Relembre a carreira da ex-dupla Sandy e Junior

Começaram a cantar ainda crianças. Irmãos unidos e talentosos. Venderam mais de 17 milhões de discos em 17 anos de carreira em dupla. Show em João Pessoa em 2001 para mais de 1 milhão e meio de pessoas. Foram os primeiros artistas brasileiros a lotar o Maracanã. Ainda, no currículo, acumulam 2 filmes e 1 novela. Mais de 550 apresentações em TV. Quem são eles?


Sandy Leah Lima e Durval Lima Junior mais conhecidos como Sandy e Junior dois irmãos que começaram a cantar ainda crianças, ela com 6 anos e ele com 5, nascidos em Campinas/SP são filhos de Noely Lima e Durval de Lima mais conhecido como Xoróró. 

Os irmãos viram tudo mudar quando em 1989 foram no programa global "Som Brasil" e se apresentaram cantando a música "Maria Chiquinha", música dos anos 70 sucesso na voz de seus avós Zé do Rancho e Mariazinha. Após essa apresentação viram suas vidas mudarem. Muitas produtoras querendo contratar a "mais nova dupla" e foi em 1991 que a dupla lançou seu primeiro CD, "Aniversário do Tatu" influenciado ainda pelo estilo do seu pai que era compositor de muitas músicas do álbum, além de assinar a direção do CD, vendeu 300 MIL e depois desse sucesso de vendas a dupla não parou mais, era um CD por ano, muitos shows, apresentações em televisão, rádios...


 Em 1997 foram parar até no cinema com o filme "O Noviço Rebelde" que era protagonizado por Renato Aragão e no mesmo ano lançaram o CD "Sonho Azul" que foi marcado pela fase adolescente e mais romântica da dupla e com sucessos como "Beijo é Bom", "Inesquecível", Eu acho que eu pirei" e "Era Uma Vez" que foi tema de abertura da novela global de mesmo nome, o álbum vendeu até 2005, 750 MIL cópias. No ano seguinte lançaram o primeiro CD e VHS da carreira, "Era Uma Vez Ao Vivo", que reuniu os maiores sucessos da dupla e ainda as inéditas, "Em Cada Sonho (O Amor é Feito Flecha)", uma versão em português de "My Heart Will Go On" de Celine Dion e música tema do filme "Titanic" que estreou no mesmo ano. A dupla foi a única que conseguiu os direitos da música.


Em 1999 foi um ano de mudanças, a dupla estreou o seriado "Sandy e Junior" na Rede Globo, seriado que ficou no ar durante 5 anos e era sinônimo de recordes de audiência aos domingos na emissora, só terminou pela falta de espaço na agenda da dupla que viviam a melhor fase da carreira, com muitos shows e também focados na carreira internacional. Em 1999 junto com o seriado, eles lançaram o CD até então mais adulto da carreira, "As Quatro Estações" o álbum mais vendido do ano e que conquistou o Brasil vendendo mais de 2 MILHÕES DE DISCOS e ganhando dois discos de diamante. O CD fez tanto sucesso que no ano seguinte a dupla lançou o segundo CD/VHS/DVD da carreira "Quatro Estações - O Show" que vendeu quase 3 MILHÕES DE DISCOS e conseguindo mais uma vez dois discos de diamante. 


A popularidade da dupla só aumentava, cada vez mais shows, mais apresentações, o seriado estava em seu auge. Após o fim da turnê "Quatro Estações", eles lançaram em 2001 o álbum que teria o nome "11" por ser o 11º CD da carreira foi modificado por conta dos atentados de 11 de Setembro. O álbum marca composições da dupla como a música "Não Dá Pra Não Pensar" entre outras. O CD vendeu 1 MILHÃO DE CÓPIAS em apenas três dias, fato comemorado no programa "Domingão do Faustão". O CD até hoje é considerado um dos melhores da dupla e tem sucessos como "Quando Você Passa (Turu Turu), "A Estrela que Mais Brilhar", "Cai a Chuva", "O Amor Faz" entre outras.


Em 2002 a dupla focou na carreira internacional, impulsionado pelo sucesso "Love Never Faills" o álbum vendeu 750 MIL cópias no Brasil e ganhando disco de platina, fizeram shows no Japão e gravaram CD em Inglês, Espanhol e Francês. Já em Portugal ganharam disco de Ouro. Porém o álbum foi alvo de críticas na imprensa. No ano seguinte foi o ano da dupla se apresentar no "Maracanã", show que deu origem ao DVD/CD duplo "Sandy e Junior Ao Vivo No Maracanã", no primeiro CD se encontrava as músicas do show e no segundo as músicas internacionais, versões que não entraram no CD de 2001. O álbum é considerado raro hoje em dia, por ter sido fabricadas apenas 450 MIL cópias que foram vendidas em pouco tempo.


