A Força do Querer nos devolve o prazer de acompanhar uma novela do horário nobre

 


Há quase um mês no ar, A Força do Querer não para de me surpreender. Fazia muito tempo que eu não assistia uma novela no horário nobre e confesso que fiquei com medo dessa ser mais um pesadelo.

Desde o primeiro capítulo, Glória Perez nos presenteou com um novelão. Aqui não temos inovação, temos um folhetim que não tem medo de ser folhetim. Temos personagens humanos, personagens que poderiam ser qualquer um de nós.

O elenco é outro ponto positivo. Isis Valverde está ótima como Ritinha, sua personagem é diferente das mocinhas tradicionais. Paolla Oliveira e Marco Pigossi são um dos grandes destaques da trama, Jeiza e Zeca são um dos tantos acertos da trama. Bruna Linzmeyer vem arrasando nas cenas em que descobre a traição do noivo interpretado pelo Fiuk, o ator diferente dos colegas ainda tem muito o que melhorar, mas não chega a comprometer em nada na trama. Juliana Paes e Emilio Dantas esbanjam química, estou ansioso pela nova fase dos personagens, por tanto, Glória tem que entender que Juliana Paes e Rodrigo Lombardi não rola. Caio até agora é um personagem nada carismático e chato na maioria das vezes, mas acredito que isso é só uma primeira impressão. Lilia Cabral e Humberto Martins estão hilários, nos proporcionando ótimos momentos. Maria Fernanda Cândido voltou para às novelas dando vida a uma personagem bem complexa, sua relação com a filha que vai se descobrir trans homem é um dos pontos altos da trama e a estreante em novelas, Carol Duarte, arrasa até mesmo nas cenas em que não diz nada. A atriz demonstra a angústia da personagem e nos faz sentir todo o drama da personagem.

Glória Perez nos devolveu a alegria de acompanhar uma história no horário nobre, agora é torcer para que os próximos meses mantenham a qualidade desse primeiro e que a trama se torne uma das melhores dos últimos anos como vem se mostrando ser. 


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