"Flor do Caribe" foi a trama que nada prometeu e muito cumpriu, diferente de "Sangue Bom" e "Amor à Vida"

 


As atuais novelas do horário são totalmente diferentes. O horário das seis nos apresenta uma história romântica, com vilões bem definidos e uma bela paisagem, cenas lindas. O horário das sete nos apresenta uma trama com um elenco estrelar, porém deixa a desejar em diversos aspectos. O horário das nove nos apresenta uma trama quente, com temas que causam certa repercussão, tanto positivas, quanto negativas. E a das onze, vimos uma história fantasiosa, que agrada a muitos e desagrada a tantos outros.

"Flor do Caribe" está em sua reta final, chegou sem fazer barulho, não despertando interesse nos noveleiros, que apostavam em mais uma trama água de açúcar do autor Walther Negrão, porém o mesmo surpreendeu e nos mostrou uma trama cheia de reviravoltas, com um elenco maravilhoso e histórias bem escritas. Chegou e recuperou a audiência perdida com a antecessora.

No horário das seis, "Flor do Caribe" surpreendeu positivamente, no horário das sete, "Sangue Bom" decepcionou. A trama que foi uma das mais aguardadas desse ano se mostrou inocente demais para o horário, sem emoção. Mesmo com um elenco ótimo, a trama não anda e poucos personagens se salvam, os autores se perderam no desenrolar. Muitos gostam da trama e eu sinceramente não entendo quando dizem ser a melhor em exibição, eu vejo, mas eu também perco, não me prende. O drama de Malu é a única coisa que me chama a atenção, o resto é apenas resto, tudo que já vimos que está sendo retratado de novo de uma forma clichê.

E no horário das nove temos outra mistura, dessa vez escrita por Walcyr Carrasco, "Amor à Vida" fala sobre tráfico, espiritualismo, homossexualidade... Uma novela que abusa do conteúdo sexual, se tornando a novela mais quente do horário nobre dos últimos anos. A diferença é a forma que é tratada, mesmo com tantos equívocos e um texto um pouco fraco para o horário, Walcyr sabe conduzir a história com que faça que desperte atenção do público. Pode não ser um sucesso de audiência, mas até janeiro muita coisa pode acontecer e a trama conseguir sim, alcançar a média final dos últimos sucessos do horário, "Fina Estampa" e "Avenida Brasil".


Do Passado ao Presente, a importância da Música e dos Musicais no Brasil.

 


Não é de hoje e todo mundo sabe que o brasileiro tem gingado e malemolência, mas o fato é que nós somos movidos à música, dança, teatro e tudo que envolve cultura. No quesito musical na televisão vamos voltar a década de 60 e relembrar o 'Festival da Música Brasileira' que era uma série de programas transmitidos por algumas emissoras de televisão (TV Excelsior, TV Record, TV Rio, Rede Globo).

BOSSA NOVA: Naquela época foram consagrados grandes cantores, compositores e interpretes da nossa música que hoje são considerados "mitos"  como a saudosa Elis Regina que levava multidões por onde passava. Cantores como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil marcaram uma época em que a música era uma febre no país. Mesmo com a ditadura militar naquela época e com toda a repressão e perseguição na aréa cultural, existiu uma forma muito grande de "protesto" e também uma forma de libertação com o que acontecia. Esses festivais eram realizados principalmente na cidade de São Paulo, sendo transmitidos a várias regiões do país, atingindo elevada audiência. Devido a grande participação do público, que torcia de forma apaixonada por suas canções e intérpretes favoritos, esses festivais. As músicas como "Arrastão", "A Banda", "Ponteio" e "Roda Viva" foram o auge dos festivais e que revelaram muito do que é a música hoje no nosso país.

Fernanda Machado engole Matheus Solano em cenas recentes de "Amor à Vida", e prova ser a verdadeira vilã da novela

 


Nessa semana em "Amor à Vida," a trama de Nicole interpretada por Marina Ruy Barbosa entrou em uma nova fase. Após ter que reescrever cenas e mudar o destino da personagem, o autor Walcyr Carrasco decidiu fazer de sua história uma trama espírita, onde depois de descobrir o golpe de Tales (Ricardo Tozzi), o homem que amava, e Leila (Fernanda Machado), sua "melhor amiga", ela morre em seu próprio casamento. Mas não quero falar sobre a trama em si, já que a nova fase está apenas começando e sim, quero falar de uma atriz que tem roubado a cena.

Muitos colocam o personagem de Matheus Solano em um altar, não por ser um anjo, mas por ser um ótimo vilão e o público gosta desse tipo de personagem, chegando a compara-lo até com a Carminha, vilã interpretada por Adriana Esteves em "Avenida Brasil".

Mas quem nasceu pra ser Félix nunca será Leila, para mim, a verdadeira vilã de "Amor à Vida". Ambiciosa, na cena em que humilha a família após todos descobrirem o golpe que deu, a atriz simplesmente engoliu os atores em cena junto com ela, e se é pra comparar alguma personagem com a inesquecível Carminha, que seja ela, pois ela sim tem alto nível de crueldade e tem tudo para continuar roubando a cena nessa nova fase da personagem.

Lembrando que o autor é craque em tramas espíritas, foi com uma do gênero que escreveu uma das novelas de maior audiência das seis "Alma Gêmea", e com certeza deve estar preparando uma história inesquecível e linda, como ele mesmo declarou no twitter.

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