Em 2003 já certos do que queriam, adultos e independentes, Junior assinava a direção do CD intitulado "Identidade", os sucessos do CD foram "Desperdiçou", "Nada Vai me Sufocar", "Você Pra Sempre (Inveja)" e "Encanto" essa última foi tema de "Acquária" filme protagonizado pelos irmãos e lançado no mesmo ano, um filme que mostrava o mundo daqui alguns anos sem água. Sandy foi alvo de críticas positivas pela sua atuação, mais o filme foi considerado fraco. O disco vendeu 500 MIL cópias, sucesso de vendas já que na época que o disco foi lançado a pirataria já estava correndo a solta no Brasil.


 Após esse disco os irmãos iniciaram a turnê "Identidade Tour" que ficou na estrada até 2005. Em 2006 eles lançaram o 14º álbum de Estúdio, quase três anos sem lançarem algo inédito. O álbum apresentou canções como "Estranho Jeito de Amar", Replay", Discutivel Perfeição", "Você Não Banca o Meu Sim", "Tudo Pra Você", entre outras... Com um estilo diferente dos outros, Sandy assinava a maioria das composições e Junior se firmava cada vez mais como produtor e também músico. O álbum vendeu 250 MIL cópias, considerado um sucesso, tempos que a internet estava no auge e a pirataria também. 


Foi depois do disco anterior, no ano seguinte que os milhares de fãs da dupla se sentiram tristes com a notícia anunciada no dia 17 de Abril de 2007 na coletiva de impresa sobre o novo e último projeto da dupla o CD/DVD "Acústico MTV" que foi lançado entre agosto e setembro de 2007, o projeto apresentava os maiores sucessos da dupla que emocionou, fez seus fãs vibrarem, recordistas de vendas e sinônimo de audiência sempre que apareciam em algum programa de TV.


Hoje, em 2013, Sandy já está em seu segundo CD solo, o primeiro lançado em 2010 vendeu 150 MIL cópias, o sucessor que foi o registro da primeira turnê solo "Manuscrito Ao Vivo" teve vendas superiores a 100 MIL cópias e o DVD 80 MIL. O recém lançado "Sim" já é o 9º CD mais vendido do Brasil. 


Junior faz parte do projeto Dexterz junto com Amon Lima e Júlio Torres, um projeto de música eletrônica que percorre o país e está sempre com agenda cheia.


Ambos continuam com a música em suas vidas e não era pra menos, desde que apareceram pela primeira vez naquele programa há 24 anos atrás, todos sabiam que esses dois talentos da música brasileira nasceram pra brilhar e que mesmo depois da separação da dupla eles nunca seriam esquecidos, pois fazem parte da história da música brasileira, são donos de uma carreira invejável e são donos de músicas inesquecíveis e também de um talento sem igual, fazem parte da vida de muita gente e vão continuar fazendo durante muito tempo.



"Sangue Bom" muito prometeu e até agora quase nada cumpriu



Quando foi anunciada a volta de Maria Adelaide Amaral no horário das 19h com uma trama inédita, logo pensei que viria um novelão. Eu que parei de acompanhar a trama faz umas duas semanas, não vi nada que me despertasse atenção, que me fizesse voltar para assistir todos os dias. Dos protagonistas, os únicos que chamam atenção é Malu, interpretada por Fernanda Vasconcelos, uma garota frágil e infeliz. A atriz conseguiu dar um tom para a personagem de uma forma que ela não ficasse "chatinha", e também tem Fabinho, interpretado pelo talentoso Humberto Carrão, e Isabelle Drummond como Giane.

Sophie Charllote como Amora era minha grande aposta, ela está ótima, mas sua personagem não ajuda. Indecisa, às vezes se torna insuportável com suas atitudes que deixam o público indeciso se ela é mesmo a protagonista ou a vilã. Marco Pigossi é a mesma história, o personagem não ajuda e o casal dessa vez não decolou como em "Fina Estampa", onde os atores também contracenaram juntos. Em "Sangue Bom" sou muito mais Bento e Malu.

O que falta em "Sangue Bom" é uma história que prenda, o que falta são ganchos que nos façam ter vontade de acompanhar o próximo capítulo. Eu que acompanhei a novela por um bom tempo, confesso que as únicas coisas que me chamavam atenção eram as personagens de Marisa Orth e Giulia Gam, junto com o drama de Renata e Érico, interpretados por Regiane Alves e Armando Babaioff, que para atrapalhar tem o péssimo ator, Rômulo Neto. Sem esquecer da personagem de Fafy Siqueira, que é uma das melhores da novela, mesmo tendo entrado a pouco tempo. Mas nem ela foi capaz de me fazer continuar assistindo a novela.

Ainda dá tempo de os autores agitarem a trama e salvarem sua audiência que é de 24 pontos de média até agora, sendo considerada um fracasso para o horário que exige 30, só não perde para a antecessora "Guerra dos Sexos" que terminou com 22.

A verdade é que em todo elenco estrelar existe uma fruta podre

As atuais novelas da Globo são ótimas. Malhação é a que está mais tempo no ar, tem grandes nomes no elenco, Alice Wegmann é uma atriz que veio para ficar, assim como Juliana Paiva que teve nas mãos, durante toda a temporada, a personagem de mais repercussão da temporada como falei no post anterior. Flor do Caribe tem Grazi Massafera mostrando o talento que ganhou com o tempo e com certeza muita dedicação. Sthefany Britto é outro destaque, já que todas as vezes que entra em cena, consegue entreter o público. Em Sangue Bom, Fernanda Vasconcellos carrega, talvez, a sua melhor personagem em anos. Amor á Vida, está aí no horário nobre com um elenco estrelar.

