A Força do Querer se mantém como a melhor novela dos últimos anos

 


Não é novidade que A Força do Querer já começou sendo um sucesso. Depois de alguns meses e após muitas reviravoltas, podemos dizer que a trama pode terminar sendo a segunda melhor trama de Gloria Perez, ficando atrás apenas de O Clone. A autora que anteriormente escreveu Salve Jorge, trama que foi alvo de críticas, voltou com tudo e corrigiu todos os erros da trama anterior.  

A autora foi muito inteligente em dividir a história focando nas três protagonistas. Começou com Ritinha (Isis Valverde), depois foi a vez de Jeiza (Paolla Oliveira) e agora é Bibi (Juliana Paes) quem está roubando a cena. A personagem divide opiniões, mas a autora foi muito feliz na construção dessa personagem, e Juliana Paes está muito bem.

Aliás, um dos acertos da novela, é que a autora nos presenteou com personagens humanos, com sentimentos. Tudo isso fazia falta no horário das nove, que enfrentou com a baixa audiência até a trama atual estrear. E é isso que eu espero que continue daqui pra frente: uma novela sem medo de ser novela, como eu disse anteriormente aqui no site.

Temos mais uma reviravolta prevista a partir do capítulo 100, já que vai ser o início da descoberta de Ivana (Carol Duarte), uma trama que emocionou no início, mas que está sendo construída com muito cuidado para não afastar o público. Além de outras cartas na manga, como Bibi que deve se tornar de fato, uma traficante.

O medo da trama ser boa desde o primeiro capítulo, é que a autora não conseguisse sustentar isso por tantos capítulos. Mas o medo era em vão, a trama é muito mais que boa. É quase perfeita. E se manter o nível até o final, o que eu acredito que acontecerá, ela terminará com esse status.


A evolução de Shadowhunters em sua segunda temporada

 


Shadowhunters estreou no ano passado cercada de expectativas, mas acabou frustrando a maioria dos fãs da saga literária que deu origem ao filme Os Instrumentos Mortais há alguns anos atrás.

A série na primeira temporada gerou opiniões diversas, já que o elenco era fraco, os efeitos especiais deixavam a desejar e o roteiro não ajudava. Os que já haviam lido os livros, achavam que a série não honrava a obra literária e isso fez com que na segunda temporada mudanças acontecessem nos bastidores, como novos roteiristasshowrunners...

A segunda temporada estreou e ainda está no ar, mas quem não desistiu da série, por mais que isso tenha sido difícil, consegue ver o quanto a história evoluiu. Nunca pensei que uma série que eu assistia por assistir se tornaria tão gostosa e que surpreendesse com uma história muito bem amarrada. Outro ponto positivo são que os atores encontraram o tom de seus personagens e já não passam muito mais vergonha em cena, além das cenas de luta que melhoram muito nessa segunda metade da temporada.

A história entre Claire (Katherine McNamara) e Jace (Dominic Sherwood) está evoluindo aos poucos, por tanto, não temos uma sensação de enrolação e o casal não fica chorando pelos cantos por conta da separação. Alec (Matthew Daddario) e Magnus (Harry Shum Jr.) também são um casal muito querido, um dos pontos mais altos da série. Toda a história envolvendo o vício de Isabelle (Emeraude Toubia) me fez torcer para que ela ficasse com Raphael (David Castro), mas sabemos que não vai ser bem isso que vai acontecer. Sebastian (Will Tudor) apareceu e promete ser o grande vilão que estava faltando na série. É para se animar ou não é?

A série ainda tem muito o que mudar, por exemplo, o fato de colocarem personagens de uma hora para outra e não aprofundar mais certas histórias para que o público consiga sentir certa simpatia pelo tal, mas é algo pequeno perto de todos os outros erros que a série já concertou.


Esteban Tavares alça voo com Eu, Tu e o Mundo

 


Título: Eu, Tu e o Mundo
Artista: Esteban Tavares
Ano de Lançamento: 2017
Gravadora: Sony Music
Avaliação: ★★★★☆

Esteban Tavares acaba de lançar seu novo álbum, Eu, Tu e o Mundo (Sony Music, 2017). O músico se firma ainda mais com o novo trabalho, que apesar de ser bem diferente dos dois álbuns lançados anteriormente, ainda assim, conseguem mostrar a identidade de Esteban que nada lembra seu trabalho com a Fresno, quando assinava maior parte das músicas junto de Lucas Silveira

Eu, Tu e o Mundo é um álbum onde o cantor canta seus amores, frustrações e tristezas. Em faixas autorais que podem muito bem conquistar alguém que não conheça o trabalho do artista, e isso é o que diferencia esse trabalho dos outros. Esteban conseguiu fazer algumas faixas com um apelo mais popular, com um refrão mais pegajoso, mesmo que isso não seja intencional. E eu tenho certeza que não foi. A faixa que abre o disco, Primeiro Avião (Esteban Tavares, 2017), é uma prova viva do que estou tentando falar, já que consegue ser uma das melhores do repertório autoral do artista. Basta (Esteban Tavares, 2017) é uma faixa romântica e com um refrão forte, com uma letra forte, sendo outro ponto alto do álbum que ainda conta com faixas muito boas como Sobre Você (Esteban Tavares, 2017); Fotos Instantâneas (Esteban Tavares, 2017); Talvez (Esteban Tavares, 2017) e Naquela Esquina (Esteban Tavares, 2017).
O trabalho ainda conta com algumas novas versões de músicas lançadas nos trabalhos anteriores. Destaque para Tango Novo (Esteban Tavares; Tay Galega, 2015), que conseguiu superar a versão original, diferente das demais, que tudo bem estarem lá, mas não fariam falta se não estivessem.

A cada trabalho, Esteban voa mais alto. A gravação ao vivo com a banda nos deu um som mais real e cru. Somou muito para o trabalho finalizado. Com certeza esse é só mais um passo de tantos outros que ele vai dar daqui para a frente. Voa, Esteban.


Preparando o terreno para o grande final, 12 monkeys apresenta uma terceira temporada grandiosa

 


12 monkeys é uma série em que nada é o que parece ser, e a terceira temporada a consagrou como uma das melhores séries sobre viagem no tempo. Além de responder muitas perguntas, a temporada colocou outras em questão e terminou com um super plot twist que deve ser respondida apenas no final da quarta e última temporada.

O grande trunfo dessa temporada foi que Jennifer (Emily Hampshire) teve ainda mais destaque do que nas anteriores. A personagem que é querida pelo público desde sempre, emociona e diverte com suas loucuras, fazendo-a uma personagem essencial para a trama e muito mais racional que muitos ditos normal.

Outra surpresa foi colocarem Cole (Aaron Stanford) Cassandra (Amanda Schull) como alvo de Jones (Barbara Sukowa) e o restante do elenco. Eram eles contra o todos que tentavam impedi-los de encontrar A Testemunha. No final, tudo aconteceu de uma forma inusitada e terminou de forma mais inusitada ainda, fazendo tudo se encaixar perfeitamente e fazer da terceira temporada a melhor da série.

Agora é segurar a ansiedade e esperar a última temporada, que seja tão grandiosa e bem feita como essa e feche a série com chave de ouro.


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