capítulos para o fim de A Força Querer e já sinto aquele aperto que há muito tempo eu não sentia. Depois de 165 capítulos já podemos afirmar com toda a certeza que ela é sim a melhor novela do horário em muitos anos, e isso eu já havia dito anteriormente quando a novela ainda estava longe do fim. 

O saldo final é com certeza mérito da autora, do elenco e de toda a equipe. Como diz Gloria no final do script do último capítulo divulgado pela própria, o sucesso é mérito de todos que fizeram algo para ela acontecer direta ou indiretamente.

Mas entre tantos pontos positivos, podemos com certeza destacar alguns que foram além. E depois de muito torcer o nariz para Bibi, eu entendi a sua real função na trama. Não, não sou nem um idiota, mas durante muito tempo me vi emputecido com as suas escolhas e sua paixão cega pelo Rubinho. Mas é que fazia tanto tempo que eu não acompanhava uma trama onde tivesse uma personagem tão rica dramaturgicamente, que eu demorei para me render a personagem.

Juliana Paes com certeza foi uma das que fizeram A Força do Querer um tremendo sucesso. Bibi é aquela personagem que nos faz sentir pena, raiva, alegria e tantos outros sentimentos, mas que no fim, ela estava lá para isso mesmo. A personagem está na fase de se libertar da vida que assumiu por conta de uma paixão cega, e Juliana Paes continua mostrando toda a sua entrega e vive sua melhor fase na televisão. Com certeza a personagem vai ser um divisor na carreira da atriz. 

Não estou dizendo que a trama só teve a personagem de destaque, porque isso seria mentira. A Força do Querer é recheada de personagens cativantes e que conquistaram o público, mas a Bibi com certeza é uma das mais. Vai deixar muitas saudade, assim como toda a trama.

Que O Outro Lado do Paraíso seja tão bom quanto o seu título sugere.

Tato é o personagem mais injustiçado de Malhação

 

A atual temporada de Malhação vem se mostrando ser desde o início que a Globo acertou em contratar Cao Hamburger para o trabalho. O autor está sabendo muito bem conduzir a história e falar diretamente com os adolescentes. E com adultos também

É incontestável o talento do autor em falar com o público do horário, mas tem algo que me incomodou e vem me incomodando durante essa temporada, e é o fato de Tato que desde o início esteve ao lado de Keyla e foi colocado para escanteio tão rapidamente. Sim, ele teve cenas muito boas com seu pai alcoólatra depois de ter saído da casa de Roney, mas de uns capítulos para cá ele ficou sem muita história e acabou sendo apagado. 

Matheus Abreu vem tendo um ótimo desempenho e fico muito chateado de ver que o melhor personagem masculino da trama vem sendo tratado com descaso. E o tempo que criou Tonico? Sendo pai ou não ele mudou sua vida para ajudar a amiga e amou o menino como se fosse dele. Afinal, pai não é quem cuida e ama?

Para piorar, Deco surgiu para aquele conflito chato e depois sumiu. Sim, ele provavelmente vai voltar, mas ainda acho que o autor deixou a desejar nessa história que poderia ter sido desenvolvida de outra maneira. Até expulso da casa do Roney ele foi. 

Enfim, pode estar melhor agora, mas ele foi um dos maiores injustiçados nessa história e o que mais perdeu. Realmente espero que o personagem volte a ter o destaque que merece junto dos outros personagens.