Mas passando alguns destaques, em todas as novelas pelo menos tem um ator que quando entra em cena da vontade de desligar a TV, e ninguém entende o porquê que eles continuam ali. Tudo bem que muitos novatos ainda não têm certa experiência e com o tempo eles adquirem, um exemplo é a Grazi que citei ali em cima, o problema é que muitos deles já estão um bom tempo na mídia e por alguma razão emendam um trabalho em outro, tirando talvez, o lugar de um ator melhor.

Um exemplo é Rafael Almeida que está no ar em Flor do Caribe, totalmente sem carisma, parece que quando fala ele está lendo o texto em algum lugar, ainda bem que não é nenhum papel de destaque e temos em Sangue Bom outro ator que precisa urgente de estudo, que é Josafá Filho, o ator que faz o filho de Malu Mader está com um personagem de peso nas mãos e simplesmente não tem o talento para saber conduzi-lo sem entrar em cena e parecer totalmente um amador, tudo bem que ele pode melhorar muito, mas a direção podia esperar isso acontecer para dar um papel tão importante a um ator totalmente canastrão e sem expressão. E na mesma novela temos ainda que aturar Rômulo Neto como um conquistador barato, só as caras que ele faz para se mostrar o tal, dão vontade de trocar de canal. Em Amor à Vida, por enquanto não tem aquele ator que incomoda ao ponto de nos fazer querer desligar a TV, mas não é que Julio Rocha está quase me fazendo ter essa vontade?


Rodrigo Simas e Juliana Paiva são destaques na reta final de Malhação como o casal "Brutinha"

 


A temporada atual de Malhação chega ao fim no começo de julho e o clima já é de despedida nos bastidores. A temporada fechará com uma audiência muito abaixo da meta, mas com uma repercussão que muito tempo não se via. Após tantas mudanças, Fatinha personagem de Juliana Paiva, foi a única que não desandou e cada vez mais cresceu na trama. Podemos dizer que ela e Rodrigo Simas, seu par romântico na trama, são os verdadeiros protagonistas. 

Mas se eles chegaram ao ponto de ganhar esse status, é porque além dos personagens serem bem escritos, os atores cumpriram bem o papel. Juliana desde o início foi destaque, como a menina sonhadora e romântica que se escondia num perfil piriguete, talvez por isso ganhou tanto a simpatia do público. E Rodrigo, que no início não tinha tanta função na trama, após se envolver com a personagem ganhou cada vez mais destaque e o casal conquistou o público, fazendo com que suas cenas decisivas, que foram ao ar entre semana passada e essa, fizessem Malhação recuperar uma boa parte da audiência perdida. 

Para não dizer que só citei os dois, foram destaques também Alice Wegmann, Daniel Blanco, David Lucas, Agatha Moreira, entre outros...

O último capítulo está previsto para ir ao ar no próximo dia 28.

"Dona Xepa" tem estreia superior a "Balacobaco", mas erra em escalar Ângela Leal como protagonista

 


Quando a Record divulgou o Remake de "Dona Xepa", muita gente torceu o nariz e a novela que substituiria "Balacobaco" em março acabou ficando para maio e eis que a novela estreia com uma audiência animadora para a emissora, mas durante a semana viu os índices caírem por erros da própria como sempre. Desde "Vidas em Jogo" a Record vê seu público se afastar e não é pra menos, após a terrível "Máscaras" vieram novelas que beiraram ao ridículo, com um tom de comédia amador que nem parecia fazer parte de uma emissora como a Record, após novelas ótimas como, "Chamas da Vida", "Poder Paralelo", "Ribeirão do Tempo" que foram novelas como o público da emissora gosta, cheia de cenas de ação e assuntos polêmicos. 

A primeira semana de "Dona Xepa" teve a atenção voltada para Thaís Fersoza que mais uma vez prova de seu talento como a filha ambiciosa de Dona Xepa e também não deixamos de citar Arthur Aguiar que prova ser mais que um simples adolescente que protagonizou a novela teen "Rebelde", seu talento vai muito além disso... Luiza Tomé como a perua Meg Pantaleão teve um pouco acima do tom mais nada que a atriz não possa corrigir com o tempo e teve também Juan Alba, que parece estar interpretando o mesmo personagem da primeira temporada de Rebelde, acho que ele precisa diversificar mais... E por último, Ângela Leal, a protagonista da novela, que pra mim foi um dos maiores erros da novela, a atriz é fraca na comédia e não convence como a feirante. E aquela voz? Irritante...

Enfim, a novela é muito superior a "Balacobaco" e tem uma direção caprichada, assim como a história que tem tudo pra conquistar o público, isso se a Record não fazer o que fez com as antecessoras, mudar o rumo da história em busca de audiência, mudando o roteiro original e colocando mais ação nas cenas, fazendo a novela perder a essência inicial.

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