Com apenas 23 anos, ele produz os vídeos que posta no seu canal no youtube, produziu seu primeiro disco, lançado em 2013, compôs as músicas... Além de todo talento, mantém uma relação muito próxima com os fãs, além de ser super simpático e de um carisma... E lindo! Victor Leví, você provavelmente já ouviu falar nele e se não ouviu, não feche a página, leia a entrevista e conheça um pouco mais desse guri, que tem um futuro promissor.
JD: Quando
surgiu a vontade de ser cantor? Quando você decidiu começar a divulgar seu
trabalho na internet?
Victor
Leví: Ela vem sempre surgindo, até hoje, de dentro pra fora, mas foi em 2010
que lancei meu primeiro trabalho solo como cantor. Logo quando gravei minhas
primeiras três músicas eu senti a necessidade de lança-las, mesmo que sem um
planejamento do que viria a seguir, foi em 2010.
JD: Hoje em
dia, a internet é uma ferramenta muito positiva para quem sabe utilizá-la para
divulgar algo, como você reconhece o seu público? Como é a sua relação com seus
fãs? E você reconhece que a internet foi o primeiro passo para tornar seu sonho
real?
Victor
Leví: A minha relação com meus fãs é a mais estreita possível, não tenho
nenhuma restrição de rede social, todas elas são divulgadas para que eu consiga
manter contato com todos. De fato, sem a internet eu jamais teria lançado um CD solo de forma
independente! Vejo nela uma ferramenta democrática para artistas.
Clipe de "Nos Meus Braços" primeira música de trabalho do disco "Monografia".
JD: Quando eu
conheci o seu trabalho, você não tinha lançado o álbum ainda. Sobre esse
processo, de ser um cantor independente, o que é mais difícil nessa etapa de
gravação?
Victor Leví: O mais difícil é tentar fazer as produções c om a velocidade que elas são
feitas por grandes empresas. E no meu caso em específico, que produzo meu
próprio disco, ter que me dividir entre compositor, cantor e produtor, também
um grande desafio!
JD: A maioria
das músicas são compostas por você, como é o seu processo de composição? São
músicas autobiográficas na maioria das vezes?
Victor
Leví: O processo de composição é curioso, pois eu não vou para o estúdio
ensaia-las, são feitas basicamente na
minha cabeça, até que em um momento eu transbordo tudo para um computador e
elas começam a tomar forma. A grande maioria das vezes são autobiográficas, mas
isto não é uma regra.
Faixa Bônus do disco, conta com a participação de seu irmão.
JD: Revendo
seus vídeos, lembrei que o primeiro contato que tive com sua música, foi um
cover da música “Abri os Olhos” da dupla Sandy e Junior, de quem sou fã desde
sempre. Como você escolhe as músicas das quais faz cover? É por pedidos ou você
faz das músicas que lhe tocam, que você curte?
Victor
Leví: Eu analiso pedidos sempre, mas meu forte nunca foi o cover. Eu tomo a
decisão de gravar um cover de uma forma muito intuitiva, geralmente quando
tenho alguma ideia para fazer uma nova versão de alguma música de um artista
que admiro.
Vídeo do cover de "Abri os Olhos" da dupla Sandy e Junior
JD: E falando
em outros artistas, quais artistas brasileiros que estão presente no teu
dia-a-dia e influenciam de alguma forma no teu trabalho?
Victor
Leví: A banda Jota Quest sempre está muito presente na minha vida musical,
admiro artistas brasileiros como as bandas Forfun e Onze20, que fazem um som
verdadeiro e cantores como Tiago Iorc, inspiram minha carreira.
JD: E quais
são as novidades? Você tem planos de um novo trabalho para o ano que vem?
Victor
Leví: Estou num processo de composição de um novo trabalho, que possivelmente
sairá em 2015, enquanto isso eu venho trabalhando meu primeiro disco que é o
Monografia, lançando vídeoclipes e fazendo shows.
Faixa cinco do disco, será o segundo single e terá um clipe em breve.
JD: Para finalizar, vou
pegar quatro músicas das quais mais gosto, do disco e vou pedir para você
comentar, sobre como foi o processo de composição e o que ela “significa” para
você.
SEMPRE A
SORRIR: Foi a primeira música que compus, ela se torna muito especial para mim
por isto.
NOS MEUS
BRAÇOS: Esta representa um divisor de águas da minha carreira, o processo de
composição dela foi simples, eu acordei com a melodia na cabeça.
TRÊS
CORAÇÕES: Foi uma música composta por mim, meu irmão Leandro Leví e meu tio
Alexandre Ribeiro, era uma história que precisávamos escrever naquele momento.
ATÉ O FIM:
Foi a última música que compus do disco Monografia, é autoexplicativa, falo
nela sobre o fechamento de um ciclo, por isto optei em posiciona-la como última
música do disco.
Vídeo da música "O Filme" em versão acústica.
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